RN já sabe que MB se interessa pelo classe Wave que irá de baixa no ano que vem
Com reorganização da Frota de Apoio britânica, navio poderá ser negociado para venda
Por Roberto Lopes
Especial para o Poder Naval
A troca de informações é, por enquanto, totalmente extraoficial. Mas parece bem assegurada.
A Marinha do Brasil (MB) foi informada de que um navio-tanque classe Wave será aposentado da Frota Real Auxiliar (Royal Fleet Auxiliary, ou RFA) no ano que vem, possivelmente ainda no 1º semestre; e os britânicos já sabem que a MB se interessa por essa grande unidade, de 196,5 m de comprimento, 31.500 toneladas de deslocamento e capacidade de transportar 16.000 m³ de líquidos e 150 toneladas de alimentos frigorificados.
A RFA opera o Wave Knight (A389) e o Wave Ruler (A390), que foram comissionados em abril de 2003, com apenas 19 dias de diferença.
Não se sabe qual deles irá de baixa, e ainda não houve visita de militares brasileiros a qualquer um dos dois. Não houve convite informal dos britânicos para tanto, e muito menos autorização da Royal Navy (RN) para isso.
Uma fonte da MB resumiu para o Poder Naval:
“Eles devem estar esperando a data de desativação do navio para avançar nas negociações, e agendaremos inspeção no navio. Nós sabemos que eles irão retirar o navio e eles sabem que nós o queremos. É questão de ajuste de preço, forma de pagamento e da opinião pública britânica esquecer a venda do Ocean”.
A atitude discretíssima, tanto da Marinha Real quanto do Ministério da Defesa do Reino Unido, correspondem a exatamente isso: um esforço cuidadoso para que a desativação do classe Wave não submeta a área militar do governo Theresa May ao mesmo dilúvio de reclamações, lamentos e indignação que se produziu na Inglaterra após a notícia de que o porta-helicópteros HMS Ocean seria transferido à Marinha do Brasil.
Reorganização – Segundo o que foi dado aos militares brasileiros conhecer, no decorrer dos próximos dois anos, a RFA será reorganizada à base de seis navios: quatro novos Classe Tide, de 39.000 toneladas, que vem sendo construídos pelo estaleiro sul-coreano DSME (o primeiro, Tidespring, entregue em novembro do ano passado), o petroleiro de Esquadra Fort Victoria (A387), de 33.675 toneladas, comissionado em 1994, e o classe Wave que não for descomissionado.
A notícia de que a RFA vai disponibilizar um Wave foi passada à MB no fim do primeiro semestre, mas a história das ligações dessa classe com a MB é bem mais antiga.
Em outubro de 2010, quando a BAE Systems formalizou para os militares brasileiros sua disposição em disputar o PROSUPER (Programa de Obtenção de Meios de Superfície), Alan Johnston, Managing Director da divisão de Navios de Superfície da BAE Systems, assinou um comunicado oficial que dizia: “Acreditamos que essa abordagem de parceria estratégica, combinada com nossos comprovados projetos de navios, trará força à indústria brasileira e dará à Marinha brasileira confiança em nossa capacidade de oferecer solução acessível para atender às suas futuras necessidades de sua capacidade naval (…) a companhia [BAE] propôs uma variante do navio-tanque Wave Class, da frota da Royal Navy, adaptada para atender às necessidades específicas de aviação, estocagem e pessoal da Marinha do Brasil”.
No Rio, o assunto da obtenção do Classe Wave já está a cargo da nova Diretoria de Gestão de Programas da Marinha – DGePM –, antiga Diretoria de Gestão de Programas Estratégicos da Marinha (DGePEM).
Esvaziamento – Durante a atual gestão do almirante de esquadra Eduardo Leal Ferreira à frente da Força Naval, a vasta área de competência da Diretoria-Geral de Material da Marinha (DGMM) – que concentrava boa parte das atividades da Força em terra – já foi podada duas vezes.
A primeira aconteceu em novembro de 2016, quando a Marinha alterou a denominação da Secretaria de Ciência, Tecnologia e Inovação da Marinha para Diretoria-Geral de Desenvolvimento Nuclear e Tecnológico da Marinha (DGDNTM) – uma transformação que incorporou à nova Diretoria-Geral o Programa de Desenvolvimento de Submarinos (PROSUB) e o Programa Nuclear da Marinha (PNM), a ela agregando as organizações militares de gestão de CT&I da Marinha e de gestão do PROSUB e do Programa Nuclear da Marinha.
A DGDNTM foi entregue ao almirante (submarinista) Bento Costa Lima Leite de Albuquerque Júnior, um dos oficiais de maior visibilidade do Almirantado atualmente.
A segunda perda na área de atuação da DGMM ocorreu no início deste ano, com a transformação da DGePEM na agora toda-poderosa DGePM (atualmente sob o comando do almirante Petrônio Augusto Siqueira de Aguiar).
Se for viável e efetivamente concretizada, será mais uma excelente compra por oportunidade pela MB.
Vai faltar local para atracação…
Isso é o que não falta, se ta faltando navio como vai faltar cais pra atracar?
Muito bom,será muito bem vindo na MB.
Imenso e de muitas utilidades.
Pergunta:
A MB poderia pegar dinheiro pelo Tesouro? Tipo, o Tesouro emitir algum papel pra compra de navios da MB?
Não entendi bem a sua pergunta, mas vamos la. O Tesouro é o braço do Estado Brasileiro para financiar o deficit (o que é arrecadado não é o suficiente para pagar os deveres, inclusive os juros e o principal do déficit) no pais. Como a MB faz parte do Estado, não existe a necessidade de ter uma linha especifica de títulos para a MB. Dá para ter uma linha especifica para a MB? Creio que não, mas sim para as forças armadas, nos moldes dos Bônus de Guerra (que já foram emitidas pelo Tesouro), mas normalmente pagam taxas menores que… Read more »
Me desculpe, é o principal da dívida e não do deficit
É +- isso que eu pretendia.
A MB poderia pedir ao Tesouro uma parte da verba, criar um titulo, sei lá.
Ai com essa verba ela poderia se rearmar.
Quero ver se pagando um jurinho de 8% + IPCA ela não compra tudo os navios que ela quer no outro dia!
Mas ai a questão é quem vai pagar o juro… é a Marinha que vai pagar? Porque se for, um financiamento externo é mais barato. ou o proprio governo financiar diretamente.
Caramba, 8% + IPCA garantido pelo governo eu compro 100.000 agora mesmo.
“Navio petroleiro de Esquadra”? Isso existe? É convertido?
Que bela oportunidade. Falta só duas escoltas em compras de oportunidade. Que teremos o “essencial”(olhe as aspas) para nossa esquadra.
Um dúvida que surgiu lendo o texto.
Porque desativar e vender um navio relativamente novo da classe Wave e não o Fort Victoria (A387)?
Pq o Fort Victoria está sendo convertido para suprir carga seca aos novos Porta Aviões.
ola bardini sou apenas um curioso o que seria essa carga seca?
Comida, munição, equipamentos, componentes de aeronaves… Cargas paletizadas em geral.
.
Os Jack criaram toda uma estrutura para essa função… Eles não vivem de gambiarra. Tudo está interligado, para tentar extrair o máximo dos novos Porta Aviões.
https://navynews.co.uk/archive/news/item/3911
Exatanente Bardini. Gostei. São profissionais e não vivem de gambiarra. A marinha melhor administrada do mundo. Há séculos.
Algumas imagens da instalação:
obg pela explicação
“É questão de ajuste de preço, forma de pagamento e da opinião pública britânica esquecer a venda do Ocean.”
Imagino os ingleses falando: putz, vocês agora vão vender toda a nossa marinha pros brasileiros?
Ela toda não, mas a metade já está de bom tamanho kkkk
Roberto Silva, não sei se vc leu as “crônicas do Osawa” em postagens há algum meses… Ótima oportunidade para ele atualizar elas, hehehe.
Opa, é melhor a MB pegar agora antes que venha algum fura olho antes.
Chilenos em especial.
Por enquanto é um rumor, ainda sem data para se confirmar.
Dando tudo certo, torna-se mais uma boa aquisição que afasta um pouco o fantasma da obsolescência em bloco só mesmo tempo que permite que o orçamento da MB desta nado a compra de navios novos se concentre no coração da esquadra, isto é, nas cobertas e nas fragatas.
A MB está dando muita sorte destes descomissionamento estarem acontecendo justo agora.
Cobertas não, corvetas. Esses corretores ortográficos me derrubando de novo!
O Brasil deve continuar com esta estrategia com a Inglaterra e tambem EUA. Os produtos sao bons e funcionam comparado com o produto o frances. O produto frances ate funciona mas sempre eh complicado pra manutencao.
Idem os carros. Complexo e caro de manter, além de apresentar defeitos mais frequentes.
Pensa em uma marinha que não pode perder uma liquidação . . . Quem diria que graças à crise da Marinha Real iríamos reconstruir a nossa? Mas por favor, comprem fragatas multi-missão novas, ok?
A MB tá aproveitando a liquidação… Kkkk
O Tesouro Nacional cuida da dívida pública. Todos os recursos do país estão depositados na conta do Tesouro. É o caixa único do governo. Todas as receitas e despesas estão lá. Casa das vespas.
O Tesouro não emite moeda. Quem faz emissão é o Banco Central quando autorizado pelo Senado.
A compra do Wave será feita com recursos das compensações financeiras e dos royalties do petróleo. Só pra variar um pouquinho.
E segue a vida.
Eu gostaria de pedir a Turma do Poder Naval para montar uma reportagem aqui no PN detalham mais os navios dessa classe, o que ele possui e se tiver mais fotos interna seria fantástico. de antemão agradeço a turma do PN
Galera, pergunta off topic, quando que o phm Atlântico vai iniciar a viagem para o Brasil? Pq se o objetivo é chegar em meados de agosto ele deveria começar a sair por agora não? No marritime traffic ele aparece atracado em pymonth.
Ps: alguém sabe dizer se ele fará escalas em alguma cidade do Nordeste em seu percurso até o Rio?
Dodo 27 de julho de 2018 at 13:27
As noticia são que chegaria final de agosto inicio de setembro.
https://www.naval.com.br/blog/2018/07/16/video-phm-atlantico-inicia-testes-de-mar-no-reino-unido/
Entendi, obrigado Bueno. A respeito dos portos do Nordeste saberia alguma coisa ?
Escala em Portugal e depois direto pro Rio de janeiro.
Ah que pena,gostaria muito de visita-lo aqui em Salvador, achei que ele fosse ficar aberto a exposição no Porto ou na base naval de aratu como ocorreu com o Bahia em 2015
Mas enfim,obrigado pelas informações Lucas !
É questão de ajuste de preço, forma de pagamento e da opinião pública britânica esquecer a venda do Ocean”.
Engraçado isso, porque agora que apareceu aqui no site, não vai demorar pra noticia chegar no Reino Unido, e dai todo mundo vai saber de qualquer jeito.
MB ta parecendo eu procurando carro no leilão da Receita Federal.
Só que a marinha pode dar uma checada…já no leilão não…rsrs
Compre na mesma hora que der baixa na RN. E se o segundo der baixa, compre também. Não pense, só compre. Excelente oportunidade e uma boa forma de compensar parte do engavetado PROSUPER.
Na pindaíba em que estamos uma unidade está de bom tamanho.
Taí uma compra pra ontem, se possível fosse já começaria pagando agora pra segurar a venda.
Que venha! E com ele, os dois caça minas que a RN deverá desincorporar brevemente.
Qual é essa classe de caça minas?
Eu quero mesmo é esse navio mais umas 4 unidades de fragatas! Pensando bem, deveriamos fazer uma só Marinha: Brasileira e Inglesa. Estamos comprando tudo deles mesmo kkkkkkk
A MB está virando uma espécie de “série B” da RN rsrs
Seria interessante detalhar as capacidades de transporte do navio.
A título de curiosidade, uma Type 23 precisa de 600ton de óleo para “encher o tanque”. Já os Naes da classe QE precisam de 4.800ton .
A MB tem que fazer “akela” proposta meia indiscreta…. BAE leva a concorrência das Tamandaré e temos preferência no saldão da rainha kkk. Esse navio mais as Tamandaré e umas type 23 dava no tamanho.
Será mais uma grande aquisição da MB, e, está sendo comentado que os japoneses irão descomissionadad 4 fragatas/ destróieres no ano que vem, esta notícia é verdade ou fale news, caso positivo são ótimas e muito bem conservadas.
Vovozão
De onde surgiu esse comentário? Acho difícil isso ocorrer com o mar do sul da Ásia oriental congestionado pela marinha chinêsa. Filipinas, Indonésia, Taiwan, Vietnam e Seul se armando com navios de guerra para conter o avanço da PLA. Não tenho visto o Japão comissionando novos navios. Diz aí!
Maravilha!
Compra de oportunidade. Na torcida
Mais uma boa opção de aquisição (caso as vistorias técnicas confirmem a qualidade de casco do navio).
Pois com a aquisição dos Bahia e Atlântico ficamos sem capacidades de suprir e dar suporte logístico a esses navios.
A situação tende a piorar com a entrada em serviço das CCT,s, SBR etc.
Podia vir duas Type 23 de lambuja também, né? ???
Já que as nossas FFAAs tão na “25 de Março” das armas, vamos aproveitar.
E o brechó continua aberto. Considero como aquisição eminente um dos Wave. Espero que venham juntos os dois caça minas ou mais certo para 2019 os 3 Navios Patrulhas da classe River I.
Um ‘Wave’, somado aos nossos PHM e NDM, se constituirão no suficiente para uma tão necessária capacidade de projeção de força e atendimento a compromissos internacionais. Coloque junto a eles os quatro vasos da classe ‘Tamandaré’ e haverá ao menos o mínimo necessário para constituir um núcleo de belonaves modernas, capazes de ao menos prover uma base para a reestruturação das capacidades da Esquadra. Tudo isso está ao nosso alcance e pode ser assegurado até o fim dessa década, sendo concluído antes de 2025, se não houverem problemas. Enfim… Se for essa mesmo a idéia da MB, isto é, constituir… Read more »
Informação era se a situação com os Coreanos do Norte, eles irão descomissionadad suas fragatas/ destróieres para dar lugar as novas devido falta pessoal operar, por isso perguntei se não seria Falke news??? Informação não é oficial, entretanto a mais de 3 anos sabemos que eles estão querendo descomissionar algumas fragata por falta de pessoal, como colocarão.movas e mais armadas sem pessoal operacional
Vovozão
Tomara que isso evolua, para agora não vejo nada nesse sentido de outras marinhas.
Virou uma obsessão essas type 23! O planejamento do RN é para baixa a partir de 2023, daqui a 5 anos quando a mais nova vão está com mais de 26 anos e óbvio que será descomissionadas as mais velhas com motorização no osso. Suas sucessoras na RN ainda está em fase de concorrência pública. Lembrando que além de estarem bem no osso na ocasião, quando descomissionadas serão retirados todos os seus armamentos: VLS, Ciws, isso inclui sensores e radares para suas sucessoras. Não faz nenhum sentido isso, a MB aprendeu a comprar navios usados e não vai comprar no… Read more »
Acompanho o relator.
A marinha alemã tem utilizado seus navios em média por 32 anos…sendo assim a primeira F-123, comissionada em 1994 deverá dar baixa em 2026 e estará igualmente bem usada assim como às T-23s…não há nada oficial que diga que darão baixa precocemente. . Quanto às “Anzacs” a primeira foi comissionada em 1996 e as substitutas só deverão entrar em serviço a partir do fim da próxima década, ou seja às “Anzacs” também deverão ter cerca de 32 anos de uso quando gradualmente forem retiradas de serviço e só a partir de 2028. . O que existe de concreto são as… Read more »
Mas podem está inteiros, completos nos seus descomissionamentos e não depenados como vão está as Type 23.
Correção ” com a situação com a C do Norte melhorando, eles poderiam dispor de alguns navios mais antigo, dando lugar mais novo”
É mas tem a China. Separando o que é opinião pessoal, boato e fato espero que a MB esteja observando, aliás não custa muito ela dá uma sondada e formalizar uma intenção de compra. Os navios Japoneses são muito bem fabricados, bem armados e bem conservados.
Fiquei meio confundi, afinal são dois ou apenas um dos navios?! Sendo dois, não seria melhor pegar logo estes dois e não apenas um?! Ok, sei que precisa de dinheiro disponível, mas quando a oportunidade surgi….
A classe é formada por 2 navios, mas só irão descomissionar 1 deles no futuro próximo. Esse único, por hora, seria a oportunidade da Marinha.
Ótima compra de oportunidade, dependendo do preço que vier. Já que a opinião pública inglesa foi contra a venda do Ocean, pode ser que o preço dessa vez não seja tão bom. É acompanhar e, se vantajoso, comprar. É de oportunidade mesmo.
Pergunta de leigo, esse navio serve pra abastecer os futuros submarinos brasileiros (se é que são reabastecidos em alto mar) ou apenas outros “navios” ?
Submarinos não podem ser reabastecidos de óleo no mar, mas, eventualmente a US Navy
por exemplo, abastece seus submarinos de propulsão nuclear com provisões que são transportadas através de botes de seus navios logísticos, seja de navios tanque, que também possuem uma limitada capacidade de carga “seca” ou de seus navios que transportam carga seca e munição, e que também possuem limitada capacidade de transportar combustível…mas…a US Navy é um caso especial com seus submarinos tendo que operar longe de casa por muitos meses à fio.
Obrigado pelos esclarecimentos!
Agora, compra de “oportunidade”, só não vale se acomodar, aproveitar a chance e partir para projetos própios e novos. Já que esta economizando dinheiro !!! ou não?
Essa embarcação é zerada de armamentos? Algum Radar e sensores diferentes do que operamos aqui?
Possui 2 metralhadoras de 30mm, 2 sistemas phalanx CIWS e algumas metralhadoras 7,62. Creio que não deve ter radares muito sofisticados devido a não ser um navio de ataque. Seus radares devem ser de fácil entendimento e compreensão.
Claro Claro, a exceção dos Phalanx nada de grandioso. Bem tranquilo, acho que essa compra sera menos burocrática e mais rapida, justamente pelo caráter menos bélico desse navio, alias o Ocean não tinha substituto de imediato, mas essa Classe terá outras 4, sendo que 3 “Tide” ja foram entregues.
Já que tocou no assunto armamentos de navio, Na minha humilde e leiga opinião esses navios seriam o que mais necessitariam de uma escolta adequada e de uma defesa de ponto muito boa, por que parar por exemplo o Bahia, não para o Atlântico, mas parando um navio desses de apoio logístico, ficam os dois ou até mesmo a esquadra inteira quase inúteis
por falta de suprimentos tendo que ir um porto onde tenha uma devida estrutura para reabastecimento, ou seja complicada e muito as operações.
Justo, concordo plenamente, mas acredito que o “baixo” nivel de defesa desse tipo de embarcação se deve porque elas não visitam o “olho do furacão” e tendem a realizar suas operações em ambiente mais seguros, fazendo o “navio cliente” recuar um pouco mais(até um local mais controlado) para receber suprimentos.
Correção: Mas esse navio terá ‘
Que compre logo os dois fecha o pacote logo
Estou torcendo para que dê tudo certo. A nossa Marinha de Guerra merece e o navio está ótimo.
É nosso!
Manda junto com o Atlântico.
Só fiquem de olho pra não trocarem umas peças….
Como fica um é bem capaz…
Kkkkk
A insanidade continua!
Bom mesmo eh ficar só com botes infláveis.
Nunca construiremos nada.
Depois vem a ladainha: “A Embraer é nossa”!
Perfeita,compra de oportunidade.Com todas nossas mazelas,quais marinhas de outros países estão em vias de ter um sub nuclear,convencionais,base para opera-los,Atlântico e modernização do AF-1? Pessimistas pedem asilo em outro país,viver no Brasil é para os fortes.
Humberto 27 de julho de 2018 at 13:43
Errado
O Tesouro somos nós contribuintes.
Rui Chapéu 27 de julho de 2018 at 12:53
Reservas internacionais com encontro de contas com os Ingleses.
Este é o melhor método, deve-se conseguir um bom desconto na compra, porquê ?
Não tem financiamento/parcelamento e eles recebem em Libras Esterlinas.
Ia esquecendo, o Mansueto já está estudando esse tema para as FA’s.
Agora serão necessárias duas escoltas, uma para o A-140 e outra para este “posto Ipiranga” lento e grande ?
Sim, porque tal nave é um alvo de imenso valor. Imaginem um Mk-48 acertando isso aí. Além de um imenso efeito pirotécnico, paralisa as outras naves que dependerem de seu apoio.
Delfim, esse “posto ipiranga” é mais veloz que o PHM Atlântico tanto na máxima quanto em cruzeiro.
Wave: 20 nós máx, 15 cruzeiro
Atlântico: 18 nós máx, 10 cruzeiro
E é de se esperar que um sempre navegue com o outro na mesma Força Tarefa, acompanhados de quantos escoltas estiverem disponíveis
Lá em cima foi colocado que o “posto” deve navegar recuado e menos necessitado de defesas.
Que nem o Atlantic Coneyor.
O “Atlantic Conveyor” um navio civil requisitado pela Royal Navy foi mantido na vanguarda porque era necessário para desembarcar suprimentos no momento da invasão…diferentemente da função tradicional de um navio de apoio logístico.
Meu Deus!!! Nem se confirmou a possível compra e já estão falando nos benditos phalanx!!! Não demora muito e já aparece gente perguntando se dá pra operar Harrier naquele convôo…
Falando em Harrier bem que podiamos fabricar um VTOL jato para embarcar nos nossos navios de covoo. É impensável querer deslocar uma frota pelo oceano sem ter o domínio do ar. E não será com helicópteros que se consegue esta condição.
Não compensa desenvolver e fabricar um similar ao “Harrier” que a propósito está sendo substituído pelo caríssimo F-35B, mas, não é qualquer navio que tenha um convôo que pode operar regularmente com tais jatos. . Não basta decolar e pousar e sim dar suporte e isso exige muito combustível ,radar adequado, pessoal de apoio, armamento, reforço do convés e os helicópteros teriam que ficar em terra, pois não haveria espaço para todos, ou haveria espaço para apenas dois jatos o que é muito pouco levando-se em conta que nunca estariam ambos disponíveis e para decolar verticalmente, a partir de um… Read more »
Podíamos aproveitar e fabricar uns F-22 também. É só usar uma impressora 3D
F-22 para pouso e decolagens verticais, equipado com Phalanx.
Pra operar nas Type 23
E fez falta, imagine um Wide que desloca mais do dobro do AC.
Sou leigo no assunto queria fazer uma pergunta aos companheiros mais experiente,fico na dúvida se esses Navios que a MB está adquirindo são tão bons assim por que não apareceu concorrência?
Nós temos estrutura para participar atração?
Essas compras uma em cima da outra não corremos o risco de ficarmos quebrado ? É pôr utimo o que vamos fazer com os que estão sendo substituído?
Não apareceu concorrência porque não havia interesse e/ou recursos para aquisição.
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A marinha brasileira vem perdendo mais navios nos últimos anos do que vem adquirindo,
então não se trata de tantas compras assim.
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Os navios que estão sendo substituídos serão desmantelados ou em alguns casos poderão ser afundados como alvos, como já ocorreu com o NDD “Rio de Janeiro” desmantelado na Índia e a corveta “Frontin” usada como alvo.
Lemes. “Due to the short timescales, the decision that the ship was not “a high-value unit”, and a controversy over whether arming auxiliaries was legal, Atlantic Conveyor was not fitted with either an active or a passive defence system.” “Sailing for Ascension Island on 25 April 1982, Atlantic Conveyor carried a cargo of six Wessex helicopters from 848 Naval Air Squadron and five RAF Chinook HC.1s from No. 18 Squadron RAF. At Ascension, she picked up eight Fleet Air Arm Sea Harriers (809 Squadron) and six RAF Harrier GR.3 jump jets.” “On 25 May 1982 (the same day as the… Read more »
Corrigindo, classe Wave. Falha nossa.
Francamente? Da maneira como são e serão utilizados estes tipos de meios na MB? Coloca umas Remax ou TORC 30 e já da e sobra!
Os ingleses são nossos verdadeiros parceiros estratégicos.
Fazendo aqui uma conta de padaria… Considerando uma vida útil de 40 anos para uma belonave, acada saindo mais em conta comprar belonaves “seminovas” de 15 anos, com sistemas atualizados. Com 25 anos pela frente, cada ano de serviço sai mais em conta que se comprasse “zero km”. É como comprar carro : sai mais em conta comprar usados de 3 a 5 anos de uso, que já passaram pela maior depreciação, impostos e seguro menores, etc. A MB tinha que fazer um acerto com a RN : esta projetaria e usaria belonaves já visando futuras necessidades da MB, lá… Read more »