Míssil Sea Venom no helicóptero Panther da DGA

Míssil Sea Venom no helicóptero Panther da DGA

Míssil Sea Venom no helicóptero Panther da DGA
Míssil Sea Venom no helicóptero Panther da DGA

As equipes da Direção-Geral de Armamento (DGA) e da empresa MBDA concluíram com êxito o segundo disparo de desenvolvimento do Anti-Navire Léger (ANL) – Light Antiship Missile em inglês ou Sea Venom) em nome da França e do Reino Unido, em 18 de abril de 2018 no sítio mediterrâneo da Área de Testes de Mísseis da DGA.

O míssil foi disparado de um helicóptero Panther de teste da DGA contra um alvo flutuante no mar, na Ile du Levant (83 – Var).

O cenário colocado foi um disparo de longo alcance, com o míssil voando a altitudes muito baixas e com o Lock-On After Launch (LOAL). Este teste validou várias capacidades do míssil em um cenário representativo de suas futuras missões, incluindo sua capacidade de navegar em altitudes “sea skimming” (roça-ondas) e o funcionamento adequado do datalink entre a aeronave de lançamento, o míssil e o navio.

O programa ANL/Sea Venom é uma cooperação franco-britânica sob o Tratado de Lancaster House assinado pela França e pelo Reino Unido em novembro de 2010. Destinado a equipar os helicópteros Wildcat da Marinha Real e o futuro Hélicoptère Interarmées Léger da Marinha Francesa (HIL), o míssil ANL/Sea Venom foi projetado para engajar uma ampla gama de ameaças de superfície, desde lanchas rápidas e manobráveis ​​até corvetas, incluindo ambientes litorâneos. Ele tem o modo “dispare e esqueça”, bem como a habilidade “man in the loop” de controlar a arma até o impacto no alvo.

O Programa ANL/Sea Venom é o primeiro programa conjunto a aproveitar ao máximo as Disposições sobre Dependência Mútua aprovadas pela iniciativa One Complex Weapon para consolidar a indústria de mísseis do Reino Unido/França em torno da MBDA.

Um míssil ANL/Sea Venom fotografado pouco antes de atingir seu alvo durante o segundo disparo de desenvolvimento em 18 de abril. (Foto DGA)
Um míssil ANL/Sea Venom fotografado pouco antes de atingir seu alvo durante o segundo disparo de desenvolvimento em 18 de abril. (Foto DGA)
ANL/Sea Venom
ANL/Sea Venom

FONTE: Direção-Geral de Armamento da França

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Bardini

“…o míssil ANL/Sea Venom foi projetado para engajar uma ampla gama de ameaças de superfície, desde lanchas rápidas e manobráveis ​​até corvetas, incluindo ambientes litorâneos.”
.
É, mas eu acho mais vantagem fazer o que a Korea e as Filipinas fizeram, que foi optar por Spike NLOS para equipar os seus Wildcats.
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Tomcat3.7

O que a propósito ficou fino de garagem!!!

Juarez

Eu também , além de ser bem mais barato e ter uma capacidade ataque terrestre muito boa.

Alex Nogueira

Opção interessante, podiam dar ideia de instalar um POD radar no Super Tucano e utilizar esses misseis em missões antinavio rsrsrs (calma gente é só brincadeira).

Parece ser uma boa opção contra corvetas e OPVs em caso de conflito, deve custar bem menos do que um míssil pesado na classe do Exocet.

Luciano

Alex, já foi pensada uma adaptação do ST para patrulha. Teria um radar no ventre (no lugar do cabide central), FLIR, tanques conformais e/ou na ponta das asas (estas teriam tanques ampliados), etc.

DM Filho

Existe realmente grande uso para um míssil antinavio com um alcance operacional de 20 Km?
Outra questão um Exocet tem uma ogiva de 364lb ~165kg, em comparação o Sea Venom tem uma ogiva de 66lb ~ 30Kg, será que dá conta de navios mesmo? Mesmo um NaPaOc?

Bosco

DM, 90% dos navios de uma marinha, quanto têm defesa, só tem de ponto, e que geralmente não passa de 10 km. E 90% dos navios de uma marinha têm menos de 1000 t, que é a faixa que esse míssil foi pensado. Há duas outras soluções para mísseis antinavios em helicópteros: utilizar mísseis antitanques adaptados ou utilizar mísseis antinavios médios. A primeira opção pode deixar o helicóptero dentro do alcance das defesas de ponto e mesmo de canhões e metralhadoras de um navio sem defesas antiaéreas dedicadas. A segunda pode ser muito pesada para a grande maioria dos helicópteros… Read more »

Foxtrot

É o que nos falta, um míssil nacional para ser usado em todos os helicópteros das FAAS.
Penso em uma derivação do Morcego (MAR-01), ou o M.S.A 5.1, nacionalização do MOKAPA Sul Africano.
Assim poderíamos armar os BH,SH, PANTERAS, SUPER PUMAS, ESQUILOS, COBRAS etc.
Precisamos partir para sistemas de armas nacionais, guerra eletrônica, comunicações etc.
É só após dominado as tecnologias, consolidadas as empresas etc.
Partimos para o desenvolvimento e fabricação de plataformas.

Bosco

Hoje há basicamente 3 mísseis antinavios leves:
Delilah: 187 km, 30 kg, 250 km, IIR, DLRF
Sea Venom: 110 kg, 30 kg, 30 km, IIR, DLRF
Spike NLOS: 71 kg no tubo, em torno de 8 kg, 30 km, IIR, DLRF

Bosco

O que se nota é que diferente da geração passada de mísseis antinavios leves (SS-15 TT, Sea Skua, Sea Killer, Penguin) essa nova geração tem uso duplo, antinavio e contra alvos em terra. E também têm sistema de orientação que permite a intervenção humana (man in the loop).

Mk48

Bom dia Bosco.

Esse uso duplo e outras características tais como menos peso, mais precisão, etc…tem a ver com avanço tecnológico e também o uso duplo alivia as marinhas em relação a logística e ao custo.

Carlos Alberto Soares

“Spike NLOS “Non Line Of Sight” is an ultra long-range version of the weapon, with a claimed maximum range of 25 km (16 mi). It is a significantly larger missile than other Spike variants, with an overall weight of around 70 kg (154 lb 5 oz). It can be launched from the ground or from helicopters. It was developed following lessons learned in the Yom Kippur War, which showed a need for a high-precision guided tactical ground-to-ground battlefield missile. Codenamed Tamuz (תמוז), the first variants entered service with the IDF in tandem with the Pereh missile carrier in 1981, though… Read more »

Carlos Alberto Soares

“Foxtrot 31 de Maio de 2018 at 22:57
É o que nos falta, um míssil nacional para ser usado em todos os helicópteros das FAAS.
Penso em uma derivação do Morcego (MAR-01), ou o M.S.A 5.1, nacionalização do MOKAPA Sul Africano.
Assim poderíamos armar os BH,SH, PANTERAS, SUPER PUMAS, ESQUILOS, COBRAS etc.
Precisamos partir para sistemas de armas nacionais, guerra eletrônica, comunicações etc.
É só após dominado as tecnologias, consolidadas as empresas etc.
Partimos para o desenvolvimento e fabricação de plataformas.”

http://www.naval.com.br/blog/2018/05/31/caminhao-atropela-corveta-governo-corta-parte-da-capitalizacao-da-emgepron/

Pois é !

Luiz Floriano Alves

De todos estes misseis resta uma constatação: armamento de tubo sómente será usado para alvos civis (pesca, piratas). Contra navios de guerra dotados de proteção própria e de escoltas bem atualizadas, sómente missil moderno, em ataques de saturação que vão conseguir exito. A simples chama do motor de um Exocet, já colocou fora de combate uma fragata Tornycroft, lá nas Malvinas, imaginem se tivesse detonado a ogiva de 165 Kg.