RIMPAC: P-8A Poseidon da Austrália realiza primeiro ataque com míssil Harpoon
A aeronave P-8A Poseidon da Força Aérea Real Australiana (RAAF) disparou com sucesso seu primeiro míssil Harpoon durante o Exercício RIMPAC 2018.
O míssil ATM-84J Harpoon foi lançado da aeronave no Pacific Missile Range Facility, na costa do Havaí.
A Ministra da Defesa, Senadora Hon Marise Payne, disse que o Harpoon é parte integrante do P-8A, atingindo plena capacidade operacional.
“O lançamento bem sucedido do Harpoon requer um esforço significativo de uma gama de especialistas”, disse o ministro Payne.
O Harpoon foi lançado dentro do Pacific Missile Range Facility e atingiu com sucesso seu alvo, o antigo USS Racine, um navio da Marinha dos EUA desativado.
“Os homens e mulheres da Ala 92 da RAAF devem se orgulhar de ter alcançado este passo fundamental na realização desta importante capacidade para a Austrália”, disse a ministra Payne.
“Nossa parceria com a Marinha dos Estados Unidos nos permitiu acesso ao Range Facility, um acordo de longa data que testemunhou o sucesso de muitos sistemas de armas da Força de Defesa Australiana tanto na Força Aérea quanto na Marinha.”
O Exercício RIMPAC 18 é o maior exercício marítimo multinacional do mundo, com a participação de 25 nações.
A Força de Defesa Australiana está participando com os navios da Marinha Real Australiana HMAS Adelaide, Success, Melbourne, Toowoomba e Rankin; 2º Batalhão do Exército Australiano, Royal Australian Regiment; e o P-8A Poseidon da Royal Australian Air Force.
FONTE: Departamento de Defesa Australiano
Os Chineses que se cuidem, o Pacífico têm dono.
Será que não e o “AGM” em vez do “ATM”?
Bosco…
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também me fiz essa pergunta a primeira vez que ouvi falar dele…e descobri que trata-se de uma versão de treinamento, daí a razão do “T” na sigla.
Dalton,
Mas não foi um lançamento real?
Eu sabia da existência do T, mas pra mim era um simulacro de míssil que pode ser levado em voo, mas que não é lançado, diferente do míssil de manejo, que não voa e serve só para se treinar os procedimentos de instalação na aeronave.
Bosco…
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ao menos esse míssil de treinamento foi efetivamente lançado conforme
vídeos permitem ver com clareza a sigla ATM 84J antes do mesmo ser lançado
do P-8A…aparentemente algumas versões dele como a “J” servem também
ao propósito de testes/avaliações em voo.
Gostei mesmo foi desse P-8A … pena que custe entre 200 e 250 milhoes de verdinhas…
Austrália faz parte da contenção contra os chineses.
O que dizer da Austrália? Com um orçamento menor que o nosso opera apenas equipamentos no estado da arte. Sensacional.
Off Topic: existe alguma base aérea que dêproteção ao orungan? Ou então, existe alguma artilharia antiaérea ou algo do tipo que defenda esse esquadrão, ou ele está a mercê da sorte?
Lucas,
Base aérea não dá proteção à Esquadrões, ela dá apoio à sua operação.
O Esquadrão Orungan opera em Salvador (BA), mas está de mudança para Santa Cruz (RJ) onde opera um esquadrão de caça.
Não entendo: Por quê força aérea Real se lá não é monarquia???
Fresney,
Pesquise sobre Commonwealth e vai entender o porquê.
É uma monarquia constituinte.
Fresney, resumindo, Creio que você sabe, mas no Brasil o Presidente da Republica é o Chefe de Estado e de Governo da Republica. Já a Austrália, o Chefe de Governo é o Primeiro Ministro mas o Chefe de Estado é a Rainha Elizabeth, esta forma de governo acontece também no Canada e Nova Zelândia (entre outros que eu não sei). Os países do Commonwealth que tem a Elizabeth como Rainha, podem usar a designação de REAL nas forças armadas, outros países podem pertencer ao Commonwealth, mas não reconhecer a Rainha como chefe de Estado, obviamente não utilizam o Real nas… Read more »
Para complementar os P-8 a RAAF está também adquirindo o VANT Triton. Para aqueles que gostam tanto de falar sobre P&D brasileiro, está aí um campo que eu adoraria ver a gente investindo — VANTS Navais, tanto para uso em terra quanto para uso embarcado.
Muito se fala em enxames de drones, eu acho que seria interessante esse P 8 levar algum NS drones a bordo.
Não sei se realmente seriam apropriados para o avião.
Mas tipo alguns para vigilância e patrulhamento mais aproximado, outros para interferência eletrônica, outros para ataque.
Pode ser que pelas características do P 8 e as distâncias a que opera dos alvos (digamos 200 km), seja inviável levar esses drones para operar longe do P 8 e próximo do alvo (teria que voar muito e talvez não conseguisse voltar, considerando que seriam drones pequenos e lentos.
Só de curiosidade, o P-8 pode levar até 6 Harpoons/SLAM-ER sob as asas. Na década de 80 a USN testou um míssil cruise antinavio supersônico (STM) com motor estatojato (ramjet). http://www.designation-systems.net/dusrm/app4/lvrj-stm.jpg Infelizmente o projeto foi cancelado tendo em vista que na época a capacidade defensiva era ineficaz em relação aos mísseis subsônicos sea-skimming e a velocidade supersônica não foi considerado essencial. Vendo pela ótica atual teria sido um bom incremento à capacidade de ataque aéreo da USN um míssil cruise supersônico. A combinação SLAM-ER + STM + Harpoon teria sido extremamente efetiva, mesmo que só disponível para lançamento aéreo. Para… Read more »
Boscovisk, como se guerreia contra um país com tais e tantas outras armas em estado da arte e sabendo que com certeza há outras bem melhores bem guardadas esperando serem necessárias/chamadas para a batalha !!!
Inegável o poder bélico do titio Sam, independente de outras super potencias ,com bases em trocentos países mundo afora.
Irã caçando ameaçar USA de Trump ,que deve estar doido(ou não,me parece um exímio estrategista ) pra tiçar bomba em algum canto,rs.
Tomcat, Realmente! É complicado!!! Sem dúvida russos, chineses e os europeus também não estão parados, mas apesar da grita geral que acostumou a usar os EUA como a “Geni”, eles estão longe de serem o pato manco que alguns querem nos fazer crer que seja. Na verdade eu até acho que essa moda de menosprezar a capacidade americana dentro do próprio EUA é tática dispersiva dado que não se vê nenhum movimento contrário das forças americanas em contradizer os pessimistas de plantão. O interessante de desenvolvimentos chineses e russos relativos à ASuW é que a grande maioria (pra não dizer,… Read more »
Ontem fiquei pensando ,após ver o discurso do camarada do Irã, sobre se eles resolvem fechar o estreito de Ormuz , que treta que vai dar. Só sei que, com base nesta gama de mísseis diversos, sem levantar voo nem meio avião o titio Sam varre tudo que é tropa das margens do estreito enquanto os grandões assistem daquele centro de comando bacana no pentágono comendo um petisco e tomando um uísque .
Bom…eles já ameaçaram fechar o estreito muitas vezes antes e até deram um aviso mais específico alguns anos atrás de que os EUA não deveriam mais enviar seus NAes para dentro do Golfo Pérsico.
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Obviamente esse aviso foi ignorado, pois desde então vários NAes estiveram no Golfo Pérsico e o fato do USS Harry Truman ter retornado mais cedo sem ter ido ao Golfo como originalmente planejado desde pelo menos o ano passado não tem nada a ver
com o Irã e sim com uma nova política implantada para à US Navy de ser menos previsível.
Bosco, será que com a introdução do NSM veremos a volta do ‘Corpo de Artilharia Costeira’ do US Army, ou a Marinha deles não abrirá mão do protagonismo total na defesa da plataforma continental do país?
Rafa, Parece que a USN insentiva que o USA opere mísseis antinavios a partir de baterias costeiras mas para implementá-las fora do território americano. A USN com sua doutrina de “letalidade distribuída” e o USA com sua doutrina de “batalha multi domínio” estão convergindo para que o USA opere mísseis antinavios a partir de baterias costeiras. O que causa estranheza é que o sistema NSM não faz parte do rol de armas do USA, o que nos leva a crer que é só uma bateria “emprestada”, para avaliação de conceito. O que o USA está aventando é ter uma versão… Read more »
Offtopic:
https://www.defensenews.com/naval/2018/07/20/the-us-navys-new-anti-ship-missile-scores-a-hit-at-rimpac-but-theres-a-twist/
Sobre as relações entre China e Austrália aconselho a série Secret City que relata como Pequim consegue influenciar a política austráliana. É muito interessante, a dinâmica é a mesma da atual realidade da Austrália inclusive os escândalos mais recentes como relatório solicitado pelo próprio primeiro-ministro, que dizem ter sido feito com o auxílio da inteligence israelense, que demonstraria a capacidade da rede chinesa de influenciar a política australiana internamente e internacionalmente. Doações, empréstimos a partidos e fundações, como também a capacidade de controlar e espionar cidadãos chineses na Austrália, suspeitos de estarem ligados a dissidentes na China. O caso do… Read more »