O Programa de Desenvolvimento de Submarinos (PROSUB) foi criado com a proposta de ampliar a estrutura nacional de defesa, incorporando à Força Naval quatro Submarinos Convencionais e um com propulsão nuclear, a serem construídos no País, com transferência de tecnologia, com exceção do Reator Nuclear que será desenvolvido no Brasil.

Apenas cinco países no mundo constroem e operam Submarinos com propulsão nuclear – Estados Unidos, Reino Unido, Rússia, França e China. O PROSUB nasceu a partir de um acordo de transferência de tecnologia entre Brasil e França, em 2008.

O Programa vai dotar a Base Industrial de Defesa com tecnologias de ponta– segundo diretrizes previstas na Estratégia Nacional de Defesa. A concretização do PROSUB fortalecerá, ainda, diversos segmentos importantes da sociedade como: Universidades, Empresariado e Indústrias Nacionais, todos de considerável importância estratégica para o desenvolvimento econômico do País.

Ao se priorizar a aquisição de componentes fabricados no Brasil para os Submarinos, o PROSUB proporcionará, além de um salto tecnológico, a geração de empregos diretos, indiretos e geração de renda.

Como forma de dar publicidade, a Marinha do Brasil realizará palestra, a ser ministrada pelo Almirante de Esquadra Bento Costa Lima de Albuquerque Júnior, explicitando todas as metas e realizações alcançadas. O evento, aberto ao público, ocorrerá no dia 09 de julho de 2018, às 19h, no Auditório Waldir Diogo- FIEC – Federação das Indústrias do Estado do Ceará, situado na Av. Barão de Studart, 1980 – Aldeota. Informações e inscrições em www.cpce.mar.mil.br

DIVULGAÇÃO: Capitania dos Portos do Ceará

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Luiz Floriano Alves

Enquanto isso o Paquistão fecha acordo com a Turquia para compra de quatro corvetas Ada, Milgen.
Sem enrrolação, duas serão construidas em Istambul e duas em Karachi. Haverá troca de conhecimentos de engenharia e treinamento de engenheiros do Paquistão.

Thiago

“Apenas cinco países no mundo constroem e operam Submarinos com propulsão nuclear – Estados Unidos, Reino Unido, Rússia, França e China”
6(seis) , o INS Arihant e o ChaKra operados pela Marinha Indiana . Até o momento… Em breve a Argentina também 😉 desconheço se existem mais países com pretensão de adquirir e operar submarinos nucleares , saberiam me informar ?

Marcos

“Em breve a Argentina também”

kkkkkkk

Nunes-Neto

Mas a Índia só opera, não constroi certo?Esses não foram alugados pelos russos aos indianos?

Thiago

Ola Nunes, as duas , o Chakra foi alugado e o Arihant foi construído por eles com a colaboração dos moscovitas.

Luiz Floriano Alves

A Argentina já tem tecnologia para construir suas usinas nucleares. Até venderam para o exterior. Colocar um PWR miniatura dentro de um casco de submarino não é técnicamente impossível. Resta proteger os demais compartimentos dos efeitos da radiação. Para isso os componentes devem ser de alta confiabilidade para operarem longos períodos sem revisões.

Luis Galvao

Floriano…… Você já é um forista antigo aqui na Trilogia, e nesta condição teoricamente já leu as inúmeras matérias sobre o assunto. Isto posto, você sinceramente acha que seria tão simples assim transformar um sub diesel/elétrico em nuclear ? Mesmo considerando um “PWR miniatura” como o tal do plug canadense oferecido a Argentina ? Seria só meter o reator no submarino e …..voilá…… a mágica estaria feita ? Quer dizer que basta desenvolver um reator miniatura e coloca-lo dentro de um sub originalmente diesel ? Se fosse tão simples e vantajoso assim , por que os canadenses não implementaram essa… Read more »

Helio Henrique

Na época em que o Brasil estava procurando parceiros para o prosub eu mandei um mail para a marinha,falando porque não fazer mini usinas nucleares em lugares de difícil acesso e gerar energia de forma mais abrangente.

Helio Henrique

Não sei se fui o primeiro a dar a ideia,mas fico feliz que tenham gostado.