Vídeo: PHM Atlântico inicia testes de mar no Reino Unido
O PHM Atlântico A140, porta-helicópteros multipropósito da Marinha do Brasil (ex-HMS Ocean), deixou hoje a Base Naval de Devonport em seu primeiro teste de mar com a tripulação brasileira.
O navio, incorporado à MB no dia 29 de junho, foi adquirido por £ 84 milhões e adaptado e reparado pelas companhias Babcock e a BAE Systems para o serviço na Marinha do Brasil.
Nas próximas semanas, o navio passará por um intenso programa de treinamentos no porto e no mar com o reconhecido e rigoroso Centro de Instrução da Marinha do Reino Unido Flag Officer Sea Training. A chegada ao Brasil está prevista para o final de agosto, em data próxima ao aniversário da Aviação Naval.
Projetado para operar com até sete aeronaves em seu convoo e 12 no hangar, pode transportar Grupamentos Operativos de 500 a 800 Fuzileiros Navais e projetá-los por movimentos helitransportados, ou por superfície, empregando suas quatro lanchas de desembarque, a partir de uma distância de até 200 milhas da costa (cerca de 321 km). Possui, ainda, diversas salas de planejamento para uso de Estado-Maior.
É dotado de um Sistema de Combate que integra o Sistema de Comando e Controle LPH CMS, quatro canhões de 30mm DS30M Mk2, dois Radares 1007, um Radar 1008 e do moderníssimo Radar Artisan 3D 997, com elevada capacidade de detecção e acompanhamento.
De fato o espaço deixado pelos Phalanx está vazio.
Não sei se seria possível, mas talvez a marinha pudesse estudar a possibilidade de instalar 16 tubos do Sea Ceptor nele, o mesmo da CCT. Na proa parece haver espaço para uma intervenção destas. Abrir um “buraco” onde antes estava o Phalanx e encaixar o sistema vertical.
Felipe,
Abrir “buraco” no local pode ser complicado, há compartimentos abaixo que provavelmente teriam que transferir suas funções para outros.
Muito mais lógico a meu ver seria instalar um sistema de lançadores verticais numa “caixa” sobre alguma das plataformas de armamentos existentes nos bordos do navio (desde que viável). É o que foi feito, por exemplo, no Charles de Gaulle:
http://www.ffaa.net/ships/aircraft-carrier/charles-de-gaulle/images/cdg-000327.jpg
http://www.deagel.com/library/Charles-de-Gaulle-launches-SAAMAster-15_m02006120700261.aspx
Seria interessante o sistema Iron Dome Israelense com sua versão naval “Sea Dome”.
https://www.youtube.com/watch?v=uGL9A0l3_uo
Ou algo similar, como o projeto do sistema de Míssil Antiaéreo entre a MBDA e Avibras. Estou meio que por fora como anda o projeto, se é que já saiu do papel, mas seria interessante uma versão naval.
Complementando o Nunão…uma das “maravilhas” do “Phalanx” é que ele não é intrusivo ou seja não prejudica o que há abaixo dele…enquanto que o “Sea Ceptor” é, ainda mais
no castelo de proa com todo o equipamento para às âncoras, etc.
Daltão,
Uma pergunta que não tem nada a ver que você ou ou Nunão ou outro que souber pode me esclarecer. Você sabe que dispositivo duplo comprido que parece um guindaste é esse que fica entre as duas chaminés do DDG-51? http://www.motionmodels.com/ships/dd/ddg68-4.jpg
Bosco, aqueles são suportes para operações de transferência de carga pesada em alto mar.
Valeu Galante.
Quebrei a cabeça esse fim de semana pra saber o que era esse geringonça. rsss
Me deu uma louca de procurar os lançadores de “chaffs buoys” e me deparei com esses dispositivos e quase enlouqueço. rsss Só não lembrei dessa possibilidade.
Um abraço.
Boscão…no caso de você retornar…
.
o Galante já respondeu, mas, já comentamos sobre isso antes…anos atrás, entre as chaminés além desse dispositivo, o “sliding padeye” que mantém uma tensão constante no cabo de transferência de carga a despeito do balanço do navio, estão os lançadores “Nulka” ausentes no modelo que você postou, mas, presentes na vida real e em um de meus modelos de metal.
abs
Dalton,
E vale salientar que os 4 lançadores duplos do Nulka substituíram (estão substituindo) os 4 lançadores duplos de “chaff buoy”.
É difícil achar imagens dos Burkes com esses lançadores de chaff buoys.
–
http://www.mdc.idv.tw/mdc/navy/usanavy/mk59-ddg61.jpg
Bosco…
.
o “Nulka” complementou, não substituiu…vendo uma foto de um livro que tenho de um BURKE IIA os lançadores Nulka não estão entre as chaminés como nos primeiros BURKES e sim ao lado da chaminé dianteira…é possível ver ambos os sistemas na foto.
Dalton,
Quer dizer que há navios com os dois sistemas: Nulka e “Chaff buoy” ?
Você não tá enganando com o Mk-36 SRBOC não??
Verdade Bosco…estava pensando no MK 36…só que esse meu livro não é muito recente…tem mais de 10 anos e não há nada sobre
“Chaff Buoy”, apenas Nulka e MK 36, assim não é de admirar que
você não encontre muitas fotos hoje em dia.
Dalton,
O USS Porter tem os 8 lançadores SLQ-49 Chaff Buoy. Quatro de cada lado. Eu postei uma foto dele acima que dá pra ver.
Agora complicou…trata-se de foto recente do USS Porter pois o
SeaRAM está lá !!! Encontrei uma foto do “Porter” com o “49” e
com o Nulka também…aparentemente não há uma padronização.
.
https://www.shutterstock.com/pt/editorial/image-editorial/guidedmissile-destroyer-uss-porter-of-the-us-navy-docks-at-the-mellkinlaituri-helsinki-finland-18-apr-2018-9636890a
Realmente! Complicou!
Achava que o Nulka excluía a necessidade do SLQ-49 mas pelo jeito não. rsrss
E na sua fota ainda tem os Mk-36 SRBOC, que são indispensáveis por proverem defesa contra mísseis guiados por IR.
Muito bom ver a criança dando seus primeiros passos!!
O indicativo A140 ficou bem mais imponente do que seria um G41 ou um A21.
Enxerguei mal ou está sem as duas lanchas de boreste??
E quem sabe em breve vejamos um vídeo explicando como monta aquele pontoon, já em águas brasileiras, talvez a Marinha possa liberar tais imagens.
Bem vindo, Atlântico, bons ventos e mares tranquilos para a dedicada tripulação.
E sem o Phalanx ficou muito mais bonito, linhas mais limpas.
Essa criança tem 20 anos e já é de maior rsrsrsrs.
Brincadeira brincadeira .
Deu até para imaginar os ASTROS 2020 na proa disparando os MTC-300 kkkkkk
(Brincadeira galera)
Kkkk
não da a idéia rsr
Ainda que piadas sobre uso de Astros nos mais variados navios sejam comuns, vale salientar que nesse caso específico não haveria nada de estranho e combinaria com a utilização do navio em apoio a desembarques anfíbios. Uma ou mais viaturas do sistema Astros pode eventualmente subir ao convoo pelo elevador de aeronaves (caso seu tamanho e peso sejam compatíveis, do contrário ficaria estacionada em alguma área do convoo) e disparar foguetes ou mísseis guiados do convoo (preferencialmente com a parte posterior da viatura junto a um dos bordos e voltada para o mar para os gases de exaustão não atingirem… Read more »
Poder de fato pode…resta saber se será implantado de forma regular ou mesmo se há necessidade diante de onde o navio irá operar, muito diferente de onde navios franceses, americanos e egípcios
costumam navegar e potenciais necessidades de seus respectivos
teatros de operações.
De fato, Dalton. Em nenhum momento escrevi que isso está nos planos da Marinha. Não os conheço quanto a essa possibilidade específica. Só quis ressaltar que a ideia de operar viaturas lançadoras de foguetes e mísseis a partir de navios de desembarque anfíbio, em si, não é nova e que há outras marinhas trabalhando nela.
Já tem ate um vídeo que o cara fala da possibilidade de colocar 2 ou 3 astros, só não lembro o canal. E não seria novidade colocar um veiculo lançador em um navio.
Muito bom ver planos, ideias, planejamentos, projetos, iniciativas, transformadas em realidade.
Ele está chegando.
Majestoso, impressiona pelas dimensões e linhas.
Colocar o Astros no deck deste navio será uma das primeiras ações dos F.N. Pode apostar, terá sua própria artilharia de saturação de área antes de um desembarque.
Algo devastador, se for com o MTC-300, aí nem te falo.
Vendo agora pelo Marine Traffic devem estar testando velocidade, minima 3,8 nós agora 13,8 nós
Seria uma boa opção no lugar dos Phalanx a utilização de lançadores de misseis Aspide iguais as ‘Niterói’ ? Ou fazer que nem o Egito e colocar um veiculo de defesa preso ao navio?
O Egito fez isso?
Bizarro.
Sim, colocou o Humvee com Avenger no navio.
Não é o ideal, mas eu prefiro isso a um navio sem defesa antiaérea.
Coisa estranha
Não seria mais prático colocar os lançadores adaptados em cima do navio?
Em vez de um caminhão, uma base qualquer…
Se é assim, por que não alguns soldados sobre o convoo com alguns iglas?
A new toy to be paid in instalments, asseverou um site britânico… Parece que ainda não digeriram…
Como já falei, foi a melhor aquisição da MB, e, para maior orgulho, ele irá ocupar o lugar de uma embarcação que foi orgulho da MB, como nau capitania, como o saudoso Minas Gerais, uma embarcação nunca esquecida devido a importância que teve para a MB, décadas 60/70, a mesma importância terá o Atlântico, trazendo grande desenvolvimento tecnológico nossa MB. Parabéns.
uma pergunta
como é feito o desembarque de veículos quando o navio não pode chegar até o porto?
PS: contando os dias para chegar logo agosto
Pablo, ele tem uma plataforma flutuante (pontoon) que é baixada para a popa, mediante guindaste. Os veículos (só até mais ou menos 4 ton) descem por uma rampa até tal plataforma, onde embarcam nas lanchas que os levam até a praia. Tem várias fotos do navio mostrando o uso dessa plataforma, acho que inclusive numa matéria aqui no Naval, de 2010, sugiro digitar “ocean” no campo de busca.
Eles descem pela rampa de popa para uma barcaça, da qual podem ser transferidos para embarcações de desembarque que abicam nas praias.
Algumas imagens:
http://3.bp.blogspot.com/-F63lM2y9g9Y/U-svqtBhW7I/AAAAAAAADQY/Lt-nPoqBkj0/s1600/Ocean%2Bat%2Banchor.jpg
Nilson e Fernando
Obrigado senhores!
O bixo é imponente. Dá até orgulho vendo essas imagens, e saber que agora ele pertence ao Brasil. Fico imaginando ele e o Bahia ( ex-Siroco ) lado a lado.
Dá até uma pena não morar no RJ, pra vê-lo de perto…
Sem o sistema Phalanx , podemos ganhar uma posição adicional de Helicoptero a vante?
Não sei se aumenta um spot para pouso e decolagem, mas pode liberar um pouco mais área de segurança nesse spot ou até mesmo deslocá-lo mais para a proa, aumentando um pouco o espaço para estacionamento de aeronaves e manobras mais atrás.
Mas não sei se isso vai fazer muita diferença. O Phalanx ocupava um espaço bem à proa que não era tão grande assim.
Abaixo, algumas imagens que ajudam a dar noção do espaço ocupado pelo Phalanx e o spot logo atrás do mesmo (clicar para ampliar):
Nunao, ignora minha pergunta. Acabei de notar que o Lynx ja ocupa essa posicao que imaginei nao estar disponivel…
Sem dúvida belo exemplar.
Mas vai projetar poder aonde? In the mirror?
Prezado Nilson,
Acho que você trocou. O lado visível é bombordo e as lanchas estão lá. As 4 já foram embarcadas.
Grande abraço
Caro Luiz Monteiro a partir de 4 min dar pra ver o boreste do navio e com uma tela maior não se vê as lanchas desse lado ainda, abraços!
Aqui a foto dela sendo testada
:large
Prezado Rennany,
Obrigado. Elas seriam testadas e navegariam ao lado do PHM Atlântico. Pode ser o caso.
Abraços
Prezado Luiz Monteiro de nada. Flávio bela fota abraços.
Foi tirada pela @RfaNostalgia twitter apareceu no DAN também.
Prezados,
Para quem quer conhecer mais sobre as lanchas LCVP mk5:
https://www.naval.com.br/blog/2010/09/27/lancha-de-desembarque-lcvp-mk-5-dos-royal-marines/
BOAS PESSOAL
TENHO ACOMPANHADO AS IDÉIAS DE MELHORAR A DEFESA DE PONTO DO NOSSO PORTA HELICOPTEROS E ME VEIO A MESMA PÔR QUE NÃO COLOCAR OS LANÇADORES DO Sea Wolf DAS FRAGATA BOSISIO .
Carlos,
Os editores do site solicitam que não escreva em maiúsculas.
Sobre a ideia, não faz sentido. O Sea Wolf é um sistema já ultrapassado, em especial na geração ainda utilizada pela Marinha, de lançadores conteiráveis. Até mesmo a geração seguinte desse míssil, que usa lançadores verticais, está sendo desativada pela Marinha Real e substituída pelo míssil Sea Ceptor.
Além disso, seria necessário instalar no navio os volumosos e pesados sistemas de direção de tiro do Sea Wolf, também já muito velhos, ultrapassados e de manutenção difícil por falta de peças.
Totalmente inviável.
Pergunto se o A-140 vai visitar algum porto argentino, por conta da sua origem.
Será que vai?
Pessoal, não esqueçam, final do ano teremos nosso primeiro Scorpene Itaguaí lançado ao mar, outra grande notícia para MB.
Silvano…se as fragatas T-22s da época da guerra de 1982, adquiridas do Reino Unido em meados dos anos 1990 visitaram à Argentina, não vejo problema.
É verdade. Pode ser.
O Bahia despertou enorme interesse quando visitou Mar del Plata… muita repercussão na imprensa local, com filas imensas para visitação, imagina algo como o A-140.
E haverá filas imensas no Brasil também por onde ele aportar…mesmo que a grande maioria não saiba o que está visitando…muitas crianças também…
conforme já presenciei, mas…fazer o que…até levei um banco uma vez mas acabei cedendo para uma senhora de idade e fiquei em pé do mesmo jeito 🙁
Na boa, podem espernear mas vou ter falar: Esse indicativo A140 gigante pintado na proa ficou feio bagarai! Sei que uns tão achando ótimo mas deve ser por causa do orgulho. Mas esteticamente ficou horrivel, grande demais, desproporcional, pra que tão grande? Não me venham com – é melhor para ver… – quando o navio era Ocean navegou 20 anos pelo mundo e não tinha nada pintado ali, ou seja, falta não faz. Podia ser metade do tamanho e ainda assim cumprir a função. O navio tem uma silhueta única, não é como se a gente tivesse 10 fragatas iguais… Read more »
Concordo, esse indicativo ficou gigante mesmo. Mas no futuro, podem repintá-lo em uma escala menor.
O Velho Mingão tinha o A11 pintado na proa e na ilha. Alguém confirma através de foto?
Essa posição dessa vista/ foto dele é uma das mais imponentes. Ainda não consigo entender como discordaram tantos sobre a aquisição dessa belonave!!!
Espero que no futuro, quando da nossa primeira grande manutenção, isso não vire um São Paulo.
O São Paulo foi uma herança maldita. A contra gosto da própria Marinha Francesa a MB optou por não fazer as manutenções necessárias in loco antes de seguir para o Brasil. Foi o preço que a MB pagou para aprender sobre o que não se deve fazer. Ou seja, foram lições aprendidas. Aquisição do Atlântico seguiu as premissas completamente diferente do SP. A começar pelo fato da MB colocar uma equipe especialista em motorização para acompanhar a rotina de trabalho do Ocean na sua última missão, bem como, as manutenções necessárias no pós venda e complementando com os exercícios e… Read more »
A comparação com o “São Paulo” sempre aparece, mas, trata-se de navios e situações diferentes…a marinha brasileira precisava arrematar o “Foch” não apenas porque era barato e sim porque era a única coisa que poderia ocupar o lugar do “Minas Gerais” e quanto mais tempo se passasse, pior seria a condição do navio…então apostou-se que depois de apenas alguns anos seria possível sim revitaliza-lo no Brasil com recursos não disponíveis em 2000…só que as coisas pioraram como a própria demora no término da construção da “Barroso” evidenciou. . Navio não é uma ciência exata…ainda mais “navio velho” e no caso… Read more »
Como uma embarcação desse tamanho, desnecessária, sem helis compatíveis vai conseguir cruzar o aceano atlântico com problemas na propulsão, não tem escoltas é beberrão e vai ser rainha do porto. Estou usando os diagnósticos mais prolixos utilizados pela a turma do contra para criar em treis linhas uma hipotética situação que faça valer a argumentação dos contraditórios. rsrsrs.
Top Gun Sea, tudo isto que você afirmou sobre as precauções tomadas na compra do PHM Atlântico é verdadeiro, mas só para pontuar, nada disto garante o pós vida operacional dele na MB, se esta não tiver os cuidados necessários, principalmente com as manutenções preventivas durante sua vida operacional, o final não será diferente.
E, este navios, com seus sistemas de combate avançados e principalmente com os “Pielstick” será necessário olho clínico nas manutenções.
Qaunto à identificação gigantesca, é pros “hermanos” não alvejarem denovo como inimigo nos exercicios e dizerem que não sabiam! Rsrsrs Agora sério, sobreo uso de MRLS em nossos navios, ou ainda qualquer outra solução criativa que nos gere economia e alcance o objetivo, é totalmente válida. O importante é cumprir a missão. Os americanos e franceses não estudaram apenas usar MRLS em aeródromos, mas também em convôos de Fragatas. A economia em poder dotar uma nave destas com um sistema de saturação e ataque de precisão como o Astros 2020, é uma capacidade que somente as maiores marinhas do mundo… Read more »
Flag officer sea training !!!
Até que enfim !!!
Partiu !!!
Achei o prefixo da proa um tanto desproporcional ao tamanho do navio , mas nada que seja corrigido quando chegar no Brasil !!!
Alô censura (Editores) !!!
Aquele abraço !!!
Agora aguenta os pitaco da galera ai !!!
Kkkkkkkkkkkk
Cada sugestão muito louca !!!
Míssil ,lançador, jipe ,caminhão com lançador e por aí vai !!!
Brasileiro é muito criativo mesmo !!!
Veremos outras opiniões nos próximos capítulos !!! Aguardem !!!kkkkkk
“Adaptado e reparado pelas companhias Babcock e a BAE Systems para o serviço na Marinha do Brasil.”
Entenda-se : depenado.
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Imaginem o convoo cheio de Astros… e sai mais barato que encher de helis… olha a idéia ???.
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O indicativo é enorme, mas não achei feio.
Realmente achei o número indicativo exagerado, mas o mais importante é que temos uma nau capitânia novamente. Não vejo a hora de chegar o final de agosto quando ele chegar ao RJ que vou estar lá e levarei minha máquina profissional pra tirar várias fotos. Meu avô esteve no Rio quando o Minas Gerais chegou ao Brasil em 1960, farei jus à sua paixão pela Marinha.
“Nosso navio, nosso mar.”
Tenho acompanhado (desde ontem) pelo Marine Traffic o rastreamento de navegação dele, e pude constatar que houve momentos que alcançou a velocidade máxima de 14 Knots, que convertendo daria 25 Km/h. Essa velocidade é bem inferior ao extinto e antiquado NAeL Minas Gerais, que podia desenvolver 46 Km/h com as máquinas a todo vapor. Isso significa que em matéria de velocidade, o A-140 terá desempenho equivalente a velocidade normal do resto da esquadra. Mas pelo fato de não ser um “porta aviões” não tem como exigir muito, visto que o projeto de um porta helicópteros é diferente, pelo fato de… Read more »
Este navio terá mesma função que tinha o Minas Gerais?
No A-140 usava-se os palanks de 20mm e canhões de 30mm,para se ter uma boa visão do
convoo,meio que complicado de se usar foguetões ,devido ao peso e a a fumaça toxica,
fora a labareda queimando o piso,já viram o Astros no lançamento em câmara lenta?
A MB vai fazer um estudo completo para as defesas do A-140
Mestre Paulo, conforme o Mestre Dalton colocou mais abaixo, operar ou não uma bateria de Astros depende muito da missão e necessidade. Se um dia for necessário, pode-se embarcar e esta é a vantagem de navios com espaço de plataforma plana e um elevador. Quanto as labaredas, elas seriam direcionadas ao mar, a traseira do escape seria direcionada ao mar no exemplo exato como são dispostos os exocets numa fragata. Isto dependeria bem da missão e do risco que se queira correr. Sem giroestabilização, foguetes teriam de ser disparados de muito proximo em face da depreciação de mira com o… Read more »
Paulo… . o uso de foguetes dá à plataforma lançadora uma maior letalidade…não se trata de arma defensiva e sim ofensiva e é bom poder contar com uma carta na manga, mas, isso não quer dizer que toda vez que o “Atlântico” sair em comissão ele levará um caminhão lançador a bordo, se de fato forem feitos testes no futuro, então não deverá ser uma arma orgânica do navio, até porque, onde se espera que o navio irá atuar não haverá necessidade de tal arma que de qualquer forma seria embarcada em quantidade limitada. . Outras marinhas, poucas na verdade,… Read more »
Caraca que navio bonito
qual o problema de embarcar uma arma terrestre com boa capacidade de ataque antinavio ou de fogo em suporte à desembarque anfíbio? O USArmy já tem capacidade antinavio; é a tal capacidade de combate multi domínio, essencial pra América isolacionista, já antevendo a possibilidade da linha de frente da USN e USCG precisarem de reforço à curta distância da costa nacional. Se eles tão apelando pras mixagens, nós deveríamos, igualmente, atentar pra isso.
Alex…
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o problema é falta de dinheiro e falta de oportunidade para se empregar tal arma…se as
duas coisas podem ser resolvidas, mais verbas e o surgimento de uma ameaça ,então não há problema e vamos ter também a nossa letalidade distribuída a la US Navy.
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Quanto ao US Army ele está muito longe de ter capacidade antinavio…alguns testes não garantem isso e também não apostaria muito na “América isolacionista”, mesmo com Trump no comando e é bem possível que ele nem seja reeleito o que poderá mudar outra vez as
coisas.
Correto…. Terra-mar é dificil de um corpo de fuzileiros possuir…., é algo muito dedicado até mesmo para eles…. Mas Terra-Ar ou terra-terra quase todo inventario dos fuzileiros pode ser adaptado temporariamente no convés, desde que haja espaço e capacidade de desmobilização edesembarque, justamente o que qualquer LPD, LHA, LHD propiciam facilmente em face dos elevadores….esta é a vantagem desde design sobre qulaquer outro tipo de navio de desembarque, pois ao contrario do material viajar encaixotado e debaixo do convés, pode viajar armado para pronto emprego ( em caso de necessidade e ausencia de recursos), chegando ao destino, desmobiliza, desce elevador… Read more »
alguem poderia me dizer o que significa a sigla PHM
Pelo que compreendi:
Porta Helicópteros Multipropósito.
Campo busca do blog (lupa no canto superior direito da página): digitar PHM. A resposta vem em segundos.
Patrulheiro de Helicópteros Múltiplos. (Brincadeira viu!! É Porta Helicópteros Multipropósito.)
Embora ele vá passar a maior parte dos seus dias de mar cumprindo a missão de Controle do Mar Territorial e Proteção a Navegação, ele é um autêntico Multipropósito, não deixando a descoberto nenhuma outra de suas missões como navio de guerra e logístico.
E não é uma crítica não, é uma missão muito importante, senão a missão mais importante para a navegação e atividade econômica no mar do país.
– E que Radar fantástico!!
Os FN da MB possuem baterias de Astros 2020. O emprego destes meios, entre outros possiveis cenarios, poderia eventualmente incluir fogo de saturaçao para preparar um desembarque anfibio, certo? A A140 seria o meio mais adequado para transportar esses veiculos.? Para desembarcar me parece que teriam que ser usados os guindastes laterais pois pela popa parece que o flutuador nao teria condiçoes. A hipotese de serem mantidos no conves para dar apoio de saturaçao antes de serem transferidos para terra nao é ruim nao, mas deve ser relativamente complicado. Por exemplo, nao seria em qualquer condiçao de mar que seria… Read more »
So complementando: me parece que o PH Bahia é mais apropriado para transportar o Astros 2020, mas isso é so um chute de leigo. Hoje como os FN tratam dessa questao?
Caros Dalton e Carvalho,acredito que se possa estudar varias armas já do inventario
das forças armadas,pois o emprego delas sai mais barato e rápido,mas tem os porens
de que as Fragatas Niterói e Corveta Barroso,com as escotilhas e estanques fechadas,assim protegidas podem lançar a re e meia nau exocet e áspide,ao passo que no Atlantico,
os militares do convoo ficariam expostos a fumaça,etc.O que vocês acham do Bahia,
que tem menos Helicópteros,e um convoo bem grande ,a testar estas ideias?Me parece
que o Bahia para drones maiores seria o ideal também.Um abraço.
Sem dúvida, nada altera a lei da fisica em que dois corpos não podem ocupar o mesmo espaço…. O poder fazer não quer dizer que seja simples….tem de testar treinar e desenvolver a doutrina de uso. Ela certamente trará algumas vantagens e algumas desvantagens. O pessoal fica preocupado com a exaustão do lançamento, mas ele pode em sua maior parte ser direcionado ao mar. Isto não quer dizer que uma area maior de isolamento de segurança não tenha de existir quando do disparo. Isto é lógico, mas precisa ser analisado. Quanto tempo leva para mobilizar a bateria, isolar pessoal e… Read more »
Oi boa noite, gostaria de fazer uma pergunta, já foi informado quais aeronaves irão operar no PGM? Existe a possibilidade de algum avião ou somente helicóptero mesmo, vi muitos comentários sobre lanchas e armamentos mas nenhum ainda oficial sobre os tipos de Helicópteros, agradeço quem tiver a resposta.
Obrigado.
Anderson,
Assim como o NDM Bahia, o PHM Atlântico poderá operar todos os tipos de helicópteros que atualmente equipam os esquadrões da Aviação Naval da MB.
A composição e tamanho do grupo aéreo embarcado vai variar conforme a missão.
Não vai operar aeronaves de asa fixa, apenas de asas rotativas (helicópteros).
Fernando, há algum impeditivo de uso de aeronaves de asa fixa mesmo em exercícios com ouras nações? Cobertura de convés, tamanho de elevadores…
Sim, falo do F-35C.
Acho que você quis dizer F-35B, certo?
Até navios maiores e mais capazes que o PHM Atlântico, como os LHD americanos que testaram o emprego do F-35B tiveram que passar por modificações. Creio ser inviável isso no PHM Atlântico.
Peço perdão por não me estender nesse assunto, mas ele já foi debatido tantas vezes aqui no site, não estou com vontade de entrar nele mais uma vez.
Pelo que eu sei a única aeronave de “asa fixa” que poderia ser operada no Atlântico é o V-22, não sei se é de forma permanente por causa das dimensões do elevador e hangar (só para constar os QE’s tem altura do hangar de até 9,5 m para poder comporta-lo com os rotores na vertical embora que na horizontal precise só de 6,1 m).
SHOW!!! Deu até pra ver Vicente de Carvalho do outro lado do canal…ops! Não nos adiantemos aos fatos hehehe Mas vai ser lindo ver o Atlântico deslizando pelo estuário de Santos.