A evolução da Marinha Chinesa – 2009 a 2019
O gráfico acima mostra os principais navios de combate de superfície da Marinha do Exército de Libertação Popular da China (PLA Navy) em 2009 e o gráfico abaixo os navios de guerra chineses em 2019.
Em 2009 eram 30 navios de superfície, em 2019 serão 127 navios, isso sem contar os submarinos e navios auxiliares.
Em 2017 a China lançou ao mar de 175 mil toneladas de navios de guerra e, em 2018, ultrapassou o ritmo de produção naval militar dos EUA.
Em 2009 a PLA Navy não tinha porta-aviões, em 2019 contará com duas unidades, uma delas totalmente construída na China.
Além de aumentar seu poder naval para garantir a supremacia no Mar Meridional da China, a PLA Navy também está expandindo suas operações até o Oriente Médio, onde já conta com uma base naval em Djibouti.
Em 2014 foi noticiado que a China pretende instalar 18 bases navais no exterior, em diferentes regiões, além da Namíbia: Paquistão, Sri Lanka e Mynanmar no Oceano Índico norte; Djibouti, Iêmen, Omã, Quênia, Tanzânia e Moçambique, no oeste do Oceano Índico; e Seychelles e Madagascar no centro do Oceano Índico Sul.
Segundo relatos da mídia chinesa, “essas três linhas estratégicas irão aumentar ainda mais a eficácia da China a assumir a responsabilidade por manter a segurança das rotas marítimas internacionais, mantendo assim a estabilidade regional e mundial”.
Outras bases navais pretendidas pela China: Porto Chongjin (Coreia do Norte), Porto Moresby (Papua Nova Guiné), Porto Sihanoukville (Camboja), Porto Koh Lanta (Tailândia) Porto Sittwe (Myanmar), Porto Dhaka (Bangladesh), Porto Gwadar (Paquistão), Porto Hambantota (Sri Lanka), Maldivas, Seychelles, Porto Djibouti (Djibouti), Porto Lagos (Nigéria), Porto Mombasa (Quénia), Porto Dar es Salaam (Tanzânia) e Porto de Luanda (Angola).