França e Grã-Bretanha vão enviar navios de guerra para desafiar Pequim no contestado Mar da China Meridional
Ministros da Defesa disseram em fórum de segurança que estão contribuindo para a ordem baseada em regras
Liu Zhen
França e Grã-Bretanha vão navegar no Mar da China Meridional para desafiar a crescente presença militar de Pequim nas águas disputadas, disseram seus ministros da defesa no domingo.
Os dois países, ambos membros permanentes do Conselho de Segurança da ONU, fizeram as declarações no Diálogo Shangri-La em Singapura, ecoando o mais recente plano dos EUA de aumentar sua liberdade de operações de navegação para combater a militarização de Pequim na região e sua posição de que disputas territoriais devem ser uma questão entre a China e seus vizinhos asiáticos.
Um grupo-tarefa marítimo francês, juntamente com helicópteros e navios britânicos, visitará Singapura na próxima semana e depois navegará “em certas áreas” do Mar da China Meridional, disse o ministro das Forças Armadas da França, Florence Parly, ao fórum anual de defesa.
Sem nomear a China, ela sugeriu que os navios de guerra cruzariam as “águas territoriais” reivindicadas por Pequim e imaginou um possível encontro com seus militares.
“Em algum momento, uma voz severa se intromete no transponder e nos diz para sair de supostas águas territoriais”, disse ela. “Mas o nosso comandante responde calmamente que ele continuará a navegar, porque estas, de acordo com o direito internacional, são de fato águas internacionais”.
Parly disse que, apesar de a França não ser uma demandante nas disputas do Mar do Sul da China, ao realizar tais exercícios “regularmente com aliados e amigos”, isso estava contribuindo para uma ordem baseada em regras.
“Ao exercer nossa liberdade de navegação, também nos colocamos na posição de um persistente opositor à criação de qualquer pretensão à soberania de fato nas ilhas”, disse ela.
Em vez de aceitar a situação como um fato consumado, Parly disse que a França deveria questioná-la, caso contrário, ela será estabelecida como um direito.
“Acredito que devemos ampliar ainda mais esse esforço”, disse Parly, acrescentando que a Europa estava se mobilizando mais amplamente para apoiar esse esforço e que também havia observadores alemães a bordo.
As reivindicações de Pequim para mais de 90% do Mar da China Meridional se sobrepõem a várias de seus vizinhos e, nos últimos meses, expandiram a militarização de suas ilhas artificiais na hidrovia rica em recursos.
O secretário de Estado britânico para a Defesa, Gavin Williamson, também disse à cúpula que três navios de guerra serão enviados à região neste ano para combater a influência maligna e preservar a ordem baseada em regras para o longo prazo.
“Temos que deixar claro que as nações precisam seguir as regras e há consequências em não fazê-lo”, disse Williamson.
O secretário de Defesa dos EUA, Jim Mattis, alertou no sábado que a militarização do Mar da China Meridional por parte de Pequim enfrentaria “consequências muito maiores”, sem dar mais detalhes.
O Pentágono estaria considerando uma abordagem mais assertiva na região que, comparada às suas operações de liberdade de navegação prévias, poderia envolver patrulhas mais longas, mais navios e vigilância mais próxima das instalações chinesas, como equipamentos de interferência eletrônica e radares militares avançados.
Autoridades norte-americanas também estão pressionando aliados internacionais e parceiros para aumentar suas instalações navais na importante rota comercial, enquanto a China aumenta sua presença militar nas ilhas disputadas Paracel e Spratly (ver mapas abaixo), mesmo que elas não cheguem a um desafio direto.
No fórum, os representantes de Pequim responderam aos planos franceses e britânicos dizendo que o Mar da China Meridional é livre e aberto para todos, e que não haveria restrições à liberdade de navegação normal.
“Mas a violação da soberania da China não será permitida”, disse o tenente-general He Lei, vice-presidente da Academia de Ciência Militar e chefe da delegação da China.
O coronel Zhou Bo, diretor do Centro de Cooperação em Segurança do Ministério da Defesa, disse que a questão é se a França e a Grã-Bretanha pretendem navegar a 12 milhas náuticas das ilhas e recifes controlados pelos chineses.
“As ilhas chinesas não estão na rota usual de navegação internacional, por isso, se deliberadamente entrarem nessas águas dentro de 12 milhas náuticas, isso será visto pela China como uma provocação intencional”, disse Zhou.
Na semana passada, dois navios de guerra dos EUA chegaram a 12 milhas náuticas das Ilhas Paracel – que são reivindicadas pela China, Vietnã e Taiwan – e realizaram operações de manobra.
O Pentágono também cancelou o convite à Marinha Chinesa para participar de um próximo exercício marítimo internacional no Havaí, citando “a continuada militarização da China no Mar da China Meridional”.
FONTE: South China Morning Post
Esse será o grande conflito do século XXI. Acredito que inclusive será mais intenso que a Guerra Fria, pois os chineses têm o vigor econômico que a URSS jamais possuiu. O Ocidente demorou (e muito) para atentar-se à expansão militar chinesa nesta região, mas ainda há tempo para ações de contenção. A vantagem tecnológica e em números ainda é ocidental, e se bem utilizada, provavelmente levará a região a uma paz equilibrada, onde ambos os lados estarão muito bem armados mas serão incapazes de efetivamente atacar o outro (felizmente). Receio que a crise de mísseis de Cuba irá parecer um… Read more »
Daglian, acredito que em caso de guerra, a economia chinesa entraria em forte declínio já que é bem possível um boicote do ocidente a produtos chineses e o bloqueios dos poucos navios que restarem na atividade de exportação, portanto não seria uma guerra demorada e se analisar os números da URSS na guerra fria (quantidade de tanques e avioes, apenas quantidade, não me refiro a qualidade do material), verá que a China possui uma fração do que a URSS possuía. Não digo que será uma simples escaramuça, mas não será o hecatombe que muitos imaginam.
Esqueceu que a Rússia estará do lado da China?
Ou não.
A Rússia precisa se dar bem com o mundo, não pode sair comprando briga dos outros. Ela precisa de boas relações e investimentos.
A Rússia está falida.
Cenzinha,
Será que o Pandinha fica do lado dos chinas mesmo???
Tenho dúvidas!!!
O boicote à economia Chinesa deveria começar imediatamente.
Quando doer no bolso eles vão amenizar bastante suas intenções expansionistas.
Sempre achei que a corrida da Rússia para remodelar seu poderio militar estava ligado a China e não a Europa.
E sempre digo que o perigo para a Otan é a China e não a Rússia.
A Russia no momento depende da China, os principais parceiros comerciais da Russia são a China e Alemanha. França é mais ou menos, e Inglaterra é praticamente inimiga da Russia. Na verdade a Inglaterra ta puxando a França. Como disse em comentários anteriores, no momento com a saída da Índia do projeto Su 57 o grande pesadelo dos EUA seria uma possível parceria entre China e Russia num caça de 5ª geração, poderia ocorrer uma cooperação na construção naval também com a China possivelmente construindo navios de grande porte para a Russia. Essa é no momento a maior preocupação dos… Read more »
Carlos Eduardo Maciel,
Como geograficamente é possível que a China seja uma ameaça para a OTAN ?
Mk48, não se trata de geografia.
Ou não?
Ou não.
Existe algum pacto de defesa mútuo entre China e Rússia?
A Rússia não pode brigar com o mundo inteiro.
Já não se dá muito bem com a Europa, é fraca na América Latina, por que vai querer confusão com países da Ásia?Brigar com Japão e Coréia do Sul, e até Índia quem sabe?
O que ela ganharia? Além de ter sua marinha destruída?
Claro que ninguém pode prever o futuro, mas eu não teria tanta certeza que a Rússia iria participar ativamente.
Boicotar todos os produtos chineses hoje é praticamente impossível.Qualquer economia saudável depende da China para vender e comprar.A produção de milhares de indústrias multinacionais esta la.
Realmente Edmilson, mas se vc reparar o Trump esta forçando retorno de industrias para os EUA e muitas coisas que são compradas lá é somente porque são extremamente mais baratas, mas não é nada se não seja possível ou que já foi produzido aqui e paramos pq importar era mais vantajoso. Guerra é algo extremo, ninguem vai deixar de defender seus interesses para que o mundo continue tendo acesso aos produtos chineses. no que diz respeito a economia, o Brasil nesse cenário hipotético se dá mal e bem, paramos de exportar minério de ferro pra lá mas o excesso alimentaria… Read more »
O Trump foi o único que se deu conta, ou demonstrou isso mais claramente, que precisava trazer as empresas dos EUA de volta para evitar ainda mais que sua indústria seja subjugada pela China. Outra coisa que não estão se dando conta é que os chineses estão comprando tudo mundo afora…. um candidato a presidência aqui (não vou citar nome para não começar o debate dos contra e a favor) já alertou sobre isso… empresas chinesas com capital “estatal” comprando campos de produção, agronegócio, indústrias diversas etc…. A estratégia chinesa vai muito além da força… está baseada também na economia… Read more »
Henrique.
O fato de a China ter muitos títulos públicos estrangeiros é bom para os inimigos.
É só não pagar…
Baita prejuízo para eles…
É assim que a coisa começa a ficar feia e pode explodir conflito para todo e qualquer lado
Já escrevi isto é volto a alocar riscos até para a america latina
Hipótese: E se os chineses começam a financiar os argentinos em suas ambições para as Falklands? Possuem dinheiro e equipamento para isto sem dificuldades. Isto deliberadamente esvazia o esforço britânico no sul da China obras ganso-os a mobilizar sua marinha noutro ponto do globo trazendo então o conflito para cá
Uma ideia interessante… E nada improvável…
Mas isso levaria ainda muuuito tempo. A Argentina… Tadinhos?
Carvalho…
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a contribuição britânica será sempre simbólica no Pacífico…não espere que os britânicos mantenham seu único NAe disponível…o outro estará em manutenção ou em menor grau de certificação, operando de uma base avançada …como o USS Ronald Reagan opera do Japão por exemplo.
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E a menos que os britânicos retirem seus militares das Falklands, à Argentina precisará de muito investimento nas forças armadas e muito sangue derramado para invadir novamente às Falklands…não será tão fácil como foi em 1982.
Não precisa haver o conflito em si….apenas o recrudescimento do risco. Se ela se armar e cair em novo populismo devida a instabilidade política local, os ingredientes ficam disponiveis a este cenário. Para cada navio ou avião argentino aliado a um discusrso ufano nacionalista, haveria a necessidade de incremento de força aeronaval britanico correspondente, drenando seus esforços em qualquer outra localização no planeta. Existem dois países com este potencial interesse. Russia e China. O conflito não precisa necessariamente ser conflagrado, apenas atrair e drenar recursos britanicos já seriam suficientes. Isto é ruim e seria um renascimento da guerra fria., alocando-se… Read more »
Além disso, mesmo com a apoio, a conquista poderá até ocorrer, mas a manutenção onde a população é 100% pro-Inglaterra será praticamente impossível.
Sds
Os argentinos são pró ocidente desde sempre, essa palhaçada com as Falklands foi culpa daqueles bostas da junta militar querendo salvar seus pescoços, não fosse por isso, creio que hoje aquele pedaço de terra inútil seria Malvinas-Falklands ou vice versa. Na época havia uma corrente bem forte no parlamento britânico, querendo negociar e passar a soberania para os argentinos, eles estavam falidos, vendendo seus navios para quem pudesse comprar (como hoje em dia) e até os conservadores tinham gente defendendo uma soberania compartilhada, os ingleses tinham certa simpatia por isso. Continuassem nesse ritmo, ia ser um território argentino com uma… Read more »
Mestre Fernando, o que expõe sem dúvida pode ser um dos cenários.
Mas o risco sempre encontra guarida no pior cenário.
Nem o Brasil está imune a políticas populistas, Argentinos estão mais fragilizados e arriscados a isto. Varias nações latinas estão….o que eu apresentei como risco é o encontro destes ingredientes…estão ai presentes….se a gasolina pegar fogo, será uma questão de alguem mal intencionado assoprar e o mundo está repleto deles….coisa muito mais dificil e insolita foi realizada em outros países durante a guerra fria….se ela renascer, trará seus monstrinhos a serem combatidos….devemos estar sempre atentos a desvios.
Mestre Carvalho é por causa desse perigo populista que eu sou à favor do Brasil, aproveitar esses momentos de ainda calmaria no cenário latino americano, para usar de sua diplomacia para se aproximar dos nossos países vizinhos e construir uma relação de paz, mas é claro sempre cobrando uma democracia nos moldes ocidentais, pro-capitalista, pro-ocidente, seria mais o menos a política que os americanos e europeus fazem mas replicada pelo Brasil adequada ao nosso cenário. O Brasil tem que buscar uma posição geopolitica onde possamos enfrentar um mundo onde países não-democraticos e anti-ocidente irão ter muito poder, para que não… Read more »
Os chineses se quisessem até poderiam enviar tropas, navios e aviões suficientes para ajudar os argies a retomar as falklands, o UK sozinho não é páreo para a China.
Agora se fizessem isso o tio sam com certeza ia intervir do lado dos Brits, ai a china ja não aguenta, por enquanto ….
DIgo…obrigando-os
Logo teremos exercícios juntando-se aos Anglo-Francélicos os Malasyanos, Taiwaneses, Indonésios, Thailandeses, Phelipinos, quiça Vietnamitas …. veremos korea, japas ….
Teriam que se mobilizar e fazer uma grande aliança.
Não vai demorar muito para ter exercícios navais como Okean Global 75 ou como o Ocean Safari 85, ambos com 220 navios e submarinos e o outro com 150 navios e submarinos, respectivamente.
Enquanto isso em na super potência do hemisfério sul caças F-5 com 50 anos caem e os navios da marinha de guerra vão se preparando para as bodas de ouro . seria bom umas FREMMs agora, mas vamos reinventar a rodo com algum projeto capado de uma “super corveta” que vai ter apenas 4 unidades e se tornarão os principais meios da esquadra depois que as velhas Niterói deem baixa .
Saudações, mas não entendi. Caiu um F-5 e dai? Para começar, força aérea militar, que não tem perda (ou taxa de atrito), não pode ser chamada de “força aérea”. Eles estavam treinando e tiveram uma falha no equipamento – taxa de atrito- , que pode ser na parte nova do avião. Treinar e perder aviões faz parte do dia a dia de uma força aérea de verdade, quem acompanha de verdade o mundo militar sabe que uma das consequências de treino realista e efetivo é a perda de aeronaves em acidentes. Americanos perdem F-16, F-15 e até F-22 nos treinos… Read more »
Não tem aquele acordo internacional falando que da costa até 200 milhas náuticas o direito de uso do mar é do país da costa ? O restante não seria águas internacionais? Então a China não tinha que ser punida pela ONU por reivindicar águas que estão mais de 200 milhas do seu território ? o.o
O problema é que ela tem poder de veto ou seja se tentarem algo contra ela ela mesmo veta.
Mar territorial = 12 milhas
ZEE ou Zona Econômica Exclusiva = até 200 milhas
Putz,
a chapa vai esquentar novamente por lá!!!
E não deu tempo de eu construir meu abrigo anti nuclear.
Lembro de ter conversado com o Mk48 e outro membro aqui do Blog sobre isso, a saída americana para manter o mar da china livre seria a busca de aliados… parece que ele conseguiu dois aliados de peso… Seria bom se a Alemanha tivesse uma marinha relevante para poder se juntar a isso, mas sabemos que não é o caso.
Não precisa conseguir mais. Já tem japoneses, australianos e sul-coreanos. Os indianos creio que também penderiam para o lado dos EUA.
A China não quer levar o rio São Francisco também? Esse mapa é um absurdo! Segundo esse mapa Brunei não tem oceano e Taiwan não existe kkkk piada, essa é a China que muitos apoiam? Isso não tem nada a ver com USA, mas sim com expansionismo em relação a outros países, principalmente os pequenos sem defesa.
Absolutamente correto! Vamos reivindicar as Falklands também, afinal está no Oceano Atlântico. Tipico do imperialismo e expansionismo chines, essa “reivindicação” é secular. A milênios eles fazem isso, o fato de estarem fracos no século XX, não mudou nada, apenas adiou até esse momento em que eles podem construir uma marinha poderosa o suficiente para obter o que eles querem. Que o digam os países anexados nas fronteiras terrestres, bem mais fáceis de conseguir, graças a massa que é o exercito do povo
Ivan BC,
Com a quantidade de terra que os chineses já compraram aqui no Brasil, é bem capaz de já terem levado rio São Francisco e nós ainda não demos conta !
Enquanto isso aqui na super potência latino americana, não temos força nem para nos defendermos dos navios pesqueiros chineses armados com seus fuzis 7.62, o que já seria suficiente para afundar nossa poderosa esquadra de navios. O negócio é ficar enrolando a construção das corvetas classe tamanduá, que pelo jeito ainda vai demorar mais uns 10 anos até sair do papel e a primeira ficar pronta. E o pior de tudo, é que, e “se” essas 4 corvetas realmente foram construídas, vide a corveta barroso que foram construídas o impressionante número de “uma unidade”.
Oi?
Apenas um comentário carregado de sarcasmo, o que não deixa de ser um desabafo e uma verdade que demonstra a perigosa fragilidade que nossa Marinha se encontra no momento. E como tudo é sempre demorado para as coisas acontecerem aqui no Brasil, seja por falta de dinheiro, ou mesmo por incompetência e teimosia de algumas pessoas.
Se ela (Argentina) se armar. Mas não vai. Não tem recursos, não tem meios, não tem reservas, não tem. E espera a liberação de novo empréstimo com o FMI. Sentada. O principal item ou o número 1 da pauta de exportações argentinas é farelo de soja. O principal parceiro é o Brasil. A China faz o que o Brasil gostaria de fazer. Constrói uma armada para cuidar de seus interesses. Se não houver oposição vai tomando as ilhas próximas como os americanos fizeram no Pacífico. Se tiver que recuar, recua mostrando os dentes. E avança por outra rota. Havendo conflito… Read more »
Na teoria do Combate de Escorpiões, na luta, ambos perecem dada a virulencia dos adversários. No Mar da China os ribeirinhos pouco podem fazer além de apoio moral. O embate é entre superpotências. Se não há causa para a guerra imediata irão investir, procurando o desgaste econômico da outra parte. É a classica guerra de atrito. Ganha quem pode mais em termos economicos e logisticos. A China tem sido paciente ao longo dos séculos. Assim foi em Hong-Kong e outros enclaves coloniais. Agora, com uma força de potência militar mundil poderá partir para o confronto. O pior que pode acontecer… Read more »
Meu caro, está vendo muito filme de guerra recomendo parar um pouco vem para a realidade vem!!!
Se os paises europeus agissem como uma entidade só daria pra eles atuarem no globo inteiro, assim como, seus parceiros americanos.0
Russia + China é uma Aliança Letal, um no mar do sul da China e outro no Mar do norte e no Atlantico Norte, outro no Pacifico, enfim o Ocidente vai ter trabalho, a OTAN vai para o Pcifico se juntando a Coreia do Sul, Japão , Australia e Nova Zelandia, enquanto que no Altântico Norte vão aleviar mais a Russia… Enfim a Guerra Fria nunca havia chegado ao Pacifico como agora.
Os europeus + as forcas americanas na europa dão conta da Russia.
Os asiaticos + EUA, digo não só as forcas americanas no Japão e CS, dão conta da China.
Seria um problema se fosse um eixo tipo:
China
Irã
Russia
Coréia do Norte
Turquia
+ Paises boliviarianos e ditaduras africanas, tipo Zimbábue, Angola e etc.
Se juntassem para mudar a ordem mundial vigente por outra, mais o menos igual o eixo liderado pela Alemanha Nazistas queria.
Augusto L
Vc anda vendo muito filme de ficção geopolítica
Muitas ficções, meu caro, são baseadas em possibilidades reais.
Assim como a analise de fatos passados podem nos fazer entender o presente.
Assim como meus 2 últimos comentários foram feitos conhecendo os fatos e as capacidades de cada pais chegar as conclusões.
Todos nos sabemos que esses países listados só não agem como a Alemanha Nazista, à Italia Fascista e o Japão Imperial e pq não igual a URSS, porque há forças que os contem, a partir do momento que eles acharem que podem mudar a ordem, eles mudaram.
somente cegos, ou ingênuos não enxergam isso.
Se depender dos comentaristas o Atlântico precisa de mísseis, torpedos, aviões, rampas, docas, radares. Pelos comentários a guerra começa amanhã. A China levou 20 anos pra juntar recursos e começar a re/construir sua armada. Se perder 1 ou 2 porta-aviões vai repor? Em quanto tempo? Com que grana se em conflito os negócios ficam prejudicados? A China pode cair no conto da guerra acelerando sua expansão e esgotando seus recursos? Penso que sim porque foi assim que a URSS se foi. E tem gente que não aprende. A China reduziu o contigente militar em 300 mil soldados para seguir com… Read more »
Concordo com Daglian 4 de junho de 2018 at 13:51, este será o conflito deste século. Surge uma nação capaz de desafiar a hegemonia norte-americana no campo em que ela é mais expressiva, a arena militar. Não vejo possibilidade de uma guerra para logo, ainda há muito à perder, mas entendo que quando dois gigantes esticam as pernas em um espaço confinado, ou um dos dois se retrata ou a briga acontece. Não é de hoje que percebemos isso e, salvo os embates ideológicos, todos concordamos que a China está expandindo seu poder militar de forma inédita até então. Hoje… Read more »
Assim que se faz com ditadores! Por isso que uns paisecos por ai nunca passarão de “wannabe”, nunca serão…um dia, num passado distante até já foram…
Minha aposta é que o Trump pressionou os dois países a atuarem no Pacifico. É visível que os países europeus querem viver seguros as custas do Tio Sam.
Srs A China, se mantiver a política que vem praticando até agora, vai manter a pressão sobre seus vizinhos buscando forçá-los a acordos que os neutralizem ou os transformem em países vassalos, mas evitará bater de frente com o Tio Sam. Como citou mais de uma vez o jovem Ivan, o mapento, eles jogam GO. O seu calcanhar de aquiles é sua dependência cada vez maior de matéria prima e alimentos (o que, em parte, explica seus esforços para obter uma marinha de alcance global) e eles estão buscando contornar tal problema com uma política agressiva sobre a África e… Read more »
https://edition.cnn.com/2018/05/31/politics/us-warning-south-china-sea/index.html
Trump precisa agir rápido e de forma enérgica.
Não se pode machucar a cobra.
A jararaca tem de ser acertada na cabeça ou dará o contra bote…
Emmanuel Macron e Theresa May não estão nem aí para região conhecida como Mar da China.
O único objetivo desses dois e diminuir sua rejeição interna.
Lá vêm os bucaneiros bancando ser Doug e Tony da Máquina do Tempo, kkkkk, sonhando em reviver a Guerra do Ópio…
Tem que ser assim mesmo, acredito que os Ingleses, Franceses e Americanos ainda tem muito vivo na memória o que aconteceu com a expansão econômica Alemã na década de 30. Seus movimentos de expansão de influência econômica foram menosprezados, e a expansão econômica virar uma expansão territorial foi apenas uma questão de tempo, todo mundo viu no que deu.
O que a China parece querer fazer é um “usucapião” do Mar da China Meridional, e o Ocidente não pode deixar, daqui a pouco teremos chalupas chinesas a navegar perto de Guam, Hawai, Los Angeles, Rio de Janeiro… ha ha ha
Os chineses estão pressionando todos os paises da região., o que pode acontecer e a união dos paises ameaçados contra os chineses… Com o apoio dos americanos… Vale lembrar que a população chinesa esta invadindo a Sibéria russa.. Acredito que isso futuramente vai dar problema…
Para colocar mais lenha no fogueira e para reflexão :
As potências históricas EUA, Inglaterra e um pouco menos a França, possuem territórios mundo afora, obtidos através de guerras e/ou colonizações, e ninguém fala nada, com exceção do caso das Malvinas/Falklands.
A China, potência emergente, está simplesmente fazendo o mesmo que eles fizeram no passado.
E daí? A Inglaterra ocupou inclusive a China. E daí?
Mais um motivo para Trump dar um basta.
Manda quem pode, obedece quem tem juízo.
Isso tudo é jogo de palavras.
Sob essa ótica, EUA e Inglaterra tem armas nucleares, então todos os países têm direito.
Não se trata de argumentação pura e simples.
Trata-se de colocar ordem na casa.
A Turquia também quer a volta do império otomano.
Está no direito dela.
Cabe ao ocidente mostrar quem manda e pronto. Sem argumentações.
Se alguém apoia a Turquia é uma faculdade que lhe assiste.
Guam, Falklands, Diego Garcia, etc, estão no meio do nada e no caso das Falklands todos os habitantes querem permanecer britânicos…já os chineses construíram uma ilha artificial em uma área de muito tráfego que é disputado por outras nações.
Dalton…..
Gibraltar também se situa num local de intenso tráfego marítimo.
E Espanha, cuja principal base naval é compartilhada com os EUA há décadas e hoje abriga um esquadrão de destroyers da US Navy e o Reino Unido jogam no mesmo time…a OTAN…então dos males, certamente o menor !
Interessante, imperialistas ocidentais e orientais se confrontando. Eles que são potências militares que se entendam. O Brasil só torce para que qualquer conflito fique confinado ao Pacífico, que aliás a cada dia faz menos jus ao nome