Futuro TCG Anadolu sendo transportado para a finalização da construção

Futuro TCG Anadolu sendo transportado para a finalização da construção

Futuro TCG Anadolu sendo transportado para a finalização da construção
Futuro TCG Anadolu sendo transportado para a finalização da construção

Estaleiro turco ainda levará 21 meses para entregar navio-doca de assalto anfíbio multipropósito à sua Marinha

Por Roberto Lopes
Especial para o Poder Naval

Construir um moderno navio de assalto anfíbio não é nada fácil.

A Marinha da Turquia ainda precisará esperar até abril de 2021 para receber o TCG Anadolu, seu primeiro navio-doca de assalto anfíbio (LHD) multipropósito que pode ser configurado como navio-aeródromo leve.

A informação sobre a data de entrega do navio foi dada, nesta quarta-feira (18.07), pelo portal turco de notícias ahaber.com.tr.

O navio começou a ser construído em 30 de abril de 2016, no estaleiro da Sedef Shipbuilding Inc., por meio de um projeto inspirado na classe espanhola Juan Carlos I, que também viabilizou a fabricação do LHD Canberra da Austrália.

Em março passado, cerca de 90% dos 114 módulos do navio turco haviam já sido produzidos ou se encontravam em fase final de produção, como resultado de um esforço construtivo que mantinha taxa de conteúdo local da ordem de 68%.

O Anadolu terá 225 m de comprimento, 32 m de largura e um deslocamento de 28.000 toneladas. Sua operação vai requerer 261 tripulantes: 30 oficiais, 49 NCOs (oficiais não comissionados), 59 suboficiais e 123 subalternos.

O LHD será capaz de alcançar velocidades em torno dos 21 nós, e mover-se por até 14.000 km sem necessitar de reabastecimento.

Modelo do LHD Anadolu
Modelo do LHD Anadolu

Conveses – Quando ficar pronto o Anadolu terá um convés de voo de 5.440 m² e, no convés logo abaixo deste, um hangar de aviação de 990 m², apto a acomodar 12 helicópteros de porte médio ou oito de tamanho grande, tipo Chinook CH-47F.

Configurado como navio-aeródromo leve, o Anadolu poderá operar até 12 caças stealth multirole F-35B (STOVL) e uma dúzia de helicópteros.

Abaixo do hangar o navio terá um amplo compartimento para “carga leve”, de 1.880 m², capaz de abrigar contêineres e 27 veículos de Assalto Anfíbio (AAV); além de uma garagem, de 1.410 m², para “cargas pesadas”, que poderão incluir 29 carros de combate (MBTs).

Próximo à quilha, o LHD será dotado de uma doca de 1.165m², apta a transportar até quatro LCM (Landing Craft Mechanized) ou dois LCAC (Landing Craft Air Cushion), ou ainda dois LCVP (Landing Craft Vehicle Personnel).

Com a entrada em operação do Anadolu, a Turquia irá se unir ao seleto time de 13 países que possuem navios-aeródromos – grupo que inclui a Marinha do Brasil.

LHD Juan Carlos I - foto Armada Espanhola
LHD Juan Carlos I com jatos AV-8B Harrier II – foto Armada Espanhola
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Dalton

Onde se lê “quatro LCM ou LCAC” o correto é … ou 2 “LCAC”. Os únicos “anfíbios” capazes
de embarcar 4 “LCAC” são os 8 “LSDs” da classe Whidbey Island, enquanto que os 4 “LSDs”
finais pertencem à uma sub classe, “Harpers Ferry” que podem embarcar 2 deles.

Juvenal Santos

Que navio fantástico!!!!! Parabéns à marinha turca, impressionante navio, belo design e proporções maravilhosos, realmente de cair o queixo!

João Correia

Realmente notável o grau de avanços tecnológicos que foram empregados neste Navio digno dos maiores Construtores Navais do Mundo

Gabriel

Os gregos devem estar tremendo na base…não sabia que os estaleiros turcos faziam estes grandes projetos…estão melhor que os indianos inclusive.

Dalton

Melhor que os indianos, não…a Índia está construindo um verdadeiro NAe que complementará o atual ,enquanto os turcos estão construindo um grande navio de assalto anfíbio de projeto espanhol, que atualmente compreende 3 unidades, uma servindo à marinha espanhola e outras duas na marinha australiana.

Dalton

Grandes navios de assalto anfíbio de convés corrido ou mesmo os “destroyers porta helicópteros” japoneses não deveriam ser chamados de Navios Aeródromos, mesmo tendo uma limitada capacidade de embarcar e operar aeronaves de asa fixa de pouso vertical e nem todos os existentes hoje embarcam tais aeronaves e ainda não se sabe um dia virão a embarca-las que é o caso do Japão, Coreia do Sul e Austrália. . Espanha opera seu único “LHD” alternativamente como um navio de controle de área marítima com alguns poucos AV-8Bs e Brasil e Tailândia operam apenas helicópteros. . Os 7 países que mais… Read more »

Rennany Gomes

A helicopter carrier is a type of aircraft carrier whose primary purpose is to operate helicopters. Helicopter carriers have been used as anti-submarine warfare carriers and amphibious assault ships.

Helicopter carriers can either have a full-length aircraft deck like HMS Ocean,[1] or have a large helicopter deck, usually aft, as in the Soviet Navy’s Moskva class, the Chinese Navy’s Type 0891A or RFA Argus. A full-length deck maximises deck space for helicopter landing spots. Such a design also allows for a hangar deck.

Delfim

Fantástico !
Com até 3 bichos destes e escolta adequada, um desembarque fica perfeito ! Impõe-se supremacia aeronaval + forças de desembarque.
.
Só faltam 2 coisas : $$$ e uma Constituição revista no que tange a projeção de poder e uso da guerra.

Bardini

Temos um LPH, sem doca e com limitada capacidade de transporte e equipamentos: PHM Atlântico. Temos um LSD: NDM Bahia. Temos praticamente só um NDCC: Garcia D’Avila. O restante dos meios de apoio está no bico do corvo… Não temos sequer um NApLog, o que é um absurdo sem fundamento. Só temos um pequeno NT, e sem casco duplo. . A capacidade de transporte de equipamentos do CFN continua sendo pífia. Transporte de pessoal melhorou… Capacidade de sustentar uma operação distante de uma base de apoio é praticamente inexistente. . Trocar isso por três LHDs seria um salto incrível em… Read more »

Fernando "Nunão" De Martini

Bardini, Apenas para complementar, acho que dá pra você colocar na sua conta, por algum tempo ainda, o NDCC Almirante Sabóia. A Marinha ainda tem contratado reparos no mesmo. Por exemplo, há um mês (processo vinha desde o ano passado) foi contratada a manutenção de dois de seus motores auxiliares por cerca de 430 mil reais. No fim do ano passado também contratou o reparo de seu guindaste de 25t, por cerca de 80 mil. http://pesquisa.in.gov.br/imprensa/jsp/visualiza/index.jsp?jornal=530&pagina=13&data=18/06/2018 http://pesquisa.in.gov.br/imprensa/jsp/visualiza/index.jsp?jornal=530&pagina=17&data=18/12/2017 E ainda tem o longo processo de revitalização do Mattoso Maia, cujo gerenciamento no ano passado passou para a responsabilidade da Emgepron. Nunca… Read more »

Flávio Henrique

Não ser que 1 este já full NAeL + 1 misto + 1 Full desembarque talvez desse,
A desvantagem em ter NAe SVTOL para o Brasil é tem ele tem um AEW mais fraco se comparado com os em uso por NAe CATOBAR…o que junto com o nosso TO deixar o mesmo muito vulnerável a ataque aeronaval caso enfrente um força baseada em um NAe CATOBAR +4°G, pois não há ilhas para esconde-lo e/ou aerodromo para operar sistema de AEW de longo alcance.

Rafael M. F.

Curiosidade para quem possa responder:

É possível perceber alguma semelhança entre a aquisição de navios-aeródromos na segunda década séc. XXI e a busca por aquisição de dreadnoughts nos anos 1910?

Há como estabelecer um comparativo dos custos de operação e manutenção de um dreadnought no começo do séc. XX e um porta-aviões no começo do séc. XXI? Ainda que sejam épocas distintas.

Dalton

Rafa… . na minha opinião não dá para comparar porque NAes são e continuarão sendo muito poucos, ao contrário da “febre de Dreadnoughts” que abateu-se na época e navios de assalto anfíbio de convés corrido não estão na mesma liga e nem todos necessariamente operarão com aeronaves de asa fixa como o F-35B ainda mais todo o tempo e em quantidade significativa. . Quanto à custos de operação e manutenção, na conta de um NAe entra à Ala Aérea que não é barata de adquirir, manter e treinar e não são apenas às aeronaves embarcadas, também às extras para treinamento… Read more »

Rafael M. F.

Boa, Dalton! Só discordo quanto ao último parágrafo. Quem teve dreadnought foi, basicamente, (agrupada em ordem de poderio): Royal Navy (UK) Kaiserliche Marine (Império da Alemanha) Marine Nationale (França) Regia Marina (Itália) Kaiserliche und Königliche Marine (Império Austro-Húngaro) Rossiyskiy Imperatorskiy Flot (Rússia) Dai-Nippon Teikoku Kaigun (Japão) Marinha do Brasil Armada de la Republica Argentina Armada de Chile Hoje, basicamente quem opera navios-aeródromo são praticamente os mesmos países citados, excluindo-se daí a Alemanha, o Japão e os países da América do Sul, e incluindo a China e a Índia. Se incluirmos os navios de convés corrido, aí inclui-se Brasil e Japão.… Read more »

Rafael M. F.

Ah, ainda tem a Espanha (Jaime I em 1921 e LHD Juan Carlos I em 2010)

Dalton

Rafa… . daí ter colocado “todo mundo” entre aspas…não foi todo mundo, mas, os mais significativos, mas, se pararmos para pensar o que um “Dreadnought” representava por volta de 1910, quando os 2 navios brasileiros foram incorporados, eles eram superiores ao que a maioria dos países possuíam e não faziam feio diante dos similares da US Navy e “empalideceram” os encouraçados espanhóis como o “Jaime I” que você citou. . Claro que os 2 navios brasileiros não tornaram a marinha brasileira superior à marinha francesa, por exemplo, que nessa época ainda não havia recebido os seus “dreadnoughts” em construção, mas,… Read more »

Mercenário

Dalton,

Os QE têm capacidade de operar mais aeronaves de asa fixa do que o Nae italiano.

Dos ocidentais, só os supercarriers americanos têm capacidade de embarcar mais aeronaves.

O CdG pode embarcar um pouco menos e normalmente também não opera (quando não está em manutenção) full.

Dalton

Sim, Mercenário, mas, meu comentário, não foi sobre número de aeronaves potencialmente transportáveis e sim que o “Queen” também terá função anfíbia secundária tal como o “Cavour”. . O que se fala é que apenas um esquadrão de F-35B será embarcado normalmente, 12 aeronaves, além de helicópteros, o que não será muito menos que o normalmente embarcado no Cavour…claro que diante de alguma crise um número maior de F-35Bs poderá ser embarcado no “Queen” e melhor supridos do que no “Cavour”, mas o “Queen” funcionará mais como uma espécie de base móvel do que na função clássica de NAe. .… Read more »

rui mendesmendes

Mentira, o 1º porta aviões Inglês, é para operar como verdadeiro porta aviões, o segundo é que se falou, de em caso de necessidade, além das funções de porta aviões, pode em caso de necessidade, actuar como porta helis. E em caso de uma necessidade maior, o Cavour pode levar mais de 20 f35b, assim como o CDG pode levar 40 rafales. Não havendo necessidade, acho muito bem não irem com aviões, que não serão necessários.

Alex Barreto Cypriano

http://smallwarsjournal.com/jrnl/art/are-we-building-battleship Talvez exista, talvez não exista alguma semelhança (eu diria, analogia), dependendo do enfoque. Minha opinião é que nunca mais frotas vão bater de frente no decurso de uma guerra mundial, como aconteceu até a IIGM de uma maneira declinante, e nunca mais se verão grandes desembarques anfíbios pra esmagar um inimigo invasor de territórios vizinhos, igualmente como se viu na IIGM; nossa época não liga mais pro mar, quanto mais não seja pelo custo proibitivo da aquisição e manutenção de frotas preparadas pro combate (e elas não estão, apesar de todos os armamentos fantásticos) os conflitos são travados e… Read more »

Nunes-Neto

UM desses já tava bom demais para o Brasil 2 um sonho, 3 não vejo necessidade, afinal é dito que o Brasil têm forças de defesa, que nenhum material é comprado com objetivo de ataque, vejo o povo fazer mil teórias com porta aviões, força de ataque, desembarque em praia inimiga, sei que tudo é possivel, a guerra está na esquina, mas não somos os EUA, sendo mais lógico, uma força de combate anfíbio organizadinha, fragatas e corvetas algo como 15 navios, uns 7 a 10 submarinhos e navios patrulhas, tenho quase 40 anos, quanto tiver 60 acho que não… Read more »

Flávio Henrique

Sobre: ‘navio de assalto anfíbio moderno com possibilidade de receber aviões como o F-35’
No Atlântico Sul caso tenha um enfrentamento entre forças baseadas em NAe a vantagem estará com quem tiver o melhor AEW pois não a onde esconder um G.T., ilhas, montanhas, vulcões, etc. E nem temos um Sistema de AEW de longo alcance…
No que tangem quantidade de navios anfíbios a MB acha o minimo é 4, tendo em vista que temos 20.000 FN. poderia (2 LHD/2 LPD).

Camillo Abinader

Nao vou fazer crítica aqui a outro país, mas é incrível o quanto se fala na mídia brasileira sobre a “super potência militar” do Oriente Médio Israel enquanto da Turquia não se fala nada…

Rafael_PP

Israel é um grande fornecedor das Forças Armadas brasileiras. A Turquia, não!

Nunes-Neto

A vantagem estará para quem tiver submarinos em quantidade! Caso alguém venha aqui nos atacar com porta aviões não precisamos de porta aviões para revidar, caças com boa autonômia de combustível, e uns submarinos, se tiver nuclear os caras vão ficar longe.NAe é belonave de quem vai enviar grupo de ataque a outro país, se for para se defender não precisa!Para que o Brasil quer 2 porta aviões com lançamento por catapulta? Precisamos de meios para fazer a vigilância de nossas riquezas , no nosso mar, submarinos, fragatas,corvetas, Navios patrulhas.

Flávio Henrique

A configuração CATOBAR não é por causar dos caças e sim por causa de sistema AEW que tem maior desempenho em asa fixa, pois permitir que a aeronave voe mais alto permitimo esclarece uma maior área, se nos tivesse como oculta NAe do sistema inimigo e usar AEW de longo alcance ou baseado em territórios mais adentro do Oceano Atlântico as deficiência do NAe SVTOL e SATOBAR seria mitigada.Pois devemos considerá que no futuro possamos ser forçados a enfrentar algum país que queira se impor como Player 1. Pelo que sei Rússia, Índia e China querem entra no grupo que… Read more »

Dalton

Flavio… . catapultas permitem que aeronaves de caça/ataque decolem com mais peso, seja combustível ou armas e permitem um ciclo de lançamentos mais rápido utilizando uma segunda catapulta no convés em ângulo por exemplo , então, apesar da importância de se ter aeronaves de asa fixa na função de alerta aéreo antecipado ou algo como “AEW”, elas não são a razão de ser da catapulta. . Os próprios E-2Cs “Hawkeys” e também o mais capaz E-2D “Advanced Hawkeye”se beneficiam do uso de catapultas e embora o esquadrão de “AEW” de 4 aeronaves E-2C esteja sendo expandido para 5 aeronaves E-2D… Read more »

Alex Barreto Cypriano

Flávio, catapultas a vapor substituíram as hidráulicas muito tempo antes do primeiro AEW dar as caras, aumentando a zona de consciência do porta aviões contra a ameaça dos Tupolev com mísseis antinavio. As catapultas nos Nimitz são a vapor, e vapor produzido nas caldeiras ligadas aos reatores nucleares, mas as dos supercarriers da classe Forrestal vinham de caldeiras queimando diesel. Essas catapultas eram essenciais pra lançar aeronaves à jato (cada vez mais capazes e pesadas) que sucederam as à hélice. Os porta aviões tem catapultas a vapor hoje, amanhã, eletromagnéticas, por causa da evolução da aviação naval e não apenas… Read more »

Flávio Henrique

Obrigado pelas resposta, Dalton e Alex. Li no aereo e sobre o GlobalEye ai veio a ideia de como o Brasil tenta contornar a limitação de AEW&C, embora sem abdicar do elemento embarcado, o Brasil seria obrigado a usar, em caso de guerra, poderia usar um E-99 + KC-390 ou usar a ilha de Ascensão para reabastecer e como ponto de apoio…perguntar será que os ingleses deixariam? ou a gente teria capacidade de domina-las e manter? mesmo que os Ingleses deixa-se conseguiríamos defende-la?

Moriah

Queria ver a resposta da Grécia que, se quisesse ou o ajuste fiscal deixasse, poderia ter um igual e com a mesma ajuda espanhola e até poderia mesmo ter os F35B se quisesse. A região é quente desde 1204 (1077 pra falar a verdade) e a Grécia é a porta da Europa…e deixa eu parar por aqui.

Carlos Alberto Soares

Juvenal Santos 21 de julho de 2018 at 12:12

Menos,

o DNA e o suporte tecnico até o final é da Navantia, España.

“Com a entrada em operação do Anadolu, a Turquia irá se unir ao seleto time de 13 países que possuem navios-aeródromos – grupo que inclui a Marinha do Brasil.”

Brazil ? Onde ?

Dalton 21 de julho de 2018 at 12:30

Concordo Admiral Dalton.

Carlos Alberto Soares

Moriah 21 de julho de 2018 at 23:57

A Grécia como a Turquia fazem parte da NATO.

https://pt.wikipedia.org/wiki/Fronteira_Grécia-Turquia

Abaixo é o perigo:

https://pt.wikipedia.org/wiki/Chipre

Tiago Cruz

Belo navio ,mas na MB no momento sem serventia pois não temos helicopteros em quantidade e aviões adequados para ele, melhor e concentrar os poucos recursos na conclusão de nossos Submarinos e nas Tamandaré quem sabe com uma melhor capacidade de defesa aérea do a que foi anunciada no projeto inicialmente para provar Boa cobertura a nossos navios Atlântico e Bahia em operações anfíbias ou de controle de áreas.

carvalho2008

Minha MB….
comment image

Bardini

Interessante. Se a MB tivesse essas capacidades, seria fenomenal. . Mas… (Sempre tem um “mas”) Eu vou discordar desse arranjo de meios. Acho que podemos ser mais pragmáticos. Podemos ter mais com menos. . Não acredito que esse Multipropósito que você defende seja eficiente, ainda faltam muitos meios de apoio na conta… Vou chutar algo como uns U$ 2,0 bi para cada um, por conta das diversas modificações que seriam necessárias (isso se forem possíveis) no projeto da Navantia. Com esses U$ 6,0 bilhões dos três navios (preço de um NAe CATOBAR, concordo), eu faria algo mais ou menos assum:… Read more »

Alex Barreto Cypriano

Pra mim, o problema é o seguinte: Não adianta ter anfíbios de deque grande ou pequeno, com ou sem doca, se não houver um jeito de os proteger de A2AD ou sem superioridade de informação/eletrônica, aérea e naval no teatro do desembarque, isso supondo um opositor apto já que chutar cachorro morto é fácil (embora mesmo opositores sem recursos possam adquirir ou improvisar dispositivos eficazes pra impedir operação anfíbia inimiga). Ora, o USMC conta com recursos inigualáveis de muitos LHA, LHDs, LPDs, LSDs, etc e a cobertura dos combatentes de superfície da USN podendo deslocar em expedição muitas dezenas de… Read more »

Dalton

Alex…
.
em caso de conflito ou mesmo como dissuasão , os “menos capazes” navios anfíbios europeus irão operar/ operam com os mais capazes da US Navy e tudo o mais o que os EUA possuem no inventário é o que tem acontecido por exemplo quando EUA e Espanha treinam juntos onde há integração das forças anfíbias espanholas e seus AV-8Bs ao Grupo Anfíbio da US Navy capitaneado por um grande navio de assalto anfíbio de convés corrido.

carvalho2008

Ok, Mestre Dalton…

Mas este é um modelo de dependencia de outra Marinha…especificamente, da US Navy

Para o caso Brasileiro, é necessario um modelo misto de navios multifuncionais mas que propiciem certa independencia operacional.

https://projetosalternativosnavais.wordpress.com/galeria-de-imagens/

Dalton

Carvalho… . além do convés em ângulo e relocação do elevador , sem preocupação se isso poderia ser de fato feito quanto à espaços abaixo do convés e considerações de estabilidade, não parece ter havido uma capacidade significativa no seu modelo. . A retenção de uma doca para embarcações anfíbias certamente dificulta uma maior armazenagem de combustível para aeronaves entre outras coisas…os dois primeiros navios da classe “América” não foram construídos com doca o que está sendo revertido no terceiro da classe, mesmo uma doca menor do que nos da classe “Wasp” para ainda se ter uma boa reserva de… Read more »

Renan

Ter capacidade doutrina e meios, não tem preço.
Vale cada centavo investimentos em meios diversos, pois uma guerra estoura e não teremos tempo (décadas) para adquirir meios eficientes para levar a guerra ao inimigo
Dizem que quando dois gigantes briga quem sofre é a terra onde a batalha foi travada.
Portanto um país não deve se preocupar apenas em defesa de seu território e sim como leva a guerra ao território inimigo
Pois onde a guerra é travada tudo é destruído. Isso acaba com a capacidade de recursos do inimigo
Brasil precisa de tudo, tudo mesmo

Rafael M. F.

Uma constatação:

O custo de aquisição, operação e manutenção de um NAe está se tornando cada vez mais alto, inviabilizando sua construção mesmo para marinhas tradicionais.

Então, acredito que esses navios que mesclam capacidade anfíbia com operação de aeronaves de combate de asa fixa em um só casco tornem-se uma tendência mesmo em marinhas de porte.

Restará apenas resolver o nervo exposto dessas embarcações: a incapacidade de embarcar aeronaves AEW. Talvez criando um AEW de menor porte adequado a esse tipo de navio.

Um V-22 AEW?

Juarez

Rafael, boa noite.

isto está em vias de ser resolvido com UAV e a miniaturização dos sistemas embarcados. é questão de pouco tempo.