Kongsberg vende mísseis antinavio NSM à Malásia
Contrato no valor de 124 milhões de euros visa equipar novos Littoral Combat Vessels da Marinha Real da Malásia
A Kongsberg Defence & Aerospace AS celebrou um contrato no valor de 124 milhões de euros com a Royal Malaysian Navy (RMN) para a entrega dos mísseis antinavio Naval Strike Missile (NSM) para os seus seis novos Littoral Combat Vessels.
O Boustead Naval Shipyard Sdn Bhd está construindo os navios com base no projeto Gowind do Naval Group. Este contrato é uma continuação do acordo anunciado em 9 de abril de 2015 para equipamentos embarcados do NSM.
O NSM será montado no convés e integrado ao sistema de gerenciamento de combate SETIS fornecido pelo Naval Group.
“Este contrato fornece à Marinha Real da Malásia uma importante capacidade de mísseis superfície-superfície e confirma a posição muito forte do NSM no mercado internacional. O NSM é atualmente escolhido pela Noruega, Polônia, Alemanha e Malásia”, diz Eirik Lie, presidente da Kongsberg Defense & Aerospace AS.
A Kongsberg é um grupo internacional, baseado em conhecimento, que fornece sistemas e soluções de alta tecnologia para clientes da indústria de petróleo e gás, marinha mercante, defesa e aeroespacial. Tem 7.000 funcionários localizados em mais de 25 países e receita total de 14,5 bilhões de coroas norueguesas em 2017.
Esta informação está sujeita aos requisitos de divulgação de acordo com o § 5-12 do Norwegian Securities Trading Act.
Não deram detalhes como velocidade, alcance,ogiva etc mas de certo modo a Malásia como tem uma marinha modesta terá que prover com bons armamentos,principalmente pela proximidade com a china, é parece que ela está acelerando suas aquisições por este motivo,claro dentro dos recursos dela.Já e bem claro uma corrida armamentista na Asia.
Parece que conta com ogiva de 125 kg e alcance de 100 mm, ou 185 km.
100 mn (milhas náuticas) corretor infeliz.
Características do NSM Kongsberg:
Comprimento: 3,96 m
Peso: 407 kg
Ogiva: poder equivalente a 100 kg de TNT
Velocidade 0,7 a 0,95 Mach
Alcance: até 200 km
Modos de operação contra navios e alvos terrestres
Fonte: Kongsberg – https://www.kongsberg.com/~/media/KDS/Files/Products/Missiles/15feb2017_nsm.ashx
Este é mais um bom ASM. Se designarmos os ASM por geração esataria situado na terceira geração ao lado do RBS, etc.
Primeira geração – Bat, Stix, Gabriel, ASM1 etc.
Segunda geração – Exocet 40, 39; Harpoon, Kormoram, Sea Eagle, etc.
Terceira geração – Moskit, Brahmos, RBS, etc.
Aceito mais sugestões e/ou comentários.
Excelente míssil pelas suas especificações. Sucessor do Penguin…mas nada a haver. Muito mais capaz.
Poderá ser lançado de mar e solo. Uma versão que poderá ser lançada do ar e que pode ser usado para ataques ao solo está sendo desenvolvida, nomeado Joint Strike Missile (JSM), e deverá ser integrado ao F35.
Espero que seja o substituto natural dos nossos Sh60B….quem sabe no futuro Sh60R.
Não substitui os Mm40… Pois possuem pegadas diferentes.
O Penguin é de outra categoria de armamento ar-mar. Não são comparáveis e um não substitui o outro.
Um é “leve” e de curto alcance, o outro é “pesado” e de longo alcance.
Eduardo, não são tão diferentes não… Ambos possuem perto de 400 kg de peso, ogiva perto de 120 kgs… O que muda é a evolução de um perante o outro da década de 70… Lógico que, a forma de buscar o alvo, alcance e ergonomia mudaram bastante com a evolução. O mais significativo entre eles é o NSM ter 80cm a mais e a mais um alcance de 120 km do que o Penguin (55km bk3)….nem chega a 180 km. O fato do NSM ser um míssil moderno agrega em eficiência, eficácia, vantagens em seu porte (muito menor em envergadura)… Read more »
Já estão instalando DIRCM em navios? Isso pode ser um problema para mísseis guiados por IIR.
Acho que seria por radar ,dircm não afeta espectro IR
É pelo q se sabe a Us navy tem o NULKA que é praticamente um dircm ejetável.
Estas rotas marítimas, que levam petróleo, ao mar da China, hoje são mais estratégicas do que na época das especiarias. Portugal, dominou toda esta área, até perder seu domínio pra Holanda e demais países. O interessante é que basta minar aquela área, e teremos um grande desafio para a China. Talvez ali seja o seu “pés de barro”.
http://brasildebate.com.br/o-mar-do-sul-da-china-sera-o-campo-de-batalha-do-futuro/
Impossivel nao olhar para a segunda imagem e não imaginar os nossos Astros com esta capacidade.