PHM Atlântico chegará ao Rio com os 4 lanchões Mk.5B e vários sensores em uso na Marinha Real
Por Roberto Lopes
Especial para o Poder Naval
Há navios que delimitam etapas na história de uma Força Naval, por sua capacidade de promover mudanças tecnológicas e ampliar horizontes operacionais.
Foi assim com o navio-aeródromo Minas Gerais – nosso saudoso A11 –, no fim dos anos de 1950, foi assim com as fragatas classe Niterói, na metade final da década de 1970.
E parece que será, também, assim, com o NPHM Atlântico (A140), que dentro de uns dois meses, se estima, estará entrando na Baía da Guanabara.
Até onde se pode apurar dentro de uma Força Armada – ambiente muito mais propício ao segredo do que à Comunicação Social – não há, no que respeita à aquisição do antigo HMS Ocean, o que lamentar.
O Atlântico chegará ao Rio trazendo os seus quatro lanchões tipo LCVP (Landing craft vehicle and personnel) Mk.5B, de 15,7 m de comprimento e 24 toneladas de deslocamento.
Cada um desses barcos é operado por uma tripulação de três militares e pode transportar outros 35 combatentes completamente equipados. A velocidade máxima nominal dessas unidades é de 25 nós (46 km/h) e a autonomia de 390 km (equivalentes a 210 minhas náuticas).
Além dos lanchões virão no porta-helicópteros dois tipos de sistemas radar – um Type 1007 de vigilância de superfície e navegação, e um Type 997 (Artisan 3D) de combate – em pleno uso pela Otan (Organização do Tratado do Atlântico Norte), além do sistema de combate ADAWS 2000L, operacional em alguns dos mais importantes navios da Marinha Real.
Isto é, todo um potencial eletrônico de operações que credencia o Atlântico a ser indicado como o novo Capitânea da Esquadra brasileira.
“Prima pobre” – Já não era sem tempo. Ainda que se deva considerar a MB uma corporação sem perspectivas imediatas de amealhar os recursos que lhe permitiriam operar regularmente longe das costas brasileiras (na África, no Mar Mediterrâneo ou mesmo no Oceano Índico), é preciso que a Força tenha embarcações aptas a, pelo menos, percorrer sem sustos (na propulsão) o litoral brasileiro.
(E fazer isso só com os três patrulheiros classe Amazonas, nossos barcos mais modernos, é, convenhamos, pedir demais.)
Não podemos continuar como nos encontramos atualmente: com uma “Esquadra do Sudeste”, que se exercita no espaço marítimo de Santos (ou Itajaí) até Salvador (ou próximo a Salvador), e a “Esquadra do Norte/Nordeste”, miscelânea “prima pobre” de uns 30 navios onde predominam plataformas muito antigas, que suspendem dos seus atracadouros e cumprem missões à custa da dedicação e do sacrifício dos seus tripulantes.
Navios como o Atlântico, o navio-doca Bahia e um petroleiro de Esquadra classe Wave – recentemente oferecido à Marinha do Brasil – permitirão ao Comando de Operações Navais planejar incursões de maior duração, que voltem a desfraldar a bandeira nacional bem visível no topo do mastro.
“Estado das máquinas muito bom” – A oficialidade brasileira – especialmente a que se encontra hoje na Inglaterra, acompanhando os preparativos no Atlântico – se mostra orgulhosa da sua nova unidade.
A reportagem do Poder Naval conversou com um desses militares que estão no Reino Unido, fiscalizando os trabalhos a bordo do porta-helicópteros. Eis um breve resumo do que ele pôde constatar:
“O navio se encontra em ótimas condições. As obras vivas e mortas estão muito bem conservadas, não apresentando qualquer desgaste significativo.
O Sistema de Propulsão vem sendo integralmente revisado. O estado geral das máquinas é muito bom.
O navio será pintado em partes externas e internas”.
Quanto aos sensores e equipamentos mantidos na unidade após a sua venda ao Brasil é possível listar:
Sistema de Combate ADAWS 2000L – Equipamento da BAE Systems que controla e sugere o uso dos diferentes armamentos armamentos a bordo. Quase não há detalhes sobre o ADAWS 2000 L, cujo funcionamento é protegido por rigorosa confidencialidade.
Radares Type 1007 – A família de radares navais Kelvin Hughes Type 1007 é um conjunto de sistemas de alerta de superfície de alta definição e de auxílio à navegação, hoje amplamente aceitos na Marinha Real e em várias outras forças navais.
Estão disponíveis com uma grande variedade de antenas, transmissores/receptores de banda I e de banda F, além de diversos monitores. Potência de transmissão: 25 kW.
Um sistema de monitoramento integrado verifica se o equipamento está operando com desempenho máximo. O circuito de controle de emissão, centralizado, permite que o comando iniba a transmissão imediatamente.
O conjunto de radares Type 1007 possui um Color Tactical Display (CTD): visor de navegação altamente capaz, com uma ampla seleção de situações operacionais /táticas.
Ele é capaz de fazer o acompanhamento integrado de até 50 alvos rastreados automaticamente, e de 20 alvos rastreados manualmente.
Outras características do complexo Type 1007:
- Mapeamento abrangente com memória para 200 mapas, além de mapas externos ilimitados;
- Capacidade de orientar sistemas de armas;
- Produção de gráficos de trajeto de pouso para helicóptero; e
- Modo de simulação que permite o treinamento dos operadores dos radares no mar ou no porto
O CTD dá ao operador uma imagem tática de cor nítida e clara a mais de 300 km de distância, com a capacidade de rotular faixas com nomes ou números de embarcações. Uma simbologia específica e cores previamente escolhidas são usadas para indicar “hostil” ou “amigável”, “neutro”, “desconhecido”, ou até se o objeto em movimento é um vetor ar/superfície ou sub/superfície.
Radar Artisan – A MB conseguiu reter no Atlântico o radar tridimensional de vigilância aérea e de superfície Artisan (Advanced Radar Target Indication Situational Awareness and Navigation), também conhecido como Type 997. Mas não se sabe se, por exigência dos ingleses, foi preciso degradar a funcionalidade do aparelho.
O Artisan é um equipamento BAE Systems para varreduras até 110 milhas náuticas (ou 203,72 km).
Ele (1) provê controle de tráfego aéreo extensivo e identificação dos alvos, assim como a visualização tática a médio alcance, (2) suporta o monitoramento simultâneo de mais de 900 alvos, e (3) faz esse trabalho com boa resistência aos mais complexos jammers conhecidos internacionalmente.
ASSISTA NO VÍDEO ABAIXO O HMS OCEAN OPERANDO NO BRASIL EM 2010
Excelente aquisição. Se vier um dos classe wave, fica ainda melhor.
Eu sou DT , tomará q abra vagas ao chegar . Essa radar deve foda.
Só uma perguntar ele não vai fazer mais uma parada em pernambuco? Pois eu queria ver o novo “brinquedo” da MB.
Agora sim temos uma naucapitania de primeira grandeza .
Só falta as type 23, no minimo 4 unidades pois as nossas fragatas estão no osso.
“As obras vivas e mortas estão muito bem conservadas, não apresentando qualquer desgaste significativo.”
O que significa obras vivas e mortas? desculpa a pergunta sou leigo nestes assuntos.
É o estado do casco do navio ,acima é abaixo da linha d’água.
Atualmente sirvo no Nsp estou esperando minha vaga lá ,estou ansioso pra conduzir e conhecer o sistema de propulsão.
Incrementando a resposta do amigo Joel,
Obras vivas = estrutura abaixo da linha d’água,
Obras mortas = estrutura acima da linha d’água.
Curiosa essa nomenclatura.
“…. Mas não se sabe se, por exigência dos ingleses, foi preciso degradar a funcionalidade do aparelho.”
Porquê ? Quais os motivos ?
______________________________________
Phalanx (CIWS):
Quais seus concorrentes ?
Poderiam ser instalados e integrados aos sistemas da Nau ?
U$D qual o cu$to ? Vale a pena ?
Geralmente, quando uma nação vende um produto de primeira linha pra uma outra nação do qual não tenha total confiança, é de praxe degradar um pouco os sistemas embarcados. Por isso existe o que chamam de “produto de exportação”, mas como essa capitania foi feita para eles mesmos, irão provavelmente tirar um pouco das habilidades do sistema até para que num futuro incerto, esse mesmo sistema não seja usado contra eles ou uma nação aliada deles.
Bazan Meroka ?
É poduzido ainda ?
Muitas pessoas que queriam a reforma do NAeSP criticaram a compra do Atlântico, dizendo que ele não era necessário e que MB deveria focar no SP (esquecendo-se, obviamente, da diferença de valores entre a reforma do SP e a compra do Atlântico).
Queria que a MB comprasse 01 Juan Carlos 1 e uns HArrier, dai sim ficaria feliz.
se está complicado operar o A-4 você imagina o Harrier que tem o custo operacional bem maior, e que em 5-10 anos já não estará operacional em nenhum lugar do mundo.
Não podemos ser tão radicais assim, o AV8B só está saindo de campo por causa do caríssimo F35, também sou a favor de adquirir uma embarcação tipo o Juan Carlos 1 e com ela um esquadrão completo dos AV8B espanhóis.
Pra mim, tao cedo nao havera substituto p os veneraveis Harrier ou AV8b…
É, barato de manter e operar é uma aeronave que deixou de ser fabricada em 1979. Da qual operamos(?) a variante da versão. Então viva a restauração do acervo de museu aeronaval!!!! Não que o AV-8 facilite muito a vida, a aeronave tem lá as suas idiossincrasias, mas está em serviço ativo corrente, aliás no país de origem é o sucessor do A-4 e se os inventários de Espanha e Itália não são assim tão expressivos; o do USMC é. Principalmente depois da aquisição do inventário inglês de Harrier GR-9/T-11. Pode ser uma aeronave de operação e manutenção mais onerosa,… Read more »
Uma pergunta aos especialistas : o que significa a sigla Mk? Vejo tal sigla no nome de torpedos e agora em lanchas.
Mark… “versão”. abraço…
Bom dia Sequeim,
Também fiquei curioso com sua pergunta. Complementando a resposta do XO, a Wikipedia tem um verbete com informações adicionais interessantes:
https://en.wikipedia.org/wiki/Mark_(designation)
Abs
“Mas não se sabe se, por exigência dos ingleses, foi preciso degradar a funcionalidade do aparelho”
Será que fizeram isso mesmo ?
Isso me parece uma questão menor — como o próprio radar Artisan está cotado para ser usado nas tamandares e os britânicos têm interesse nessa venda — se foi feita um downgrade para um padrão “exportação” significa que essa seria de qq forma o padrão máximo oferecido a nós. Nao estou dizendo que uma perda de funcionalidade não seja relevante para nós, mas sim que — se isso realmente foi feito — significa apenas que a versão “full” não estaria disponível de qualquer jeito. De qualquer maneira essa noticia afasta de vez a possibilidade do radar ser removido. Inclusive em… Read more »
Acredito que não. O Brasil possui ótimas relações com a Inglaterra, não existe nenhuma disputa entre os dois países nem agora e nem na pior projeção para o futuro.
E o Brasil, como vira a mexe está em missões da ONU, em tempos de restrição orçamentária pelo mundo, uma restrição dessa prejudicaria o auxilio aos GT mistos da ONU que o Brasil poderia um dia auxiliar, inclusive a própria Inglaterra.
Pelo que já foi noticiado, não houve downgrade, apenas uma “higienização” das bibliotecas eletrônicas do radar daquilo que concerne aos protocolos e informações da Royal Navy e OTAN. Nada demais.
De grão em grão, o Brasil vai se mantendo relativamente bem.
Os amigos Ingleses nos privilegiam sempre com um olho nos argies…
O Americanos também sempre com um olho no Maduro…
E no final somos um ponto de estabilidade no Continente…
“sempre com um olho nos argies”
Argentina é 3º maior importador do Brasil, suas FAA sempre treinando com as FAA brasileiras….são excelentes relações entre os dois países, o que sobra um monte de bitolado brigando por futebol ou outras bobagens.
Os britânicos venderam o HMS Ocean porque o Brasil pagou o que queriam, e não somos inimigos
“sempre com um olho no Maduro”
Brasil faz tempos que não compra material bélico dos EUA, no passado foi um grande comprador, hoje não.
As doações de artilharia foi justamente pra entrar no mercado novamente
Aliás a MB sempre comprou muito da RN
Grandes parceiros financeiros
Obrigado, XO.
Excelente. A Inglaterra, nos vendeu, um bom navio. “God save the Queen!”
Isso mesmo, o Brasil foi presenteado com esta aquisição.
Com certeza. Agora é a vez de um (ou os dois) dos waves.
Que venha! E que no vácuo, puxe um dos navios-tanque da classe” Wave”.Boa fase,temos de ser otimistas.
Quem irá escoltar o Atlântico?
Esse menino não pode navegar por aí sozinho….
Talvez um velho conhecido britânico?
Tem dois por aqui:
Lobo Guerreiro; e
Machado de Batalha!
Uma pergunta, a quem possa responder: o CIWS Phanlax virão no navio?
Não.
Of course not…??
Já que retiraram as phalanxes, podiam colocar uma rampa ali na frente e comprar uns F-35…
Só de curiosidade um único F-35B a preço de hoje custaria mais que o próprio “Ocean”
pelo que ele foi vendido ao Brasil…e como uma andorinha não faz verão, seriam necessários muitos outros, além de treinamento, armas, peças…e isso ainda nem está
disponível para os parceiros do programa, quiçá um recém chegado como o Brasil…isso
se fosse possível operar F-35B a bordo do “Ocean” que nunca nem mesmo operou com
o menor e mais leve “Harrier”.
O HMS Illustrious Tem praticamente o mesmo comprimento do Ocean e opera vários Harriers. Não me parece que seria impossível, como alguns dizem, para o Atlântico operar também Harrier ou F-35b fazendo algumas adaptações.
Não é o que dizem Snake…mesmo o mais novo USS América precisou passar por modificações para operar com o F-35B isso que ele foi construído inicialmente para operar com ele, porém, testes a bordo do USS Wasp mostraram que mais modificações seriam necessárias. . O “Wasp” e o “América” por terem um comprimento maior podem se dar ao luxo de dispensar uma rampa…o “Ocean” não, mas, uma rampa mesmo que pudesse ser instalada…não seria a única modificação a ser feita, até mesmo um radar próprio para operação com o F-35B seria necessário e modificações também a nível de hangar…não seriam… Read more »
O JSF B decola (com que payload, não sei) em menos de 105 metros (contei, num vídeo, uns três landing spots, 115 pés de espaçamento mais o ofset pro nose turning line), e não precisa de rampa. Os nozzles da turbina e do lifting fan orientados pra baixo induzem a subida pelo vetor resultante antes mesmo da aero sustentação pelas asas, por assim dizer, já fazem de rampa.
Uns CH-53K, de 150 milhões de dólares a unidade, seriam mais úteis que algum jato pro NPM Atlântico. 😉
Correção:
Onde se lê ‘nose turning line’, leia-se ‘nozzle rotation line’.
“um único F-35B custaria o dobro de um “Gripen” da FAB”
Está enganado!!! Os 36 Gripens custaram 5.4 bilhões de dólares, ou seja, cada um saiu por US$ 150 milhões o que é mais caro do que um F-35!!!!
Alex…
.
precisa mais de 105 metros…em testes decolaram do spot 6 que
localiza-se depois da metade do convés de voo, uns bons 140 metros
provavelmente leves…o AV-8B se não me engano decolava a partir do
spot 7 com carga, ainda mais para trás.
Snake…
.
um Gripen não custa mais que um F-35B…que aliás é uma das aeronaves mais caras do planeta, apesar do valor baixar quando mais forem produzidas…não basta apenas dividir o valor total do
acordo pelo número de aeronaves…há outras coisas incluídas além do valor unitário.
.
Dê uma olhada, mestre Dalton. Ele já estava subindo ente o ultimo landing spot e o nozzle rotation line.
https://youtu.be/lu7ZUVXs6Ec
Alex…mas há também uma “margem de segurança”…caso contrário ele poderia sempre decolar do spot 5 …então, é a partir do spot 6 com à aeronave colocada pouco atrás da metade do convés de voo ao menos nos testes com pouca carga e do spot 7 ou 8 com carga máxima que o F-35B confortavelmente decola. . Acrescente a isso que o “Ocean” sendo bem menor que um “Wasp” apresenta mais dificuldade até para estacionamento de aeronaves dificultando operações aéreas…não a toa , os britânicos decidiram por um NAe bem maior o “Queen Elizabeth” ao invés de uma versão pouco maior… Read more »
E lá vamos nos…
Vamos fazer uma vaquinha e comprar uns F-35 pro ofídio tabagista
Bom dia. pessoal. Vocês sabem que tipo de armamento de defesa o Atlântico terá?
Srs,
O navio é um porta-helicópteros!
Não vai ter Harrier, A4 e muito menos F35.
Ótima matéria, como sempre!
Só acertar a grafia em “210 minhas náuticas” e quando fala do ADAWS 2000L tem a palavra armamento repetida.
Wilson,
Muito provável que a MB transfira o armamento de defesa do A12 para o Atlântico.
Pelo menos inicialmente.
Obrigado Mk48.
Não diria “velho conhecido” jacubão, por conta do “Ocean” ter sido comissionado depois que as duas T-22s foram vendidas ao Brasil, então, não chegaram a operar juntos, mas, entendo que todos são de construção britânica, aliás como a própria Niterói e outras 3 irmãs . Quanto a navegar sozinho, o próprio “Ocean” esteve no Caribe ano passado em missão de ajuda humanitária e veio sozinho e muitos outros grandes navios de guerra navegam sozinhos em tempos de paz também, sem falar nas muitas viagens que os navios do Esquadrão de Apoio fizeram ao Haiti, também sozinhos. . Certamente se terá… Read more »
Eu so queria que a Marinha recebesse um grande injeção de recursos que fosse o suficiente so pra comprar um novo NDM e 6 fragatas fremm e mais 2 scorpenes e ja ficaria muito feliz da vida mesmo
…. as corvetas tamandaré ate poderia vir depois aos poucos e feitas aqui mesmo é claro
Pergunta aos especialistas: O Ocean pode operar Ospreys e/ou Sea Stallions sem limitações?!?
Stallion eu não sei, mas Osprey sim
Se não me engano, ambos podem operar do convoo mas nenhum dos dois cabe nós elevadores
Um belissimo navio, sem duvida. Mas so que sem Phalanx, e sem escoltas dignas do nome, nao passa de um alvo apetitoso. Mas na situacao em que se encontra o Brasil, mesmo que vire rainha de hangar, ou neste caso de porto, qualquer coisa ajuda.
Alvo de quem?
Exatamente!! É como eu digo, a Marinha brasileira é uma casa a arder…lol
Um belo e precioso navio,sem um ciws de jeito e só com sucata como apoio…numa chatice com os chilenos,p ex… Ia ser engraçado ?
Sou mais o Milennium 35mm.
Alguém sabe qual o motivo dos operadores usarem aquelas luvas brancas gigantescas pra mexer com os eletrônicos??
E aquele “cachecol” branco tb ?
Qual a explicação técnica pra aquilo?
Equipamentos para proteção contra fogo e explosões que possam queimar a pele pelo calor emitido.
https://en.wikipedia.org/wiki/Anti-flash_gear
Alguma notícia sobre:
– O sistema de comunicações via satélite Astrium Satcom 1D?
– Os sistemas de contramedidas Selex Siren / Sea Gnat ?
– O sistema de ESM Thales UAT?
– O sistema bloqueador embaralhador Thales 675?
Rui, completando a resposta do marcos, indica q provavelmente estão em postos de combate, portanto a necessidade a q o marcos se refere, de se resguardar de fogo e explosões…
Alguem sabe explicar se existem portas grandes que dão acesso do interior do navio aos lanchões ou se existe uma outra forma de carregar os lanchões, mesmo quando são cargas maiores
Não é um navio doca. Existe uma rampa traseira para desembarque e uma espécie de balsa flutuante para acesso e operações de desembarque.
Neste quesito, é melhor operar como LHA e utilizar os lanchões e deixar o desembarque efetivo para o NDM Bahia, que este sim, possui doca alagável.
Não entendi isso de Degradar o Artisan , podem explicar por favor????
Pelo que entendi até agora, é retirada de programas específicos de uso restrito da OTAN.
Show!
Ganhamos capacidade operacional, tempo e ainda economizamos um pouquinho.
A falta de visão e patriotismo dos políticos brasileiros é irritante. Em 2010 essa belonave veio visitar seu potencial comprador mas decisão só sob muita pressão e muitas concessões daqui para lá…e mesmo assim são oito anos para termos esse adicional necessário e longe do ideal. Aqui registro minha indignação acerca do problema e aflição que temos em relação à 2a Esquadra a ser sediada no Maranhão versus negligência dos infiéis políticos e comparação dos custos necessários para iniciarmos instalação da 2a Esquadra e o imoral custeio de jardins intetnos só do Senado em Brasília orçado em R$108.100.000,00( cento e… Read more »
SmokingSnake ? 2 de junho de 2018 at 11:03
“Já que retiraram as phalanxs, podiam colocar uma rampa ali na frente e comprar uns F-35…”
Será que no lugar das Phalanx,não poderia ser postar um sistema de defesa de aérea Aspide igual ao das classe Niteroi na popa do Ocean/Atlântico?
Quem sabe um canhão MSI DS 30M – Mk44 de 30mm na proa,como os da classe amazonas…
Quanto a F-35s,é um sonho amigo,teria que ser feita melhorias no convés para receber os F-35B
“Será que no lugar das Phalanx,não poderia ser postar um sistema de defesa de aérea Aspide ”
.
Quanto custaria integrar todos os sistemas desse míssil ao sistema de combate do navio?
Vale o custo instalar esse míssil, que já deu o que tinha que dar?
.
“Quem sabe um canhão MSI DS 30M – Mk44 de 30mm na proa,como os da classe amazonas…”
.
O navio tinha 4 reparos DS30M…
Se ficaram, não precisa colocar mais um.
off:
Ditadura abafou apuração de corrupção dos anos 70, revelam documentos britânicos
https://www1.folha.uol.com.br/poder/2018/06/ditadura-abafou-apuracao-de-corrupcao-dos-anos-70-revelam-documentos-britanicos.shtml
Ditadura na Coreia do Norte ou de Cuba?
Olá Bravox. A reportagem é sobre desvios na compra das fragatas Niteroi pelo governo brasileiro durante a ditadura militar. A reportagem é apropriada para o contexto em que vivemos, no qual um dos argumentos para uma intervenção militar seria o combate à corrupção. Este caso das fragatas Niteroi é novo, mas existem vários outros (lembro do caso Capemi, que envolveu desvios de 100 milhões de dólares na década de 80 do fundo de previdência privada dos militares)
Então,talvez sejam esses fatos que explicam, o porque de os militares não querem intervenção e assumir o poder.Pois quando se misturam com políticos se contaminam.
Sonhar não custa nada, porém, gostaria que a MB pudesse fechar a compra de 4 Type 23, 2 V-22 Osprey e 1 Classe Wave.
Mas me contentaria em ver o Ocean com dois Goalkeeper CIWS no lugar dos Phalanx CIWS,
Goalkeeper já deu o que tinha que dar…
.
4 Type 23… Okay, quando?
Em 2023, quando a primeira dará baixa?
Viria sem radar, sem sonar e sem mísseis?
Sim, pq estão querendo utilizar esses sistemas nos navios que estão construindo, para economizar…
.
Vamos comprar Osprey pra quê?
Esses dois Osprey são mais caros que o Ocean, Bahia e Wave juntos…
Então o que vc recomendaria? Chinook (Carga e transporte), Pantsir-M ?
Não tenho moral pra recomendar nada… Só digo o que acho que seria vantagem, com base no meu achismo. . Não sei se o estudo do MD sobre uma escola de formação conjunta de pilotos de helicópteros já saiu. Se saiu e a conclusão for pela não unificação, a MB precisa desembolsar uma grana para substituir os Bell 206B Jet Ranger III, que estão no bico do corvo. Se saiu ou sair e, a opção for por unificar, acho que a conta fica na mão do MD. Mas algo precisa ser feito no tocante a formação. . De certeza, se… Read more »
Concordo plenamente quanto ao uso de navios multipropósito (como o Juan Carlos ou o Cavour) ao invés de 2 NAe de 60 mil toneladas que sequer conseguiriamos manter um em operação. 2 navios multipropósito, 20 a 24 F-35B e nada mais. Muito mais realista e de acordo com a nossa condição econômica.
O problema é o desejo quase que sexual da Marinha em operar navios aeródromos CATOBAR.
Deveria vir com alguns AW 101 Merlin tbm. ?
Será que pegaria mal para o Brasil se a Bradar fizesse engenharia reversa do Artisan?
Não faz sentido introduzir mais um helicóptero na força. Merlim não é mais necessário.
O que a MB precisa, é substituir os helicópteros de instrução e os pequenos, de emprego geral.
.
O que se noticiava é que a Bradar receberia ToT para fabricar o Artisan 3D aqui. Ou seja, queriam fazer a MB rasgar dinheiro para poder fazer aqui um radar que ninguém compra, pq tem opção com custo x benefício muito melhor no mercado.
Motor Pielstick…se for esse. Quem já operou, sabe do que se trata.
pielstick é treta ….
É Pielstick mesmo, segundo todas as informações da net. Mas, pelo que temos visto, algo que o Arsenal consegue muito bem é manter motores diesel e maximizar sua durabilidade. Acho que rezam para chegar um diesel, qualquer que seja, e esconjuram as turbinas e caldeiras…
“Marcelo 2 de junho de 2018 at 8:39 O que eu queria saber e não foi mencionado na matéria é se o pontoon vem tb…” Marcelo, também gostaria de saber sobre o pontoon. Mas com essa notícia de que as Mk5 vêm, acho que fica bem claro que o pontoon também vem, pois, se os turcos foram feitos sob medida para as Mk5 (conforme dito antes), o próprio pontoon é totalmente sob medida para o Ocean, não deve existir outro navio que possa ou necessite operá-lo. Sem o pontoon, a capacidade de desembarque do navio fica mutilada, e se concordaram… Read more »
Pena não vim com o sistema Goal Keeper na proa do novo.
Uma possibilidade seria a MB implantar o novo sistema Fênix ( evolução do Siconta) no Atlântico.
Quem sabe já encomendar a Ares engenharia uma versão naval da TOC-30mm, já que não temos o Goal Keeper.
E já que os Ingleses estão fazendo um “bota fora” deveríamos aproveitar e tentar adquirir umas 12 unidades do Harrier com eles ou com o USMC.
Mas parabéns a MB, dessa vez foi uma excelente aquisição!
Eles venderam todos os Harrier para os USMC
Hi All
The harrier GR7 and GR9 were sold to the USMC however after their retirement in 2006 12 Sea Harriers were kept by the Royal Navy school of Flight Deck Operations at RNSA Culdrose.These aircraft are still being used today by the Royal navy but they do not fly/just used for taxing around a mock up flight deck though the engine output is restricted at 50% by a restrictor on the throttle.
Just some food for thought.
Ian L UK
Goalkeeper? Esse sistema não é utilizado no Ocean. O sistema utilizado é o Phalanx, que não virá com o navio.
Harriers não existem mais no Reino Unido. Os que restaram foram vendidos para o US Marine Corps. E mesmo que houvesseem aeronaves dessas a venda, elas não operam no Ocean! Esse navio é um porta-helicópteros. Ponto! Esqueçam aeronaves de asas fixas operando nesse navio!
Outra medida que deve ser adotada pela MB com a aquisição do Atlântico é a transferência para a “segunda esquadra” (força naval do nordeste) da operação do Bahia.
Além de aquisição dos AW-1 Super Cobra (as 26 células oferecidas), sendo 13 para o Atlântico e 13 para o Bahia.
Com a entrada em serviço dos SBR, também será providencial a transferência dos Tupis a segunda esquadra.
Caso realmente consiga adiquiri unidades dos AV8B Harrier Ingleses ou Americanos, os Super Cobras a MB estará dando um belo salto quantitativo e qualitativo.
O Bahia não tem espaço para 13 Helis AW-1 .
Até tem espaço utilizando o hangar e estacionamento no convés de voo…como é prática entre os navios de assalto anfíbio da US Navy por exemplo…só preciso verificar se essa informação do Fox procede…não lembro de ter lido nada a respeito…
http://tecnodefesa.com.br/o-super-cobra-quer-fumar-sobre-a-terra-e-sobre-o-mar/
Dalton, saiu numa revista especializada que os EUA ofereceram 26 unidades dos cobras, 13 pra MB e 13 pro EB.
Obrigado Roberto…agora resta saber se efetivamente serão
adquiridos.
Fox…
.
não há mais “Harriers” no Reino Unido desde 2011 quando os que já estavam “groundeados” foram vendidos para os fuzileiros navais dos EUA como fonte de peças já que há muito em comum entre eles e os AV-8Bs…e quanto a estes, não há disponíveis
para venda, serão utilizados até o fim de vida útil que já está bem próxima já que o F-35B está muito lentamente entrando em serviço.
Os 26 AH-1W Plus + (Super Cobra) é 13 pro EB e 13 para MB e o Bahia pode opera apenas 4 EC-725 dificilmente tem capacidade de opera os AH-1W Plus+
Os harrier Inglese foram vendido par aos americanos e mesmo assim o NPhM Atlântico não tem capacidade de opera-los, embora seu casco seja uma simplificação da classe Invincible tem um layout interno diferente para poder dá suporte há operações anfíbias.
Duas coisas a serem esclarecidas:
1 – O Bahia não é porta-helicópteros;
2 – O Ocean não é porta-aviões.
Olá a todos. Acho que vale a reportagem sobre as fragatas Niteroi publicada hoje na Folha de S.Paulo vale a pena ser lida.
“Ditadura abafou apuração de corrupção dos anos 70, revelam documentos britânicos”
https://www1.folha.uol.com.br/poder/2018/06/ditadura-abafou-apuracao-de-corrupcao-dos-anos-70-revelam-documentos-britanicos.shtml
Isto está mais para página policial do que para blog de defesa
Compramos pelo preço acordado, logo do nosso lado não houve corrupção. Se o fornecedor conseguiu desconto e não não repassou sinceramente não vejo com ohhhhh houve corrupção no regime militar. No máximo deixamos de ganhar. Mas não muda o fato de que o governo não quis receber a diferença do dinheiro.
O fornecedor vendeu pelo preço X. O fornecedor comprou os insumos com desconto. O fornecedor não repassou desconto ao cliente (Brasil) . Blz, até entendo o ponto de que deveria ser apurado e tal, mas daí noticiar que houve corrupção? O que contratamos recebemos pelo preço acordado. O preço poderia ser melhor? Talvez, mas nenhum brasileiro encheu os bolsos de dinheiro.
Talvez o problema fosse “puxar o fio da meada”. Infelizmente, a corrupção muitas vezes é sistêmica, contamina todas as partes envolvidas…
Caro Nilson. A corrupção é um caso de caráter. Portanto ocorre entre militares e civis, agentes públicos e privados. Contudo, apenas em um ambiente democrático as instituições poderão investigar e punir os culpados. Regimes totalitários não permitem a investigação livre quando envolve os seus partidários e age para punir os opositores. Acho que esse é ponto principal da noticia.
Bardini 2 de junho de 2018 at 16:45 “Será que no lugar das Phalanx,não poderia ser postar um sistema de defesa de aérea Aspide ” . Quanto custaria integrar todos os sistemas desse míssil ao sistema de combate do navio? Vale o custo instalar esse míssil, que já deu o que tinha que dar? . “Quem sabe um canhão MSI DS 30M – Mk44 de 30mm na proa,como os da classe amazonas…” . O navio tinha 4 reparos DS30M… Se ficaram, não precisa colocar mais um. No lugar do Phalanx de proa colocaria um dos reparos Simbad do SP, porém… Read more »
A Marinha acertou em muito comprando o NPHM Atlântico, um senhor navio. Já tinha acertado com o Bahia e agora acertou de novo. Um navio desses representa um poder e tanto, muitos cometam da sua vulnerabilidade, devido a falta de defesas anti míssil e a sua baixa velocidade ou ao projeto do casco. Mas se esquecem da tremenda capacidade de deslocar e permitir a operação de uma força de fuzileiros e de meios aéreos em uma determinada área. O emprego esta semana do Bahia, foi um exemplo em alguns dias um contingente razoável chegou em Santos, com três blindados, viaturas… Read more »
Sabe em quanto estimaram o custo para colocar Sea Ceptor nos novos Porta Aviões classe QE?
25 milhões de libras por navio…
Certamente, colocar Sea Ceptor no LPH que a MB comprou não deve ser tão mais barato.
.
Defesa do “Ocean”?
Que fique como responsabilidade dos Navios de Escolta. Se vamos gastar dinheiro com míssil, que seja para os Escolta que tanto precisamos.
.
https://www.savetheroyalnavy.org/should-hms-queen-elizabeth-be-fitted-with-her-own-missile-defences/
Bardini, apesar de Russo, O Bahia e o Atlântico, e quem sabe talvez o Wave, podiam ser equipados com Pantsir M como ultima camada, No mínimo o Goalkeeper, e ficando sua defesa AA de média e longa com futuras escoltas, essas sim com Sea Ceptor.
Tá… Mas quanto sairia toda essa brincadeira?
.
A Marinha precisa de dinheiro pra dar uma recauchutada em 3 Niterói, que pretendem usar por mais um tempo… Se tivesse esse dinheiro pra comprar um sistema de defesa novo, pq não gastar dinheiro ali, nos Escoltas?
Com certeza sairia mais caro integrar um sistema russo ao navio do que integrar o próprio Sea Ceptor.
Mas não estou falando para agora, com a Graças de Deus o Atlântico vai navegar muitos anos nos nossos mares, quando o Sea Ceptor não for mais novidade e estiver amplamente difundido, os seus custos cairão e então ele poderá ser uma opção. Creio que durante os próximos anos não haverão muitas modificações de armas no Atlântico.
Era bem preciso… Depois da anedota mundial que foi a compra do foch e tudo que se seguiu, passando pela completa sucata da Marinha brasileira…num país com esse tamanho… Há realmente que começar a mudar. Acho que estão a começar pelo telhado…mas…?
Anedota mundial com a compra do A12 ?
Mostra pra gente alguma reportagem da imprensa especializada onde eles tenham achado graça da compra do São Paulo.
Lol! Um porta aviões podre, já quase descomissionado, cheio de avarias e problemas estruturais numa Marinha que nem uma fragata decente tem??
Eu pedi que você mostrasse fatos e não sua opinião sobre o assunto.
Você não mostrou, ao invés disso só demonstrou mais uma vez a sua ignorância no assunto. Lol !
Também penso no básico para depois chegar ao alto. Mas o HMS Ocean foi uma oportunidade de ouro ainda bem que compramos. E como disse nas nossas hipóteses de emprego militar ele é muito útil.
A India bem que poderia nos vender um sistema Bhramos conteneirizável para embarque nesses navios maiores e com espaço no convés. Assim teremos uma defesa AA de respeito e não ficamos devendo para ninguém. Melhor que o Phalanx, arma de tubo que deve ser substituida por missil. Tubo não dá confiança para as ameaças aéreas de hoje e do futuro próximo.
Brahmos defesa anti aerea????
Wtf??
Este navio esta classificado para operar com V-22 ou AV-8 ?
Excelente aquisição. O Atlântico é um porta-helicóptero. Creio que a MB encontrará soluções. E quanto Aos NPO? E a segunda esquadra? Quais seriam os meios disponíveis economicamente a disposição como escoltas?