Argentina avalia construção de um submarino nuclear
Por Mariano De Vedia
Depois da tragédia do ARA San Juan e quase um ano depois de Armada Argentina ficar sem submarinos operacionais, o governo argentino está considerando a possibilidade de projetar e construir um submarino nuclear. O objetivo é colocá-lo na água no ano de 2025.
O projeto prevê o desenvolvimento de um reator nuclear compacto para impulsionar o casco do ARA Santa Fe, submarino TR-1700, semelhante ao ARA San Juan e cuja construção foi abandonada há 25 anos, quando estava completado por 70 por cento.
A estrutura deste submarino está desde meados dos anos 90, nos estaleiros do Complejo Industrial y Naval Argentino (Cinar), e para o avanço do projeto devem destinar 5 milhões de dólares nos próximos três anos.
A iniciativa se tornou público ontem na Câmara dos Representantes nas comissões plenárias de Defesa e Tecnologia, na qual se decidiu solicitar relatórios do Poder Executivo para explicar a viabilidade e implementação do projeto.
A possibilidade de que a Argentina possa construir um submarino nuclear, num momento em que o Brasil desenvolve o seu próprio, surpreendeu as forças armadas, que ainda estão à espera de resposta do governo às reivindicações pelo baixo reajuste salarial anunciado no mesmo dia em que o projeto do reator nuclear foi analisado no Congresso.
A reunião foi liderada pelos chefes de ambas as comissões, os deputados Sandra Castro (FPV-San Juan) e Nilda Garre (FPV-Capital). “Com a entrada de vários especialistas convidados, deputados que compõem as comissões de Ciência e Tecnologia e de Defesa, vamos analisar a viabilidade da Argentina contar com um submarino com propulsão nuclear, baseado em tecnologia nacional”, previu pelo Twitter o ex-ministro da Defesa , ao anunciar a chamada.
Pedido de relatórios
Como resultado, ambos os comités acordaram requerer que o governo de Mauricio Macri informe se “prevê utilizar os estudos realizados e concluídos no Centro Atômico Bariloche para o Desenvolvimento da engenharia conceitual e básico de um tipo submarino de propulsão nuclear TR-1700”.
Entre os especialistas navais que foram consultados, estavam os almirantes aposentados José Luis Pérez Projeto Varela, gerente de submarinos do estaleiro Tandanor e Carlos Castro Madero. Além disso, eles apresentaram suas visões o historiador naval Ricardo Burzaco, especializado em submarinos e editor da revista Defensa y Seguridad-Mercosur, e Horacio Calderon ex-representante do estaleiro Domecq Garcia, que participou da construção do ARA Santa Fe que foi desmantelado em anos 90.
Em relação ao submarino inacabado, estima-se que há partes suficiente para terminar e podem ser importados outros componentes, além de atualizar os sistemas passivos e sensores ativos.
O deputado Carlos Gaston Roma (Tierra del Fuego-Pro) recomendou incorporar o projeto de orçamento para “permitir o desenvolvimento de condições de viabilidade”. Em diálogo com o La Nacion, explicou que, basicamente, analisar a viabilidade de utilizar a estrutura do ARA Santa Fe para transformar o projeto diesel-elétrico em propulsão nuclear. Seria, no entanto, uma propulsão híbrida: elétrica e nuclear. “O reator pode também servir para um navio quebra-gelo e a qualquer outro tipo de embarcação” acrescentou.
A ideia, segundo soube o La Nacion é que no desenvolvimento do projeto e construção envolveria a empresa Invap e a Marinha, tendo em conta o modelo brasileiro.
A discussão não é menor em termos de custos. Os 5 milhões de dólares necessários para o avanço do projeto seriam para completar o estudo de viabilidade.
Depois será a vez de grandes investimentos. “Para colocá-lo na água terá que pensar em um investimento de US$ 500 milhões,” disse ao La Nacion uma fonte especializada.
Na comissão plenária observou-se que a Austrália assinou um acordo para comprar franceses submarinos-não nucleares de US$ 3,1 bilhões. A este respeito, citando um artigo pelo engenheiro Joseph Converti, pesquisador e professor do Instituto Balseiro, explicou que a Rússia pretende desenvolver um novo submarino nuclear por US$ 500 milhões. E, entre outros planos mais ambiciosos para a França, que desenvolve “projeto Le Triomphant, com um orçamento estimado em US$ 3,8 bilhões” foi mencionado.
Além de esforços do Brasil, que já tomou uma decisão política para fazer avançar esta tecnologia, os países com submarinos nucleares são a China, Rússia, EUA, Reino Unido, França e Índia. A Argentina aspira a aderir a este seleto grupo, em meio a fortes restrições orçamentárias que limitam as forças armadas.
Um projeto ambicioso
- Objetivo: Um grupo de engenheiros do Centro Atômico de Bariloche trabalhou no desenvolvimento de um reator nuclear para incorporá-lo ao ARA Santa Fe, um submarino que permaneceu inacabado
- Custos: Estimativas iniciais indicam que colocar um submarino nuclear na água em 2025 exigiria um investimento de US$ 500 milhões. E o avanço imediato do projeto exigiria US$ 5 milhões nos próximos três anos
- Homônimo: O ARA Santa Fe tem o mesmo nome do submarino S-21 usado na Guerra das Malvinas e capturado pelos britânicos.
- Antecedente: O projeto do submarino à propulsão nuclear foi impulsionado na gestão da ex-ministra da Defesa Nilda Garré. O ministro das Relações Exteriores, Jorge Taiana, se opôs à proposta porque o projeto poderia gerar irritação no governo dos EUA.
FONTE: La Nacion
NOTA DO EDITOR: A empresa canadense ECS, na época da entrada em serviço do TR-1700, chegou a oferecer à Argentina a instalação de um plug no casco com um pequeno reator de baixa potência ECS AMPS[N] (Autonomous Marine Power Source [Nuclear]), o que daria ao submarino uma capacidade de propulsão independente da atmosfera (AIP). Ver desenho abaixo:
Esses caras são uma piada!kkkk
kkkkkkkkkkkkkkkkk, eles estão completamente quebrados.
https://www.naval.com.br/blog/2017/09/11/o-fracasso-do-programa-de-submarinos-da-argentina/
Bem lembrado, Poggio. Lembro de ter lido esta matéria aqui.
Poggio, não sei se você chegou a ler o artigo sobre o acidente com o ARA San Juan, escrito pelo Cicalesi e vários outros autores, e publicado na edição 129 da Segurança & Defesa. Mesmo em se tratando de argentinos, dá pena dos hermanos… ;-P
A situação da Força de Submarinos da Argentina é muito, mas muito pior do que se pensava.
Porque não antes de 2025? É tão fácil e barato que não consigo entender como já não está no mar.
Piada, heim?!
Já pensou se a Argentina projeta e coloca no mar antes do Brasil?
Sim a Argentina, já fez várias coisas antes do Brasil.Mas tudo sem base e na correria.Por isso ele estão nessa vida.
Sobre o assunto, o mais sério que consigo comentar é : hahaha hahaha.
Desculpe a ignorância, mas é prá “explodir” ou “navegar”? Istó é, se eles conseguirem terminar aquele museu que está inconpleto há mais de três decadas, kkkkk
Argentina com submarino nuclear ?! Kkkkkkkkkkkkkkk só se for daqui a muito, mais muito tempo mesmo, ele não estão com dinheiro para construir nem navios patrulha direito quem dirá um submarino nuclear … Essa mania de querer se igualar ao Brasil …
Esse plug canadense prosperou? Parece uma ideia genial. Muito boa para ser verdade. Um acionamento nuclear mesmo de baixa potencia transforma, totalmente, o perfil de poder do submarino. A relação custoxbeneficio é expressiva.
Pensei nisso também.
Mas nunca ouvi falar de um sistema assim antes, logo, temos que tentar intender porque um sistema desses nunca foi considerado por outras marinhas pelo mundo.
Geralmente ese usa IAP com material não nuclear.
Luiz Floriano e Guacamole (e demais interessados) O assunto foi bastante discutido em matéria do final do ano passado. Vale dizer que a seção extra com um reator de baixa potência não transformaria o submarino em nuclear, funcionando como um AIP capaz de recarregar as baterias e manter o submarino em baixa velocidade. Para ser nuclear totalmente, é necessário um reator de potência muito maior, para velocidades máxima e de cruzeiro bem mais altas que o possível com sistemas AIP que complementam a propulsão diesel-elétrica. Sugiro a leitura da matéria e dos comentários, para não repetirmos perguntas e respostas já… Read more »
A ideia parece realmente boa, dá para imaginar um sistema Stirling utilizando um reator com fonte térmica. Seria um super AIP, com os problemas de potência já mencionados.
Mas… Alterar especificações de projetos nunca é simples e qq reator + blindagem associada pesa bastante. O projeto suportaria esse incremento?
Seria esse o impulso necessário para fazer o nosso Alvaro Alberto deslanchar de vez? A Argentina nem numa das piores crises econômicas esquece a antiga rivalidade conosco. Pra min isso cheira a inveja kkkkkk
Acho que a questão da Argentina é com o Reino Unido e não com o Brasil. Aliás, os ingleses não vão gostar nada dessa notícia.
Concordo Galante, mas ainda acho que ai rola uma pontinha de inveja pelo Álvaro Alberto também, a Argentina nunca gostou de ficarmos á frente dela em questões de defesa e desenvolvimento de tecnologia. É a velha rivalidade voltando a tona, mas isso é minha opinião, posso estar muito enganado.
Essa notícia deve ser um novo tipo de arma secreta: matar os ingleses de tanto rir.
Longe de mim discordar de você, pois você que está mais tempo na estrada e conhece melhor o pessoal de defesa, mas será que não tem a boa e velha rivalidade para mexer com os brios dos Argentinos? E olha que nem estou falando de um antidoto para uma doença.
Argentina com submarino nuclear ?! Kkkkkkkkkkkkkkk só se for daqui a muito, mais muito tempo mesmo, a marinha da Argentina não está tendo dinheiro nem para construir navios patrulha direito quem dirá submarinos nucleares …. Essa mania de querer se igualar ao Brasil ….
“. Essa mania de querer se igualar ao Brasil ….”
Ryan,
Décadas atrás, quem tinha “mania de querer se igualar” em matéria de defesa era o Brasil em relação à Argentina, pois na maior parte do século XX nosso vizinho foi superior qualitativa e quantitativamente em equipamentos (navios, aviões, artilharia) e capacidade logística e de mobilização. Não que fosse “uma Brastemp” ao longo do século, mas foi bem superior ao Brasil por períodos que somam mais da metade dele.
Foi mesmo.
Basta ver o que eram as FFAAs argentinas no perído pós WWI, WWII, anos 50, 60 e 70.
Somente começamos a correr atrás disso no anos 80 com a ajuda ainda da malfadada campanha nas Falklands e ajuda do poder político argentino que simplesmente deu de costas para as FFAAs do país levando-as ao estado de absolescência em bloco e no estado que se encontra hoje.
.Em 1959 foram adquiridos 28 F-86F-40N Sabre
.Nos anos 60 (65-66), a FAA comprou 50 A4-B Skyhawk
E tem muito mas muito mais…
Gonçalo, No setor naval militar, pelo menos, a Marinha do Brasil em meados dos anos 50, graças à entrada em operação de contratorpedeiros e outros navios iniciados nos anos 30 e entregues nos anos 40-50, além da baixa dos encouraçados e cruzadores mais antigos de ambos os países e recebimento de cruzadores norte-americanos (além dos contratorpedeiros de escolta recebidos pelo Brasil nos anos 40), se aproximou da Armada Argentina quantitativamente nos seus meios principais de combate. No quesito qualitativo, chegou a superar naquela época quanto a radares, sistemas de direção de tiro, canhões antiaéreos e de dupla função dos contratorpedeiros,… Read more »
Nunão. Com relação a comparativos de marinha, sim. Por este motivo nem as citei. Mas em termos de EB e FAB comparativamente estávamos muito longe e no comparativo dessas duas armas eu opino que estávamos atrás e só começamos a ter algo descente mesmo após a WWII e opino que poderíamos ter ido mais longe se não fosse o governo Vargas. Não me lembro quem (não sei se foi um presidente ou um alto militar dos EUA), declarou que após a WWII esperava que as FFAAs brasileiras fossem se modernizar mais quantitavamente e e qualitativamente tornando-se a as mais poderosas… Read more »
Gonçalo, Afirmei apenas em relação à Marinha e escrevi que sim, na Força Aérea a Argentina continuou superior (apenas por um curto período dos anos 40 e parte dos 50 a FAB esteve à frente ou equiparada), mas a questão de colocar a “culpa” ou não no governo Vargas é muito, mas muito mais complexa do que você escreveu. Mesmo porque o reequipamento dos anos 30 e 40, buscando tirar o maior número de vantagens possível na rivalidade entre Estados Unidos e Alemanha antes e no início da Segunda Guerra, deu-se justamente durante o famigerado Estado Novo de Vargas. Em… Read more »
Essa notícia demonstra claramente como é o jeito de ser do argentino. Não conseguiram o dinheiro ainda pra pagar um punhado de aviões surrados à França, mas deliram com a construção de um submarino nuclear. Mais uma pra o anedotário trágico porteno. Me lembrei do porteiro do meu prédio em Buenos Aires que fazia questão de encomendar ternos na Rocha Casimires, o alfaiate que fazia os ternos dos mais importantes políticos da região. Óbvio que a matemática não fecha e todo mês precisávamos ajudar a comprar comida para alimentar a família do “presidente” como o apelidamos. O básico que é… Read more »
Agora os ingleses levantam (novamente) de vez o embargo……….
Creio que você quis dizer que baixam. Se levantarem não há mais embargo.
Pra ingles ver…. Tem que ter muuuiiita tecnologia para instalar um reator nuclear um TR 1700!
Os Argentinos não gostam de ficar atrás na corrida, se construirmos uma Bomba Nuclear , eles vão fazer o mesmo,
Fazer o mesmo não, no máximo diriam que possuem planos de desenvolvimento para uma nuke, mas ficaria só nisso mesmo, como sempre.
Acho que vão avaliar e continuar avaliando eternamente.
Isso é notícia para consumo interno, para dar alguma satisfação pelo avanço do PROSUB.
Quando que o Canadá , quintal do Reino Unido irá vender a tecnologia com o embargo vigente. Nunca.
E tem o problema do dinheiro……..no hay plata para nada.
Querem fazer gambiarra colocando um reator nuclear num submarino diesel elétrico
Kkkkkkkkk
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mais um pouquinho
Kkkkkkkkk
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acho que tá bom kkkkk
COMENTÁRIO EDITADO. NÃO POLUA O ESPAÇO DE COMENTÁRIOS PREJUDICANDO A LEITURA DOS DEMAIS.
PERDÃO é que achei deveras engraçado .. kkk
Na situação deles, faria muito mais sentido tentar concluir este submarino com a propulsão convencional, para manter o mínimo de capacidade e doutrina. E mesmo assim não acredito que estaria operacional até 2025.
Simplesmente inacreditável o nível de delírio. As forças armadas argentinas, lamentavelmente, estão sucateadas ao ponto da extinção e ao invés de pensar em como restaurar a níveis mínimos de operacionalidade, vai se gastar tempo e dinheiro – principalmente dinheiro – para se discutir uma gambiarra claramente inviável.
Parafraseando Didi Mocó dos Trapalhões, “Cuma???” ????…
Acabaram de pegar emprestado US$ 50 BI do FMI e querem ter um subnuc? Foi o Uruguai que ______
_______________. Kkk…
COMENTÁRIO EDITADO. MANTENHA O RESPEITO, SEM FUGIR DO TEMA DA MATÉRIA.
Desculpem, mas acho que o pessoal da Marinha Argentina está com o estado alterado de consciência, é muita falta de realidade. Kkk…
É para sentir pena. Essas pessoas deveriam ter o mínimo de respeito aos mortos do San Juan. Não conseguem manter operacional um submarino convencional, imagina construir e operar um nucelar.
O Brasil não é um país perfeito, temos muitas mazelas, não possuímos muita moral para criticar outras nações. Mas com todo respeito, nessa a Argentina viajou com MUITA força! Pior que isso só um projeto para a Argentina mandar o primeiro homem a Marte.
Quando o Brasil retomar o Programa do VLS, não me causaria surpresa.
Não devíamos brincar é um assunto de muita responsabilidade e deveria ser levado a serio… enquanto forem só políticos pedindo uma verbinha de 5 Milhões USD para analisar o negocio…. Sabe como é… o din din acaba, alguns gatos ficam mais gordos… mais se os militares argentino viajarem nessa “maionese…” é preocupante… vai que eles conseguem colocar um reator no velho casco do Santa Fé e vão ao mar com ele …. já pensou na _________que pode dar!!! um submarino nuclear indo a pique nas costa do atlântico sul iria ser uma desastre ecológico de proporções e consequências inimaginável… COMENTÁRIO… Read more »
Ao(s) admins,
peço desculpas pelo meu “deslize” no post acima, não foi intencional. Agradeço pela “higienização” do post.
R. Smith
Até que ponto esse tipo de notícia merece credito, deixa eu ver se entendi:
Os argentinos querem colocar um reator nuclear, bombas de refrigeração, condensadores, válvulas,turbinas, um potente motor elétrico, proteção contra radiação, dentro de um Tr-1700 abandonado inacabado a quase 30 anos??
Isso tudo cabe dentro dele? qual seria o aumento de peso?Ele seria capaz de navegar e emergir normalmente? Hidrodinâmica seria afetada?Seria necessária um reprojeto do casco? A indústria argentina detém conhecimento para um reprojeto? Seria seguro?
500 milhôes por um submarino nuclear?? Não me parece nem em sonhos plausível de ser realizado.
Talvez em 50 anos possa sair alguma coisa. Esquece.
Voce leva o problema a um Argentino, esse problema se multiplica por 15 e fica sem solução. Achava que era piada de mau gosto…mas hoje vejo que existe uma boa verdade nisso.
Matéria mais engraçada que eu já li no Poder Naval kkkkkkk Em vez de ir buscar um acordo com italianos e alemães para comprar uns 4 ou 5 u-214 ou algo assim…não! Agora querem um nuclear. Que bobagem! Até quando esses argentinos vão querer conflito com os ingleses por causa daquelas ilhas? Argentina é um dos maiores países do mundo, cheio de recursos inexplorados por incompetência interna, agora ficam querendo jogar jovens argentinos em um guerra sem sentido. Pede desculpas para o reino unido e segue a vida…chega de comprometer o país por causa dessas bobagens. Seja homem para pedir… Read more »
Você leu e entendeu o que leu na matéria ?
Cari Ivan, não concordo com a ideia de colocar a Ata ia Saudita como exemplo. Creio que as mulheres venezuelanas gostariam de outro modelo social e que os eleitores a direita e a esquerda preferem um regime presidencialista. Suponho que você tenha usado a AS como exemplo econômico, não social ou político. Mas as três coisas estão relacionadas.
Vão pegar um sucatao, colocar um reator nuclear, terminar o sub e navegar, mas um sub naufragado com um agravante vão contaminar o Atlântico sul, os ingleses vão ficar furiosos c a contaminação da Falklands.
eu estou avaliando ficar bilionário…. Como? Estou avaliando…
Para quem não sabe, porque chegou atrasado, a Argentina sempre teve um desenvolvimento nuclear a frente do Brasil no passado não tão remoto. Este projeto de submarino nuclear na deve estar nos planos deles há décadas.
De fato eles, tem (ou tinham) um projeto nuclear mais desenvolvido no passado, mas a questão vai além do reator nuclear – há a questão da engenharia naval.
No link: https://www.naval.com.br/blog/2018/06/27/ridex-amazul-busca-parcerias-para-aumentar-indice-de-nacionalizacao-do-prosub/ você verá a diferença de tamanho entre o S-BR (convencional) e o SB-BR (nuclear) brasileiros. Não é apenas alongar o corpo do submarino com mais uma seção de casco para acomodar o reator como no caso de um AIP.
Putz…5 milhões nos próximos 3 anos, pra entregar em 2025. Fale sério.
Não paga nem o serviços de infraestrutura pra manter um escritório de engenharia meia boca…
Querem completar o projeto com 5 milhões de dólares? Quanto ganha um engenheiro argentino, 200 reais por mês? Essa quantia não paga nem uma pá de hélice kkkkk. E previsão de conclusão 2025, sem sequer ter começado? Avise aí ao pessoal do PROSUB, que prevê o brasileiro na água só em 2029!!! E olha que já estamos trabalhando no SNBR há anos!
Primeiro que 5 milhões de dólares dá uns 20 milhões de reais. Não é pouco dinheiro. Segundo, esse dinheiro é para fazer um estudo de viabilidade. Não se sabe quem fará esse estudo. Talvez engenheiros da armada e da empresa ligada à armada, com a assessoria de pessoal ligado a energia nuclear do país. Não precisa necessariamente contratar ninguém. Ou no máximo, contratar alguma assessoria de engenheiros estrangeiros para auxiliar. Acredito que um dos problemas é saber as reais condições desses casco inacabado. Depois ver se tem condições de fazer esse reator que o Brasil diz estar desenvolvendo há uns… Read more »
Eles tem também um planejamento de ter um Porta Aviões… Sério, eles tem mesmo. . Alguns pontos, deixando a palhaçada de vários comentários de lado: Macri vem trabalhando para uma reaproximação da Argentina com UK. Isso poderia pesar e muito, contra todos os esforços que o Governo fez nos últimos anos. . “A iniciativa se tornou público ontem na Câmara dos Representantes nas comissões plenárias de Defesa e Tecnologia, na qual se decidiu solicitar relatórios do Poder Executivo para explicar a viabilidade e implementação do projeto.” . Não entendi se essa avaliação foi solicitada por integrantes do Governo ou por… Read more »
Meu cato Bardini, eu acho que você matou a charada. Uma das autoras da proposta é Nilda Garré, ex-ministra da defesa dos K. Ela só pode estar querendo trollar o Macri
Fernando “Nunão” De Martini 5 de julho de 2018 at 13:39
“. Essa mania de querer se igualar ao Brasil ….”
Verdade o que dissestes, inclusive eramos chamados de ‘macaquitos’ pq copiavamos tudo o que faziam.
Na verdade nós copiamos muito o que todos os outros países fazem. Somos mestres em copiar leis fora de contexto e em criar soluções para problemas que não temos. Esse é um traço do caráter nacional dos brasileiros que os hermanos captaram com muita perspicácia
5 milhões de dólares para concluir o estudo de viabilidade… me paguem esse valor que eu mesmo mando um relatório conclusivo para os argentinos: “não se iludam”!
Como diria o Robin ;
_ “Santa inveja Batman !!!”
Totalmente sem sentido, melhor seria, terminar os TR-1700, com tecnologia atual, AIP, com torpedos pesados e mísseis. Com isso já seriam uma força respeitada no AS.
Olá Colegas. Acho a discussão bastante válida. O primeiro ponto é que os argentinos estão certos. É muito melhor um submarino com propulsão nuclear do que um convencional. Isso mostra que a decisão da MB em construir seu submarino nuclear foi correta. O segundo ponto é que a ARA sabe que precisará investir em novos submarinos com urgência e essa decisão precisa ser tomada agora. Como os recursos são escassos, uma escolha excluirá a outra. O terceiro ponto é que a conclusão de seu submarino demandará uma atualização do projeto, portanto a escolha de um ou de outro tipo de… Read more »
Olá Camargoer. Achei interessante sua análise e gostaria, com todo o respeito, de fazer alguns contrapontos ao seu texto : “O primeiro ponto é que os argentinos estão certos. É muito melhor um submarino com propulsão nuclear do que um convencional.” -> Quanto a isso não há dúvidas. Todas as marinhas do mundo se tivessem o dinheiro e a tecnologia também fariam o mesmo. “O segundo ponto é que a ARA sabe que precisará investir em novos submarinos com urgência e essa decisão precisa ser tomada agora. Como os recursos são escassos, uma escolha excluirá a outra.” -> Recursos escassos… Read more »
Olá Luiz. Entendo que concordamos que o problema argentino é financeiro. A reportagem fala em instalar um reator compacto de baixa potência. Não seria possível transformar um casco convencional que desloca menos de 2 mil ton em um casco nuclear de mais de 4 mil ton. Segundo um outro post aqui no blog, seriam necessários US$ 60 milhões para concluir o Santa Fé (algo em torno de 15% do valor de um submarino novo e um valor muito próximo do que ela desembolsaria para adquirir um “Tupi” que fosse descomissionado pela MB (segundo outro post aqui no PN). Contudo, encontramos… Read more »
Eles tinham intenção de um.um.pequeno reator nuclear num de seus TR-1700, para complementar os sistema convencionais
Em breve ´´los hermanos ´´ vão adquirir um caiaque de fibra de vidro nuclear armado até os dentes com uma carabina de pressão 4,5 e uma latinha de chumbinho PARDAL com 250 …..kkkk sub nuclear kkk piada o planeta deveria proibir isso …acabaram de afundar um sub convencional por falta de manutenção ..pensem num Sub Nuclear afundando e empestiando o fundo do mar com resíduo radioativo ,,,, daqui uns dias surge do fundo do mar um Godzilla na nossa costa kkkk esses argies são um barato …. sem eles morar na América do Sul não teria graça …. pensem ,,,sem… Read more »
Cortina de fumaça, pura especulação, sem qualquer possibilidade de execução que seja por questões financeiras, políticas e de engenharia. Quanta baboseira, ridículo!
Realmente, os Argentinos e sua mania de querer ser Europeus. Estão quebrados mas não descem do salto. Estava ano passado em Buenos Aires num supermercado, fui pra fila pagar algo comprado e dei um espirro, ” afastado claro ” o cara na minha frente perguntou ao caixa, ” É brasileiro ? ” o caixa disse sim, ele torceu o nariz pagou e foi embora, eu era o próximo e perguntei ao caixa ele é Argentino ? o caixa disse sim, eu sorri. Como diz no sertão de Pernambuco, esse tal ” Sobrimarino Nucliar ” Como Piada foi muito engraçado e… Read more »
O que esta sua experiência pessoal tem a ver com a matéria ?
É mais fácil o Brasil construir um porta-aviões nuclear do que a Argentina introduzir um reator atômico em um TR-1700. Delírio completo.
No dia que a Argentina tiver a capacidade técnico-financeiro de construir um submarino nuclear, a Marinha do Brasil estará com uma força submarina composta por submarinos nucleares nas três classes: SSN(20), SSGN(10) e SSBN(5)…
Isso é uma piada. O gasto de um submarino nuclear é gigantesco, isso só levando em consideração ele já construído, e para construir?!?!
Além disso, não é só dinheiro, mais ainda know how, tecnologia naval no mais alto nível para construção, e isso não tem mágica, levasse décadas de estudo, erro e acerto, até se chegar nas condições adequadas.
Caro Frederico. Talvez você tenha perdido o contexto da proposta argentina. Um submarino com propulsão nuclear custa algo em torno de US$ 1,5 bilhão (tomando como base os submarinos ingleses da classe Astute). Um submarino convencional novo custa entre US$ 400 e US$ 500 milhões (tomando como base o Scorpene). A Argentina precisa decidir o futuro de sua frota de submarinos. Eles têm ao menos um submarino convencional quase pronto, que necessitaria de US$ 60 milhões para concluir (que seria a decisão mais barata). Caso eles decidam por um submarino convencional novo, o custo seria similar ao de equipar o… Read more »
Camargoer, acredito que você é quem não entendeu o contexto!! A Argentina passa por uma crise econômica enorme, o país acabou de negociar um crédito junto ao FMI de U$ 50 Bi, logo, não há dinheiro para terminar submarino convencional, nem fazer estudo para colocar reator em submarino e muito menos construir um submarino nuclear de verdade. Em seu comentário você diz que a Argentina terá que resolver o futuro de sua força submarina, vou lhe dizer o que acontecerá, nada, simplesmente nada; por isso que eu ironizei e você não entendeu, nem a MB tem condições de ter uma… Read more »
Todos estão desdenhando da possibilidade… E se este tipo de dispositivo (AMPS) foi testado pela Marinha portenha? E se o ARA San Juan tivesse sido o eleito às escondidas, pela Marinha portenha para testes e, por falta de verbas para manutenção do sistema, o mesmo tenha falhado e causado o incidente? É claro que o Almirantado vai querer fazer o possível para esconder as causas do infortúnio, mas, deve ter resultados positivos tão bons, que mesmo com a tragédia, vão prosseguir com o intento. O que falo não é mais uma ‘teoria da conspiração’, mas, artigo anterior do blog já… Read more »
João,
A matéria em questão é uma teoria levantada por outro site, e uma série de perguntas feitas ao editor do Poder Naval, não é artigo desse blog aventando a possibilidade que você mencionou.
Valeu Martini pelo toque e perdão pelo equívoco de ter atribuído ao blog. Fui atrás e achei a fonte: https://jornalggn.com.br/blog/sergio-da-motta-e-albuquerque/o-que-nao-foi-dito-sobre-o-submarino-desaparecido-ara-san-juan-por-sergio-da-motta-e-albuquerque
O maior motivo para o tempo na construção do sub nuclear brasileiro é que essa tecnologia não está à venda. Nem se empresta. Não se transfere. Então, não sei porque haveria parceria entre Argentina e Brasil. Mas, se ela acontecer, está explicada a instalação do multiproposito da Invap/Nuclebras ao lado do Labgene em Aramar. Antes, bem antes dos recentes progressos com o reator do Almirante Othon e suas centrífugas, havia desanimo na MB. Lembro de notícias que por dificuldades extremas na conclusão do reator militar, se estudava produzir outro menor. Até mesmo o reator do Ipen. Mas são notícias antigas… Read more »
Perderam senso do ridículo. Quando se está na situação deles o melhor a fazer é ficar quieto o máximo possivel. Puro devaneio.
A Argentina investe coisa de U$ 1,0 bi no seu programa espacial… O Brasil investe na casa do U$ 100 mi.
Quem é a piada?
Bardini com todo respeito, piada é essa sua comparação, Argentina não têm esse dinheiro.
Os Argentinos não tem dinheiro…
Mas enquanto isso, eles dão um pau no Brasil quando o assunto é satélite e programa espacial.
http://www.invap.com.ar/es/espacial-y-gobierno/proyectos-espaciales/satelite-arsat.html
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Enquanto isso, compramos alguns conhecimentos da INVAP para tocar nosso programa nuclear.
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Eles não tem dinheiro… Mas capacidade eles tem. Só que ninguém respeita isso. Vira piada e chacota.
Conheço um País que levou 40 anos para começar a construir um, os argies um pouco abaixo desse, levariam quanto tempo?
Seria muito mais efetivo se eles resolvessem colocar o submarino para funcionar, sem a parte nuclear.
Notícia um pouco populista, não?
Em termos práticos, de capacidade de defesa, não agrega nada.
Se tem algo que eu admiro nos argentinos é a sua persistência. Eles podem não ter um tostão no bolso mas não deixar de ambicionar por submarinos nucleares, porta-aviões, Malvinas, etc. Isso é que é ter uma elevada autoestima.
É aquela velha história: em Buenos Aieres, regado a bom vinho e Tango, a Argentina é e sempre será a “capital da América Latina” (do Brasil também para os gringos) e Gardel cantará cada vez melhor…
Desculpe, mas os vizinhos piraram de vez…!!!
Tanta chacota e piadinhas poderiam ter sido amenizadas, bastando olhar com atençao os desenhos anexos ao artigo do Naval. Nao so o projeto deles existe desde meados dos anos 80 como o mesmo contou com uma certa parcela da expertize de canadenses. Mas nos brasileiros realmente nao somos, em geral, serios. A grande maioria devia olhar questoes como essa de um ponto de vista mais maduro e com mais consciencia critica. Nao é despresando o adversario que vamos ganhar qualquer jogo. Os projetos nucleares argentinos sao ate bem desenvolvidos contando com usina de produçao de energia eletrica ja ha um… Read more »
Os comentários são livres e de responsabilidade de quem os faz.
O projeto previa a instalação de um plug nuclear canadense, que nada mais é do que um sistema AIP melhorado. Nada mais que isso e não tem nada a ver com a INVAP ou com a capacidade e tecnologia que os argentinos possuem na área de reatores civis. ponto.
Em tempo: o complexo nuclear argentino de produçao de energia eletrica chama-se Atucha. Vejam na wikipedia.
5 milhões em 3 anos, mais 495 nos outros 4… essa forma de fazer orçamento é fantástica!!!
E é bem dito, com US$ 500 milhões, não sei se conseguem sequer desenvolver o reator.
1° Não duvido que eles tem capacidade tecnica de AIPn (no caso do reator) 2° Talvez suas capacidades de construção de subs. devem está beem baixa…ou até zero 3° Falta dinheiro………aqui também(???) 4° Não me parece que veio a ordem de Macri seja por causa da tentativa de reaproximação com RU seja com recursos. 5° Também não acho que venham dos militares pois tem muito outros problemas na frente da fila 6° Será que os casco ainda servem 7° Será que os cascos aquentam tantas modificações 8° Eles não vão modificar um projeto e sim um casco incompleto…esquecido por quase… Read more »