Guarda Costeira dos EUA recebe o 28º ‘Fast Response Cutter’
A Guarda Costeira dos Estados Unidos recebeu o 28º Fast Response Cutter (FRC), Nathan Bruckenthal, em Key West, Flórida. Cutter será o segundo FRC estacionado em Atlantic Beach, Carolina do Norte. O navio está previsto para o comissionamento em julho.
Os FRCs da classe “Sentinel”, cujo projeto é baseado no Damen Stan Patrol Boat 4708, apresentam equipamentos avançados de comando, controle, comunicações, computadores, inteligência, vigilância e reconhecimento, capacidade de lançar e recuperar barcos de borracha a partir de ré ou de turcos laterais e têm capacidade melhorada de navegação e a habitabilidade, de acordo com a USCG.
Cada FRC tem 154 pés (47 m) de comprimento, desloca 359 toneladas, possui uma autonomia de cinco dias e pode atingir uma velocidade máxima de mais de 28 nós.
O USCG já encomendou 44 dos 58 FRCs planejados. Vinte e seis estão em serviço: doze na Flórida, seis em Porto Rico, dois no Alasca, dois em Nova Jersey, dois no Mississipi e dois no Havaí. As bases futuras dos FRC incluem San Pedro, Califórnia, e Galveston, Texas.
É disso que eu estou falando…
Ou seja, está falando de um navio que oferece apenas dois nós a mais de velocidade que um classe Grajaú, ao custo de metade da autonomia? Bardini, acho que a especificação, por parte da MB, de navios com menos velocidade que este da matéria, porém com maior autonomia, porte (500t) e espaço livre no convés de popa não é à toa. Não sou defensor acrítico das decisões da Marinha, pelo contrário, mas no caso das especificações de navios-patrulha para nosso cenário eu creio que ela esteja na direção correta. Ainda assim, navio interessante – mas para quem precisa de resposta… Read more »
Olá Nunão!
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Acho que o Bardini se refere a ‘mostrar bandeira’. Ter uma frota de navios de patrulha maior, bem equipada, com capacidade de navegar , policiar, patrulhar nossas águas. (julgo isto pelos comentarios recentes dele, que sempre leio)
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Acho q ele não se refere especificamente a este navio
Era nessa linha…
Nisso eu concordo. A frota tem que ser maior, com mais navios nessa faixa até 500t, fora a necessidade de substituir navios hoje em serviço. Para ter uma ideia: só pra substituir a partir da próxima década as classes Grajaú e Bracuí, que estarão chegando em voa parte aos 30 anos de uso (o que é bastante pra embarcações de pequeno porte com cascos que sofrem mais desgaste com os impactos nas ondas) é preciso 16 navios-patrulha novos na faixa até 500 toneladas de deslocamento. Para ampliar razoavelmente esse número de 16, que seria só de substituições, pelo menos 8… Read more »
PS – no caso da classe Bracuí, os navios, que foram comprados usados, já estão passando dos 30 anos quando levamos em conta o tempo de serviço anterior, na Marinha Real britânica.
Boa lista de equipamentos para dar um upgrade nas nossas Macaé. É o tipo de embarcação que toda a Capitania da MB deve posssuir em número proporcional a sua área de atuação. Patrulheros de aguas costeiras são a maior lacuna da atualidade.
A MB não quer, não pensa, não aprova e rejeita. E não tem grana. E não quer de novo.
Belo navio, mas fico com o Nunão, a MB sabe melhor que nós entusiastas do que ela precisa para bem executar suas funções e os napa 500 (agora serão os 500 Br) são bons e capazes pra suas funções ,só precisamos de quantidade ,umas 30 embarcações já seria interessante.
A previsão original de construção de patrulheiros 500t é de 27 embarcações. Foram construídas 2, uma está no Arsenal para terminar a construção. Ou seja, tem espaço para mais 24. Mas não deve encomendar muitas de uma vez só, melhor começar com 4, para testar o projeto e o estaleiro.
Concordo plenamente, a MB sabe o que quer e tem expertise no assunto. Porém, tradição e manutenção de padrões não são elementos das fórmulas vencedoras. Sempre, quem detem as melhores tecnologias será vencedor nos teatros de operações de hoje. Some-se a isso a moderna teoria de considerar que um barco de guerra tem que ser projetado para atuar só, muitas veses. O conceito de esquadra e força tarefa são muito contestados e discutidos. Temos que embarcar o melhor que nossa tecnologia e recursos permitem. Não podemos deixar os nossos marujos em condições de inferioridade ante as ameaças que possam se… Read more »
Criação da Policia hidroviária brasileira já e subordinada diretamente ao ministério da segurança pública!
Nem pensar.
Quero ver Policial Hidroviário Federal ficar 90 horas ou mais em alto mar, sem ganhar um horror de diárias, enquanto os Marujos e nós os Navais embarcamos apenas com o Soldo Nosso de Cada dia e nos dai hoje.
Se esta obrigação estiver prevista na lei que cria o cargo eles não farão jus a diária.
Esse não pagamento de diárias não me parece possível fora do regime de caserna, que é muito específico e permite essas diferenças com os direitos dos civis.
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Creio que uma lei que tratasse desigualmente uma polícia de regime civil (em relação às outras) seria rapidamente considerada inconstitucional (princípio da isonomia). Ou, no mínimo, após umas duas mobilizações para negociação salarial as diárias seriam conseguidas politicamente.
A criaçãp da Policia Federal Maritima, prevista na Constituição (Art. 144), pode ser militarizada a exemplo dos bombeiros. Desta forma seria superado este entrave dos regimes do trabalho civil.
Acho que na MB etá melhor, porém é o que consta na Cinstituição.
A Constituicão de 88 é uma mãe. Previu a concessão de vários Direitos e também a criação de vários novos órgão e autarquias federais. Só não disse onde tirar o dinheiro para custear tudo isso.
Abs.