O conceito da Type 31e Leander

O conceito da Type 31e Leander

O conceito da Type 31e Leander
O conceito da Type 31e Leander

São Paulo – 28 de junho de 2018 – A BAE Systems enviou sua proposta à Marinha do Brasil para o programa de navios de guerra Tamandaré, com um design baseado na proposta da fragata britânica Tipo 31e. O navio foi apresentado na Conferência Latino-Americana de Navios de Guerra e OPV (Embarcações de Patrulha em Alto-Mar), em que a BAE Systems é um dos principais patrocinadores, no Rio de Janeiro, de 25 a 27 de junho. A Marinha do Brasil pretende adquirir quatro navios de guerra modernos e altamente capacitados.

A proposta da BAE Systems mostra seu design de navios de guerra, capacidade de engenharia e especialização em sistemas de combate, juntamente com sua experiência de trabalho com parceiros e cadeia logística nos mercados globais, para fornecer uma solução sob medida para atender às exigências navais e industriais do Brasil.

O design do tipo 31e da BAE Systems oferece um navio de guerra multimissão altamente capaz, com flexibilidade para atender a uma ampla gama de funções de guerra. Usando uma Baía de Missões flexível que pode ser rapidamente reconfigurada, habilitada a executar operações de policiamento, socorro a desastres, interdição marítima, contra-pirataria e operações de força-tarefa conjunta.

O projeto tipo 31e da BAE Systems tem adaptabilidade para ser equipado com alguns dos sistemas de armas mais modernos e eficazes disponíveis, incluindo a única solução Sea Ceptor comprovada operacionalmente, integrada ao Sistema de Gerenciamento de Combate DNA(2) da BAE Systems e ao radar 3D Artisan. Ele é capaz de operar de forma independente por períodos significativos e como parte de um grupo de tarefa, oferecendo um valor enorme reunindo nações marítimas aliadas.

“Temos orgulho de apoiar a Marinha do Brasil com a operação das OPVs da classe Amazonas, construídos pela BAE Systems, e acreditamos que nossa proposta para o programa Tamandaré oferece uma oportunidade para aprofundar esse relacionamento”, comenta Anderson Smith, diretor comercial da BAE Systems Naval Ships.

“A robustez do design e a nossa experiência trabalhando com parceiros internacionais e apoiando o avanço da capacidade de construção naval no país, juntamente com a integração do sistema de mísseis de defesa aérea Sea Ceptor nas plataformas da Royal Navy significa que podemos oferecer uma solução altamente credível e avançada para a Marinha do Brasil. Estamos empolgados em apresentar o design Tipo 31e na Conferência Latino-Americana de Navios de Guerra e OPV no Rio de Janeiro”, finaliza.

Type 31e da BAE Systems
Type 31e da BAE Systems

Sobre a BAE Systems

A BAE Systems atende as necessidades de seus clientes e oferece uma ampla gama de soluções avançadas em equipamentos de defesa, aeroespaciais e de segurança. A empresa trabalha em conjunto com seus parceiros locais para desenvolver, construir, produzir e apoiar as inovações que garantem a soberania, sustentem a economia e protegem os interesses comerciais dos diversos países em que atua. Seus 88 mil funcionários, nos seis continentes, estão empenhados em criar soluções que protegem e fortalecem nações, comércio, comunidades e pessoas.

DIVULGAÇÃO: BAE Systems


Corveta Al-Rasikh
Corveta Al-Rasikh

NOTA DO PODER NAVAL: A Type 31e da BAe Systems proposta para o Programa Tamandaré é uma evolução das corvetas classe “Khareef” construídas para a Marinha de Oman ente 2009-2014 (acima a Al-Rasikh, uma das três da classe).

A classe “Khareef”, por sua vez, é uma evolução dos OPV classe “Port of Spain”, originariamente para a Guarda Costeira de Trinidad e Tobago, mas que acabaram sendo adquiridos pela Marinha do Brasil e tornaram-se os Navios-Patrulha Oceânicos (NPaOc) classe “Amazonas”.

NPaOc classe Amazonas
NPaOc Amazonas

Enquanto o projeto do nosso NPaOc classe “Amazonas” foi feito para policiamento naval, a classe “Khareef” é um navio de combate, equipado com um radar 3D SMART-S Mk2 e armado com 1 canhão de 76mm Oto Melara, 2 canhões de 30mm MSI DS30M, 8 mísseis MM-40 Block III Exocet e 12 mísseis antiaéreos MBDA VL Mica.

A diferença de preço também é grande: os três NPaOc custaram ao Brasil £133 milhões, enquanto Omã pagou £400 milhões pelas três corvetas classe “Khareef”.

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