Projeto do LABGENE

Projeto do LABGENE

Por Davi de Souza

O projeto do Submarino Nuclear Brasileiro (SN-BR) vai avançar. A Marinha do Brasil se prepara para neste mês para dar um novo passo na construção do Laboratório de Geração de Energia Nucleoelétrica (LABGENE)no Centro Experimental Aramar, em Iperó (SP). Até o final de abril, está previsto o início do funcionamento de um turbo-gerador no compartimento das turbinas, que simboliza o começo das medidas de desempenho do LABGENE, trazendo informações para os ajustes necessários e subsídios adicionais ao SN-BR. O projeto básico do submarino nuclear passa hoje pelo período de interfases, para posteriormente se dar início ao detalhamento do projeto e o início da construção.

Como se sabe, no LABGENE serão testados sistemas navais para propulsão a vapor, principalmente na parte nuclear, o que é vital para o submarino nuclear. O SN-BR possui uma já conhecida importância estratégica para a defesa do território brasileiro, mas os seus benefícios já são desfrutados pelo País muito antes de seu lançamento. Para poder desenvolver o ativo, a Marinha alcançou o domínio do ciclo completo do combustível nuclear e a tecnologia de construção de reatores no final da década de 1980. Ou seja: o processo de construção do submarino incentivou o desenvolvimento tecnológico e científico brasileiro.

Além do LABGENE e do SN-BR, outro importante empreendimento em curso da Marinha é o Complexo Naval de Itaguaí, no Rio de Janeiro. Ao todo, serão quatro submarinos convencionais mais o nuclear desenvolvidos no local, tornando o município fluminense no coração do Programa de Desenvolvimento de Submarinos da Marinha.

Até o momento, foram realizadas cerca de 65% das obras da infraestrutura industrial de apoio à construção, operação e manutenção dos submarinos, com expressiva parcela de nacionalização de processos, materiais e equipamentos.

O complexo abrigará uma série de estruturas importantes: a Unidade de Fabricação de Estruturas Metálicas (UFEM), o Estaleiro de Construção, o Estaleiro de Manutenção e a Base Naval, onde haverá um Centro de Instrução para as tripulações dos submarinos, além de um Complexo Radiológico.

Labgene em construção no Centro Experimental Aramar, em Iperó (SP)

30 ANOS DO ENRIQUECIMENTO DE URÂNIO NO BRASIL E REATOR MULTIPROPÓSITO

Em janeiro, o primeiro submarino convencional Riachuelo (S-BR) foi transferido para a UFEM do Complexo de Itaguaí. No mês seguinte, em evento com a presença do presidente Michel Temer, se deu início à montagem final do ativo naval, que será lançado este ano ao mar.  Ainda para 2018, está prevista a conclusão do Estaleiro de Construção. Já o término do Estaleiro de Manutenção e da Base Naval deve ocorrer em 2020, e do Complexo Radiológico em 2026.

O ano de 2018 será importante em vários sentidos para os projetos nucleares da Marinha, que inaugurará em breve uma cascata com ultracentrífugas mais modernas. Para quem não sabe, estes equipamentos desenvolvidos pela Marinha são usados pela Indústrias Nucleares do Brasil (INB) para produzir o combustível das usinas de Angra dos Reis (RJ). E no segundo semestre, está prevista também a instalação e o comissionamento da cascata 8.

S-BR e SN-BR

A propósito, neste ano, a Marinha pretende comemorar os 30 anos do domínio do enriquecimento do urânio por ultracentrifugação com um grande evento. A princípio, o encontro está programado para julho, no Centro Industrial Nuclear de Aramar (CINA), que fica localizado na cidade de Iperó. Na ocasião, será lançada a pedra fundamental das instalações do Reator Multipropósito Brasileiro (RMB), cujas instalações serão ao lado do CINA. Os trabalhos técnicos desse reator são coordenados pela Comissão Nacional de Energia Nuclear (CNEN), em parceria com a Marinha, por meio da Amazul e da Fundação Pátria. O RMB é outro grande projeto de interesse para o Brasil, porque vai tornar o País autossuficiente na produção de radioisótopos, utilizados no tratamento e diagnóstico do câncer.

O órgão dentro da Marinha responsável pela estratégia de suas atividades científicas, tecnológicas e de inovação é a Diretoria-geral de Desenvolvimento Nuclear e Tecnológico, comandada pelo Almirante de Esquadra Bento Costa Lima Leite de Albuquerque Junior. No final deste mês, no dia 24, às 18h, o militar participará de um evento no Clube de Engenharia, no Rio de Janeiro, para fazer um balanço do programa nuclear da Marinha e apresentar dados e detalhes do desenvolvimento de submarinos convencionais e nuclear.

Pastilhas de Urânio

FONTE: Petronotícias

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Gustavo

resta torcer para o Brasil “voltar” a ter um crescimento sustentável em 2019/2020 para podermos voltar a ter uma quantidade de verba maiores para acelerar o projeto.

BMIKE

Não tem relação alguma crescimento sustentável da economia do Brasil e maiores investimentos nas forças armadas, precisamos de UM presidente Patriota e Nacionalista, o resto é blablabla…

Gustavo

Como não?! Só se for em outro planeta que não este.

Edison Castro Durval

Gustavo, dinheiro nunca faltou, já vontade política para preparar as forças armadas é o que mais nos falta, vide a história do Brasil de presidente eleitos a Generais só houve investimento quanto a coisa estava preta.

O projeto nuclear da Marinha é uma exceção a essa regra é isso se deve exclusivamente aos abenegados que lutaram muito por isso.

Camargoer

Caro Edson. Eu concordo que o SBN (o que inclui a Base de Itaguaí e todo o complexo de Iperó e a fábrica de Resende) é o maior e mais importante programa tecnológico-militar do Brasil. Contudo, existem outros programas muito importantes também (KC 390, Gripen, Guarani e o satélite geostacionário).

Renan

Concordo plenamente, o Brasil precisa de um presidente sério apoiado por uma base de maioria absoluta para ter poder de mudar a história do país fazendo profundas reformas politicas e administrativas, em um chute por experiencias em obras do governo federal que tive a oportunidade de participar calculo que cada 10 reais saia dos cofres públicos apenas 3 seja efetivamente gasto em beneficio para a população o restante é desviado.
Portanto até ter um presidente deste, com força politica, e apoio da nação nunca teremos dinheiro para projetos serem feitos em prazos útil descente.

Saldanha da Gama

Isto me traz um orgulho profundo do que somos, podemos fazer e que nos tornaremos. Ahh se este país tivesse pessoas mais comprometidas com o bem comum do que com seus bolsos ou ideologia de dominação política. A Marinha Brasileira sempre foi questão de orgulho, desde que foi criada. SALVE A GLORIOSA MARINHA DO BRASIL.

Mk48

Assino em baixo.

Gabriel

O Brasil forma excelentes engenheiros, temos um potencial superior a muitas nações similares a nossa.

Adriano Luchiari

Mas ainda forma poucos, temos hoje 1 engenheiro para mil habitantes. No Japão são cerca de 25 para mil, nos EUA e países que realmente desenvolvem novas tecnologias há em torno de 18 para mil. Sem falar que a qualidade dos cursos de engenharia vem caindo, já vi engenheiro novo somando raiz quadrada! Para me manter atualizado na minha área, frequento cursos ministrados por engenheiros mais novos em idade, com mestrado e tal, e muitas vezes saio com a impressão que poderia ensiná-los, pois, sem generalizar, as pós-graduações de hoje os elevam ao nível que tínhamos na graduação 35 anos… Read more »

JT8D

Se o número de engenheiros fosse insuficiente para atender a demanda, os salários estariam altos. Não é isso que a realidade nos mostra. Eu já tendo a achar que o Brasil forma engenheiros demais. O que as empresas buscam são apenas marketeiros que façam boas apresentações de powerpoint sobre projetos de redução de custo. Fazer um curso de engenharia numa universidade de primeira linha para trabalhar no Brasil é um desperdício

Camargoer

Olá JT&D. Acho que quanto mais engenheiros, melhor. Aliás, quanto mais filósofos, melhor ainda. Quanto mais contadores, economistas, geógrafos, etc… melhor. (não tenho certeza sobre advogados). Há uma equívoco em achar que um mestrado é uma opção para a vida acadêmica. No Japão (que conheço bem), todos os engenheiros das escolas de primeira linha fazem mestrado antes de buscar um emprego no setor industrial. Ainda existe um certo preconceito entre os estudantes de engenharia sobre a pósgraduação. Tenho tido excelente resultado na orientação de estudantes de mestrado que buscam um emprego em industrias após suas defesas. Como disse o Adriano,… Read more »

JT8D

Sou engenheiro, tenho mestrado e doutorado por ótimas universidades (inclusive a em que o sr. trabalha), além de décadas de experiência na indústria e o que aprendi em todos esses anos é que a saída para o Brasil é o aeroporto, ou, para alguns, a segurança de um emprego público. Me desculpe pela sinceridade

Camargoer

Olá JT&D e Luciano. Temos um programa de seminários na pósgraduação e também um evento em agosto para os estudantes de graduação chamado “semana da química” focado para os estudantes que optaram pela carreira na industra. Que tal fazer dar um seminário para apresentar aspectos do trabalho em campo na industria? Mas tem que ter um viés otimista. riso. Senão eles desistem do curso.

Camargoer

Olá Adriano. Acho que são coisas diferentes. Se entendi bem, você tem 35 anos de atividade. Parabéns. Você tem toda razão quando diz que poderia ensinar muitas coisas aos engenheiros mais novos com pósgraduação. A sua experiência é um valioso “capital de conhecimento” acumulado em seu trabalho de campo. Um jovem pósgraduado só irá ganhar maturidade após anos de atividade. Um grande engenheiro resulta de um profundo conhecimento teórico permanentemente atualizado aliado a muita experiência prática. São conhecimentos complementares e eu teria enorme orgulho se pudéssemos trabalhar juntos.

Adriano Luchiari

Eu também Camargoer!

tomcat3.7

Contra tudo e contra todos(os pessimistas),nosso desenvolvimento na área de defesa como um todo está avançando, mesmo que lentamente. Este é o Brasil que dá orgulho em ação.

Celso

Com certeza orgulho acredito que todos temos, mas a lerdesa e forma com o qual esse projeto e desenolvimento caminhou e de lascar. Culpa e responsabilidades dos ultimos 8 governantes desse pais. Tem mais, pelo visto isso ainda vai se arrastar mais uns 15 anos e eu com certeza nao terei vivido para ver seu final. Brasil, pais de tolos e omissos.

Nilson

Aos engenheiros pergunto o que é esse tal “período de interfases”:
“O projeto básico do submarino nuclear passa hoje pelo período de interfases”
Enquanto leigo, só consegui entender que está entre a fase de projeto básico e a de detalhamento, ou seja, está parado. Ou será uma fase de revisão do projeto básico??

Nilson

Ou um período de capacitação dos engenheiros que vão detalhar o projeto?? Ou um período em que se busca contratar quem vai detalhar o projeto?? Ou um período em que se buscam recursos orçamentários para a próxima fase?? Pra mim, ficou bem vago…

Guilherme Brito

Desculpa, mas só eu quero acho que a marinha solta muitas informações sobre o nosso reator? medidas, arranjo das varetas, quantidade de pastilhas, cad do projeto?

Essas informações não deveriam ser sigilosas?

Celso

Brincalhao……kkkkkkkk isso nao passa de um esboco , projeto mesmo e bem mais detalhado e em partes.

Guilherme Brito

Celso, desculpe a minha ignorância à respeito do assunto é que eu não vejo os outros Países exibindo essas informações, mesmo os pequenos esboços.

Luiz Campos

Qual o risco de sofrermos algum embargo por parte de outra potência, como EUA, por desenvolver essa tecnologia sensível? Lembro do caso da Serra do Cachimbo que houve pressão internacional e acabamos por desativar o projeto da bomba.

CRSOV

Alguém sabe informar por volta de quantas centrífugas é composta uma cascata ?? Qual o grau máximo em porcentagem de enriquecimento essas cascatas estão aptas a produzir em caso de necessidade ?? Se for possível atingir o chamado “weapons grade” com essas centrífugas seria possível produzir material para quantas armas nucleares em cada uma dessas cascatas ??

JT8D

É tecnicamente possível, mas não será feito por questões políticas. Embora não seja permitido aos inspetores internacionais acesso direto às centrífugas, o nível de enriquecimento é monitorado

dumont

“acesso direto…” não é bem isso não… citando fonte aberta https://www2.senado.leg.br/bdsf/bitstream/handle/id/61938/noticia.htm?sequence=1

Parabéns a MB pelos avanços.

Camargoer

Olá CRSOV. O JT&D tem razão. A quantidade de material nuclear é auditado antes e após o processamento. No caso brasileiro, principalmente pela ABACC (uma agência mantida pelo Brasil e pela Argentina). Se não me engano, existem outras técnicas para enriquecer urânio além das ultracentrífugas, como a excitação por laser e por meio de aceleradores eletromagnéticos. Acho que os EUA usam técnicas diferentes em diferentes estágios. Em teoria, seria possível obter material nuclear com mais de 85% de enriquecimento (necessário para uma bomba). Basta colocar mais ultracentrífugas ou fazer o material circular mais vezes por poucas delas. Se não me… Read more »

Conan

A técnica utilizada pelos EUA, Russia, UK, França e China é a de difusão gasosa. São plantas gigantescas que demandam uma enorme quantidade de energia para funcionar.

Ozawa

Bravo Zulu, MB!

Seu caminho como força estratégica de deterrência é UNICAMENTE este. É o que os recursos financeiros permitem e mesmo assim com sacrifícios, embora necessários. Agora é cuidar, com urgência, da patrulha oceânica e da minagem e varredura.

E, nunca, nunca, nunca mais repita os erros megalomaníacos do último decênio, mesmo a título de projetos, sabidamente irrealizáveis . . . Só a tinta que se gastou na impressora para a encadernação daqueles projetos já faz falta hoje . . .

colombelli

concordo na integra. Felizmente tempos de pé no chão e realismo estão chegando à Marinha.

Antonio

Lembro de ter visto muitos anos atrás um vídeo no qual esticaram um cabo de proa a popa no interior de um submarino americano. Conforme o submarino ia para profundidades cada vez maiores, o cabo ia afrouxando – em consequência do “encurtamento” do casco. Quando o submarino voltava à superfície, o cabo voltava a ficar esticado. Imagino que esse fenômeno de encolhe/estica afete também componentes internos do submarino e não somente a estrutura externa. Isso deve gerar um estresse enorme nas estruturas. Aí vem a minha dúvida: será que esse tipo de fenômeno é significativo para afetar os componentes nucleares… Read more »

colombelli

Antônio, não sou especialista mas este fenômeno a princípio somente irá afetar a estrutura externa, e naquilo que interferia na interna devem ser tomadas medidas mitigatórias nos pontos de contato. A rigor somente algumas estruturas da propulsão devem ficar expostas a este fenômeno, como o eixo. Ademais, consideradas secções específicas, o efeito deve ser bem pequeno ficando mais visível no global.

Conan

É isso mesmo, demostrando a flexibilidade do casco perante a pressão externa que ele sofre. Esse vídeo esta disponível no youtube.

Luiz Floriano Alves

Concordo que, por razões de segurança não se detalhe o reator. Porém, certos itens essenciais devem ser incluidos num corte esquemático. Refiro-me as barras, ou barra de segurança. Que são uma ou mais barras, maiores e mais complexas dotadas de uma mola de disparo rápido para parar o reator. No seu nucleo se acham os “venenos” que interrompem a fissão. Geralment compostos de B10, mais comunmente carboneto de Boro. A barra de partida, que contém a fonte de neutrons também deveria se mostrar. Normalment carregada com Po- Be, ela dá a partida no reator. Essas barras possuem mecanismos especiais de… Read more »

filipe

Boa noticia , espero que a MB avance , espero que o projecto alcance o ponto do não retorno.

JT8D

Já alcançou há muito tempo, por isso ele tem resistido

Camargoer

Olá JT&D. Lembro de um velho professor japonês que foi de minha banca de doutorado. Ele dizia que a basta um pouco de força para destruir tudo, enquanto que a construção demanda muito tempo, esforço e dedicação. O risco de perder tudo de um momento para outro é real.

Bardini

OFF Topic:
https://www.latribune.fr/entreprises-finance/industrie/aeronautique-defense/naval-group-vers-une-belle-annee-a-l-export-pour-les-corvettes-gowind-774767.html
.
Egito aparentemente vai exercer a opção e comprar mais duas Gowind 2500. Parece que gostaram do navio…
.
Os 4 OPVs da Argentina custarão coisa de 300 milhões de Euros.

Diogo de Araujo

Por que não colocam uma foto dos engenheiros? É perigoso?

Camargoer

engenheiros são pessoas tímidas.. riso

Marco Figueiredo

Excelente! Um pergunta: essas pastilhas de U enriquecido sao fabricadas aqui ne? Nao precisamos mais dos canadenses e europeus confere?

Dumond

Alexandre, vc mencionou somente uma etapa do ciclo do combustível nuclear. Autonomia completa depende não somente da expansão da capacidade de enriquecimento. Pra começar temos que conseguir minerar…

Sds

Marco Figueiredo

Muito bom Galante obrigado. Estamos caminhando. Esse projeto não tem volta! Precisamos de novas usinas também.

filipe

Com isso , temos tudo para ter a nossa Bombinha…

XO

As pesquisas da MB não buscam essa capacidade, pois nosso país é signatário do Tratado sobre a Não-Profileração de Armas Nucleares…

Antonio

Pensando no futuro: alguém sabe o que vai ser feito do reator e demais componentes contaminados quando ele chegar ao fim da vida útil? Já pensaram onde vão depositar esse material e de que forma ele vai ser acondicionado? Se não me falha a memória, o lixo radioativo de Goiânia está até hoje em “depósitos provisórios” ….

Fernando "Nunão" De Martini

Antonio, já faz tempo que os materiais contaminados com Césio 137 não estão em local provisório.

O depósito definitivo, criado especificamenre para esse fim, foi inaugurado há quase 21 anos…

http://www.crcn-co.cnen.gov.br/institucional/historico.asp

Nilo Antonio Rodarte

Aquele desenho esquemático do reator ao lado de uma silhueta humana é a relação de escala do tamanho do reator? Se for é muito compreensível a defesa da energia elétrica a partir de usinas nucleares, pois dá para produzir uma grande quantidade de energia em um espaço muito pequeno. Impacto ambiental por impacto ambiental…

Nunao

Sim, é a escala. Nesse caso, de um reator compacto o suficiente para caber no diâmetro de um casco de submarino.
Na relação entre espaço ocupado X energia produzida, nenhuma outra forma de produção de eletricidade se compara à nuclear.

DANTON

Uma nação rica necessita de energia abundante/barata! Produção de energia através de pequenos reatores como esse alavancam o marco civilizatório de uma sociedade com energia barata para produzir e usufruir dos bens de consumo em sua plenitude. Hoje temos ar condicionado , mas só ligamos em casos extremos….temos carros, temos geladeiras, etc mas usamos tudo a meia carga por causa dos custos altíssimos da energia. Porque vocês acham que até hoje não temos coleta de esgoto e seu tratamento adequado!?!? Esses reatores oferecem baixíssimos riscos de operação e fácil de controlar em caso de ocorrer acidentes como no Japão devido… Read more »