Os destróieres de mísseis guiados classe ‘Kidd’
Os destróieres de mísseis guiados (DDGs) da classe Kidd eram uma série de quatro navios de guerra baseados nos destróieres da classe Spruance. Os Kidds foram projetados como navios multiuso mais avançados, em contraste com o foco de seu antecessor na guerra antissubmarino, adicionando capacidades antiaéreas consideravelmente aprimoradas.
Originalmente encomendados para a antiga Marinha Imperial do Irã, os contratos foram cancelados quando a Revolução Iraniana de 1979 começou, e os navios foram concluídos para servirem a Marinha dos EUA.
Por serem equipados com ar-condicionado para serviços pesados e outros recursos que os tornavam adequados em climas quentes, eles costumavam ser usados no Oriente Médio, especificamente no próprio Golfo Pérsico.
Em serviço com a Marinha dos Estados Unidos da década de 1980 até o final da década de 1990, eles foram desativados e vendidos para a Marinha da República da China (Taiwan) como a classe “Kee Lung”.
História
Estes navios foram originalmente encomendados pelo último xá (rei) do Irã para o serviço no Golfo Pérsico, em um papel de defesa aérea. O Xá foi derrubado na Revolução Iraniana, antes de o Irã aceitar a entrega dos navios, fazendo com que a Marinha dos Estados Unidos integrasse os navios em sua própria frota.
Cada navio da classe recebeu o nome de um almirante da Marinha dos EUA que morreu em combate no Pacífico na Segunda Guerra Mundial:
- USS Kidd (DDG-993);
- USS Callaghan (DDG-994);
- USS Scott (DDG-995);
- USS Chandler (DDG-996).
Em 1988-90, os Kidd receberam o “New Threat Upgrade”, que permitiu o envolvimento cooperativo com os cruzadores da classe Aegis Ticonderoga, permitindo que os cruzadores controlassem os mísseis superfície-ar dos “Kidds” enquanto os destróieres permaneciam eletronicamente silenciosos. No entanto, a chegada dos destróieres da classe “Arleigh Burke”, equipados com o Aegis, levou à aposentadoria acelerada da classe “Kidd”.
Todos os quatro navios foram desativados da Marinha dos EUA no final da década de 1990 e foram inicialmente ofertados para venda na Austrália em 1997 por AS$ 30 milhões cada.
Em 1999, a oferta foi rejeitada, com base nos extensos problemas que a Marinha Real Australiana havia encontrado durante a aquisição de dois navios de desembarque de tanques de classe de “Newport” excedentes da Marinha dos EUA em 1994.
Após a recusa australiana, os quatro navios foram oferecidos à Grécia, que também se recusou.
Venda e reativação
Em 2001, os EUA autorizaram a reativação e venda de todos os quatro navios para Taiwan. Todos os quatro foram transferidos para a Marinha da República da China sob o programa Kuang Hua VII. Os quatro navios foram vendidos por um preço total de US$ 732 milhões com hardware atualizado, revisão, ativação e treinamento, incluindo um carregamento reduzido de mísseis de 148 Standard SM-2 Block IIIA e 32 mísseis antinavio Harpoon RGM-84L Block II. A reativação foi feita em Charleston, Carolina do Sul, pela VSE / BAV.
Destróieres classe Kung Lung
Os dois primeiros navios, ex-Scott e ex-Callaghan, chegaram a Su-ao, um porto militar no leste de Taiwan, em dezembro de 2005, e receberam o nome de Kee Lung (DDG-1801) e Su Ao (DDG-1802) na cerimônia de comissionamento em 17 de dezembro de 2005. Seguindo a tradição da nomenclatura da classe de navios, a ROCN referiu esses navios como destróieres da classe Kee Lung. As duas unidades restantes, ex-Kidd e ex-Chandler, foram entregues em 2006 e receberam o nome de Tso Ying (DDG-1803) e Ma Kong (DDG-1805), respectivamente.
O Legislatura Yuan, liderada pela oposição, alocou originalmente apenas dinheiro suficiente para comprar metade dos mísseis antiaéreos SM-2 que os destróieres podem carregar; uma compra adicional de 100 mísseis SM-2MR suplementares foi incluída no orçamento anual de 2007 para garantir que todos os quatro navios tivessem carga total de SM-2.
No final de 2008, o DDG-1802 Su Ao foi identificado como tendo oito mísseis antinavio HF-3 instalados no lugar de oito Harpoon. Foi especulado a partir de 2014 que um sistema de mísseis Sky Bow, atualmente planejado para um programa de construção naval que envolve a aquisição de até 15 fragatas de uso geral e três ou quatro destróieres de defesa aérea, também estará substituindo o sistema de mísseis Standard SM-2 nesses navios.
Nome: | Destróieres classe Kidd |
Construtores: | Ingalls Shipbuilding, Pascagoula, Mississippi |
Operadores: |
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Precedido por: | Classe Spruance |
Sucedido por: | Classe Arleigh Burke |
Construção: | 1978 |
Em comissão: |
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Completados: | 4 |
Ativos: | 4 (República da China (Taiwan)) |
CARACTERÍSTICAS GERAIS | |
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Tipo: | Destróier de mísseis guiados |
Deslocamento: |
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Comprimento: | 172 metros |
Boca: | 17 metros |
Calado: | 9,6 metros |
Propulsão: | 4 × turbinas a gás General Electric LM2500, 2 eixos, 80.000 shp (60 MW) |
Velocidade: | 33 nós (61 km/h) |
Alcance: |
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Sensores: |
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Guerra eletrônica: |
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Armamento: |
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Aeronaves: | 2 helicópteros SH-60/S-70C LAMPS III |
Instalações de aviação: | Convés de voo e hangar coberto para a operação de dois helicópteros de porte médio |
São navios imponentes e mas esses lançadores mk.26 poderiam ser substituídos pelos mk 41 igual a classe Ticonderoga?
Agora, também fiquei curioso pra saber a reação chinesa a venda desses navios a Taiwan.
A reação em 2005?
São situações que eu não entendo! Estes navios ficaram entre desativados e passando por modernização por 15 anos, sendo ofertados para várias marinhas e a MB não se interessou em adquiri lo!? Seria nossa primeira esquadra com mísseis VLS guiados a pelo menos 17 anos atrás que no entanto não temos até hoje! Realmente por mais de 700 milhões dólares ou seja mais de 2 bi de reais por 04 Destroyers completamente modernizados não achei muito caro para navios de meia vida haja vista que seria o preço de uma fragata nova média hoje. Levando se em conta que são… Read more »
Acho que você entendeu mal, entre a desativação oferta para outros paises, depois compra, reativação, modernizacao e entrega para os Taiwaneses eles ficaram menos de 10 anos inativos, nessa época também haviam vários Spruance disponíveis para a venda e com a vantagem do VLS
Imagine a MB com estes 4 classe Kidd + 8 fragatas classe OHP + 1 ou 2 classe Tarawa, tudo modernizado e atualizado . _________
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A MB não deve adquirir navios de propulsão exclusivamente “a gás” como estes, sob risco de não ter dinheiro para colocar 2 no mar ao mesmo tempo.
E essas turbinas LM2500 equipam praticamente todos os navios da US Navy.
Não sei se os americanos liberariam os navios para o Brasil (ao menos em 2000/2001) com todo esse armamento de ponta. Certamente haveriam restrições.
Creio que hoje, para os americanos não seriam problema em o Brasil operar navios desse tipo!
Sim. Hoje em dia também não vejo problemas!
Lindos navios.
A MB teve interesse neles na época….assim como em alguns DD963….mas por falta de recursos, altos custos operacionais, tripulação numerosa etc fêz a MB mudar de idéia….
Tive a sorte de ter visitado 3 deles, falta somente o DDG 996 na minha lista!
Quem teve a oportunidade de visitar esses navios, não esquece nunca mais. Visitamos em 1983 e parece que foi ontem.
Tive a oportunidade de visitar dois Spruance durante ope UNITAS e trocar bonés com tripulantes.
DD974 Comte de Grasse e DD983 John Rodgers
Até a Foto do meu avatar é o DDG 993….. 🙂
Distribuição inteligente (cruzada) dos Phalanx, que permite uma cobertura em 360º, diferente dos Ticonderogas, que só permite em 240º.
Bosco, valeu pela dica, eu não tinha atentado opara este detalhe.
Não diria “inteligente” e sim oportuna Boscão…não havia espaço para se fazer a mesma
coisa nos “Ticonderogas” por conta das diferenças existentes entre as respectivas super estruturas dada à instalação dos painéis do SPY-1.
Galante!
Foi a DDG 995 numa Unitas da vida!
On 15 June 1983, Scott departed Norfolk for the South Atlantic to take part in UNITAS XXIV. After stopping at Mayport, Fla. (17–19 June), she got underway with destroyer Connelly (DD-979) and frigate Jesse L. Brown (FF-1089) to rendezvous with Carrier Task Force (CTF) 138 at Roosevelt Roads (21 June). The destroyer began UNITAS steaming on 23 June with frigates General Urdanetta (F.23), Soublette (F.24), Garcia (F.26) and submarine Sabalo (S.31) of the Venezuelan navy. After a few days of operations, Scott put into Caracas, Venezuela (26–28 June). She departed on 29 June to visit Curaçao (3–8 July), after which… Read more »
Ótima classe !!! (Spruance)
Mas cara de se manter e manutenção cara!!!
Tem o problema também de ter guarnição com número elevado e de ser COGOG turbina/turbina.
Infelizmente não é pro nosso bico !!!
Mas não ficaria triste se tivesse 2 dessa na nossa “Briosa”.
Se dois viessem para o Brasil, seriam classificados como cruzadores e receberiam os nomes de Barroso e Tamandaré 🙂
No início dos anos 2000 quatro navios classe Spruance foram oferecidos ao Brasil, inspecionados e dados como aptos a serem adquiridos. Porém na época a Marinha não conseguiu o aporte de recursos para a finalização da aquisição.
Aonde foram parar os Spruance?
Descomissionados há mais de dez anos, quase todos afundados como alvos em exercícios . Um punhado foi sucateado ou transformado em recife artificial.
Sobrou apenas um, usado como navio de testes.
Por falar em Spruance… que fim teve (?) aquele casco usado em um sistema gerador atracado em Manaus?
Era um casco de Charles F. Adams, se não me engano. Não sei que fim teve.
DDG-13, USS Hoel, parece que foi desmanchado em Manaus:
https://sites.google.com/site/usshoelddg13site/home/post-decomm
Em fins dos anos 90 e início de 00 foram colocados em oferta como contrapartida caso a mb escolhese o f-16 no fx-1, seria interessante uma matéria sobre essa matéria um dia, era muito equipamento que me dôo só de pensar
Engraçado como os comentários mudam com a mudança de nacionalidade do equipamento. Nos ofereceram um Cruzador cerca de 25% maior que esse Destroyer. Com um poder de fogo Bem superior em Todas as áreas (anti-navio, antiaérea e contra submarinos). Sendo 10-11 anos mais novo e sem uso. Os destroyers além de serem 10 – 11 anos mais velhos, Operaram por 17 anos na marinha americana, já o Cruzador 0 km, sem uso. Nenhum sensor e nenhum armamento é utilizado pela MB. A tripulação é grande assim como o consumo de combustível. Mas esses problemas são pequeninos, já no Cruzador Ucraniano… Read more »
Totalmente diferente uma coisa da outra.
viajou na maionese colega forista…
Sim.
Uma coisa é soviética arghhh. Da alergia.
A outra é USA yeahhhh.
…”já o Cruzador 0 km, sem uso.”
Luís, o navio está “flutuando” desde 1990.
Sabe o que significa para um navio ficar 30 anos no mar? Mesmo que não navegando, ou seja, na sua opinião “0 Km”?
Pegue uma chapa de aço médio C, laminada e recozida, cole a ela um pedaço de Zn, e deixe 28 anos na sua cozinha em uma bacia com água do mar.
Não preciso falar mais nada.
Um abraço.
Existe muita, mas muuuita diferença entre o cruzador oferecido pela ucrania e esses destroyers…
Vamos listar as diferenças entre gastos: Destroyers, usados por 10 anos e ficando por pouco mais de 10 anos em armazenamento recebendo atualização de eletrônica e equipamentos antes de serem entregues. Cruzador: inacabado, apenas 75% foi concluído, construção inciada em 83, construção parada em 97 casco parado sem manutenção nem nada por mais de 19 anos, equipamentos eletrônicos desatualizados, armamento de origem soviética oque exigiria troca de todo o armamento (ou a compra exclusiva da Russia, oque iria complicar a logística e integração com o resto da marinha) fora valor gasto para: Atualizar sensores, terminar a construção, modificar o armamento,… Read more »
Você leu a proposta da Ucrânia??? Está escrito que o Cruzador seria entregue à MB INACABADO? Será mesmo? Para um contrato de quase U$ 2 BILHÕES, o Sr. acha mesmo que o offset seria o Cruzador do jeito que esta? Você sabe que a MB pediu um offset que poderia ser a Modernização da Corveta Barroso com OS MESMOS radares, sensores e armamentos da Corveta/Fragata Tamandare? Não passa pela cabeça de ninguém que a Ucrânia que possui vantagem CAMBIAL de cerca de 70% em relação aos europeus, possa ter oferecido o Cruzador terminado e modernizado com sensores THALES? —- Voltando… Read more »
Luiz Henrique, um navio na água mesmo sem uso tem desgaste no chapeamento do casco, principalmente nas obras vivas, agora imagina um navio na água desde meados da decada de 90 sem a devida manutenção, avtitulo de comparação um navio em operação recebendo a devida manutenção periódica tem melhores condições de casco do que um navio atracado sem manutenção durante o mesmo tempo ou até mesmo por menos tempo
Sem manutenção??
Eu já li referências que a Ucrânia gasta U$ 250 mil por ano com a Manutenção do cruzador.
Alguém fez uma vistoria para determinar se o navio está melhor ou pior que um Destroyer com mais de 30 anos de uso?
Não. Simplesmente as pessoas supõem as coisas.
Gastaram 250 mil dólares por ano durante todos esses anos…ao invés de investirem na combalida marinha ? . Poderiam ter terminado a construção e dota-lo de equipamento e armamento ocidental…só que na penúria que encontram-se seria complicado abarrotar um navio daquele tamanho com tantos mísseis, mas, ao menos seria mais atrativo para venda. . Aliás…não vejo como à marinha brasileira poderia adquirir tantos mísseis para um único navio… seria quase como ter adquirido o gigantesco NAe “Independence” se é que foi de fato foi mesmo disponibilizado no fim dos anos 1990 e dota-lo de meia dúzia de A-4s e alguns… Read more »
Na minha humilde opinião, falando em termos estéticos, a classe Spruance/Kidd são os mais belos vasos construídos após a 2SGM. Rei do supertrunfo.
Concordo plenamente
Oras, falei alguma mentira? Os Kids foram lançados em 79 e 80. E comissionados 2 anos depois em 81 e 82. O Cruzador da Classe Slava Ukrayina foi lançado em 1990 e nunca foi comissionado. 10 – 11 anos mais novo. Os Kidds foram utilizado pela Us Navy durante 17 anos. Depois foram vendidos para Taiwan que estão utilizando o navio há muitos anos também. O Cruzador ucraniano nunca foi utilizado. Foi divulgado que para terminar o Cruzador seria necessário U$ 30 mi. Foi divulgado que Taiwan pagou U$ 732 mi pelas 4 Kidds com Metade dos armamentos. Ou seja,… Read more »
Você está comparando “apples with oranges” …um cruzador da marinha russa, há 3 deles comissionados com um que não foi terminado e exigiria muita coisa para tornar-se efetivo nos dias de hoje, enquanto os navios americanos estavam na reserva e muito mais facilmente passíveis de disponibilização para outra marinha que inclusive já utilizava equipamento americano além de serem 4 unidades e não apenas uma o que obviamente significou uma disponibilidade maior.
Caro Dalton, não estou comparando a aquisição feita por Taiwan na época (2003), com uma possível opção de adquirir um cruzador russo inacabado, até porque a Rússia não venderia para Taiwan e a Ucrãnia, na época, com boas relações com a Rússia também não o faria. Estou comentando que recentemente divulgaram a possibilidade de oferecimento do dito Cruzador para a MB. E que a grande maioria dos comentários desqualificaram a hipótese, desqualificaram o navio e a maior parte das críticas se concentravam em dizer que era um navio grande e caro de operar e com sistemas e armamentos diferentes dos… Read more »
Luis… . meu comentário sobre à aquisição por Taiwan é que tais navios eram mais necessários para àquele país que está sob às barbas da China e que já operavam equipamento americano sem falar de se poder contar com 4 navios o que garante uma disponibilidade bem maior do que contar com apenas um…por mais “poderoso” que este seja. . O cruzador nunca navegou é verdade, porque ele nunca foi terminado, nunca passou por testes de mar, mas, mesmo navios antigos que passaram por modernização de meia vida e atualizações como alguns “Ticonderogas” já passaram e é possível que mais… Read more »
Luis,
Complementando o comentário do Dalton, e só para falar do aspecto da propulsão, veja bem : Os navios americanos em questão são propulsados por turbinas GE LM2500, que por acaso equipam 99,9% de todos os navios da US Navy, ou seja, há peças de reposição e mão de obra qualificada em praticamente qualquer lugar. Agora, te pergunto : O que propulsiona este cruzador ? E mais Seja lá o que for, quando der problema, onde e com quem poderemos recorrer ?
As turbinas a gás são produzidas na própria Ucrânia. Vamos recorrer à eles. Eles indicam a possibilidade de transferências de tecnologias. Podemos ‘talvez’ realizar as manutenções aqui no Brasil, dependendo do contrato. Agora as turbinas poderiam ser entregues em estado de 0 km. Nunca foram utilizadas. Diferente de um navio com 30 anos de operação. Teoricamente, turbinas e motores 0 km dão menos problemas do que turbinas bastante utilizadas…Não sou entendido sobre isso. Não podemos nos apegar tanto nisso. O Destroyer Kidd utiliza o Mark 26, um equipamento da década de 70. E um radar da década de 60. Ninguém… Read more »
Caro Luis, compreendo sua paixão, mas a comparação não me parece adequada pelo simples motivo dos navios classe Kidd não estarem sendo oferecidos ao Brasil hoje, e mesmo se estivessem não acredito que ninguém defenderia essa compra hoje (se você encontrar essa pessoa pode discutir a vontade com ela 🙂 ) O que foi dito é que essas naves teriam sido potencialmente interessantes para a MB no final da década de 90 quando foram oferecidas a nações amigas. Então, independente do que penso sobre o cruzador Ucraniano, comparar 2 oportunidades que estão separadas por um espaço de tempo de 20… Read more »
em 1997 foram oferecido por 30 milhões de dólares australianos
em 2001 foram vendidos por 792 milhões de dólares americanos
Por mais estratégica que seja a Austrália, é uma diferença muito grande de valores. Achei referência sobre a compra de taiwan por esse valor, mas não para a oferta à Austrália.
O Ocean já estava barato, agora acho que ele veio de graça.
Quanto a oferta ucraniana, eu prefiro um fusca ’72 funcionando que uma mercedes completa com airbag e abs ’83 abandonada.
Para a Austrália foi oferecido A$ 30 mi Cada um. Ou seja, A$ 120 mi pelos quatro.
Os U$ 732 mi foram para os 4 navios mais uma atualização de hardware, mais a revitalização dos 4 navios, mais os seguintes armamentos: 148 SM-2 e 32 Harpoon, além do treinamento para as futuras tripulações.
Me refiro as turbinas, motores, etc.
O casco está há 28 anos na água.
Assim como o casco dos Destroyers desta matéria estão há 39 anos água.
O A12 estava há mais de 40 anos no mar quando a MB o comprou. Operamos o navio por cerca de 15 anos. E segundo informaram, o casco ainda está boas condições.
Se fosse reformado, modernizado iria operar outros 15 anos, totalizando mais de 70 anos no mar.
Entendo que seria necessária uma análise para saber real estado do casco. Mas temos inúmeros exemplos navios operando por décadas. Basta uma modernização e revitalização.
Luis…
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a marinha brasileira manteve o “A 12” por cerca de 15 anos, a grosso modo entre 2000 e início de 2017, quando foi anunciada a sua desmobilização, mas, a maior parte desses 15 anos ele ficou atracado além de períodos no dique …na verdade 2005 pode ser considerado o último ano em que esteve de fato operacional.
????
Achamos que maquinas a base de turbinas a gás são dispendiosas. Mas esquecemos que o Brasil é grande exportador de petróleo (Presal) e não podemos considerar o custo do petróleo gasto pela MB, comparandol com o que nos cobra a Petrobras.