Extensão da vida útil das classes Niterói e Barroso: contratada empresa para análise estrutural
Nesta quinta-feira, 14 de junho de 2018, foi informado no Diário Oficial da União (DOU) a contratação da empresa Rina Brasil Serviços Técnicos, por parte da Diretoria de Engenharia Naval da Marinha do Brasil, para prestar o serviço de “Análise da Integridade Estrutural das Fragatas Classe Niterói e da Corveta Classe Barroso”.
O objetivo do serviço, conforme publicado no Extrato de Contrato nº 45000/2018 (clique aqui para acessar a página em que o extrato foi publicado no DOU) é “assegurar a extensão da vida útil operativa, bem como identificar as intervenções
técnicas/industriais, ao longo dos próximos 15 anos, que garantam a operação segura para o material (navio) e principalmente para o pessoal”.
O contrato foi assinado na quarta-feira, 13 de junho, e o valor total do serviço será de R$ 6.974.453,28 (seis milhões, novecentos e setenta e quatro mil, quatrocentos e cinquenta e três reais e vinte e oito centavos). A vigência do contrato será de 1260 dias.
No dia 7 de junho, o DOU já informara que a Rina havia vencido a licitação, da qual também participaram as empresas KBR, RBNA Consult, American Bureau Of Shipping e DNV.
Eeeee Brasilzao, tampando sol com peneira
Se as Niterói forem operar por mais 15 anos, sugiro trocar o nome da Classe para “HighLander”.
Boa!! hehe Realmente, mais 15 anos é muita coisa.
Acho que “Classe Matusalém” seria mais apropriado.
kkkkkkkkkkk
Já deram o que tinha que dar, merecem ir pra algum museu rápido!
Se é pra manter flutuando, sem nada ser atualizado e modernizado, melhor gastar este dinheiro com grandes blocos de isopor e colocar um astros no topo!
E é capaz do governo falar que investiu na indústria nacional e culminou na aquisição de meios furtivos, produzido com materiais compostos!!!
É cada coisa que vejo!! Meio século de operação….
É o fim da picada. Fim de carreira.
A matéria Informa apenas sobre a análise estrutural.
Nada impede que , se conclusão for positiva, ai sim fazer as atualizações possíveis de serem feitas.
Vamos aguardar.
Devemos também ver Halifax e OHP da Austrália e Espanha.
Correto, Mk48… essa avaliação é a primeira fase… daí serão selecionados os meios que serão revitalizados… lembrando, a princípio, 3 FCN mais a V34… abraço…
Os CVN da US Navy são projetados para até 50 anos de vida operacional.
Tudo bem que eles sejam projetados para servir por cinquenta anos, mas como você disse, eles foram pensados desde o início para isso. Às fragatas classe Niterói nunca foram pensadas para navegar por cinquenta anos! Não adianta o casco aguentar, se as turbinas que já foram descontinuadas pelo fabricante e já não tem o apoio do mesmo abrirem o bico. Isso vai acabar virando um filme de terror, com navio à deriva e marinheiro ferido: Ceará, o retorno do morto vivo!
Lemes ,
Certo, elas não foram projetadas para tanto tempo, mas temos que esperar a avaliação técnica que será feita. Se o problema for a motorização, menos mal, trocamos as Olympus por outras que sejam viáveis, atualizam-se os sensores e pronto.
Abs.
Como escrevi lá embaixoooo…50 anos desde que passem por uma complexa modernização de meia vida e reabastecimento dos reatores algo que leva mais de 4 anos e custa bem mais que um “Arleigh Burke”.
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Muitos navios até na US Navy não foram pensados para ter uma longa vida, mas isso mudou até lá, então, embora longe do ideal, manter algumas Niteróis por 50 anos ou mais não é tão absurdo.
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A US Navy que venha aprender conosco já que agora estão pensando em
estender a vida de seus “Arleigh Burkes” por 50 anos ou até mais 🙂
Dalton,
Perfeito.
Isso me lembra o caso dos B52 da USAF, exemplo de longevidade, e que agora vão passar por um processo de remotorização e atualização de sensores, mas vão continuar na ativa por muitos anos.
Citei este exemplo para mostrar que problemas com custos de desenvolvimento e aquisição hoje em dia de novas plataformas atingem a todos, inclusive aos países mais ricos.
Mk48
As células do B-52 devem ter sido feitas com Adamantium, esperam manter a criança voando até depois de 2040. querem aposentar ele depois do B-1B e B-2…
Victor,
Obrigado pelas informações.
Fico imaginando quem vai ter de navegar esses navios, pelos próximos 15 anos…
Depois vem se falar em índice de evasão, malandro tocando zaralho dentro da força e toda e qualquer falta de vontade.
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Equipamento novo não agrega só no tocante aos custos de manutenção, confiabilidade, disponibilidade e ao poder de combate. Agrega e muito na moral do pessoal…
Caro Bardini. Eu defendo a mesma ideia quanto às universidades e escolas de ensino médio e fundamental. Claro que o primeiro atrativo para uma carreira profissional é o salário, mas as condições de conservação do local de trabalho também influenciam a médio e longo prazo nas motivação e empenho do profissional. No caso das instalações escolares (das escolas infantis até a universidade) eu pergunto quanto da má conservação das instalações estaria contribuindo para a evasão e desmotivação dos estudantes? Esse parece ser um fator pouco estudado, mas é uma excelente questão a ser debatida.
Camargoer…muito interessante a sua observação sobre a evasão escolar.
Como professor da Educação Básica Há 20 anos e da superior há 4, sim, concordo com vc, Camargoer!
Taí uma coisa que você falou que é correta, a qualidade do equipamento é muito importante, uma tropa bem equipada, bem aparelhada sente orgulho e motivação no cumprimento da missão, isso é verdade.
Bahia, Ocean e o programa dos submarinos estão dando uma força no moral, mas é necessário buscar mais, e para o tamanho da nossa economia e todos os demais fatores estratégicos em jogo, o que temos é pouco.
Imagino que o moral das Forças Armadas argentinas estejam em frangalhos.
Bardini,
Se fosse assim, como você diz, as tripulações dos B52 estariam com a moral no centro da Terra.
Perfeito, Bardini !!!
XO,
Discordo.
Como disse acima, se fosse assim, as tripulações dos B52, U2 e dos CVN´s tambem estariam com sua moral baixa, e não é o caso.
Caro MK48. O problema não é a idade do material ou das instalações, mas as condições de manutenção. Um prédio antigo com boa manutenção é um ambiente muito agradável. Agora, se a manutenção for improvisada e irregular, a sensação é bem desagradável. No caso de uma aeronave como o B52, creio que a manutenção seja muito boa, o que deve elevar o moral.
Prezado Camargoer,
Grato pela resposta.
Abs.
É um aspecto, sem dúvida…mas os velhos guerreiros B-52 estão efetivamente voando, são manutenidos a contento… ou seja, são velhos, mas voam… a garotada de lá não fica no chão… aqui, é difícil manter meios mais velhos… Vou te dar um exemplo para explicar porque concordei com o Bardini e dar respaldo para ao que escrevi acima… quando eu era Comte de Cia na EN, existia uma atividade extra-classe, na qual os ASP pernoitavam a bordo de navios, acompanhando o OfSvç… pois bem, conversei com alguns deles e houve comentários quanto a Oficiais estudando para concurso, “malhando a MB” e… Read more »
XO, Grato pela explicação. Como disse antes, sou um entusiasta da MB desde os meus 10 anos de idade, quando morava em Recife e tive a oportunidade de visitar a então novíssima Defensora, em traslado da Inglaterra e escalando em Recife. Cheirava a tinta nova ! Tudo novo e moderníssimo, me chamou especial atenção os lançadores triplos do Seacat. Para mim, à época, foi como se a USS Enterprise tivesse vindo do futuro e estivesse atracada ali no porto. Em tempo : A abertura dos navios da MB para visitação pública é o maior incentivo que pode existir para alguém… Read more »
Caro amigo MK48.
Sinto certa inveja pela oportunidade que tive de visitar os navios da MB. Quando eu era pequeno, morava mais afastado do litoral e como ficava triste ao ver na TV reportagens sobre a MB. Só depois de velho, consegui organizar a vida para em uma ou outra oportunidade descer até Santos… quem fala mal do A12 é porque não o visitou.
Quase 7 milhões para analisar. O que tiver que fazer, se for fazer, quando, é outra história.
Se não perceberam tá desenhada a força de escoltas para década que vem. Barroso + Modfrag II (acho que três Niterói)+Type 23 (quatro ou cinco) + Tamandarés (tomara que venham pelo menos oito). Só a partir daí, se tudo der certo vem um “PROSUPER”.
Amigo, se for essa a ordem de batalha eu até comemoro…… Mas acho que devemos tirar dessa conta as Type 23…
Exatamente, ou Tamandaré ou Type 23.
off topic: ThyssenKrupp esta preparando a venda sua parte naval, ja que nao consigiu ganha licitaçao do governo alemao. corveta mks180, na humilde opniao acho um belo vaso
Em breve pode ate sair um edital pata o São Paulo…
No contexto do já longo processo de renovação de meios navais brasileiros, sobretudo de escoltas, sugiro aos responsáveis pelo blog publicarem matéria sobre as escoltas que a MB teve, por exemplo, de 1990 até hoje, com as razões da desativação de cada uma delas (falta de recursos para mantê-la em operação, fim da vida útil, etc.).
Tinhamos que fazer uma petição que não queremos nosso dinheiro gasto em algo aue ja ta na cara que nao durará e não sera eficaz
Boa a todos, acho que estaremos jogando dinheiro fora, vão gastar dinheiro, e, elas serão só reserva técnica, ou navios patrulha, não geram condições de ser fragatas ( navios de escolta), é igual carro velho você reforma, porém sempre deixa você na mão, e não tem evolução tecnológica, mesmo as compras de oportunidades são no mínimo 15 anos mais novas
Particularmente acho que já reclamamos e criticamos tanto o Estado como a MB para chegarmos neste ponto, então, tentando mudar o foco, o que a MB pode fazer para se manter operacional? Vendo o passado, não houve a necessidade do uso dos vasos de guerra da MB, então não existe no momento um desespero para a compra de escoltas (temos que ser realistas que não virá dinheiro para resolver esta urgência), será que a MB não deveria priorizar as escoltas em detrimento de novas compras de oportunidade? O que a MB pode fazer para manter a doutrina (que para mim… Read more »
O AMRJ não faz este tipo de serviço? Precisamos mesmo contratar esta empresa?
Esta foi a minha dúvida, a MB com engenheiros não consegue avaliar um navio?
Eu tenho certeza que essas fragatas já derem o que tinha de dar e por isso devem ser desativadas no decorrer dos anos mais que não sejam muitos anos e começar a pensar na substituição destas fragatas e o Brasil ainda quer lugar permanente no conselho de segurança da ONU e não investe nos meios navais terrestres e aéreos o dinheiro roubado da lava jato já dava para comprar uma fragata.
Creio que a avaliação é simples pretexto para a aquisição de outros meios.
Sds
senhores, eu novamente, vejo muita discussão sobre compra de novas fragatas, corvetas para a MB, vejamos o seguinte: Tivemos os 2 melhores comandantes da marinha nos últimos tempos, pessoas que realmente vestem a camisa da MB, e, não ficam sentados em Brasilia, maioria dos “novos” equipamentos foram eles que conseguiram. 1) – Estas avaliações, não seria para realmente afirmar que nossas fragatas chegaram ao final da vida útil? 2) – Não há grana, entretanto elas aparecem, com laudos na mão (politico gosta de papel) ele poderá questionar. 3) – Já que nossas fragatas são “sucatas”, porque não pedir algumas em… Read more »
Nossa joia da coroa? A EMBRAER é privada, não estamos entregando nada.
Achar que os americanos vão dar alguma coisa de graça só porque estão comprando a Embraer ? Esquece !!! A Embraer é uma empresa privada, não tem mais nada a ver com o Governo.
Realmente a Embraer é uma empresa privada, porém é uma empresa estratégica no que se diz respeito a segurança nacional, alem de receber transferência em tecnologia, como no projetos dos caças AMX A-1 e os atuas Gripen ng, esta tecnologia foi aplicada na aviação civil. E agora com a tecnologia dos caças Gripen vai para quem? É dinheiro do contribuinte aplicado em uma empresa que não vai devolver nada para a nação.
Pessoal, discussão sobre a venda da Embraer é no Poder Aéreo, em matéria específica sobre o tema.
Esta aqui é sobre contratação de empresa para fazer avaliação estrutural de meia dúzia de fragatas e uma corveta, o que não tem nada a ver com as negociações entre Embraer e Boeing.
Vamos olhar pelo ângulo reto : Contratar uma empresa ? gastar R$ 6.000.000 ? Todo mundo sabe as condições desses navios, basta perguntar ao Cabo velho que navega nelas. Pergunta a quem serviu nos últimos dez anos e teremos a resposta. Será que alguém vai ganhar um cascalho com esse contrato ? Quase tudo que têm dinheiro público têm safadeza, diga ai Almirante Othon Luiz……. Evidente que um casco com 30 anos apresenta defeitos, problemas, saturação, toda estrutura de banheiro, camarotes, cozinha, maquinas, elétrica, eletrônica, armamento ficam gastos e pegando tudo. Enquanto o rancho de uma determinada OM paga no… Read more »
Entendi que você quer balizar a seleção dos meios que serão mantidos em operação com a opinião do “Cabo velho” ? E investir recursos com essa base de dados ?
Perguntar ao caverna mestra do navio com certeza acrescentaria informações muito úteis.
Caro Roberto. O XO tem razão. As decisões técnicas precisam ser tomadas a partir de avaliações técnicas. Um trabalho destes é caro por ser especializado, mas é uma fração do preço de um navio novo ou usado. Além disso, é natural que a empresa faça o serviço e tenha lucro. Por fim, a sua afirmação sobre existir problemas em quase todos o contratos públicos é um grande erro. Se você consultar a página da AGU ou do Portal da Transparência, ou qualquer ONG que acompanha gastos públicos, não será surpresa que a maioria dos contratos são corretos e honestos (e… Read more »
Se derem um parecer ruín é mais uma argumento e gatilho pra justificar a aquisição de novos meios
Porque não aumentar a capacidade do armamento da belonave. A JUMBORIZAÇÃO da fragata seria uma alternativa para aumentar o comprimento da embarcação em pelo menos 20 metros e criar um espaço apropriado para a instalação de lançadores VLS de misseis de ataque.
Diversos estaleiros no Brasil dispõe de recursos para fazer a JUMBORIZAÇÃO de grandes rebocadores, técnica que poderia ser adequada também para a MB para a modernização de nossos meios de escolta, tornando-os capaz entrar em um ambiente hostil com capacidade real de defesa.
Para concluir : Parecer ruim ou não, dinheiro não temos, vontade politica idem. Pergunta que não quer calar, pra que os Engenheiros Navais ? Pra que Esse monte de oficiais batendo cabeça um no outro ? E os técnicos do Arsenal ? Esse povo não pode dar esse parecer ? Não têm competência ? Que fazem viajando pro exterior avaliando estruturas de navios velhos que a MB quer comprar e não podem avaliar os nossos cansados navios ? é missão a passeio ? Não entendo ? podem ir avaliar navio lá fora e não podem avaliar aqui ? Ou o… Read more »
O escopo e extensão dessa avaliação não condiz com as capacidades e possibilidades do AMRJ… você está generalizando para criticar…
O AMRJ foi consultado e alegou que não possui esta capacidade e possibilidade? Pensei que fosse capaz, não me lembro de nenhum outro navio da MB que tenha sido avaliado no Brasil, E que tenha necessitado de uma empresa externa para tal serviço. Posso estar enganado e me perdoem se estiver, mas o NAE São Paulo não passou por uma avaliação deste tipo anos atrás, realizada pelas DEN e AMRJ?
Enedino, As capacidades atuais do AMRJ são muito reduzidas em pessoal próprio. É uma organização que já teve 5.000 – 7.000 pessoas trabalhando, mas hoje, se não me engano, não chega a 2.000 e a maioria é de empresas prestadoras de serviço. O processo de redução da capacidade do AMRJ começou numa canetada presidencial de 1990, que transformou sua mão de obra que era CLT em funcionários públicos, o que engessou totalmente a gestão do pessoal e sua reposição. Em que pese diversas iniciativas para resolver o problema, ele hoje esbarra em falta de recursos, e nesse sentido há serviços… Read more »
Obrigado, Nunão!
Caro Enedino. A avaliação estrutural do A12 foi feita pela Zentech, que é uma empresa norte americana (procure por “Zentech avalia casco de aço do NAe Sao Paulo (A12)”.
Obrigado, Camargoer!
teve fragata quebrando no meio de missão na UNIFIL, com mais 15 anos de operação e em missões, os militares vão de navio para a missão e vão voltar de voo fretado. Mas tendo a ver o lado positivo, quem sabe essa extensão da vida útil venha para conseguirmos emplacar as tamandarés no futuro próximo e talvez até as fragatas do prosuper, sem comprar alguma coisa no desespero e sair perdendo…
Se a MB realmente tenciona dar mais 15 anos de serviço as Niterói, sugiro a contratação de uma empresa pra fazer buracos no casco e outra pra compra de remos, sem duvida alguma teremos os marinheiros mais fisicamente preparados do mundo.
Se você acha realmente que a sua sugestão é válida, manda um email para o Almirante Leal e aguarda a resposta dele, mas não fica aqui escrevendo esse tipo de coisa, por favor.
Critico a hipotética pretensão da MB em prorrogar a vida da Classe Niterói, da mesma forma que a defendi e continuo defendendo nas compras das Amazonas, NDM Bahia, PHM Atlântico e o Prosub. O livre arbítrio e a liberdade de expressão salvaguardadas pela constituição me dão esse direito.
Cidadão,
Jamais pensei em afrontar seus direitos constitucionais, apenas disse que se você acha o conteudo e forma da sua crítica corretos e adequados, envie para quem realmente tem o poder de decisão sobre o assunto.
Tenho certeza que ele vai lhe dar uma resposta adequada, sem ferir seus direitos constitucionais.
“Critico a hipotética pretensão da MB em prorrogar a vida da Classe Niterói”
Não tem nada de hipotética nessa pretensão, ela é uma decisão tomada, tanto que foi contratada uma avaliação. Só não vai ser feita a extensão da vida útil se for considerada inviável em custo-benefício frente a outras opções, se houver outras opções.
Sabedor disso agora, retifico. Do alto da minha insignificância, não concordo com a decisão tomada pela MB em prorrogar a vida útil da classe Niterói, mas torço pelo bem da Marinha do Brasil e faço votos para que em um prazo razoável obtenha recursos para construir ou comprar novos meios, afinal os bravos homens e mulheres que compõem nossa força naval merecem o melhor. e, a estima de todos os brasileiros.
Deixo claro que não tive a intenção de lhe relegar à “insignificância” com minha observação sobre seu comentário…
Essa empresa ta levando algum né possível !!! nos padrões brasileiro a Barroso ta novinha em folha,
e as niterois e só ver o custo beneficio se vale a pena, presisa de empresa especializada pra isso ?
“….e as niterois e só ver o custo beneficio se vale a pena, presisa de empresa especializada pra isso ?”
Fazendo uma comparação grosseira mas pertinente, se você mora em um prédio de apartamentos, contrataria um engenheiro ou o Zé, mestre de obras , para fazer a autovistoria do imóvel ?
É simples assim , meu caro.
Caro Helano. Eu tenho certeza que esta empresa está cobrando um preço que cobre os custos do trabalho e também garante um lucro. Nenhuma empresa privada assinaria um contrato que não garantisse um lucro. Você vê algum problema na empresa ter um lucro em sua atividade?
Vamos lá… se não avalia, gasta dinheiro e dá ruim, somos amadores… se faz avaliação, somo perdulários… díficil…
De fato, XO, tá difícil… Parece até que não tem um monte de notícias anteriores sobre a necessidade de manter pelo menos um mínimo de navios de escolta da frota atual disponíveis por mais tempo até a chegada de novos. Aí, se compra navio usado pra amenizar o problema, é sucata, fetiche por velharia. Se não compra, é porque vive no mundo dos sonhos. Se quer coisa nova, é porque não consegue se virar com o que se tem. Mas se busca se virar com o que tem, não tem ousadia… O cardápio pra reclamar é sempre vasto rsrsrs. Sobre… Read more »
“Trabalha e confia”, meu caro… abraço…
Nunão e XO, Se me permitirem uma sugestão, sou apenas um entusiasta e curioso nos assunto navais, façam como eu faço, apenas respondendo comentários que se perceba que a pessoa tem um mínimo de conhecimento sobre todo o histórico de problemas enfrentados pela MB, e que explicam como e por que chegamos a situação atual de disponibilidade de meios e equipamentos da MB. Cheguei a conclusão que não adianta ficar respondendo e explicando mil vezes o mesmo assunto se a pessoa não se dá ao trabalho de ler as matérias anteriores (e são várias, muitas) e fica apenas dando pitaco… Read more »
Mk48,
Agradeço a sugestão, mas o fato é que, há mais de dez anos aqui, eu raramente respondo a um comentarista desinformado pensando exclusivamente na resposta a ele.
Eu penso na quantidade de outros leitores que estejam lendo, e possam ter as mesmas dúvidas, e com a resposta eu dou uma ideia de caminho para que busquem a informação.
Não tenho a menor pretensão de mudar ou formar a opinião de pessoas de forma individualizada.
Beleza Nunão,
Só quis dar uma sugestão.
Eu mesmo , e acredito que muitos outros que comentam aqui , já aprendi muito e vou continuar aprendendo com suas intervenções.
Abs.
A indonesia se dá muito bem empregando navios usados.
Sempre possuiram uma boa força lançando mão de manutenção e modernização de navios antigos.
Aos poucos, foram empregando pequenos navios e embarcações de projetos proprios.
De fato tá um saco acompanhar qualquer tipo de forum….parece querra de torcida e o velho clichê de apenas detonar valores e gestão brasileira….é chique ter algo a falar….mesmo que seja besteira….
Tenham fé que um dia a coisa melhora.
O site é sensacional
Caro Nunão, XO e Mk48. Eu gostaria de parabeniza-los pelo modo que vocês lidam com os entusiastas e amadores, como eu. Há anos acompanho o blog e aprendi muito mesmo. Considerando o tamanho da comunidade que acompanha o blog, acho que são poucos os mal-intencionados. Parece que a maioria é realmente de entusiastas bastante jovens. Acho um barato quanto os meninos e meninas dizem que estão com 15 ou 17 anos e aprenderam a acompanhar o blog. Logo logo, eles estarão nos ensinando.
Com a restrição orçamentária devemos ser criativos para aumentar os recursos dos meios disponíveis com o menor custo possível. Assim acredito que além de se verificar a viabilidade da modernização do sistema de guerra eletrônica, condições de manutenção do navio e sua sobrevida por mais 20 anos operacional, também deveríamos pensar na possibilidade de fazer a JUMBORIZAÇÃO das Fragatas da classe Niterói e da Corveta Barroso, pois com essa técnica poderíamos aumentar o comprimento da embarcação em pelo menos 20 metros, criando um espaço para a instalação do sistema de lançamento do tipo VLS para misseis com alcance de pelo… Read more »
Abel, não sou engenheiro, mas como conheço um pouco desses Navios, posso dizer que não há margem para uma proposta como essa… mas eu gosto da idéia de um VLS com versão naval do míssil de cruzeiro desenvolvido no EB… se incorporar a expertise do DCTA em propulsão, melhor ainda… abraço…
“Se as Niterói forem operar por mais 15 anos, sugiro trocar o nome da Classe para “HighLander”.
E quando a MB chegar finalmente a ter uma única escolta em operação, adicionaremos o resto do titulo;
Highalnder
There Can Only Be One
Não tem navios como os Barroso e as Niterói sendo construídos no momento, as Tamandaré na minha opinião são navios inferiores e não estão sendo construídas também. Diante disso, é normal o interesse em querer manter os navios em operação vivos, caso contrário vamos ficar sem, exceto se comprar navios usados, mas até onde sabemos não tem nada interessante a venda e parece não ter interesse na compra de navios usados.
Faltou vontade política na última década (10-15 anos), gastaram dinheiro com bobagens e agora não há o essencial e nem dinheiro.
Abraço e boa sexta-feira.
O casco deve estar bom. O problema são as Olympus. A idade do design é a mesma das OHP, então, se for possível remotorizar, ótimo. Senão, tira as turbinas e usa como patrulheira, que também dá certo.
“O problema são as Olympus”.
Bingo !!!
Idade é relativizada se as estruturas estão em bom estado e aptas a instalação de sistemas modernos, o B-52, os TU-95 são casos clássicos em que o upgrade mantem a capacidade. O ponto mais importante com relação a custos de operação de um navio antigo são os sobressalentes e ai caímos no problema das Olympus. Será que passando de CODAG para CODAD as Niterói terão capacidade operativa ? Será que existe alguma medida dentro da capacidade orçamentária e que permita retorno operacional para a substituição das Olympus ? Certamente a DEN e o Almirantado tem alguem querendo responder essa pergunta… Read more »
Se o casco e o maquinário estiverem com condições de operação e manutenção, ora, usa-se e moderniza-se. B-52 vai voar até os 2040. 80 anos voando. E ninguém critica, só fica “pagando pau”. Sistemas de armas e sensores se compra, se instala, se o casco ou máquinas não derem mais, retira-se e instala-se em outro navio. É assim com qualquer vetor em terra, mar e ar. . BR não é um país que tenha recursos, ambições e estrutura para ficar substituindo equipamentos na meia-vida. Aqui é até o osso. Surplus non ecziste. Se eu lhes contar que nas Polícias do… Read more »
Os “CVN” da US Navy são de fato projetados para 50 anos…desde que passem por uma modernização de meia vida e reabastecimento dos reatores, algo que dura 4 anos sem contar alguns meses antes para a preparação e custa mais que um “Arleigh Burke” com todo o armamento instalado e dois helicópteros. . E falando em “Arleigh Burke” já foi decidido que os da versão FIIA deverão durar pelo menos 40 anos…isso que eles tem e serão usados muito intensamente…só que agora a US Navy está estudando deixa-los em serviço por 50 anos ou até um pouco mais…como isso será… Read more »
Sempre tem alguém marretando o Almirante Othon. Se ele errou (para mim não), seus acertos foram muito maiores. Ele deveria ser motivo de orgulho para nós, pe menos aqueles que não somos brasileiros transnacionais. Quando a MB age, ela sempre erra. Se o Arsenal pudesse fazer a avaliação, a Marinha seria também criticada por não ter escolhido uma empresa privada mais qualificada. No mais, o Galante tem é sempre terá razão: produtos e serviços de defesa não são baratos.
Marujo,
Concordo 100 %
Sou fã do Alm. Othon. Apenas para curiosidade. Ele foi condenado a 43 anos de prisão (por crimes relacionados à lava-jato) em primeira instancia. Ficou preso quase dois anos e foi solto por decisão em segunda instancia. Enquanto isso, as obras de Angra 3 estão paralisadas.
Camargoer, Angra 3 está paralisada por dificuldades de se conseguir investidores para a continuidade das obras, dificuldade por sua vez vinculada a uma necessidade de rever o valor de sua tarifa para tornar o empreendimento viável, tudo isso em meio ao processo de privatização da Eletrobras e de se preservar a Eletronuclear e Itaipu desse processo. A prisão e soltura de Othon, pelo que sei, é o menor dos problemas que atrapalham a continuidade da obra. De qualquer forma, se a prisão e soltura de Othon tem alguma coisa ou não a ver com a obra de Angra 3, certamente… Read more »
Pessoal, calma. Essa inspeção talvez tenha recursos técnicos, que a marinha não deve dispor, como radiografia das soldas. Quem já trabalhou em indústria, sabe como é caro esses serviços. Temos de parar de achar que os profissionais das nossas forças armadas são verdadeiros manés ou que estão com segundas intenções.
Já foi postado aqui,
se não estou enganado foram o Bavaria Lion e o JM:
As Olympus são o nó do borogodo.
Quase $ 7 milhões ?
Pergunta:
A MB tem DEN, Corpo de Engenharia e Técnicos, porquê não utilizar pessoal próprio ?
Mais dinheiro pelo ralo ?
Pessoal,
Para mim 7 milhões é muito dinheiro, mas para uma instituição como a MB é troco. No mais são 1260 dias ou 3,5 anos de contrato, dá pouco mais de R$ 165.000,00 mes, vamos respeitar, isto não é motivo para tanta discussão e temos que lembrar que a empresa é certificadora.
Estão fazendo tempestade em copo d’agua.
faz igual a FAB fez com os MIRAGE2000C chutou o balde e desativou e foi rapido que apareceu dinheiro pro GRIPEN NG a MB devia fazer o mesmo com as NITEROI e jogar m…no ventilador rapido ia aperecer recursos pra encomedar novas escoltas pra onten
Elton,
A Marinha já vem desativando navios de escolta há cerca de 15 anos. Dos 18 navios do tipo que tinha na virada do século, metade já foi embora ou está pra ir.
O Mirage 2000 na FAB foi um caça “tampão” adquirido com o cancelamento do primeiro programa F-X, com perspectiva de servir por poucos anos, prazo que ainda assim foi esticado até dezembro de 2013, quando ocorreu enfim a seleção do Gripen no F-X2.
Só de ver as fotos imagino o que está dentro. E nesse caso penso mais nos marinheiros (muito bem lembrado aqui por outro colega comentarista) do que no casco e nas máquinas. Que motivação tem esse pessoal para servir em navios nesse estado de manutenção? Dá arrepios. Dever patriótico, dever constitucional, dever na e da carreira militar, paixão, orgulho, empenho. Porque se as decisões fossem tomadas somente pelo profissionalismo do Excel e nada mais, esses navios já deveriam ter sido baixados, descomissionados, encostados ou empregados em missões fluviais. Deus salve essas tripulações que encontram motivação sabe-se lá de onde para… Read more »
“Só de ver as fotos imagino o que está dentro.” Esteves, não dá pra dizer nada sobre os navios estarem ruins por dentro com base nas fotos. Pelo contrário, as fotos mostram navios em ótimo estado, externamente, apenas com algumas marcas normais causadas por dias seguidos em mar aberto nos bordos dos cascos, e só. Subi nos dois navios (a já vetusta Independência e a ainda seminova Barroso) quando da ocasião das fotos, em 2016, e nada neles que fosse visível externamente, de perto, ao vivo, foi de “dar arrepios”. Por dentro é outra história, mas ver por fora geralmente… Read more »
Esteves,
Você já teve a oportunidade de visitar algum navio da MB ?
Se ainda não teve não sabe de todo o cuidado e esmero que sao mantidos por suas tripulações.
Aí eu também coloco um aparte, Mk48, nem todos os navios da MB que já visitei, por dentro e por fora, estavam em boas condições nas ocasiões das visitas, porque não dá pra fazer milagre com navios com décadas de uso e inconstância de recursos para manutenção. Mas, em geral, há um esforço para manter os navios em boas condições.
O que quis frisar é que, só por fotos externas, e menos ainda com as fotos que ilustram esta matéria e que mostram navios em boas condições externas, é impossível falar do estado dos navios internamente.
Caros Mk48 e Nunão, se permitem, gostaria de contar um episódio ocorrido quando eu era adolescente ( faz tempo … ) visitando o Minas Gerais, conversei c/ alguém da FAB ( não me lembro mais sua patente ou função ) embarcado que me disse: “o navio todo cheira a tinta, pintam todos os dias” – ele na verdade queria falar que o navio era muito velho e que tentavam contornar isso pintando, mas a realidade é que eles faziam o que podiam p/ mantê-lo da melhor forma possível.
Estão querendo imitar “Battleship – A Batalha dos Mares”…navios com mais de 50 anos contra belonaves alienígenas?
Por que não se usa o projeto base das classe Niterói para produzir mais meios para a ForPer ??
Mesmo que sejam inferiores para os padrões internacionais, pelo menos serviriam como NapOc’s , no caso das FCN a retirada das Olympus , tirar o canhão de 4,5” da proa e mudar a configuração do armamento podíamos ter bons patrulheiros oceânicos ou fragatas de emprego geral . A que se pese também a conservação das suas redes e dutos de bordo.
Só de olhar dá pra imaginar o que esta dentro. Dentro, imagino que esteja uma tripulação muito dedicada e sei lá aonde esse pessoal se motiva. Lá no início dos comentários o pessoal daqui se referiu a motivação das pessoas. Navios velhos. Envelhecidos. Tripulação mantém tudo no estado do possível. Vocês dizem que faltam recursos até pra cumprir treinamentos. Se acontecem. Vocês dizem que o que diferencia os marinheiros norte-americanos é o treino constante. Os acidentes com os destróieres norte americanos abalroados cairam nas costas da tripulação. O comandante da frota foi afastado. Li aqui. Todo mundo reclama dos meios.… Read more »
a função logística recursos humanos é pouco debatida nos fóruns de defesa, no brasil.
em nações com mais tradição militar, o público discute mais a gestão de pessoas. exemplo: nos abalroamentos dos navios americanos em 2017, tratou-se de adestramento, de liderança e até de fadiga causada pela rotina de bordo.
O Monitor Parayba não está operacional, ainda?
Só uma observação: não existe monitor “Parayba”.
Existe monitor Parnaíba.
Está operacional, e pelo que sei muito bem mantido na Flotilha de Mato Grosso, 6º Distrito Naval. No ano passado completou 80 anos de incorporação e é bem possível que chegue aos 100 ainda em forma, se continuarem modernizando e revisando máquinas, armamentos e outros sistemas embarcados.
Mas não dá pra comparar o desgaste que sofre um navio operando no mar com um navio que opera em meio fluvial.
Imagina o orgulho do marinheiro daqui 15 anos dizendo que o avó é pai dele serviram na mesma fragata que ele é agora e a vez do filho dele kkkkkkkk.
Prezados,
O AMRJ não possui os equipamentos necessários para realizar a inspeção pretendida.
Grande abraço
Alguns fazem piada com o problema das escoltas, mas esquecem que o cobertor das verbas não é infinito, em algum lugar vai faltar. Considerem que hoje o Brasil mantem: um programa de pesquisa/projeto/construção de um sub nuclear com a base de Aramar, uma base moderna como Itaguaí com um sub em construção em território nacional, tem o planejamento da construção de mais 03 submarinos, adquirimos dois navios impressionantes o Siroco e o Ocean, temos ainda que manter 05 submarinos convencionais, uma força de fuzileiros que é a maior abaixo da linha do Equador, uma aviação naval considerável em termos de… Read more »
No máximo devem sobrar duas classe Niterói, se os deuses forem bonzinhos com a marinha, talvez três para contar a historia, mais a Barroso…..se isso for adiante….. mais 15 anos de existência, é ficção cientifica…. Mas vão ser apenas para treinamento, plataformas de helicópteros, patrulhas oceânicas, sem velocidade maior que 17 nos e sem armamentos……Deverá ser apenas para “inglês ver”….. ou para dar a “sensação” de que temos uma marinha……Mas na realidade vejo tudo isso como uma ridícula situação que ficamos neste pais……aonde um governo federal tem muito dinheiro arrecadado do povo, com a altíssima carga tributaria, mas o dinheiro… Read more »
Por que máxima de 17 nós?
Imagino eu que seja pela questão das máquinas. Se mantiverem as Olympus, deveram utilizá-las com o máximo de cuidado para evitar panes. Não acredito na troca delas por outras por questões de custos. Já se tirarem as turbinas e deixarem codad, aí então não deve passar disso mesmo. Mas é só achismos mesmo.
A velocidade máxima com quatro motores diesel é de pouco mais de 20 nós, com motores e engrenagens revisados.
Os 17 nós são aproximadamente a máxima com dois motores.
Por isso meu questionamento.
Avaliar as Niteroi, sómente para confirmar a baixa. Até podem ser usadas em outra função. Colocando motores e reequipando. Mas se observarmos o que os ingleses fizeram com esses barcos não é animador. Após os acontecimentos das Malvinas, os Vosper Tornycroft foram destivados. Sofreram perdas imprevistas e as superestruturas de metal leve queimram com liberação de muito calor. O chamado efeito aluminotérmico. Barcos de guerra não podem apresentar estes problemas. Como já diserem aqui, os mestres, eles tem que suportar danos de combate. Desde que não sejam causados por torpedo ou missil de ogiva pesada, claro. Dai não tem estrutura… Read more »
Eu creio que a Barroso, após PMG, poderá operar até meados de 2035. Quanto as FCN, talvez as em melhores condições (Defensora/Liberal/Independência) possam ter sua propulsão substituída por CODAD e, com algumas atualizações de sistemas, seguram as pontas até a incorporação das CCT…
Em relação às corvetas Jaceguai e Júlio de Noronha, elas não seriam mais úteis hoje se convertidas em navio de patrulha oceânica? Substituindo o canhão de 114mm por um 57 ou mesmo 40mm e desativando outros sistemas de combate, junto com as 3 classe Amazonas daria um NaPaOc para cada distrito naval.
Adriano, em princípio eu concordaria com vc, mas o simples fato da MB não ter incluído esses navios no grupo a ser avaliado parece significar q as duas inhaúmas restantes não devem ter muito futuro…
Marcelo e Adriano, As duas corvetas classe Inhaúma restantes são outra situação. a Julio de Noronha está saindo de um extenso PMG e, a não ser em caso de alguma surpresa, provavelmente ainda terá pela frente esse mesmo tempo de sobrevida (até 15 anos). A Jaceguai ainda depende de finalizar reparos nas máquinas. Tá cheio de notícias sobre elas aqui. Quanto a virarem NPaOc, após a aquisição da classe Amazonas e a incorporação em breve de três NApOc, há navios para cumprir minimamente as missões de patrulha e de salvamento oceânicos (comparado a antes desses seis navios serem incorporados). Em… Read more »
Pode ser que sim Nunão, mas é difícil saber… já tivemos outros exemplos de PMGs prolongados seguidos de baixa, vide Ceará e possivelmente o Mattoso Maia (assim que o Atlântico for comissionado). Além do mais, se existe o interesse em manter as CCI restantes na ativa, pq não incluí-las no pacote de inspeção? Um PMG (mesmo q prolongado) não é o suficiente pra manter um navio já não tão jovem operacional por mais 15 anos (quiçá 5…). E como já foi dito aqui varias vezes que o pessoal do arsenal não tem a competência pra fazer uma avaliação dessas, logo,… Read more »
Pois é, Marcelo, difícil saber.
Mas não estar incluído numa avaliação contratada agora não significa que não tenha passado por alguma anos atrás. Precisa pesquisar pra saber. Eu sinceramente não sei.
Mas PMG é diferente avaliação para extensão de vida útil. E mesmo o caso da avaliação das fragatas classe Niterói é diferente da corveta Barroso.
Em relação às Niterói, acho q um laudo negativo pode ser útil pra ser usado frente ao MD e o GF para pressionar pela aquisição de novos meios. Agora, se for positivo, acho q a MB deveria gastar o mínimo possível para manter esses vasos navegando com segurança. Gastar numa conversão pra NPaOc parece pouco produtivo pois terão um custo operacional muito alto pra uma função relativamente barata (manter navio antigo custa muito…). Da mesma forma, fazer uma modernização de armamentos e sensores (uma espécie de modfrag 2, o retorno) tb parece pouco producente, pois seria um investimento de tempo… Read more »
Nos anos 80 trabalhávamos na Base Naval de Aratu no setor chamado Delineamento que tinha como missão justamente preparar os navios para seus PNR – Período Normal de Reparos. Lembro quando fomos avaliar o CT Paraná que estava no AMRJ com probabilidade de vir para reparos na Bahia e sinalizamos para a força que seria necessária a substituição de mais de 300m² de chapas de fundo o que se tornou inviável para o comando que providenciou a baixa do navio. Acredito que o AMRJ tem sim técnicos completamente gabaritados para fazerem esse estudo sim. Com relação às corvetas vejo que… Read more »
Nao pode dar 1 dar um tiro de canhão que a ferrugem desprende do navio…
Quando eu falo que olhando pra foto dá pra imaginar o estado do navio, ficam bravos.
Fui eu que te respondi e não fiquei bravo.
Mas gostaria de saber, mesmo, como você acha que dá pra concluir isso a partir de uma foto externa, e especialmente a partir das fotos desta matéria – esteja certo ou não. Há alguma lógica ou análise de coloração, pixels, tonalidades etc envolvida nisso? Ou é só palpite baseado em coisas que não dá pra se concluir apenas a partir das imagens?
É sério, estou curioso a respeito. E muito longe de estar “bravo”.