Saab e Damen anunciam parceria para Corvetas Classe Tamandaré
Com o objetivo de atender às necessidades da Marinha do Brasil, a Saab e a Damen Schelde Naval Shipbuilding serão parceiras para participar da concorrência para fornecimento de quatro corvetas da Classe Tamandaré. As empresas são referência no mercado mundial no desenvolvimento de soluções navais.
A Saab, empresa de origem sueca com mais de 75 anos de experiência no setor de defesa, deve fornecer, caso a proposta dos parceiros seja escolhida pela Marinha do Brasil, o sistema de gerenciamento de combate Saab 9LV, utilizado por marinhas de vários países, conhecido por sua flexibilidade e fácil integração de módulos de terceiros.
A Damen é uma empresa líder em construção naval, com sede na Holanda que já construiu mais de 6 mil embarcações. Mais de 20 marinhas em todo o mundo operam navios produzidos pela Damen. A empresa será responsável pelo fornecimento do navio, um Sigma 10514, um produto já produzido pela empresa, que pode ser adaptado de acordo com as exigências do cliente.
O projeto está propondo uma ampla transferência de tecnologia, além de parcerias com empresas locais, beneficiando a indústria nacional de Defesa do Brasil. Ambas estão prontas para provar à Marinha do Brasil que são parceiras confiáveis de longo prazo, pois isso faz parte da cultura dos negócios dessas empresas.
“A Saab está ansiosa pela parceria com Damen e as empresas locais para o programa CCT. Acreditamos que a nossa proposta atende aos requisitos da Marinha do Brasil e oferece maior valor agregado em relação à cooperação industrial e transferência de tecnologia que é intrínseca à maneira de fazer negócios da Saab”, afirmou Marianna Silva, diretora geral da Saab do Brasil.
“Nós da Damen reconhecemos que, ajudar a Marinha do Brasil a proteger o domínio marítimo contra as ameaças e os desafios atuais e futuros, é uma tarefa muito importante. E por isso, esperamos poder participar de maneira construtiva nesse processo”, disse Richard Keulen, diretor de vendas navais da Damen. “Também estamos confiantes de que nossos produtos vão se integrar perfeitamente com os da Saab”, complementa.
A Saab, a Damen e os parceiros estarão presentes na RIDEX (Rio International Defense Exhibition), feira de defesa e segurança que será promovida no Rio de Janeiro, entre os dias 27 e 29 de junho, no Pier de Mauá, em um estande compartilhado, localizado na área D24.
Mais informações sobre o projeto de parceria para a concorrência das Corvetas Classe Tamandaré serão divulgadas durante a RIDEX.
Se não me engano o Bardini gosta dessa classe. É interessante mesmo.
Nossa…4 corvetas,caramba chega a ser ridiculo sinceramente .
Mas parceria boa
Acho q deveriam ser ao menos 12
Se tivesse dinheiro sobrando pra encomendar 12 de cara, encomendariam. Como não tem, a encomenda será de quatro navios e, quando puder, encomenda-se mais.
Há cerca de 25 anos, desde a encomenda da Barroso, não se consegue encomendar uma corveta sequer, fica difícil entender quando reclamam de conseguirem um programa para 4 navios…
Podia montar uma vaquinha no vakinha.com kkkk
Mas quem está reclamando da quantidade é você, não eu… Sugestão: monte você mesmo a vaquinha.
Concordo contigo. Tem gente que só sabe reclamar. Parece que só pagam internet pra isso.
Caro Alexandre. Apenas fazendo um exercício de imaginação tomando como ponto de partida as 4 CCT que serão contratadas agora. Supondo o cronograma de entregas deste primeiro lote de 4 corvetas entre 2022 e 2025. Neste prazo, a MB também terá recebido os seus 4 Scorpenes. Quais seriam as opções da MB? Outro lote de Scorpenes, talvez 2… um outro lote de Tamandarés, talvez mais 4… talvez seja preferível um lote de 4 fragatas novas ao invés de mais submarinos convencionais… considerando que submarino nuclear já estará em construção… talvez uma compra de oportunidade de fragatas usadas? Talvez um segundo… Read more »
N coloquei pensando em 12 de cara mas no total termos 12 novas…preferia ate q fossem de cara pq igual nunao falou eh dificil ter investimento na area e ae qnd ja postergam ae fica dificil voltar a investir
Olá Alexandre. O problema para ampliar o invertimento em defesa é a própria arrecadação. Ano passado o MinDef recebeu cerca de 5,8% do orçamento federal. Para ampliar o orçamento militar, apenas com o crescimento do PIB. Inclusive, a fabricação das CCT em um estaleiro nacional vai nessa direção (em um conta de padaria, considerando a média de arrecadação brasileira em torno de 33%, o que for recolhido de impostos nas 3 primeiras corvetas pagaria a construção da quarta unidade, lembrando que ela também contribuiria na arrecadação. É um ciclo keynnesiano, concordando ideologicamente ou não.
É complicado, gostaria q nossas forças armadas recebessem mais investimentos.
Quem sabe ano que vem muda ou piora vai saber.
É…seria uma opção boa também….ainda mais do ponto de vista das parcerias e transferências que estão acontecendo da Saab pelo programa Gripen.
Ou seja. A Marinha BR se beneficiaria bastante.
Ou seja, nenhum estaleiro estrangeiro está propondo aproveitar o projeto Tamandaré. Aliás, não faz o mínimo sentido industrial este processo, na forma como está sendo tocado.
Por que não Wellington?
Algumas empresas brasileiras absorverem parte do processo de construção não tem sentido industrial?
Não faz sentido que os navios sejam construídos em estaleiros nacionais com mão de obra brasileira?
Eu prefiro um projeto já testado do que reinventar a roda.
Acho que o caminho é esse. Que a classe tamandaré seja a espinha da esquadra brasileira. Que o Prosuper saia de uma compra de prateleira mesmo. Contruir uma Corveta ou fragata leve e submarinos já está de ótimo tamanho dada a situação atual e das próximas décadas.
Não faz sentido aos estaleiros estrangeiros, gastar tempo e dinheiro com um projeto que não é deles. Se a ideia da MB fosse esta então, adquirir um projeto testado de um estaleiro estrangeiro, com ToT e Offset, ai sim faria sentido a participação destes estaleiros com seus projetos já prontos e definidos. Agora, ainda ter que dedica tempo e recursos para terminar de desenvolver e depois construir um projeto a qual eles não serão donos?! Não faz sentido para eles, daí porque alguns estaleiros desistiram e outros estão propondo projetos próprios. No mais, o que deveria ser feito é, com… Read more »
Te dou toda a razão. Não é apenas por questão financeira que a MB patina, é questão de gestão, planejamento, e eleição de prioridades. Além do que a área da engenharia tem deixado muito a desejar com erros crassos em projetos, que custaram até descomissionamento precoce de belonave.
Boa Tarde à Todos ! Se o que andei pesquisando acerca desse navio estiver correto, a sua propulsão é do tipo CODAD (combined diesel and diesel), atingindo 28 Kn de máxima…! A CV Barroso, com dimensões e deslocamento semelhante, com propulsão CODOG (combined diesel or gas) atinge máxima de 29 Kn…! É isso mesmo ??? A evolução dos motores diesel foi tão expressiva ao ponto de ter um mísero “nó” (me perdoem se o singular estiver errado) de diferença entre o que um motor diesel moderno consegue em relação à uma turbina da idade da usada na CV Barroso ?… Read more »
“um mísero “nó” (me perdoem se o singular estiver errado) de diferença entre o que um motor diesel moderno consegue em relação à uma turbina da idade da usada na CV Barroso”
Não é um motor contra uma turbina, e sim a soma de quatro motores. Nada a se estranhar, navios desse porte ou até maiores, só com motores diesel, já alcançavam 29 nós há muito tempo. A questão é o que se pretende para cada navio, compaticidade X volume e peso, economia X velocidade etc.
Eu acho incrível como os americanos conseguiram fazer o Iowa se mover a 33kn e os japoneses fizeram o Yamato atingir 27kn. peso não deve ser um fator muito proibitivo para a velocidade de um navio
Victor, Quando mencionei peso, não me referi aos navios (mesmo porque o termo correto é deslocamento). Eu me referi ao peso das máquinas frente ao disponivel para cada navio, quando se compara o peso e espaço relativamente pequenos ocupados pelas turbinas a gás X o peso e espaço relativamente grandes ocupados pelos motores diesel. Navios como os da classe Iowa tinham sistemas de propulsão por caldeiras e turbinas a vapor de altíssima potência ocupando enormes espaços e impactando bastante em peso no interior dos navios. Cada navio tem seu limite em peso e espaço disponíveis para os sistemas de propulsão,… Read more »
Aa versão escolhida pela Marinha da Indonésia é propulsionada CODOE (diesel + elétrico). A MB quer só diesel. Mas, penso que torna a versão oferecida aqui mais em conta sendo diesel.
Em torno dos US$250 milhoes enfeitada e US$220 sem customizar. Dá pra conversar. E comprar duas porque tem a transferência e estamos vendo com o Prosub como isso custa caro.
De novo mais uma candidatura que foge em executar o projeto da Emgepron para oferecer uma ModVersion. Eu sei que a MB autorizou isso mas creio que oferecer uma versão já existente, com apenas algumas modificações pontuais estaria somente um pouco próximo do conceito já projetado da Tamandaré. Espero que eu esteja enganado…
Será que não seria um pouco melhor a MB trocar o Bofors 40mm por um Millennium 35mm ?
Acho que seria muito melhor, principalmente se colocarem em cima do hangar, para ter um ângulo de visada maior.Aliás, se tivesse grana sobrando deixaria um acima do hangar e um na posição da concepção artística, logo atrás do canhão principal.
Sou fã da classe Sigma, gosto principalmente do modelo menor com 2 lançadores Tetral, acho que é um modelo bem equilibrado, levando em consideração o tamanho do navio rsrs.
Agora sim! Varios fatores interessantes nesse navio, como os sistemas da SAAB e a propulsão CODOE. Analisando as silhuetas do modelo proposto pra MB e comparando com o modelo “padrão” mais abaixo, pode-se ver que colocaram o bendito 40mm em cima do hangar, movendo aquele set de antenas mais pro meio do navio (aliás, alguém identifica o que seriam essas antenas?), deixando assim a posição “B” vaga. (Nas fotos divulgadas do navio da Indonésia essa posição parece vaga tb, mas talvez já tenham instalado o millennium como no desenho). Essa posição vaga pode ser interessante pois potencialmente poderia ser ocupada… Read more »
A Arabia Saudita perdeu um navios essa semana por confiar só em misseis….
http://www.thedrive.com/the-war-zone/21519/uae-naval-vessel-attacked-by-houthi-rebels-off-yemeni-coast-during-amphibious-operation
https://ukdefencejournal.org.uk/uae-naval-vessel-on-fire-after-attack-off-yemen-coast-unconfirmed-reports-of-sinking/
Ainda analisando a silhueta, o canhão principal parece ser o Bofors 57mm e não o “usual” Oto 76mm. Interessante…
Ainda acho as Coreanas melhores, mesmo sendo um design mais antigo, são resistentes, além do financiamento e as vantagens que eles aparentemente estão oferecendo a MB, veremos agora falta pouco para a definição.
Ótima combinação, Nau de patrão …. torço por eles.
Qual seria o estaleiro local ?
Pelo que foi divulgado até agora, Wilson Sons:
http://www.naval.com.br/blog/2018/05/10/classe-tamandare-damen-e-wilson-sons-realizam-encontros-para-debater-conteudo-local-e-desafios-do-mercado/
https://www.wilsonsons.com.br/pt/grupo/noticia/consorcio-procura-fornecedores-fluminenses-para-a-construcao-de-quatro-navios
The same model being built for Mexico, which seeks to acquire 8 locally-built FF over the next 12 years.
Não gostei do arranjo dos canhões… Ok, a opção pelo 57mm é bastante interessante. Mas nesse navio tem espaço para um canhão de 76mm e dois de 40mm. Claro que devem ter feito a proposta visando o que a Marinha pediu, um canhão principal e um secundário. Não faz sentido ter aquele espaço vazio, onde na outra versão está montado um Millenium 35mm. . Não dá pra identificar uma metralhadora de 20mm nessa silhueta em preto. Mas o navio tem um local para duas delas. . Sistema de combate da SAAB é muito bom. Mas prefiro o da Thales… .… Read more »
Bardini,
Acredito que adaptarão o hangar para que possa comportar o Seahawk.
de novo olhando as silhuetas, aparentemente o hangar foi alongado pra acomodar o Seahawk. compare no desenho de baixo aonde acaba o hangar com o desenho adaptado. no modelo para a MB o hangar ultrapassa aquela antena levemente diagonal a meia-nau e “toca” os RHIBs
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O convôo está pouca coisa maior nessa imagem, por conta da inclinação na entrada do Hangar. Essa diferença marginal causada pela inclinação, da perto de ~ 2,5 m.
O Hangar foi deslocado coisa de ~4,7 m para frente, se aquilo é realmente o hangar…
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No geral, se realmente ocorreu alguma mudança e o hangar realmente termina onde se supõe…
Hangar: ~16 m vs ~18 m.
Convôo: ~20m vs ~22m
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Mas continuo com o meu pensamento. A Classe Tamandaré tem de embarcar o Seahawk. Se esse navio proposto não embarcar, tem que ser descartado.
realmente eu não tinha reparado que havia mudado a inclinação do espelho de popa, aumentando assim o convôo, e na minha opinião também o comprimento do navio – que passou assim a ser um Sigma 10714 🙂
e nas minhas medições o incremento no tamanho do hangar seria de 3 m
sobrepondo as silhuetas https://imgur.com/a/RG2wne4
Ótima parceria !!! Mas achei a parte de canhões um pouco fraco pros calibres acho que poderia ser um pouco mais !!! Belo projeto !!! Baseado nas Sigmas (operei com uma da Indonésia Depo Neguro, acho que é assim que se escreve foi lá em Beirute UNIFIL III) Achei ela mal armada e não tinha hangar aeronave espotada Full no convoo e uma manta aluminizada no Para brisa pra diminuir o calor interno pq o verão no Oriente Médio é de rachar). Mas essa versão aí pro Brasil parece ser um m pouco melhor. Quem não tem Tamandaré , caça… Read more »
Mas esta com que operou foi a Sigma 9113-class corvette (KRI Diponegoro), menor que a Sigma 10514
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Estas são as Sigma Subclasses:
9113 (Indonesian corvette variant)
9813 (Moroccan heavy corvette variant)
10513 (Moroccan light frigate variant)
10514 (Indonesian frigate variant)
10514 LROPV (POLA) (Mexican LR OPV Variant)
Enfim uma noticia para celebrar.
Pergunta leiga é tem toda essa necessidade ter um hangar de helicóptero em uma Corveta leve dessas não é mais vantajoso delegar helicópteros a um navio maior como uma fragata, e esse espaço do hangar ser melhor aproveitado pra acomodar sistemas, armas é afins ou até mesmo a capacidade de combate submarina usando cargas de profundidade(desculpem mais nem sei se isso existe ainda ou tô viajando) porque pra mim parece ser só pra diminuir o espaço útil da embarcação, eu sempre vi corvetas como apoio a navios maiores é em tempos de paz não podem ser usadas como navios de… Read more »
Esses 4 navios tem tudo para serem os mais modernos e letais navios de escolta da MB na próxima década, mas, para isso, terão que operar helicópteros, pois aumentam muito a capacidade do navio de localizar e atacar outros navios e submarinos. Não faz sentido um navio de guerra desse tamanho sem essa capacidade. Um míssil ou torpedo num helicóptero é muito mais perigoso do que no navio.
No mais, lembro que não teremos fragatas em números significativos na próxima década.
Basear todo o poderio da marinha em miseras 4 corvetas e de chorar sangue.
Vai ter o Bahia, o Atlântico e os submarinos. Tirando isso e as fragatas velhas, esse será o poderio da MB, se tudo der certo.
Eu escrevi uma carta sincera, de coração aberto ao Presidente da República, contando com argumentos infalíveis e amplamente conhecidos do por que precisamos de pelo menos mais 10 corvetas, 10 destroyers (porque o conceito de LCS’s é frufru demais), 6 cruzadores e 4 encouraçados modernos (com blindagem reativa naval, lançadores de mísseis cruzeiro e MAN’s ao invés de torres de tiro e torres menores com lasers e railguns, claro!) fora pelo menos dois porta-aviões CATOBAR equipados com o Gripen-N, F-35’s e drones, porque drones estão na moda e devem ser úteis como patrulhas navais e assim ainda podemos usar aqueles… Read more »
Épsilon ( 18 de junho de 2018 at 15:56 );
O helicóptero aumenta em muito a consciência situacional da embarcação, entregando seus sensores como parte do sistema de armas. Resumindo, o helicóptero funciona como um “braço” do navio, proporcionando a este último meios para atacar outras embarcações para além do alcance de seus próprios sensores. E ter um helicóptero orgânico, significa poder contar com suas vantagens em tempo integral e onde quer que se opere, sem ter que depender de outro meio ou de aeronaves baseadas em terra.
A silhueta da corveta modificada é a silhueta da Sigma com algo menos da original e algo mais do projeto CCT: um reparo à ré, um reparo a menos à vante e o mastro pulcro no lugar do inclinado à ré. Das armas, nada posso falar mas fico com o desenho original do mastro inclinado, muito mais elegante.
Curioso é que a proa fica mais alta que o convôo na popa… 😉
Ela será o Gripen NG dos mares, que vença a SAAB, viva a SAAB, será a mesma transferência de tecnologia, teremos uma SAM naval , uma fabrica naval, ou seja aero.naval, a mesma fabrica da SAM poderá ser usada para fabricar componentes das corvetas, o estaleiro será o AMRJ.
Me parece ser um projeto muito bom, mas e o valor e a tonelagem?
Esperamos as outras propostas.
Nada mais que um puxadinho. Hangar restrito ( só para Super Linx), doze mísseis AA e canhão de 57mm. Um projeto para arquivar.
Marujo, o espaço é para doze células.
Dependendo do tipo de célula e do tipo de míssil, pode caber até quatro mísseis por célula.
Hoje, segunda-feira, dia 18/06/18, não é limite do prazo dado para a apresentação/formalização das propostas para a classe Tamandaré?
Sim, acho que foi hoje até as 17:00hs o prazo estipulado pela MB
Melhor comprar as usadas da Royal Navy.
Para facilitar o debate segue informativo oficial do fabricante ref. a fornecida p/ a Indonésia:
https://products.damen.com/-/media/Products/Images/Clusters-groups/Naval/Sigma-Frigate/Sigma-Frigate-10514/Docs/Product_Sheet_Damen_Sigma_Frigate_10514_02_2017.pdf
Se compararmos o desenho da 2ª pag. c/ a da silhueta dessa matéria poderemos perceber as diferenças mais acentuadas da metade até a popa.
Quantas corvetas seria possivel comprar se, extinguindo-se a justiça do trabalho, a qual consome R$ 18 bilhoes anuais e condena os malvados empresarios exploradores dos pobres e excluidos a pagarem mais r$ 8 bilhoes de indenizaçao ao ano??? Ou seja, quantas corvetas daria para comprar com r$ 26 bilhoes ao ano?
18 Bilhões. Os 8 bilhões pagos pelas empresas aos empregados ficarão com elas.
Pergunte aos chineses…..não tô sendo xenofóbico. Um amigo que trabalha num estaleiro disse: que os mesmos fizeram parte um navio, não chegaram usa todos os EPI…. e fizerem bem mais rápidos que os trabalhadores brasileiros(novamente para padrões ocidentais de forma que possa parecer/é imprudente)….Na cultura ocidental a segurança do trabalhador vem primeiro. Não se ofenda. Mas você já trabalhou em industria ou viu casos de acidentes de trabalho na industria? Se sim já viu a diferença entre um acidente com EPI/EPC? Se não saiba que muitas vezes são a diferença entre a vida e a morte/mutilação/sequela graves(só lembrando se ficarem… Read more »
Nao, nao vi…só vi os 70.000 assassinatos por ano, 200.000 mortos nas estradas, centenas de milhares de zumbis por causa das drogas, centenas de milhares de vitimas morrendo nas filas dos hospitais…Mas, segundo seu raciocinio, o proble sao os empresarios malvados que causam acidentes de trabalho devido à ganancia… Ahhh ja lhe disse sobre os escombros de uma verdadeira guerra que dizimou as escolas, estradas, hospitais, infraestrutura policial, e produtiva? nao, acho que nao…. AVISO DOS EDITORES: A DISCUSSÃO DE VOCÊS JÁ SAIU COMPLETAMENTE DO TEMA DA MATÉRIA. NOVOS COMENTÁRIOS QUE INSISTAM EM DISCUTIR ASSUNTOS TOTALMENTE FORA DO TÓPICO SERÃO… Read more »
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COMENTÁRIO APAGADO POR FUGIR TOTALMENTE DO TEMA DA MATÉRIA, QUE NÃO É SOBRE JUSTIÇA DO TRABALHO. JÁ HAVÍAMOS AVISADO.
Vendo os comentarios sobre o canhao, lembro que o padrao que li ate agora e o 76mm, outra coisa que e sabido e que deve comportar um seahawk.. e tem espaco sobrando para por mais itens..entao sao itens obrigatorios….sendo assim podem esperar que essa proposta vem a ser bem vista na MB…assim espero
Fica a minha torcida para que seja escolhida a melhor
Francamente, me agrada muito mais o projeto alemão, com o conceito flex deck e baia para lançamento e recuperação de semi-rígidos a popa, que são grandes diferenciais no meu entender. E é muito mais navio, de forma geral… Se for tal qual divulgado, é pouco mais leve que uma MEKO 200.
Pra mim, essa 10514 proporcionaria uma excelente NPaOc, tal qual a variante mexicana… Mas mesmo se fosse interessa da MB tal coisa, ainda acredito que tem coisa melhor; e até perto de casa, como a OPV 93 colombiana…
No site da Damen é possível ver todos os modelos de vasos. São modulares. Adaptável. Penso que acomodar um helicóptero maior em quase 5 metros (comparando o SuperLinx X Seahawks) foge muito ao projeto. Mas para quem está determinado a vencer, quem sabe? O problema maior é a propulsão já que a MB quer CODAD e não se sabe o que está na proposta dos holandeses. A Saab está transferindo manutenção. A Saab não está transferindo processo de produção do Gripen. Mesmo que no futuro a Saab utilize a planta de São Bernardo para montar, será um produto Saab montado… Read more »
Verdade Fernando
Até postei elogiando, W&S é um Estaleiro sério.
Ei-lo:
“Carlos Alberto Soares 13 de maio de 2018 at 3:31
Faz parte da minha lista pessoal de preferências, tem competência e expertise.”
Volto a bater na mesma tecla. Temos excelentes engenheiros navais, temos bons estaleiros, temos ótimas indústrias siderúrgicas, temos boas universidades, porquê não desenvolvemos nosso próprio projeto? Alguém dirá “mas ainda não tem as tais tecnologias ” ora, vamos desenvolver a nossa, assim como os estrangeiros desenvolveram a deles. Gerariamos empregos aqui, e teríamos até um produto para exportar para países do terceiro mundo.
“porquê não desenvolvemos nosso próprio projeto?”
Não entendi a pergunta. O projeto brasileiro existe, já foi desenvolvido como projeto básico pelo Centro de Projetos de Navios da MB, e como projeto detalhado pela empresa Vard. As empresas concorrentes ao programa têm que responder, com propostas, preços etc, a esse projeto ou oferecer um que seja melhor e caiba no orçamento.
Tem um monte de matérias aqui no site mostrando o projeto da classe Tamandaré.
A Marinha está precisando urgentemente de meios navais, afinal os prédios como o COM, por exemplo, estão superlotados de Oficiais Superiores desempregados e aguardando uma oportunidade de comando.
Temos excelentes engenheiros navais. Todos os países têm. Até a Bolívia que não tem mar mas tem marinha. Temos bons estaleiros. Os que sobraram. Mas precisam de encomendas, de pedidos e de grana na frente. Temos ótimas siderúrgicas. Todo negócio nasce para vender algo a alguém. Se houverem encomendas e pedidos como o aço da chapa do Riachuelo, haverá produção, pesquisa, desenvolvimento, empregos. Temos boas escolas. Apesar do modismo do EAD não se reclama que alguém nesse país não deu certo porque não há universidades. A Tamandare é uma evolução da Barroso. Sao projetos nacionais. Como explicado. Há 25 anos… Read more »
Só eu que achei essas corvetas Tamandaré meio diferente de antes?????
Luis, há duas possibilidades no programa, a do concorrente ofertar segundo o projeto da Marinha e dele ofertar um projeto próprio. Essa que ilustra a matéria é do segundo tipo.
Tem um monte de matérias aqui sobre isso.
O programa a tempos deixou de ser CCT, e sim CT, s excluiu o terno corveta , navio de maior tonelagem podem participar , o programa visa 4 unidades em primeiro plano, podendo ter outro dois lotes de 4, lembrando que o PROSUPER terá continuidade e deve retornar em 2023 com até 8 navios
Agora, ir de outro navio de 2500 toneladas e tiro no pé de novo , pelo menos com 3500 toneladas
A Classe sigma para mim é uma das belonaves mais bonitas fabricadas atualmente, ficaria feliz em vê-los na short list!
Boto fé nesses projetos holandeses. Quem conviveu com as corvetas da classe Imperial Marinheiro sabem do que estou falando. Navios sem defeitos, seguros e confiáveis. A longevidade também é uma característica marcante. Aliando a isso os bons armamentos suecos, da SAAB, a MB ficaria bem servida, acho…
Interessante o que acontece com os armamentos de tubo (canhões) navais. Ao passo que nos MBT eles crescem, chegando aos 130 mm., nas belonaves decrescem ao ponto de termos fragatas com canhão de vante no calibre 57 mm. Até pouco tempo, o calibre 4,5 pol. era padrão. Acho que os mestres do blog tenham uma explicação para isso.
Com base no nosso histórico de utilização de nossos vasos, em que navios-patrulha ou corvetas são designados para missões internacionais, fico imaginando essa classe que, se vier a formar a espinha dorsal de nossa esquadra e vir a substituir navios maiores, recairá sobre eles o fardo de cumprir missões com pouca autonomia e menor tempo de permanência no teatro de operações, nem poder de fogo para apoiar nosso CFN em projeções de poder com canhões de 76mm, com pouco alcance e poder de destruição em um quadro em que, hoje em dia se usam canhões de 100/114/127mm. Não confio nesse… Read more »
Ora, ora, é mesmo: o reparo de vante é um 57mm, o mesmo do apodado desdentado 3kton 2Seahawk +40 knots modular multipurpose class LCS…