Foto: HMS Ocean e BPC Dixmude em exercício
Em 2016 foi realizado o exercício aeronaval e anfíbio conjunto Griffin Strike para testar a parceria de trabalho anglo-francesa em 15 dias de exercícios no mar, ar e terra.
Oito navios de guerra da Marinha Real Britânica e da Marine Nationale francesa participaram – do lado inglês o porta-helicópteros de assalto anfíbio HMS Ocean, além do HMS Bulwark, HMS Sutherland e RFA Lyme Bay. Do lado francês, as fragatas Cassard e La Motte-Picquet, o Bâtiment de Projection et de Commandement (BPC) Dixmude e o navio-tanque Var.
O Exercício Griffin Strike demonstrou como as forças marítimas, terrestres e aéreas britânicas e francesas podem trabalhar juntas para uma ampla gama de operações e, se solicitadas, se unir como parte de uma coalizão da OTAN, UE ou ONU.
Do canal de Bristol ao Solent, o Griffin Strike apresentou Royal Marines da 3ª Brigada de Comando atacando via marítima e aérea, trabalhando com aeronaves de todas as três Forças Armadas. Uma vez em terra, ligaram-se às forças terrestres do Reino Unido e da França para continuar o exercício em terra.
Além dos navios de guerra, a Griffin Strike contou com 3.500 militares britânicos, 2.000 franceses, 11 aeronaves britânicas – Wildcat do 847 Naval Air Squadron, helicópteros Apache do Air Corps do Exército e helicópteros Chinook do 27º Squadron da RAF – e dez aeronaves francesas, incluindo três de patrulha marítima Atlantique 2.
Para embarcações do tipo do ex HMS OCEAN, ele é bem pequeno em relação aos outros ou é impressão minha?
O PHM Atlântico é até maior em comprimento que o Dixmude, 203 m x 199 m, mas o Dixmude é mais parrudo.
2016. E gente chamando o navio de sucata.
Complicado.
Prezados, acredito ser uma ilusão de ótica baseado na posição de onde foi tirada a foto, pois as duas naves têm dimensões bem semelhantes, tonelagem, potência de motor e velocidades semelhantes.
Sendo assim, não seria possível ter grandes diferenças de tamanho.
A impressão de diferença de tamanho é por causa da altura do costado do Dixmude, que tem uma área muito maior que o do Ocean.
Segue este link interessante com a imagem comparando o tamanho do BPC Mistral com o nosso Bahia.
http://enacademic.com/pictures/enwiki/84/TCD_vs_BPC_2.svg
Aqui um comparativo esclarecedor pra dirimir todas as duvidas. http://armedforces.eu/compare/aircraft_carriers_HMS_Ocean_vs_Mistral-class
Boca e comprimento são quase os mesmos, a diferença principal é na altura do convoo em relação à linha d’água. A altura do costado, digamos assim.
O Dixmude (classe Mistral) é mais alto porque tem doca, e o hangar fica sobre a mesma. Já o PHM Atlântico (ex-Ocean) não tem doca.
OFF: Qual é a situação das Corvetas “Julio de Noronha” e “Jaceguai”? Estão operando?
Comparações são válidas como informação. Mas. o importante é que o Atlântico está a um passo de adentrar a baia da Guanabara e se incorporar na MB como nosso navio capitania. Se é maior ou menor, não vou gostar menos. ´Ele é o barco certo para darmos a partida no processo de modernização da MB. Esse objetivo é que interessa.
Neste vídeo abaixo há a foto desta matéria e outra do mesmo componente naval de outra posição que dá pra se ter um melhor noção e a diferença diminui bastante. Acho que como nosso amigo Nunão disse bem, a impressão é dada pela altura somente.
O que me impressiona é como o projeto francês conseguiu adicionar maior altura e mais espaço, mantendo dimensões e tonelagem semelhante. Em algo o Mistral teve de sair perdendo pra conseguir manter as tonelagem próxima.
Que venha o Atlântico, que venham muitas Tamandarés, Escoltas mais capases ainda e tudo mais que precisamos.
https://youtu.be/Fpu1XMJZe1g
realmente o Dixmude é bem mais alto e largo. um projeto interessante que não cresceu em comprimento, mas em volume. bom, mas o Atlântico vai nos servir muito bem por um bom tempo. 😉
Não vi CIWS no Mistral Class.
A capacidade de empurrar água dessa Classe é quase 50% maior que o PHM.
Carlos, bom dia.
Acho que eu já lhe escrevi pelo menos duas vezes, respondendo a perguntas suas sobre o NDM Bahia, PHM Atlântico etc, que a classe “Mistral” francesa tem como defesa antiaérea apenas lançadores de operação manual Simbad. Um par de lançadores.
Gostaria de saber se o Atlântico quando vier ao RJ definitivamente terá alguma escolta da MB?
Moriah, pelo comparativo que o Rennani postou o Atlântico é mais largo. USS Montana concerteza terá escolta, lembre que temos Fragatas Classe Niterói , Fragatas classe Gennhalgh, Corvetas Classe Inhauma e Barroso, qual a dúvida?Agora sabes que não são as escoltas P…das galáxias, mas temos sim, outra o Brasil tá em guerra? Quem vai disparar um missil ou torpedo no atlântico?Não há nem indicios de tensão com outros países, então daqui a pouco nascem as tamamdarés, se a primeira for feita fora do Brasil vai ser feita até mais rápido, então teremos uma escolta melhor, espero que ganhe um projeto… Read more »
Perguntei pois sou leigo e não esperava deboche como resposta, certo?
Na verdade a única escolta que teremos é a Barroso, já que ela é a única escolta em condições de fazer viagens um pouco mais longas do que uma voltinha fora da Baía de Guanabara com segurança. As Niterói e Greenhalgh já estão com a língua para fora.
Claro, isso não impede de montarem um pequeno Strike Group para tirar algumas fotos com o Corcovado no fundo ao longe. Deve ter três Niterói e duas Greenhalgh empurrando água ainda. Ao menos a foto vai sair bonita.
Olá pessoal, pergunta de leigo.
Observando a foto, imagino que todos estão na mesma velocidade, o Atlântico me parece ter o menor rastro que os outros, é real? Existe vantagem nisso?
Abraços.
Isso é arrasto hidrodinâmico. Compare os navios: Aqueles três com doca (o Mistral e os dois NDD), e portanto com uma traseira reta e bem grande na linha d’água, têm o maior “rastro” enquanto os que não a tem e por isso contam com uma traseira mais bojuda e menor na linha d’água não tem tanto “rastro”. A vantagem é o menor empuxo necessário por parte do motor, o que se traduz em consumo menor de combustível. Isso permite ao Ocean ter uma maior ênfase em suas capacidades de apoio às asas rotativas mesmo com sua estrutura de navio mercante… Read more »
Uma boa aquisição, dentro da nossa realidade.
Que isso seja a porta de aquisição de outros meios e o fortalecimento da indústria naval nacional: Um muro se faz com um tijolo por vez.
Seria muito bom se as condições econômicas dos países aqui do Cone Sul também permitissem que fizéssemos exercícios como este.
Uma pena.