Torpedo Leve SLWT da Saab

Torpedo Leve SLWT da Saab

Torpedo Leve SLWT da Saab
Torpedo Leve SLWT da Saab

A Saab irá mostrar na exposição e conferência Undersea Defense Technology (UDT), a se realizar de 26 a 28 de junho no Scottish Exhibition and Conference Centre em Glasgow. Durante a UDT, a Saab apresentará os mais recentes produtos no segmento subaquático, incluindo um modelo em tamanho real do novo torpedo leve (SLWT).

O foco principal da Saab durante a UDT será o torpedo SLWT com um modelo em tamanho real, bem como uma nova animação e um VR-video de 360 ​​graus. A Saab continua o desenvolvimento do novo sistema de torpedos leves, que irá lidar com o ambiente mais difícil do mundo, o Mar Báltico. O novo sistema é encomendado pela Suécia e Finlândia. O projeto está em andamento e a Saab está agora procurando o terceiro cliente no mercado de exportação.

“O projeto com o SLWT está indo bem, recentemente concluímos uma campanha de teste bem-sucedida com o nosso primeiro protótipo de torpedo que cumpriu todos os requisitos estabelecidos. O desenvolvimento agora continua com a adição de funcionalidades mais avançadas e passo a passo com mais equipamentos sendo adicionados e verificados”, diz Stefan Sjogren, diretor de programa Lightweight Torpedoes.

A Saab também demonstrará sua nova tecnologia de imagens 3D – o sistema UWSLAM. O sistema é uma reconstrução subaquática em 3D estéreo em tempo real com alto desempenho e navegação baseada em imagem. A demonstração será realizada por Fredrik Lundell e Jimmy Jonsson, do departamento de Desenvolvimento e Tecnologia de Processamento de Imagens e Tecnologia Optrônica da Saab Dynamics.

“A exclusividade do sistema UWSLAM é seu algoritmo altamente otimizado, derivado da exigência de uma empresa de defesa e segurança. Os algoritmos altamente otimizados levam a uma reconstrução 3D rápida e em tempo real. Dentro da defesa naval submarina, essa tecnologia pode ser usada para criar mapas 3D altamente detalhados, pesquisar minas, identificar objetos e até mesmo navegar”, diz Jimmy Jonsson, especialista em processamento de imagens.

Pela primeira vez na UDT, a Saab mostrará a aeronave de patrulha marítima Swordfish, a plataforma multifuncional de alto desempenho que oferece recursos estratégicos de ISR tanto no mar quanto na terra. O Swordfish será demonstrado em uma solução AR, onde os visitantes poderão experimentar a solução de ponta.

Este ano, a UDT será uma exposição e uma conferência. Dois dos trabalhos da Saab serão da perspectiva operacional e realizados pelas Forças Armadas Suecas; Sea Wasp, apresentado por Rasmus Andersson, Unidade de Busca de Área Principal da 4ª Flotilha de Guerra Naval e AUV62-AT, apresentado pelo Capitão Fredrik Palmqvist, Comandante da 4ª Flotilha de Guerra Naval. A Saab terá um total de seis trabalhos na exposição e conferência da UDT.

Haverá muito mais da Saab durante a UDT, por exemplo, Grintek e Medav mostrarão soluções para Medidas de Apoio Eletrônico (R-ESM e C-ESM) e a área de negócios da Saab Kockums fornecerá mais informações sobre os submarinos e o navio de contra-medida de Minas – MCMV.

A Saab atende o mercado global com produtos, serviços e soluções líderes mundiais em defesa militar e segurança civil. A Saab tem operações e funcionários em todos os continentes do mundo. Através de um pensamento inovador, colaborativo e pragmático, a Saab desenvolve, adota e aprimora novas tecnologias para atender às necessidades de mudança dos clientes.

Especificações técnicas do novo torpedo leve (SLWT)

Comprimento: 2.850 mm
Diâmetro: 400 mm
Peso aproximado 340 kg
Velocidade: 10 a 40+ nós
Autonomia: 20+ km, 1+ hrs
Profundidade: 300+ m
Sistema de guiagem: ativo/passivo, sonar totalmente digital
Espoleta de proximidade: sonar multi-feixe
Propulsão: pumpjet (rotor em duto/estator)
Energia: bateria recarregável baseada em lítio
Cabeça de guerra: Conforme IM, omnidirecional, PBX
Comunicação: cabo galvânico/fibra ótica

 

FONTE: Saab

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R_Cordeiro

Sei que pode parecer besteira fisicamente falando, mas não consigo entender como ainda não se descobriu nenhum maneira de se trocar dados com velocidade dentro da água. Ver um pleno sec XXI (bordão estilo “nunca na historia deste país) um torpedo menejável precisa se utilizar de cabos para a sua comunicação. Me corrijam se eu estiver errado. Caso haja algo neste estilo se pronunciem os mais letrados no assunto (Bosco e cia LTDA). Pensando ca com meus botões pensei que pudesse não existir algo desta maneira pois poderia denunciar a localização do atacante, seria isso ou as limitações físicas do… Read more »

bit_lascado

Não sou especialista, mas pra mim a questão é manter a furtividade do submarino. Vamos imaginar um hipotético torpedo controlado por ondas eletromagnéticas, você trava o alvo, dispara e envia sinais de rádio dizendo para ele ajustar a rota. O torpedo capta os sinais e processa a informação, porém as ondas eletromagnéticas continuam se propagando na direção do torpedo e muito provavelmente do alvo. Se o alvo tiver sensores para isso vai perceber o ataque eminente e realizar as manobras evasivas e contra-medidas. E além de ter o ataque frustado, dá pra saber a localização aproximada do atacante e iniciar… Read more »

R_Cordeiro

Obrigado bit.

Bosco

R-
Não há como estabelecer comunicação via rádio com um torpedo devido a não propagação no meio líquido das frequências que poderiam ser úteis.
Submarinos submersos podem apenas receber dados transmitidos por sistema de frequência muito baixas (VLF e ELF) utilizando antenas reboadas imensas, na forma de cabos que são arrastados.
O que me espanta nesse caso é um torpedo leve ser dotado de comunicação via cabo/fibra ótica (????). Só sabia disso relativo aos torpedos pesados.

Ozzy

A Marinha do Brasil possui o projeto CSUB, de comunicação submarina por meio de sinais acústicos.
A velocidade de propagação do som na água é de 5.200 km/h aproximadamente. Então essa deve ser o limite da velocidade de comunicação.

Bosco

Ozzy,
Há vários programas visando a comunicação de submarinos utilizando o som e até lasers (azul/esverdeado), mas esse tipo de comunicação não serve para fazer a conexão com torpedos. http://www.naval.com.br/blog/2008/12/25/deep-siren-uma-nova-maneira-de-se-comunicar-com-submarinos/

CRSOV

Esse torpedo leve seria mais propício para combater outros torpedos que estejam vindo em direção a um navio de superfície para afundá lo ??

Bosco

O torpedo leve MU-90 é dito ter capacidade anti-torpedo. Em tese não é nada complicado, mas na prática não parece ser comum.
A capacidade de defesa contra ataque torpédico ficou muito tempo relegada às técnicas soft-kill, que tentam desviar o torpedo, mas agora parece que há uma movimentação dos fabricantes em buscar meios ativos de interceptar fisicamente os torpedos.

Leonardo Araújo

Belo prduto.
Acredito que a MB deveria se aproximar da Saab, já que ela tem muita experiência e vastas soluções para marinha.

Mauricio R.

Saab, foge que é cilada!!!!

Hermes

A MB teve uma péssima experiência com o Torpedo 2000 da Saab, tem comentários sobre isso nessa matéria:
http://www.naval.com.br/blog/2014/11/29/projeto-torpedo-pesado-nacional-agora-e-produto-estrategico-de-defesa/

R_Cordeiro

Obrigado Bosco. Quando escrevi tinha claro na minha mente a não propagação de ondas de rádio em meio líquido. Mas o q me espanta eh justamente o homem ainda não ter descoberto nada melhor para se comunicar dentro do meio líquido, compreende? Acredito que lutamos as batalhas submarinas, a grosso modo, da mesma forma que lutamos nos primórdios desta campanha. Um submarino submerso continua sendo furtivo e incomunicável para o bem e para o mal. Mas obrigado pelas explicações.

Gabriel

Eu gosto de tudo que a Industria bélica sueca faz kkkkkkkkkk

Luiz Floriano Alves

O que mais prejudica a furtividade de um torpedo são os ruidos das helices. A frente de onda gerada nestes dispoositivos, leva a uma detecção e possibilidade de interceptação. O Sonar direcional (sensores oscilntes) ou alinhado (sensores ao longo de uma base calibrada)podem determinar a posição e fazer a previsão da trajeória. O problema é que o modernos torpedos, como os misseis, estão se tornando sumamente inteligentes, adotando trajetórias evesivas e produzindo ruidos que afetam a qualidade dos sinais para o sonar de detecção.