Rebocador de Alto-Mar ‘Almirante Guilhem’ encerra atividades na Marinha
O Rebocador de Alto-Mar (RbAM) “Almirante Guilhem” (para conhecer o histórico do navio clique aqui) deixou o serviço ativo da Marinha em cerimônia presidida pelo Chefe do Estado-Maior da Armada, Almirante de Esquadra Ilques Barbosa Junior.
A Mostra de Desarmamento, como é chamada a cerimônia que encerra o serviço ativo de um navio da Armada, aconteceu na Base Naval de Val-de-Cães, em Belém-PA, no dia 26 de julho.
O navio, que foi incorporado à Marinha do Brasil (MB) há 37 anos, atingiu a marca de 2.136 dias de mar e 284.291 milhas náuticas navegadas.
Ao longo desses anos, participou de importantes comissões no Brasil e no exterior e prestou grandes serviços, como o desencalhe do Navio Hidrográfico “Taurus” e o reboque do ex-Navio de Desembarque Doca “Ceará”, da cidade de Belém para o Rio de Janeiro-RJ, que demandou um importante processo de planejamento da MB.
Desde 2003, o RbAM “Almirante Guilhem” atuava no litoral dos estados do Amapá, Maranhão, Pará, Piauí e também nos rios da Amazônia.
Suas missões em prol da sociedade renderam ao navio sete títulos de “Navio de Socorro do ano”.
FONTE: Marinha do Brasil
NOTA DO EDITOR – Dos três NApOc (navios de apoio oceânicos, ex-AHTS) recém-incorporados, um deles, o Iguatemi, está destinado ao 4º Distrito Naval, onde servia o RbAM Alte Guilhem. Para conhecer todos os navios da Marinha do Brasil e onde eles estão baseados, clique aqui.
A reportagem faz uma justa homenagem ao “Mamute do Norte”, que por ser um navio auxiliar, raramente tem espaço na mídia.
Interessante notar a boa forma deste antigo navio, rebocando o NDD Ceará desde Belém até O Rio de Janeiro, reforçando a tradição da MB de excelente manutenção de seus meios.
Navio Japonês é outra categoria.
E agora qual será o destino do navio. Não dá para adapta-lo para uso civil em locais de difícil acesso no Amazonas, transportando agentes de saúde, medicamentos, consultório médico-odontologico, etc, o que também reforçaria a presença do Estado nesses rincões ?
Manuel,
Nem todo navio que deixa o serviço no mar pode ser adaptado para operação em rios na região amazônica, especialmente um rebocador com 4,5 metros de calado, que que é incompatível com a ideia de chegar em locais de difícil acesso, onde o calado teria que ser de 1,5 ou 2m.
Há diversos navios melhor adaptados à função que você mencionou. No link ao final da matéria, que mostra os 102 navios em serviço na MB no final do ano passado, você pode verificar alguns deles.
FIZ MINHA VIAGEM DE ADESTRAMENTO NESSE NAVIO EM 1991 EAM-CE.
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Por isso a mudança da nomenclatura de rebocador (R) para navio de apoio oceânico (G) para os novos navios, devido a gama enorme de missões e importância destes navios.
Mas e ai? será que vai rolar doação para alguma marinha amiga que precise dele?
Podemos doá lo para o Uruguai pois ainda dá para o gasto. A MB também poderá doá lo para a Bolívia já que o Índio quer ter uma marinha mas, só falta o mar. rsrs. Falando sério algum estaleiro pode se interessar por ele para fazer manobras em entradas e saídas de marinas, cais, diques, docas…
A história do NDD Ceará não coaduna com sua última afirmação. 7 anos em manutenção com quebra na primeira viagem após o regresso à atividade, ficando à deriva em mar aberto, tendo de ser rebocado até um porto.