Marinha do Peru incorpora o BAP Pisco, navio de desembarque doca
A Marinha do Peru incorporou no dia 6 de junho o BAP Pisco, navio de desembarque doca (LPD – Landing Platform Dock) da classe “Makassar”, classificado pelos peruanos como “buque multipropósito”.
O BAP Pisco vai otimizar a capacidade de transporte estratégico da Marinha do Peru e contribuir para a resposta de emergência para potenciais desastres naturais, segundo o chefe de Estado do Peru, Martín Vizcarra
O presidente peruano também ressaltou que, com esse navio moderno, a Marinha do Peru cobre sua capacidade anfíbia e presta serviços de apoio e ajuda humanitária para todos os peruanos.
O BAP Pisco é uma das maiores embarcações do gênero na região e tem capacidade para 557 pessoas, incluindo tripulação (157 tripulantes) e 400 fuzileiros navais. Além disso, pode transportar 1.236 toneladas de ajuda humanitária, incluindo combustível e água, além de 496 metros cúbicos de alimentos secos e frescos.
O navio tem 122 metros de comprimento, podendo deslocar 11.894 toneladas a plena carga. Pode levar em sua doca alagável duas embarcações de transporte do tipo LCU e tem espaço também para 24 veículos blindados LAV 2 e 24 caminhões. Pode operar também até três helicópteros médios.
O BAP Pisco recebeu na proa uma torreta dupla OTO Breda Bofors de 40mm, retirada do cruzador desativado Almirante Grau.
“Ter um navio como o BAP Pisco, com essas características, nos dá a confiança de que as instituições em nosso país estão se comportando de acordo com as expectativas que a população tem nelas. É um navio que vai atender a população afetada em momentos que realmente exigem suas instituições”, disse Vizcarra.
Trabalho conjunto
O presidente peruano destacou que a construção do BAP Pisco pela Marinha do Peru demonstra que o trabalho conjunto de civis e soldados contribui para o desenvolvimento do país.
O navio polivalente, construído nos Serviços Industriais da Marinha (SIMA), passou com sucesso nos testes realizados, demonstrando que navega com grande estabilidade e segurança, e atinge uma velocidade de 17 nós.
O ministro da Defesa, José Huerta Torres, também esteve presente no evento; o chefe do Judiciário, Duberlí Rodríguez; o comandante geral da Marinha, Gonzalo Ríos; bem como autoridades militares e civis.
O presidente ressaltou que o governo vai garantir financiamento que permitirá mais navios gêmeos do BAP Pisco.
“Continuaremos a apoiar a Marinha do Peru para continuar desenvolvendo a engenharia, como vem fazendo”, acrescentou.
Parabéns a Armada do Perú.
Lembro quando lancei a sugestão da MB fazer o mesmo. Só levei chute….
Mas taí, nem todo sul americano é idiota.
Dominada esta fase, o Perú pode tentar projetar uma nave de maior capacidade e especialização.
Sds.
Pois então, amigo, pois então….
O Peru fez essa nave sozinho?!?
Impressionante!!!
E nós tentando terminar o Maracana…
kkkkk
BOA !
Mas o foco da MB agora é o PROSUB
E a construção de Submarinos é BEM MAIS COMPLEXA do que a de meios de superficie em geral
Acredite: O Brasil está investindo na coisa certa
Nós construímos também corvetas e foi um problemão corrigir o problema da flutuabilidade. O mesmo aconteceu com a réplica da nau de Cabral, ancorada como museu no cais perto da praça 15. ?
Os Peruanos compraram o Projeto pronto.
Eles apenas o construíram, sob supervisão estrangeira.
Não tiveram nada a ver com o desenvolvimento do projeto.
Pra quem se interessar por detalhes, o Almirante Grau citado na matéria (cruzador desativado do qual veio o reparo duplo de 40mm instalado no Pisco) aparece em segundo plano na penúltima foto.
Sobre a classe Makassar ou navios de porte similar com promessa de custos módicos de aquisição e operação, eu acho (e já escr ci isso mais de uma vez) que dois deles substituiriam com vantagens nossos três NDCC , o Mattoso, o Saboia e o Garcia. Em que pese serem navios de emprego diferente na forma mas semelhante na finalidade, creio que substituiriam como NDD de forma mais flexível os NDCC pois as capacidades de abicar na praia dos NDCC não são mais tão importantes, para a maioria das marinhas, como foram no passado. Os carros de combate chegariam nas… Read more »
Portugal tem o projeto do NAVPOL e precisa muito desse navio, que nunca sai do papel…
Pq não aproveitar o bom momento das relações no setor da defesa e, montar uma parceria com eles para ter um navio muito melhor?
.
E nem era tão absurdamente caro… Na época falou-se que foi orçado em 210 milhões de Euros.
Muito bom para o Peru… enquanto isso o Brasil constrói suezmax com seus 150.000T e fica na sofrência pra fazer corvetinha, vai entender.
Que “sofrência” nas corvetas, Armando? Foi feito um projeto no CPN, que foi detalhado pela Vard dentro de prazos normais para esse tipo de trabalho e, para sua construção, tem uma concorrência lançada no fim do ano passado, em andamento, com vários concorrentes interessados no programa e prazo para seleção do vencedor agora em setembro. Cadê a “sofrência” nesse caso específico? Sofrência, e aí sim posso concordar contigo quanto às incoerências desse país, é a Marinha não ter conseguido receber cinco navios-patrulha de 500t porque o estaleiro faliu e deixou a Marinha tendo que terminar o que não terminaram, como… Read more »
O navio é bonito, o Peru tá de parabéns, mas esse canhão não tem nada a ver.
Rsrsrs, pô Bosco é o que tinha, nada nada economizaram uns 5-10 milhões (acredito que seja essa média o preço de um CIWS novo) colocando esse 40mm usado, apesar (provavelmente) de não ser tão efetivo na função antimíssil, deve ajudar bem contra alvos na costa e luta assimétrica, acho que 2 reparos do Simbad RF já resolveria uns 70% do problema de defesa aérea.
Alex,
Parece que só tem função de proteção assimétrica contra alvos de superfície. Não tem diretor de tiro radar/EO para atuar na função antimíssil.
Se tivesse um DT radar/EO eu considero um bom CIWS com função antimíssil, mas o reparo duplo pra essa função limitada ficou meio “deselegante”. rsrs
Mas eu entendo que em nome da economia “não tem tu vai tu mesmo” . rsssss
Na verdade o navio não tem radar de busca área.
Pelo amor de Deus! Não tô criticando não! Só observando os detalhes.
Como disse os peruanos estão de parabéns.
Pode ser que um radar de busca aérea e um sistema de controle de tiro AA venha a ser instalado posteriormente.
Pessoal
Seria um submarino na segunda foto perto do galpão vermelho? Parece que só tem a metade e o “rabo” do sub a cabeça não… Desculpa os termos mais é que eu não sei os termos corretos, por favor não se sintam ofendidos…. É por favor, se puderem me passar os nomes corretos fico grato! Isso se de fato for um submarino!
Sim, é um submarino com o casco partido ao meio para modernização.
Sim, Léo, pelo que se vê na foto é um submarino IKL 209 em período de manutenção geral, com casco seccionado no seu terço final próximo à popa (o que você chamou de “rabo”) para retirada dos motores. Os dois terços restantes do submarino estão logo ali, a proa (“cabeça”) dos IKL é em formato mais chato mesmo, está lá.
Poxa valeu obrigado!!!
Esse está pior do que eu. Rs.
A cabeça e o rabo do submarino. Rs.
Possui apenas um radar?
Não encontrei informações sobre ele.
JP,
Tem 3 radares de navegação/busca de superfície. Dois menores (um em cada mastro ) e um maior no mastro de vante.
O Peru tem 6 submarinos dos quais 4 estão entrando em modernização , cortado de casco para poder colocar os novos sistemas comprados a Israel e Alemanha e os outros dois vão ser dados de baixa e futuramente comprar 2 novos . Abraço.
Nao entendo nada de canhão, mas não entendi a finalidade desse canhão na proa do navio. Fosse uma arma complementar ou fizesse parte de um sistema de defesa vá lá. Sozinho? Sobre o estaleiro que faliu, as três pessoas citadas estão presas. Uma em casa. Os outros dois (presos de verdade) aguardam julgamento em quase uma dezena de processos que somados passam de 100 anos. A incoerência na vida pública (política) brasileira é um fato. As pessoas que se ocupam e tomam o estado de assalto são coerentes. Um dos coerentes lidera as pesquisas com 30% das intenções de voto.… Read more »
Bom negócio. Navio zero milha náutica é outra coisa. E nós, comprando usados. Fazer o que. Parabéns à Marinha do Peru.
O Atlântico, mesmo sendo um navio usado, é muito mais navio que o BAP Pisco.
Não tem nem comparação.
Estamos muito bem com o A140.
Navios diferentes, funcoes diferentes…
Meu intuito não foi comparar o A140 com o Pisco. Ademais, são funções diferentes. Apenas me concentrei no fato de que compramos navios usados há um bom tempo.
sds.
Pois é.
Cadê o ….. Ivany Jr ?
Os spots do convôo não deveriam ser marcados com letras ou números? Dessa forma que está não causará confusões nos usos simultâneos de helicópteros??
Com dois spots apenas, não creio.
Nos LPDs da classe San Antonio com apenas dois spots, ambos possuem numeração o de vante número 1 e o mais atrás número 2…até no meu modelo de metal colocaram os números …talvez para a US Navy tenha uma importância maior.
“as capacidades de abicar na praia dos NDCC não são mais tão importantes”
Nunão, será que é assim mesmo? Continuo a pensar que a rapidez de desembarque de veículos pesados e cargas pelo NDCC, abicando na praia, é a melhor forma de fortalecer uma cabeça de praia antes do contra ataque. Ninguém mais está projetando ou construindo NDCC?
Nas principais marinhas não. A RN, da qual adquirimos os dois NDCC usados Alte Saboia e Garcia D’Avilla, passou a operar só NDD. E ambos, na verdade, vieram muito mais pra suprir necessidades logísticas com a desativação dos já inadequados classe Custódio de Mello.
Outro com nome de birita? Angostura aqui, Pisco lá…
(Calma que eu sei que Angostura foi uma batalha)
Diga-se de passagem, simpatizei com o navio e, principalmente, com o nome. Parabéns à Marina de Guerra del Perú
Além de nome de bebida, Pisco é nome de uma cidade do Perú capital de uma província com o mesmo nome.
Será outro navio mercante disfarçado de navio de guerra?
Cá pra nós, isso tem jeitão de rool on – roll off. Coisa que o Brasil já fez.
O Alardeamento do baixo custo de construção, o Bosco deu parte da explicação. Não tem um DT/EO para o canhão de proa, que em um navio destes, ele passa a ser um enfeite, não tem radar de busca aérea, ou seja, operações aéreas, só com céu de brigadeiro e visual. Observei também que el não tem uma rampa de acesso lateral(ou não enxerguei) que facilitaria muito o acesso de veículos e cargas pelo pier. Agora, como disse o Bosco, pode ser que eles venham a instalar os radares e as alças eletro óticas, e aí vamos ter que dobrar a… Read more »
Creio que ele tenha um acesso lateral sim
https://www.instagram.com/p/BjdSB2ZHdyN/?hl=es&tagged=bappisco
Esta é a rampa lateral das Makassar class, nesta foto transportando motocicletas, reforçando o serviço civil nos feriados para diminuir as filas.
. http://2.bp.blogspot.com/-NK_FNz0Nlmo/UC2qC496GDI/AAAAAAAAGSA/QuiPpcZfmw8/s640/mudik-gratis-KRI-Banda-Aceh.jpg
Na última foto, se tu ampliar, verá que existe sim uma rampa lateral.
Foi construído no Peru?
Com esse know How vão acabar vendendo para o Chile, Equador e Colômbia…
Acho que já foi comentado aqui, o projeto sul coreano da classe Makassar é baseado num navio para uso civil, por isso é mais barato, mas não cumpre com várias exigências de segurança e a rigidez de um navio de guerra ou para uso militar. Este é seu problema, tenho certeza que entre uma Makassar e um Bahia (ex Siroco), o Bahia mesmo usado é muito mais navio, justamente por ser um projeto concebido 100% para uso militar, e quanto ao Ocean, agora Atlântico, aí mesmo que não tem comparação. Não sei se o preço mais barato compensa suas deficiências… Read more »
Silvano,
Concordo com o que você disse.
O design do Pisco é muito bonito. Mas é só.
É basicamente um navio de transporte de tropas e carga, com uma pintura cinza para dar um aspecto de navio de guerra, como já foi dito aqui por outro comentarista.
Possui eletrônica apenas para navegação e comunicação, como também já foi dito aqui.
O armamento não me impressionou. Fraco, como todo o navio.
Caramba!
Que Navio Lindo!
Daqui a pouco aparece alguem pra dizer que o Livre Mercado construiu sozinho esse navio!
O que se comenta é que a Colômbia está interessada em comprar um desses LPDs, dos Peruanos. Em troca os peruanos vão comprar navios COTECMAR. Os Governos desses dois países estão aprofundando relações, só tendem a ganhar com isso.
.
Sobre o navio em si… Tem quem goste desse projeto. Eu não.
Motorização simples, construção mais simples ainda, eletrônica praticamente só para navegar e se comunicar e a pintura de cinza, pra dizer que tem algo de militar.
Também não gosto do projeto pelas mesmas razões que você citou, mas penso que para a realidade Sul Americana e especificamente a Peruana, está de bom tamanho.
Nonato, sabe quando o Chile vai comprar um navio construído no Peru? Never.
A Colômbia, como disse o Bardini, pode ser mas nem mesmo o Equador eu acredito que compre material militar peruano.
Abs
http://www.infodefensa.com/latam/2018/06/09/noticia-armada-colombiana-baraja-adquirir-buque-clase-pisco.html
Ironia. Sei da rivalidade do Peru com o Chile e o Equador.
Só faltou falar na possibilidade da marinha boliviana. Rs.
A contrabordo do cruzador é possível ver um dos 2 antigos LSTs de construção americana
dos anos 50 ainda em serviço…a marinha peruana estava bem ruim nesse departamento
daí a grande necessidade de algo novo.
E falando em armamento…os grandes LPDs classe San Antônio da US Navy estão armados com apenas 2 canhões de 30 mm…há 2 RAM e algumas ponto 50…mas…em se tratando de navios tão grandes e caros poderiam ter recebido algo mais…de vez em quando “alguém” fala em
instalar VLS no convés dianteiro, como inicialmente havia intenção e para a tal “letalidade distribuída” que tanto se fala agora…há espaço para isso…mas…na hora de pôr a mão no bolso, desconversa-se…ainda mais que existem 11 deles e mais um em construção então haja bolso.
Por falar em custos, notícia peruana informou que a construção do Pisco deixou U$ 107 mi na economia do país. Imagino que algo mais deve ter ido para o exterior. Então, o Makassar não fica tão barato quanto alguns afirmavam, mesmo sem os sensores e armamentos acima reclamados. Ainda mais se for fabricado no Brasil…
Não existe mágica…
Bonito vídeo do fabricante sobre este navio
https://www.youtube.com/watch?v=25VJ6p4_HTo
Uma coisa interessante que a Indonésia faz todo ano com as Makassar class é a viagem dos estudantes no meio do ano, cerca de 300 estudantes de várias escolas e universidades fazem uma viagem de um mês por toda Indonésia.
Para a marinha é válido pelo treinamento com civis sem noção alguma de mar por um mês no navio com as três refeições e toda infra-estrutura.
. http://cdn.metrotvnews.com/dynamic/photos/2015/06/01/13208/a3.jpg?w=1111
Isso.
É o que eu disse em outro post : Esse navio possui um design muito moderno e bonito, mas seu valor bélico é questionável.
Está mais para navio de transporte de tropas / cargas do que para um navio de guerra. Basta verificar sua estrutura, propulsão, sensores embarcados e armamento.
Um LPD é exatamente isso…um navio de carga específico para uso militar.
Claro.
mas compare as características deste navio com um LPD americano, por exemplo.
Não dá para comparar…as necessidades americanas são muito maiores, inclusive por conta de onde eles navegam …mesmo assim um LPD da US Navy está mal armado pelo tamanho dele…25.000 toneladas quando totalmente carregado e normalmente o LPD tem operado independente, desgarrando-se dos outros 2 navios que formam o Grupo anfíbio que são o LHA/LHD e o LSD e nem sempre tem combatente de superfície próximo para oferecer escolta. . Em um livro antigo que tenho antes da entrada em serviço do “San Antonio” claramente se vê a provisão para 16 silos verticais de mísseis que a princípio não seriam instalados…só… Read more »
Nossa, Dalton! Sério que mesmo os americanos, deixam um navio desse tamanho sem escolta? Pensa no prejuízo financeiro e político se conseguem afundar um desses carregado!
Escolta em traslado em tempo de paz? Pra quê? Para exercícios simulando guerra, tudo bem, mas se é só numa missão de paz, não é necessário.
Nunão… . acho que o Daniel referiu-se ao fato de ter comentado que o LPD costuma operar independente dos outros dois navios do grupo anfíbio…e o grupo do USS Iwo Jima que está em missão agora, tem no momento cada um de seus 3 integrantes operando em 3 áreas diferentes, um deles no Báltico, porque simplesmente a US Navy não tem navios suficientes para cobrir tanto espaço então essas separações temporárias tem sido comuns e o grupo tende a reagrupar-se mais tarde. . Então sempre há um certo risco, até por conta de ataques de forças assimétricas, mas, trata-se de… Read more »
Se um CVN, com tudo o que tem de recursos, precisa de escolta de CG, DDG, SN, porque se imagina que um LPD, ou um LSD, LHD, LHA, não deveriam contar com alguma escolta ou serem armados pesadamente? Não se espera que um desses execute operação anfíbia em ambiente contestado ou entre em combate, daí que ao menos tinta cinza seja de primeira qualidade. Sabe-se que num navio de combate existe uma certa redundância de sensores: radar 2D pode adquirir alvos aéreos que um 3D não capte, um radar de navegação danificado pode ser substituído por um 2D, abundância de… Read more »
NDCC é muito bom para ajuda humanitária mas taticamente melhor seria NDD? Bluff Cove, já naquela época, saiu caro.
Ter armamento abundante no navio é muito bom, mas a curva de efetifidade não é diretamente proporcional. Não é um escolta, não é um componente de task de força de agressão de superfície superfície. é um navio de retaguarda que somente avança após o esquadrão de combate assegurar a area de atuação. Então, é eternamente escoltado em cenarios de guerra de forma que sempre havera uma artilharia de tubo ou de vls proximos atuando na proteção. Pode ter seus proprios tubos, pode ter seus proprios vls, basta o comprador assim definir…. Existem equipamentos não organicos e proprios das forças de… Read more »
Gente, este é um navio de transporte militar com capacidade anfíbia e não um Escolta.
“Ah, porque o Bahia é melhor, etc e tal” Sim, é, mas é usado, não agregou nada à industria nacional e em pouco tempo (15 anos) necessitará ser substituído e vamos fazer o que? Advinha? Comprar outro refugo no estrangeiro. Parabéns aos peruanos que saíram da mesmisse e ainda deverão ganhar um bom trocado com este negócio.
Mania dos infernos de comer sardinha e querer arrotar caviar!!!
Jr 11 de junho de 2018 at 1:40
Creio que ele tenha um acesso lateral sim
https://www.instagram.com/p/BjdSB2ZHdyN/?hl=es&tagged=bappisco
Reply
Jr, você está coberto de razão, pois eu não me dei o trabalho de ampliar a foto, e vi porta de proa aberta, deduzi que não tinha. Erro meu, obrigado
As LPD Makassar class não tem “porta de proa”, as LST é que tem porta na proa para abicagem como as novas Teluk Bintuni class da Indonésia que foram construidas para transportar os Leopard 2.
KRI Teluk Bintuni 520: https://encrypted-tbn0.gstatic.com/images?q=tbn:ANd9GcT2NO41CLopSjxQ9yn7VphKSmEOURJq_gOZwtnFq9AMIr4f9D5j
“Fernando “Nunão” De Martini 10 de junho de 2018 at 19:40
Nas principais marinhas não. A RN, da qual adquirimos os dois NDCC usados Alte Saboia e Garcia D’Avilla, passou a operar só NDD.”
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Opa, taí um projeto recente de NDCC (LST), não está tão em desuso conforme pensávamos mais acima.
Nilson,
Na minha opinião esse exemplo da Marinha da Indonésia é uma exceção que confirma a regra. Atende a necessidades específicas da Indonésia, que não são necessariamente as nossas pensadas para o futuro e nem as de outras marinhas, que como escrevi, não estão construindo NDCC. No caso da MB, o PAEMB, planejamento para o futuro no qual constavam dezenas e dezenas de navios, não havia previsão de adquirir NDCC, e os NPM (navios de propósitos múltiplos, em configuração semelhante ao Mistral francês) deveriam substituir os NDD e os NDCC.
A Indonésia é um caso a parte, são um arquipélado com 17.000 ilhas, das quais 5.000 habitadas, eles necessitam de navios que façam abicagem em praias.
São sujeitos a terremotos e maremotos, tem 3.000 vulcões, dos quais pelo menos 100 ativos, se o Krakatoa explodisse hoje mataria 5 milhões de pessoas.
Foto de dois LST, um ex USA e um ex Alemanha Oriental em um das Tsunami, eles construiram 7 LST nos ultimos 5 anos para repor os antigos ex USA e planejam ter 20 unidades operacionais por esquadra.
. https://encrypted-tbn0.gstatic.com/images?q=tbn:ANd9GcRep3TXFKK0CeSnrwf5h_ASRAwEem86ZqZ6a0_OX4lUBLK5LoJ6ufmcQXPx
OK, entendido.
Pelo menos sabemos onde buscar o know how, caso no futuro se decida que precisamos de NDCC… talvez para cuidar de algum problema pesado em alguma das nossas 2095 praias.
Nilson, Carros de combate sempre podem ser desembarcados por meio de embarcações de desembarque (EDVP, EDVM, EDCG), que saem da doca de um navio de desembarque como o NDM Bahia, abicam na praia, os veículos saem e a embarcação volta à doca do navio para pegar mais, o qual pode ficar mais distante da costa sem se expor como um NDCC. Caso, por exemplo, da embarcação de desembarque de carga geral Marambaia (L 20), com 751t, 59,4m de comprimento, 11,9m de boca e 1,7m de calado, ex-CDIC Hallebarde francesa, que opera na doca do NDM Bahia e é atualmente a… Read more »
Nilson, não se iluda com nossas milhares de praias, este tipo de praia de mar aberto do Oceano Atlantico como a de Matinhos no Paraná não serve para abicagem, o navio encalharia.
Um LST precisa abicar em aguas protegidas com uma praia de areia e o mar tenha alguns metros de profundidade rápido, onde a proa esteja na areia o o resto do casco livre de encalhe.
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Um transatlantico , que no carnaval, se fantasiou de soldadinho de chumbo. Um navio civel construido sem Normas MIL
Eu acho que faz bastante sentido você deixar um navio desses com uma eletrônica mais simples. Dificilmente um navio desse tamanho navegaria sozinho em águas hostis. Então, se ele vai navegar sempre escoltado, por que encher ele de armamentos e sensores de última geração que provavelmente nunca serão usados e que encareceriam ainda mais o projeto?
Qual o centro de comando, para gerenciar as operações anfíbias?
Qual o sistema de combate desse navio?
Qual a capacidade de Guerra Eletrônica e Comunicações?
Armamentos para defesa de ponto, contramedidas, proteção contra torpedos?
Radar, para controle de operações aéreas e defesa do navio?
Qual o nível de compartimentação da estrutura e resistência a impacto?
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É só uma gambiarra barata…
Aí pintam isso aí de cinza pra dizer que tem um “Navio de Guerra”.
A Coreia do Sul oferece duas opções de LPD, o completo Dokdo class e o simples Makassar class, segundo eles o Makassar serve para países com orçamento reduzido para opoio a catastrofes e uma capacidade de transporte de tropas e veículos de apoio, com duas LCU para desembarque dos veículos que não forem anfíbios.
Não pretendem que seja um centro de comando em combate, fortemente armado.
Vídeo mostrando a construção do Pisco.
. https://m.youtube.com/watch?v=QsRB7ATAwhA
Não teve um filho de Deus pra estranhar que, conforme a matéria, dois LCUs (Landing Craft Utility, famosos por seus 135 pés de comprimento) pudessem ser transportados na doca apagável do BAP Pisco… Tudo bem, a gente sabe que ali só cabem dois LCM-8. Ainda, nenhum cristão se pôs a questionar como apareceu uma rampa pros LAVs da garagem superior (que deveria ser apenas pra veículos leves de até umas 7 toneladas) descerem até a doca, que fica praticamente no nivel da garagem inferior separada desta por uma lombada e porta pivotante estanque. Na video da prova de mar, o… Read more »