A evolução da estratégia naval brasileira (1991-2018) – parte 3
Em meio aos estudos do Plano de Levantamento da Plataforma Continental (LEPLAC) para o reconhecimento da extensão da plataforma continental junto à ONU, o Brasil, em 2008, anunciou a descoberta dos campos de petróleo do pré-sal. A defesa do patrimônio marinho, naquele momento, se tornava, então, uma das mais importantes questões estratégicas para o País.
Com a exploração do Pré-Sal, o Brasil entraria em pouco tempo para o clube dos grandes produtores de petróleo no mundo e por consequência, passando a fazer parte da problemática geopolítica do petróleo.
É interessante observar que os países que mais produzem e também que possuem maiores reservas de petróleo estão envolvidos, de uma forma ou de outra, em questões diplomáticas ou militares. Citam-se os casos da Venezuela, que segue em profunda crise e tensões com os EUA, assim como a Líbia, invadida em 2011 pela OTAN (Organização do Tratado do Atlântico Norte) no contexto da Primavera Árabe.
O Oriente Médio tem permanecido politicamente instável justamente por ser a região responsável por 60% da produção mundial de petróleo.
A Arábia Saudita é líder mundial na produção de petróleo no mundo, o que influencia bastante sua importância geopolítica. Os Estados Unidos, por sua vez, mesmo estando em terceiro lugar em produção, não são autossuficientes, pois é o maior consumidor. Isso explica as diversas ações que esse país realizou a fim de ampliar o seu mercado e baratear os custos de importação do petróleo. Para se ter uma ideia, os norte-americanos consomem cerca de 18 milhões de barris por dia, quase cinco vezes mais do que o Japão, terceiro colocado em consumo do produto.
Além do Pré-Sal
A expectativa da Petrobras é de que, até 2020, a produção do pré-sal chegue a 2 milhões de barris/dia, representando 53% da produção nacional de petróleo.
Com base nesses resultados, o Brasil vai figurar entre os maiores exploradores de petróleo do mundo. A produção de gás natural também se destaca — mais de 12 milhões de metros cúbicos são obtidos diariamente na região do pré-sal.
A maior parte dos campos do pré-sal se encontra no limite da Zona Econômica Exclusiva, mas foram também identificadas formações geológicas semelhantes além da faixa das 200 milhas náuticas, na área que o governo estabeleceu como Plataforma Continental brasileira.
O potencial econômico do subsolo marítimo brasileiro, no entanto, vai muito além do petróleo e do gás natural encontrados na região do pré-sal.
Há, na chamada “Amazônia Azul”, vastas reservas de ouro, diamante, ferro, níquel, estanho, cobalto, cobre e fosfatos entre outros minerais. Pelo menos 17 variedades são estudadas pelo REMPLAC, o Programa de Avaliação da Potencialidade Mineral da Plataforma Continental Jurídica Brasileira, lançado pelo Governo Federal em 1997 e desenvolvido a partir de 2005.
A Marinha do Brasil disponibilizou navios para pesquisa de minerais no solo e subsolo. O programa constatou, por exemplo, a existência de ouro na região da foz do rio Gurupi, na divisa entre o Maranhão e o Pará; e, ainda, de diamantes, no sul da Bahia, próximo à foz do rio Jequitinhonha.
As crostas cobaltíferas — ricas em minerais metálicos, como cobalto, manganês, níquel, cobre e terras-raras — estão sendo pesquisadas em todo o litoral do Espírito Santo até as ilhas de Trindade e Martin Vaz (território brasileiro, a 1.200 quilômetros da costa), no entorno do arquipélago de Fernando de Noronha e no litoral nordestino.
O ‘Pré-Sal da Mineração’ no Atlântico Sul
O Brasil recebeu em julho de 2014, pela primeira vez, uma autorização da Autoridade Internacional dos Fundos Marinhos (Isba, em inglês) para realizar pesquisa e exploração de minérios numa área no Atlântico Sul conhecida como Elevação do Rio Grande, localizada além das águas jurisdicionais do país.
A região é vista por geólogos como um potencial “pré-sal da mineração”, tendo em vista sua capacidade exploratória, principalmente de cobalto, níquel, platina, manganês e tálio e telúrio, estes dois últimos da categoria terras-raras, mais valiosos. Contudo, a exploração econômica de jazidas no fundo do mar ainda é cara e seu retorno, incerto, como era o próprio pré-sal há alguns anos.
Enquanto a atividade mineral não vira realidade, pedidos de registro servem literalmente para o país demarcar território. Além do Brasil, ganharam da Isba direito de explorar áreas internacionais Índia, Alemanha, Rússia, Reino Unido, Ilhas Cook e Cingapura.
Com o aval do Isba, o Brasil poderá explorar uma área de três mil quilômetros quadrados — o maior tamanho possível de concessão — na Elevação do Rio Grande, a cerca de 1,5 mil quilômetro da costa brasileira. Segundo o Ministério de Relações Exteriores, o plano é pioneiro no Atlântico Sul e há a possibilidade de cooperação internacional. Na proposta enviada ao Isba, o Brasil se dispôs a investir US$ 11 milhões nos primeiros cinco anos da concessão, que tem duração de quinze anos.
Como defender o patrimônio brasileiro no Atlântico Sul?
Depois da elaboração da Estratégia Nacional de Defesa em 2008, o Governo Brasileiro entendeu que era necessário manter Forças Armadas bem equipadas e treinadas, com quantidade de meios suficiente para fazer valer seus interesses no seu entorno estratégico.
Nesse contexto, o Ministério da Defesa solicitou às Forças Armadas, a elaboração de seus respectivos Planos de Equipamento e Articulação (PEA). Cada plano deveria conter as necessidades de meios para os próximos anos e as ações de articulação com a indústria de defesa.
Em 2009, o PEA da Marinha do Brasil, conhecido como PEAMB, apresentava a necessidade de meios para os próximos 30 anos. Orçado em cerca de R$ 250 bilhões, era bastante ambicioso, no qual a MB apresentou suas necessidades para fazer frente a esse novo contexto.
O PEAMB previa inicialmente a construção de 2 navios-aeródromo com cerca de 50.000 toneladas; 4 LHD com cerca de 20.000 toneladas; 30 navios de escolta; 15 submarinos S-BR e 5 SN-BR; além de 62 navios de patrulha.
Eram números ambiciosos que objetivavam acabar com o perigoso vácuo estratégico existente no Atlântico Sul. A MB entende que se não preencher ostensivamente nosso Teatro de Operações, certamente alguém o fará no futuro.
O PEAMB vira PAEMB
O Plano de Equipamento e Articulação da Marinha do Brasil (PEAMB) foi renomeado posteriormente como Plano de Articulação e Equipamento da Marinha do Brasil (PAEMB).
Os números contidos no PAEMB eram os desejáveis, contudo, números muito difíceis de serem alcançados nas próximas décadas. Por esta razão, no final de 2010, a Marinha do Brasil estabeleceu um planejamento para obtenção de meios navais e aeronavais para o período de 2011/2031.
No planejamento previsto no PAEMB, a Marinha do Brasil implantaria na Região Norte/Nordeste uma Segunda Esquadra, porém, não no período compreendido entre 2011 e 2031.
Dos dois navios-aeródromo previstos no PAEMB, a MB deveria iniciar a construção da primeira unidade em 2015, e sua incorporação ocorreria em 2025, substituindo o NAe São Paulo. Este navio teria deslocamento entre 50.000 e 60.000 toneladas, contando com aparelhos de parada para pouso e duas catapultas para decolagem de aeronaves. Uma segunda unidade poderia ser construída a partir de 2031.
A MB contratou 8 unidades de aviões C-1 Trader para missões de COD/AAR. Essas unidades deveriam ser entregues a partir de 2012. A MB analisou a aquisição de 4 S-2G Tracker para transformação em aeronaves AEW. Um segundo lote de 4 S-2G deveria ser contratado ainda nesta década.
Dois anos após a Força Aérea Brasileira (FAB) decidir qual será seu avião de caça/ataque, a MB iria contratar 24 unidades do mesmo modelo para operar no futuro NAe.
Um segundo e um terceiro lote de 4 helicópteros Sea Hawk deveriam ser contratados até 2031. Dos 16 Super Cougar a serem entregues, 8 seriam exclusivos para transporte e 8 seriam usados em missões de ataque, armados com mísseis AM-39 Block 2.
Dos 4 navios de propósitos múltiplos (NPM) previstos no PAEMB, Os dois primeiros começariam a ser obtidos a partir de 2012. A primeira unidade seria incorporada em 2020 e a segunda em 2024. Esses meios teriam deslocamento entre 20.000 e 25.000 toneladas. Seriam dotados de doca e substituiriam todos os Navios Desembarque Doca (NDD) e Navios de Desembarque de Carros de Combate (NDCC) em operação na MB.
Dos 30 navios-escolta previstos no PAEMB, os 5 primeiros, com 6.000 toneladas de deslocamento, deveriam ser contratados até 2013. A primeira unidade começaria a ser construída um ano após a assinatura do contrato e demoraria 6 anos para ser concluída.
Esse lote inicial teria capacidade antissubmarino, anti-superfície e antiaérea de ponto, seriam designadas como escoltas de emprego geral (EG). No segundo lote de 5 unidades, estava previsto que 4 possuiriam capacidade de defesa de área, com mísseis de médio e longo alcance. Os 10 primeiros escoltas devem ser incorporadas até 2031.
Dos 12 Navios-Patrulha Oceânicos (NPaOc) de 1.800 toneladas previstos no PAEMB, os 4 primeiros deveriam ser anunciados ainda em 2011 e sua construção deveria ser iniciada em 2012. A primeira unidade deveria ser incorporada em 2015. As demais a cada dois anos. Um segundo lote, também de 4 navios deveria ser contratado e incorporado antes de 2031.
Dos 46 navios de patrulha da Classe “Macaé” (500t) previstos no PAEMB, 2 foram construídos, 4 permanecem em construção. Um segundo lote de 6 unidades deveriam ser contratado até 2015. Um terceiro lote, também de 6 unidades deveria ser contratado na década de 20. Totalizando, assim, 18 unidades até 2031.
Dos 15 submarinos de propulsão diesel-elétrica (S-BR) previstos no PAEMB, 4 foram contratados. O primeiro já está em construção na França. Estes submarinos deveriam ser incorporados em 2017, 2018, 2020 e 2021.
A previsão é que o primeiro submarino classe “Tupi” seria desincorporado em 2021. Um segundo lote de 4 S-BR deveria ser contratado para substituir os submarinos da Classe “Tupi” e o “Tikuna”. Desse modo, a MB pretendia a partir de 2020, manter sempre 8 submarinos de proculsão diesel-elétrica em operação.
Dos 6 submarinos de propulsão nuclear (SN-BR) previstos no PAEMB, o primeiro SN-BR foi contratado e deveria ser incorporado em 2025. Dependendo da avaliação deste primeiro submarino, a partir de 2030 novas unidades poderão ser contratadas.
Dos 5 Navios de Apoio Logisticos (NApLog) previstos no PAEMB, o primeiro deveria ser contratado até 2012, sendo incorporado em 2015. Mais duas unidades deveriam ser contratadas até 2031. Estes meios teriam um deslocamento de 22.000 toneladas e teriam capacidade de fornecer no mar combustíveis, inclusive de aviação, lubrificantes, munições, água e gêneros alimentícios.
Esses eram os principais programas pretendidos pela MB no período de 2011/2031, mas a grave crise econômica na qual o país mergulhou a partir de 2014, resultou em nova mudança no planejamento estratégico.
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O Brasil tem muito mais mar territorial do que a China, temos muito mais recursos sob o leito do nosso mar territorial do que a China……..mas vamos tomar como exemplo a China, que vem construindo uma enorme marinha de guerra para garantir e “aumentar a força” o “seu” mar territorial com politicas de real invasão. Se a teoria de que somente os mais fortes sobreviverão….. A China esta no caminho certo…….
Quando se diz que o Brasil recebeu direitos para pesquisa e exploração, fico aqui pensando: A gente pesquisa e que companhias exploram? Certamente as estrangeiras. A produção e consequentemente os lucros ficarão a cargo de administração externa. A Petrobrás ficará em breve somente com a pesquisa, tudo o mais será vendido. Então a nossa marinha teria o encargo de defender o que? de quem? Tomaríamos conta de bacias de exploração estrangeiras operando em nosso território.
Parabellum,
Há décadas que a Petrobras já terceiriza a produção para empresas multinacionais de serviços petrolíferos, tais como a Halliburton e a Schlumberger. Basta ir á Macaé que você poderá constatar o que estou falando.
O que interessa para o Brasil é Royalties e emprego, qualquer coisa fora disso é proselitismo e oportunismo ideológico.
E tanto Royalties como emprego podem muito bem ser pagos por quem está lá fora.
Se os empresários brasileiros não conseguem fazer um negócio nacional pagar royalties, gerar empregos e ainda dar lucro, a culpa é justamente desse proselitismo ideológico que só traz atraso.
exato.
é a “Amazônia Azul” sendo tratada da mesma forma que a região amazônica. Criaram uma narrativa patética de “Defesa da amazonia ” frente supostas cobiças estrangeiras. Mas afinal defender o que ? de quem? a maioria esmagadora dos recursos da região ja são explorados por e em benefício exclusivo das multinacionais estrangeiras e de meia duzia de elites locais. ouro, ferro, madeira, diamentes,luz eletrica,peixes,água,etc. todo e qualquer recurso natural da regiao já esta sendo explorado diretamente ou indiretamente por companias estrangeiras em beneficio proprio. Ao povo como sempre, so restam a tão falada “geração de emprego e renda” na forma… Read more »
Se esse plano tivesse ido pra frente sem duvida nossa marinha estaria em posição de destaque mundial, quem sabe se o país der uma reerguida em meados de 2025 nao consigamos voltar com esse plano.
Gosto nem de ler essas coisas, que me dá logo ódio.
Depois de 10 anos nem 20% do previsto foi feito, para não usar outras palavras, isso é uma vergonha tremenda!!!
– Haaa mas não tem dinheiro
Fizeram uma _________de copa do mundo que mais da metade dos estádios construídos são investigados e uma olimpíada. Que legado essas drogas deixaram além do rombo pro povo pagar???
COMENTÁRIO EDITADO. MODERE O LINGUAJAR.
É como eu sempre digo não adianta fazer o serviço pela metade, pelo visto temos a primeira parte do serviço bem feita que é o planejamento de meios necessários e agora precisamos fazer o planejamento de aquisição o que é bem mais difícil pois temos variáveis bem complexas pra considerar mas o principal é manter o foco e fazer tudo funcionar da melhor maneira possível e principalmente não jogar recursos fora neste processo. Tudo o que foi pensado pode ser realizado pela marinha com um pouco mais de tempo (acredito que uns 10 ou 15 anos a mais) e alguns… Read more »
Nem a metade disto quem dera 1/3 disto ….
Planejamento tem, e muito bem feito, agora o $$$$$$$….
Dinheiro tem de sobra também. Não fosse os quase 1,5 trilhões para Tvs, radios, revistas, jornais, blogs, e lixos midiáticos; Não fossem os bilhões para as mais de 600 ONG’s que de não governamentais só o nome; Não fossem os bilhões para financiar Luan Santana, Claudinha leite, filmes que não dão bilheteria; Não fossem os bilhões em conchavos nos contratos realizado desde as prefeituras até a União; Não fossem os TRILHÕES de pagamento do juros da dívida pública, enchendo o rabo dos bancos com títulos a juros deliciosamente poupudos. DINHEIRO TEM, até pra ser a uma das 3 maiores marinhas… Read more »
Muito bom a exposição detalhada da necessidade do reequipamento da MB, em tempo de eleição para um novo mandatário não fica devendo clareza para os investimento futuros, com argumentos soberanos na defesa da riqueza da nação.
Esta claro que a crise politica afetou em cheio os investimento em todas as áreas e a que mais vem sofrendo em relação do planejado ao realizado é a pasta da Defesa.
Fazendo uma conta no papel de padaria. 250 Bilhões em 2009 (cotação entre 1,7 a 2,3 pegando a média para facilitar a conta fica em dois Reais por Dólar) então seria 125 Bilhões de dólares, ou 6,25 bilhões de dólares por ano (pois o plano era de 20 anos). No ano passado, foram quase 6,5 Bilhões de reais em investimentos nas 3 forças, colocando como 3 reais por dólar, daria pouco menos que 2,2 Bi dólares, isto para as 3, ou seja, o que a MB deveria receber em um ano, seria quase 3 vezes o investimento das 3 forças.… Read more »
Acontece que montar e manter uma Esquadra não é nada barato, vide PROSUB. A gente já não pode contar com vizinho porque desse lado do continente só aqui tem marinha, tem um dos maiores e mais ricos territórios marítimos do mundo para defender, tem uma China querendo estender seu Colar de Pérolas até o Atlântico, e ainda precisamos mostrar alguma autoridade no plano internacional para exercer de fato nossa soberania sobre o Atlântico Sul, em um mundo onde a paz está a cada dia mais distante e todo mundo está se rearmando. Se for ver, dependendo do momento até a… Read more »
Discordo 100% de você, mas fiquei curioso : Na sua opinião, o que a MB poderia estar fazendo para ” tirar o máximo proveito do pouco que há” ? Ela já não faz o possível com os recursos que dispõe ?
lembro quando vi esse planejamento pela primeira vez, foi uma felicidade por ser muito bem feito, mas já tinha a ctz que não sairia do papel.
Agora, com toda essa extensão da amazônia azul, precisaríamos de fato de pelo menos metade desses números almejados pela vontade da MB.
A única coisa que não depende de verbas e ” sonhar”, única coisa real e que desde o meiado dos anos oitenta, só vemos nossa orgulhosa MB míngua, uma ou outra aquisição de oportunidade. Não temos esta é a real situação nenhuma fragata em condições de ir a um longo deslocamento ( vide Líbano, Haiti) todas de língua para fora, mesmo que alguns defensores digam e as Niterói, já passaram da hora, sinceramente gostaria realmente de saber que temos uma Marinha com M maiúsculo, porém, como se houve a verba é pouca, e, também mal usada.
O papel aceita tudo. Bem, pelo menos já temos o planejamento. Muda-se as datas e pronto, temos um novo planejamento.
Eu acho que chegou a hora da Marinha apelar para o povo brasileiro. Fazer um programa similar ao “bônus de guerra” americano. Fechar parcerias com grandes empresas petroleiras que atuam no Brasil, com mineradoras, com portos, etc.
Precisamos de uma lei que use as verbas apenas para aquisição de navios e equipamentos e não para pagamento de pessoal e outras despesas.
O Estado deveria ceder uma parte do pré-sal para as forças armadas se reequiparem, uma lei semelhante a lei do cobre do Chile
De boa, se a Mb apelar pro povo, vai levar um “não” enorme. . Com tantas preocupações, com tamanho desemprego, com a enorme violência, com um futuro incerto, principalmente no que diz respeito aos beneficios à população, garantidos na constituição. Você realmente acha que alguém seria favorável a aumento de gastos militares? . Isto aí não vai acontecer. As Forças Armadas terão de se reinventar, para fazer mais com menos. E focar no que realmente interessa. Que é a defesa do país. . O Bahia e o Atlantico, são excelentes navios. E foram compras de oportunidade, com um preço convidativo.… Read more »
Marcos, parabéns sua idéia, entretanto: 1 – Todas as forças estão só no sonho, FAB, EB, MB, e, 2 – brasileiro já paga tudo, que tem que acontecer: autoridades dizerem agora é hora das forças armadas para defender nossa nação, sabe quanto vai acontecer nem tão cedo, se acontecer
Que mania essa do Brasil querer ter um porta aviões, não seria mais fácil a MB construir várias bases aéreas no litoral com caças em prontidão e uma frota de fragatas, destróieres e submarinos capazes de rechaçar qualquer invasão por mar? Só porque os EUA tem. Esqueçam, nunca seremos como eles e na minha opinião é bom mesmo que nunca sejamos pois temos qualidades que eles não tem, a solidariedade e a empatia.
USS Montana, bases aéreas são alvos fixos que podem ser facilmente neutralizadas por mísseis de cruzeiro, lançados inclusive de submarinos.
Porta-aviões são alvos móveis que desaparecem no mar por causa da curvatura da Terra.
A MB não quer ter 10 porta-aviões como os EUA, apenas 2, como o Reino Unido tem. A França tem apenas 1, mas também queria ter 2 NAe.
De fato não há necessidade de 10/12 Naes como os americanos. Mas acho que deveriam ser no mínimo 3 unidades pois, como já foi dito antes, possuímos uma área marinha maior que a China para proteger. Também seria ideal ter 18 submarinos convencionais e 3 nucleares.
O que foi mesmo que o UK sacrificou, para ter seus 2 porta-aviões????
Ninrod,
Harrier,
algumas fragatas,
alguns contratorpedeiros,
alguns submarinos convencionais,
etc…
Vejo essa historia de pre-sal e recursos naturais como uma justificativa muito ruim para a construçao de um marinha de guerra. Isso é justificativa para uma Guarda Costeira.
No dia que “solidariedade e empatia” substituir a necessidade de conquistar superioridade aérea em qualquer cenário clássico de guerra naval, aí podemos largar mão de vez de termos porta-aviões para sempre.
E enquanto isso não acontece, é melhor a MB começar a dar andamento para conseguirmos um NAe logo.
Sonho de consumo ver a MB com todos os meios pretendidos citados acima.
Em resumo, o patrimônio a ser defendido e patrulhado aumenta ao longo do tempo e os meios para fiscalização e garantia dos mesmos segue o caminho inverso.
Nossos governantes são irresponsáveis em deixar toda essa riqueza desprotegida. Só pensam em roubar o dinheiro público. Não tem sequer a visão da importância da amazônia azul. Triste cenário. Se reduzirmos privilégios, desperdícios, roubo e o tamanho da máquina pública haveria dinheiro mais do que suficiente para implementar esse plano. Acho que se cortarmos os senadores para 27 e os deputados federais para 180, com a consequente redução de assessores e aspones, já haveria dinheiro suficiente. Mas quem se importa com isso? Mas no caso de surgir uma ameaça, aí os políticos correrão para convocar as forças armadas dizendo que… Read more »
Eu não sei porque vocês se revoltam com isto.
Lá por 2009;quando começaram as “viagens interplanetárias ao maionese wonderful World”, e eu fiz a seguinte pergunta:
De onde sairão os recursos para comprar,mas principalmente para manter e operar tais meio?
Passados quase dez anos, PEAMBS, PAEMBS, END e Livro Branco, e a resposta não veio até hoje, e não virá, porque o tal planejamento tem esta “pequena” falha.
Senhores, verdade, vontade e realidade tem caminhos diferentes, a Marinha está aprendendo de forma dolorosa.
em 2009, tempos da ‘marolinha”, o blog destacou em post um comentário http://www.naval.com.br/blog/2009/08/04/comentario-em-destaque-o-presente-e-o-futuro-da-marinha/
informes da época deram conta que este post foi rebatido pelo então cema em pessoa, em apresentação do peamb para centenas de oficiais do setor operativo da área rio.
Até os políticos sabem que este estudo não passa de ficção. Não teremos mais porta-aviões, porque o custo da aviação embarcada atual é proibitivo para um país que não possui colônias ou interesses ultramarinos. Também não justifica o custo de embarcar os A-4. A realidade mudou do A-11 para cá. Nosso A-12 como vaso de guerra, só eliminando tudo que se refere à vapor: propulsão, catapultas e parada. Ficando apenas como porta-helis e drones.
Alguém pode me explicar a diferença entre o PAEMB e o programa de reaparelhamento da marinha (PRM)?
Hoje somente o ProSub pode ir para frente. Por me, deve haver uma reforma nas FFAA. Não sei como, mas deveria.O gasto com pessoal é muito alto. Mas com o que sobra daria para ter o minimo e operacional. Creio que o congresso tem uma comissão que debate assuntos estratégicos. Garanto que a maioria dos deputados e senadores, sabem pouco de estratégia militar. Só falam em proteger o Pré-Sal? Mas com palavras e aperto de mãos, não para sempre. Lembro-me que em 2012 e 2013. As discussões sobre os projetos estratégicos em fóruns e grupos era algo magnifico e de… Read more »
Como estás otimista Thom.
Fazer planejamento no Brasil é uma tarefa inglória. As mais modestas previsões tendem a cair no ridículo. Enquanto não resolvermos os problemas do nosso presente, o futuro será apenas uma ficção
Não existe. Não existe industria naval de defesa se não existe industria naval mercante…. Se não existe industria naval mercante, não existe fração relevante da sociedade dependendo deste trabalho apoiando como fonte de influencia de interesses…. Se não existe industria naval mercante, não existe fração empresarial e economica relevante para influencia de interesses… Se não existe industria naval mercante, não há influencia política patrocinadora…. O caminho tem de ser pelo lastro. Mesmo que seja a titulo de fomento de estatal mercante para alavancar o setor de armadores nacionais. Proteção de fração percentual da navegação de cabotagem a bandeira nacional (… Read more »
Acho que vou pegar meu caiaque para ajudar a marinha do Brasil kkkkkkk
É incrível como a MB se perdeu em seus planejamentos, principalmente no tocante aos combatentes de superfície. Nessa área – corvetas ou fragatas novas – nos governos FHC, Lula, Dilma e Temer (1995 a 2017 – 22 anos), tudo que conseguiu “emplacar” foi a Barroso e a elaboração do projeto Tamandaré. Muito pouco, obviamente levou à verdadeira extinção da frota de escoltas. Que a contratação da primeira Tamandaré, ainda em 2018, seja uma oportunidade não perdida, de retomar um planejamento mínimo, pelo menos uma corveta ou fragata nova a 4 anos… Quanto ao PAEMB/PEAMB, já comentamos em demasia em diversos… Read more »
*uma corveta ou fragata nova a cada 4 anos…
é lindo no papel, mas no meio do caminho tinha um ____________ que destruiu todo esse sonho.
COMENTARIO EDITADO. O ESPAÇO NÃO É PARA DISCUSSÃO PARTIDÁRIA.
Às vezes eu acordo sábado de manhã com vontade de comer num bistrô francês. Pedir de entrada um patê de fois gras, com um tinto tradicional, de preferência da cote d’or, como o sonho do Romaneé Conti. Como prato principal um boef bourguignon e para finalizar, um bruleé com cognac e tábua dos melhores fromages de Lion.
Mas eu sempre acabo na padaria, num pão com mortadela.
coisa ia acontecer mas não aconteceu,brasil é país do futuro,quem precisa de inimigos com nossos governantes,pobre forças armadas, sonhar é grátis,planejar demanda tempo um $,não executar o planejado,isso nós somos especialistas,futuro o brasil espera e o presente brasil assiste,mas não muda nada,isso quem sabe só mude pelas armas,assim espero,sentado pra não cansar!
Surreal essa proposta de R$250 bi em 30 anos… 2 porta-aviões… 4 LHD…
Um planejamento de R$42 bi em 10 anos é mais factível e realizável do que essa proposta do PAEMB.
Dava para ter um bom nível de defesa do Atlântico Sul e da ZEE.
Complementando…
R$42 bi para novas aquisições, sem considerar o que já temos. Por exemplo, o PROSUB.
Alguns pontos: 1-) Pessoal tem que ver que o Navio Aeródromo, o popular porta aviões, não serve somente para “atacar” alvos em terra, talvez esta visão seja por causa da influência das ações contemporâneas da US Navy, mas se analisarem verão que o Nae é o melhor navio para a defesa aérea e inclusive o melhor para ações anti submarinas. Por isso ter um Nae é algo muito válido, problema assim como o sub nuclear são os custos. 2-) Fuzileiros navais, não servem somente para invasões tipo dia D, existem outras possibilidades de emprego, pensem em mais possibilidade e verão… Read more »
Olá José Luiz! . Não se trata do que seja ideal, nem tem a ver com oque as demais marinhas fazem. Trata-se do que seja mais efetivo para nossa defesa, dentro do que podemos pagar. . Dito isto: precisamos de tantos fuzileiros navais? Há um grupamento ou batalhão em cada distrito naval. É fuzileiro fazendo guarda de unidades (só isto pode explicar pra que tantos grupos de fuzileiros), brincando de guerra no lago Paranoá. Fala pra mim, onde eles foram tão fundamentais para nossa defesa nos últimos 70 anos? Os Fuzileiros deveriam ser um grupo de uns 2000 homens, altamente… Read more »
Ótimo e realista seu comentário Zorann!
“…A expectativa da Petrobras é de que, até 2020, a produção do pré-sal chegue a 2 milhões de barris/dia, representando 53% da produção nacional de petróleo. Com base nesses resultados, o Brasil vai figurar entre os maiores exploradores de petróleo do mundo…” O Brasil já produz quase 3 milhões de barris/dia. Esse resultado nos coloca entre os maiores. Em 2018. E dai? Por que esse discurso antigo de pré-sal não nos retirou a pobreza? Porque nossa capacidade de refino é limitada. Compensamos o óleo cru do pré-sal por gasolina refinada nos mercados internaciodais. Porque o óleo cru do pré-sal não… Read more »
Cara, um dos melhores comentários que já li na Trilogia. Parabéns
Muito bom o seu comentário Esteves.
Achei muito interessante seu comentário Não concordo com várias posições externadas, mas você tocou em pontos que ninguém costuma falar. Nem imprensa nem no congresso. Tipo qual o preço de um barril de petróleo do pré sal? Qual seu custo? Como fica essa questão dos royalties? Em um comentário bem adiante, fiz uma análise antes de ter visto a sua. Alguns pontos que não concordo são por exemplo que trocamos petróleo cru por gasolina (afinal de contas produzimos um pouco mais do que consumimos, não?), ou que o petróleo do pré sal é baixa qualidade, ou que produzir petróleo não… Read more »
Infelizmente, o Brasil é tranqueira nesse aspecto. Infelizmente vai precisar tomar algum susto geopolítico para incomodar nosso comodismo e nos tirar da zona de conforto, e ai sim daremos continuidade em nossos programas de Defesa.
Concordo!
É como diz o ditado: A hora que a água bate na bunda, é que se aprende a nadar!
Só nos últimos 50 anos, de envolvimento direto nosso e com navios de guerra sendo esfregados na nossa cara, tivemos Guerra da Lagosta, Guerra das Malvinas, a pirataria no Golfo da Guiné e a Namíbia com base militar chinesa de um lado e Rússia com base militar na Venezuela do outro. Vão esperar fechar Guanabara de novo nesse ritmo.
Estratégia ? Que estratégia ? o Brasil têm lá isso.
Deve ser estratégia de desmontar, envelhecer, canibalizar, roubar etc etc.
O nome na verdade não é esquadra brasileira, é no máximo uma Prefeitura Naval e olhe lá.
Pré Sal, autossuficiente, Petrobras ta já sei o que deu errado.
Nenhuma das guerras anteriores foram por causa do petróleo em sí,ou só por causa dele, apesar de a geopolítica do petróleo afetar. Invasão do Iraque, foi para tirar o saddam e impedir que ele aumentasse sua influência, consequentemente, um OM muito influenciado pelo Saddam, a cadeia de suprimento de petróleo do ocidente estaria afetada, e o governo Bush não acreditava mais na contenção, que haviam feito desda guerra de 91 e ainda havia a possibilidade de um pacto de curto prazo, tipo o ribentrov-molotov, entre o Irã e o Iraque para quebrar a hegemonia ocidental no OM. Inclusive havia indícios… Read more »
O maior problema que o Brasil poderá enfrentar são conflitos regionais, criados pelos grandes players globais para desestabilizar a região, que sofre com um constante vácuo de poder. Assim como na Guerra Fria, os grandes players nunca lutarão diretamente. Quem sofre são os fantoches, manipulados para desestabilizar a zona de influência de um dos grandes players… . Um país da região pode ser extremamente desestabilizado, agravando de tal forma a situação, que acabe demandando uma operação de carácter ofensivo, para a estabilização. Venezuela é um exemplo que chega a ser óbvio. É um barril de pólvora que pode estourar e… Read more »
Foi examente o que eu disse, so que o Brasil tem uma clara posição que a preservação da ordem liberal no sistema internacional, esta ordem que mantem nossas instituições no modelo democrático ocidental liberal. Por isso o Brasil por dever deveria ter uma posição definada e fazer de tudo para que a região seja regida por ideais democráticos liberais-ocidentais, nisso temos de possíveis aliados todos os paises da AL, que anseiam esse objetivo e os grandes players internacionais ocidentais. Uma AL democrática liberal/ocidental é uma AL forte, que por consequência é um EUA forte, que é uma Europa forte, pelo… Read more »
Olá Augusto! . Sinceramente, não vejo nossas instituições tão sólidas assim. Os mensalões, lava-jato, deixaram bem claro que não existe esta solidez. O tamanho e a capilariade da corrupção encarregou-se de destruir oque restava de crença nestas instituições. Não há na população a certeza de que a democracia é o caminho. A enorme maioria é a favor do fechamento do congresso. . Lógico que precisamos nos alinhar com nações que tenham nossos mesmos ideais. Já passou da hora de sairmos de cima do muro. Mas na atual situação, precisamos saber que caminho vamos seguir, porque isto não está mais tão… Read more »
Esse é meu medo, mas eu disse que olhando a história nossos presidente não tão favoráveis ao ocidente nunca consiguiram mudar a realidade que o brasil é um pais ocidental no cenário internacional, em todos esses governos, uns podem ter chegado mais longe que os outros mais no final o Brasil sempre voltou ao mesmo lugar.
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____________, tentaram que tentaram de toda forma ser anti ocidente, transforma a AL em seu palco de politicas anti ocidentais, mais no fim não conseguiram nada.
COMENTÁRIO EDITADO. O ESPAÇO NÃO É PARA DISCUSSÃO DE POLÍTICA PARTIDÁRIA. A DISCUSSÃO ESTÁ FUGINDO DO TEMA.
O Brasil, devem primeiro montar uma esquadra de pelo menos 11 navios com alguma capacidade de conduzir operações, ao mesmo tempo que investe pesado em navios patrulha e OPVs afim de proteger o litoral hoje do seu maior inimigo, pirataria, tráfico e terrorismo.
Qualquer coisa alem disso no medio e longo prazo requer uma profunda revisão de qual pais que queremos, e com isso firma politicamente o compromisso de defesa.
Eu já disse acima qual Brasil, eu espero, baseado e fatos históricos e meu modo de ver o mundo.
Augusto L 26 de julho de 2018 at 13:46 ::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::: Mestre Augusto, Faltou um ensaio essencial…faltou vizinhos…. Para tanto, bastaria ensaiar ou ter ensaiado as duas grandes vertentes geopoliticas regionais. De um lado, Bolivarianisno alastrando-se e alcançando sucesso de mais um ciclo nestes países….tivemos em algum momento, Venezuela, Bolivia, Argentina e mais alguns outros namoros oscilantes Equador/Colombia….e de nosso lado, se ao contrario dos nossos Governos simpaticos ao Foro de São Paulo a este movimento, o Brasil tivesse seguido a direita em franca oposição a estes movimentos….teria surgido o fator motivador para estes governos populistas nos imputarem as mesmas criticas… Read more »
Sim, meu caro Carlos, é uma guerra de mentes, mas é uma guerra, exige sacrifícios. Se perdemos essa guerra governos não democrático serão normais e nosso modo de vida e instituições ameaçados. Por isso o Brasil deveria ser uns dos exemplos da democracia ocidental, assim diminuindo a importância de outros tipos de governo aqui na AL e consequentemente diminuído as chances de vivermos numa dessa Venezuela da vida. O sistema internacional é um sistema, no pé da letra, um sistema aberto, aqueles que acham que alguns eventos não afetam outros, ou que a ideologia ou o modo de ver as… Read more »
Ok, Mestre Augusto, minha observação foi no sentido que temos de fato riscos verdadeiros e atuais a nossa integridade geografica ou politica. Bastaria que numa realidade alternativa dos ultimos 15 anos, que o Bolivarianismo se mantivesse prosperando e que o Brasil tivesse adotado um Governo de Direita ( ao contrario do PT). As rusgas políticas e de fronteira facilmente surgiriam e neste cenário, o Brasil estaria cercado entre 3 a 4 frentes hipoteticas. A unica força capaz de romper estas frentes e a MB. Como? Pinçando de alem mar. Forças continentais brasileiras realizam o movimento de interior no sentido mar… Read more »
Eu entendo sua opinião o Brasil não esta tão inserido no ocidente, temos graves problemas morais e estruturais, mas infelizmente só há essa solução de seguir a democracia ocidental se pra isso tenha q ser um governo de direita que venha, se for preciso um de esquerda q venha, se a guerra for inevitável, aque não acho, assim como vc só acho q seria provavel, que venha. Quanto a MB, se o Brasil seguir alinhado ao ocidente, o plano é defender as aguas territoriais e a ZEM, de ameaças como pirataria, crime e trafico, ter uma marinha mínimanente capaz de… Read more »
Muitos falam. Falam coisas diversas. Mas o resumo de tudo isso é: No desgoverno anterior (treze anos), criou-se a ideia de que o Brasil e o governo estavam muito bem, especialmente depois da descoberta do pré sal, criou-se a ideia de que o Brasil era uma nova Arábia Saudita ou Venezuela… Falava-se que atualmente estaríamos produzindo uns 4 milhões de barris por dia. Por isso e para celebrar essa fase riqueza, fez-se de tudo para realizar copa e olimpíadas. Trem bala. 200 universidades. 30 escoltas. Só que essa riqueza ainda não deu fruto. Não somos uma Arábia Saudita. Ainda somos… Read more »
Que fim levaram, os Traders? Foram entregues?