Japão lança ao mar destróier Aegis classe Maya, de US$ 1,5 bilhão
YOKOHAMA, Japão – Uma cerimônia de lançamento de um novo navio de guerra de 8.200 toneladas e 169,9 metros para a Força de Marítima de Autodefesa do Japão (JMSDF) foi realizada segunda-feira em um estaleiro na Ala Isogo de Yokohama, enquanto Tóquio reforça sua capacidade de defesa contra mísseis norte-coreanos e chineses, em estreita cooperação com as forças militares dos EUA.
O destróier Aegis de classe Maya, que ainda será entregue com os principais sistemas de armas, será entregue à JMSDF em março de 2020.
Autoridades de defesa depositaram grandes esperanças nele. Quando incorporado, o destróier – construído com base no orçamento de 164,8 bilhões de ienes (US$ 1,5 bilhão) para o navio e seus sistemas de armas – será um dos navios mais poderosos do Japão, ostentando a versão mais recente do sistema de combate Aegis, que estará intimamente ligado à rede de combate naval dos EUA.
O Aegis consiste em poderosos computadores, radares e sistemas de lançamento de mísseis capazes de rastrear dezenas de alvos simultaneamente e disparar vários mísseis de uma vez.
O navio terá a versão mais recente do sistema, que pode disparar poderosos mísseis SM-3 Block IIA capazes de interceptar mísseis balísticos muito mais rápidos – como os testados pela Coreia do Norte em uma íngreme trajetória no Mar do Japão no ano passado.
Em 12 de junho, o líder norte-coreano Kim Jong Un encontrou-se com o presidente dos EUA, Donald Trump, e concordou com a desnuclearização da península coreana. Trump elogiou o acordo e chegou a declarar que a Coreia do Norte não é mais uma ameaça nuclear.
Mas as autoridades de defesa japonesas permaneceram profundamente céticas, mantendo planos para construir dois novos destróieres da classe Maya e até mesmo estabelecer sistemas de defesa de mísseis balísticos Aegis em terra nas províncias de Akita e Yamaguchi.
“Não podemos desviar nossos olhos do fato severo de que várias centenas de mísseis balísticos cujo alcance cobre nosso país ainda existem na realidade”, disse o Ministério da Defesa em uma carta ao governo da Prefeitura de Akita em 19 de julho.
O Japão está construindo outro destróier da classe Maya e também atualizando o sistema Aegis de dois destróieres da classe Atago.
No total, o Japão terá oito destróieres Aegis com capacidade de defesa de mísseis balísticos até 2021, quatro dos quais serão capazes de lançar mísseis SM-3 Block IIA.
FONTE: The Japan Times
Bahhh Tchê, que navio de patrão…..e, é outro padrão, é outro padrão….
troço de fundamento, nem parece aquelas “cruza” de jerico com ferro de passar roupa.
Juarez, trabalho com metalurgia de origem japonesa.
Os caras são bons no que fazem.
Belo navio! quem pode pode!
O que não falta no Japão são destróieres. Eles usam o termo indistintamente para fragatas, destróieres propriamente ditos, cruzadores e até porta-helicópteros.
Esse aí mesmo está mais pra um cruzador.
Parece que os japoneses só agora estão se preocupando com furtividade no casco, as classes Kongo e Atago tem diversas reentrâncias nos bordos.
O supra sumo dos destróieres, teremos um em 2065, compra de oportunidades do Japão, até lá é só sonhoooooo.
Esse é Top ! Coisa de gente grande!.
Quem tem a China e a Coreia do Norte ao lado, precisa!
A classe Kongo usa um canhão de 127 mm da Otobreda (40 t/min) que tem função AA secundária, daí o radar de direção de tiro AA acima do passadiço. Já as classes Maya e Atago usam o canhão Mk-45 americano (20 t/min), que não se presta à função AA.
Bem lembrado Boscão
Difícil sair alguma coisa aí para a MB um dia!
Enquanto isso em Putênfia ….. mais 10 anos para se discutir qual o estaleiro será o construtor de 4 corvetas de 2600 toneladas e mais 500 anos para a liberação de verbas e construção dos navios !!
8200 t se refere ao navio vazio.
Totalmente carregado superará 10.000. t
Os antecessores possuem 96 células VLS.
Este Maya deverá possuir 96 ou mais.
Muito poderoso e bonito.
O Japão tem uma história gloriosa de combates navais. Sua marinha tem ótimo nível de formação profissional e patriotismo exemplar. Não poderia ter navios defasados e sem condições de enfrentar qualquer ameaça vinda dos mares. Seus projetos navais não perdem em qualidade e primor de execução para qualquer outra nação fabricante de belonaves. Banzai!
Fiquei curioso. Falando das glórias da marinha japonesa, além da batalha de Tsushima tem algum outro que valha a pena mencionar? Tem aquela tempestade no mar que os japoneses chamam de o “vento divino” (Kamikaze) que afundou a marinha mongol que tentava invadir o Japão a partir da Península coreana, mas aí, não me parece ser plausível que a marinha japonesa tivesse capacidade de controlar os fenômenos climáticos antes ou agora, logo não conta como façanha da força naval deste país. Na verdade antes a era meiji o Japão sequer tinha uma marinha, e aquela construída após a era meiji… Read more »
De fato a marinha imperial “viveu” pouco…a vitória contra os russos foi um feito extraordinário por si só…o ataque a Pearl Harbor não teve o efeito desejado, mas,
foi bem planejado e executado e durante o ano de 1942 os japoneses conquistaram algumas vitórias , mesmo que em alguns casos sofressem derrotas estratégicas e a partir daí tiveram que lidar com um inimigo que tornava-se mais forte a cada mês e na minha opinião, mesmo o sacrifício e derrota diante de um inimigo vastamente superior é digno de nota.
Dalton, certa feita li aquele Segunda Guerra Mundial – Vitória no Pacífico, de autoria de Karen Farrington. A autora dá a entender que algumas vitórias capitais da marinha norte-americana tiveram grande ‘contribuição japonesa’, seja uma falta de ousadia em algum momento, furor quase suicida em outro, miopia estratégica, falhas logísticas graves, etc. Você também tem esta visão?
Na batalha de Tsushima o almirante Togo se baseou nas táticas navais do almirante Sun Shin Yi da Coreia (a quem admirava e o tinha como modelo) para lutar contra a armada russa, sendo que a sua famosa formação “T” acredito tenha sido uma adaptação da formação “asa de cegonha” que o almirante Yi usou contra o japoneses no “Imjin war” no século 16 (A formação “asa de cegonha” consistia em navios coreanos assumindo formação de um círculo ou semi círculo aprisionando o navios japoneses dentro e afundando-os à base de tiros de canhão. Foi muito eficiente e teve efeito… Read more »
Andromeda, o plano de ataque à Pearl Harbor não foi ruim…
Só não foi perfeito porque os americanos tinham removidos seus porta-aviões de lá momento antes do ataque.
Se dependesse da marinha japonesa, o Japão jamais teria entrado em guerra com os americanos, o alm. Yamamoto, comandante da esquadra combinada, era radicalmente contra a guerra, pois sabia que o Japão não estava preparado.
Sim Masa. O ataque em si foi muito bem preparado e merece elogios. Foi uma prova brilhante da engenhosidade e determinação do exército japonês. O único problema era isso mesmo que você falou: no quadro geral a batalha de Pearl Harbor era uma batalha a ser vencida dentro de uma guerra já perdida desde o início, por isso digo que era suicida. Não era só Isoroku que estava convencido da incapacidade do Japão de vencer a guerra, mas todos do governo Japonês, por isso optaram pela estratégia de tentar o destino da guerra num único e decisivo golpe. Todos sabemos… Read more »
Apesar da denominação de cruzador se encontrar fora de moda, na minha opinião estes navios pelo porte, armas e características são realmente cruzadores modernos. Mas o termo cruzador denota um navio poderoso e claro não é conveniente em muitos casos.
Bem que poderiam começar a disponibilizar alguns Asagiri e com isso a MB poderia ter novamente um excelente navio ASW em sua esquadra, imagina uns 4 Asagiri na Briosa, ô sonho, ASRoc de volta (já conhece bem), capacidade pra Seahawk, lançador albatroz que a MB já utiliza nas Niterói, 76mm que será usado na Tamandaré, poderia ser instalado MAN SUP no lugar dos Harpoon, as Spey já são usadas nos AMX da FAB e portanto existe logística para ela no Brasil, s seria um boa aquisição e daria pra segurar o piano por cerca de mais uns 10 a 15… Read more »
Ele é enorme e de cara da para perceber o capricho dos japoneses no acabamento, bem diferente do acabamento porco e muitas vezes mal feito dos estaleiros sul coreanos
https://www.youtube.com/watch?v=5YO_sqWyybM
Como coreano queria entender a fixação que alguns tem de falar mal da Coreia toda vez que falam do Japão. Não é a toa que a Coreia continua falando do Japão: o Japão não para de falar da Coreia ….
Não estou falando mal da Coreia, país que tenho muita simpatia, estou comparando o capricho dos estaleiros japoneses em relação ao desleixo de alguns estaleiros Coreanos. E que fique claro que isso não quer dizer que o país Japão é melhor que o país Coreia
A indústria naval japonesa é incrível e digna de admiração. Não precisa de referências depreciativas ao seu concorrente para ser reconhecida como tal, logo desnecessária suas observação sobre a Coreia. Voltando ao assunto aqui abordado, esse navio é lindo mas não gosto do nome. Gosto do nome Yamato para os navios japoneses. Acho que todos os navios japoneses deveríam se chamar assim: Yamato1, Yamato 2, Yamato3 ….. Yamato 215 .. ??? (Desculpa, não consegui resistir ??)
MAN SUP
Não ecziste.
Somente protótipo com tecnologia da década de 80.
Vão me censurar ?
Querem abrir um debate sério ?
Eu topo,
basta eu estudar só um pouquinho e ganho.
Falando em Japão, cadê o Ozawa (acho que era assim que se escreve)? Não vi mais ele aqui…
Também senti a falta do Ozawa. Espero que esteja tudo bem com ele.
Tem comentário do Ozawa de três dias atrás, na matéria sobre o navio-tanque classe Wave.
Obrigado, Nunão. Eu vi somente agora.
Saudações!
Alguém poderia postar um link com detalhes do sistema Aegis?
Outra coisa, o Kongo além do canhão AA dianteiro ainda tem o Phalanx? é isso? sou bem leigo no assunto, por isso pergunto: os dois não se sobrepõem na mesma função AA?
Obrigado
Alessandro,
Um canhão com capacidades (secundárias) de atuar como AA é diferente de um canhão dedicado a AA. Isso quer dizer que, por exemplo, o mk.45 americano possui ferramentas e/ou atributos para se contrapor a uma ameaça aérea, como por exemplo: munição apropriada, cadência de tiro compatível, uma forma de engajar essa ameça (seja por alça de mira optrônica ou um sistema de guiagem), etc…
Muito obrigado pelas informações, sempre aprendendo com os mais experientes!
Alessandro, O Kongo tem um canhão principal de 127 mm de dupla função, AA e antisuperfície/apoio de fogo. No caso é o Otobreda italiano, com cadência de tiro de 40 t/min, que combinado com um radar de direção de tiro e munição com espoleta de proximidade lhe dá uma capacidade antiaérea. Além disso ele tem dois Phalanx para defesa aproximada antimíssil. Quanto ao sistema Aegis é um sistema que tem como base o radar SPY-1, PESA, que opera na banda S, que combinado com os mísseis Standards SM-2 com orientação por sistema TSAR (radar semi-ativo terminal) e com radares iluminadores… Read more »
Ótima explicação, agora devo fazer o “dever de casa” e aprofundar. Muito obrigado pela atenção e dedicação do seu tempo para dirimir minhas dúvidas!
Alessandro, Só uma curiosidade que muitas vezes passa despercebida. Os mísseis Standards SM-2 operam no moto “TERMINAL semi-ativo de radar”. Friso o “terminal” porque esse modo diferente do modo “radar semi-ativo” tradicional que requer que o alvo fique iluminado durante todo o trajeto do míssil ou que o míssil se mantenha dentro de um “túnel” de RF que o míssil segue até o radar iluminador for ativado. Em operando no modo “terminal” a iluminação do radar iluminador se faz necessária apenas nos segundos finais da interceptação. Na fase intermediária o míssil é guiado por um sistema inercial e recebe atualizações… Read more »
Para quem gosta da marinha imperial japonesa que é o meu caso, acho interessante que os
“destroyers AEGIS” estão recebendo nomes de antigos cruzadores pesados …mesmo “Kongo” e “Kirishima” foram originalmente construídos como cruzadores de batalha na década de 1910 e mais tarde na década de 1930 transformados em encouraçados “velozes” e compartilhavam
nomes de vulcões e montanhas com os cruzadores pesados.
.
Então apesar de classificados como “destroyers” da mesma forma que os igualmente grandes “Arleigh Burkes” e “Zumwalts” os nomes escolhidos são uma forma sutil de diferencia-los dos demais “destroyers” da atual marinha japonesa.
Dalton,
Também sou fã.
Você já conhece o link http://www.combinedfleet.com/kaigun.htm ?
Sim “48” e tenho também alguns bons livros como “Sunburst” que trata do desenvolvimento da aviação naval e várias miniaturas de metal que adquiri quando ainda era “rico/solteiro” e podia me dar ao luxo de colecionar 🙂
hahahahahahahahaahhhah,
Ok…….
Como já vi que você é entusiasta, assim como eu, sugiro o link abaixo sobre a campanha dos Uboats :
https://www.uboat.net/
Já conhece também ?
Sabe aquilo que mais me dói?!!
É que o Brasil TEM essa capacidade, criatividade, capricho e dinheiro SIM…, mas….a corrupção solapa e desmotiva tudo… Desmotiva uma Nação!
Vejam a criatividade e o esmero de nosso Carnaval,
Vejam a Beleza e capacidade construtiva de nossa Itaipu, ponte Rio Niterói, etc..vejam a logística empregada na construção de Brasilia.
Temos capacidade sim…só não prestigiamos os que realmente tem mérito.
O Brasil, nos últimos 40 anos, promove somente as pessoas que tem alguma capacidade de corrupção latente…essa são legais…quem contesta é taxado de insubordinado ou pessoal “difícil”.
Uma pena!
Marcelo, Sendo racionais, não temos essa capacidade, se tivéssemos, não precisaríamos abrir uma concorrência internacional para as Corvetas ou dos franceses para a construção de submarinos, estamos muito longe de ter. Para mim, a corrupção não é o maior mal do Brasil, é uma delas. Jogue a primeira pedra quem nunca (ou que tenha algum parente, amigo) tentou corromper um policial, para se livrar de uma multa? Ou tentou dar uma gorjeta para o garçom, para conseguir uma mesa mais rapidamente em um bar. Não temos dinheiro também pois ainda temos um pais a ser construído, metro, portos, rodovias, ferrovias,… Read more »
Humberto! Posso até estacionar em vagas de idoso…SIM, pois acho um absurdo qualquer critério de “reserva de mercado”, cotas ou outro mimimis qualquer, por mais “apelativo” que seja a propaganda dos politicamente corretos (quem disse que um velhinho/aleijado que mal anda pode dirigir com segurança para a sociedade?), posso até passar um 01 daqueles sinais vermelhos, idiota/dispensável, de madrugada na cracolândia ou Dom Pedro Segundo/Mercadão SP, mas DAR dinheiro para flanelinha, policial ou outro agente público qualquer ..JAMAIS! Já parei na delegacia por causa da tentativa de um PF rodoviário na região da Dutra Taubaté. Discordo! O Brasil tem capacidade… Read more »
Desculpe-me
Com esse dinheiro, dava para nós comprar 6 fragatas, e 4 corvetas.
Por isso acho importante royaltes da exploração de petróleo serem destinados a um fundo para a MB, como havia no Chile, pois nossas FFAA o orçamento é só para gerir a folha de pagamento.
Esse radar SPY-01 já não tá ultrapassado? Não seria mais interessante segurar mais um pouco e já lançar como SPY-06?
Embora a estrutura básica do casco seja baseada na classe Atago, o seu peso é 500 t maior e cerca de 5 metros mais comprindo ( 1.000 t e 9,0 m maior se comparado com a classe Kongo).
O Que ninguém falou é que o preço é muito salgado,independente se é bom ou ruim .e ficar imaginando que um deste é o preço das nossas 4 corvetas , ou equivale ao preço de duas fragatas novas. talvez até 3 fragatas. Não desmerecendo mas é um vaso para o japão é não para o Brasil.
Uma pergunta aos foristas que conhecem do assunto: A torre onde se encontra a ponte de comando e os radares Aegis dos navios japoneses são mais alto que os demais destroyers derivados da classe Alreigh Burke que existem por aí, seja dos EUA, seja de outras marinhas. Pelo que me lembro o aumento na altura visava beneficiar o radar aumentando seu alcance, contudo acredito que isso pode prejudicar o navio também, aumentando sua exposição ao radar inimigo, sendo assim será que vale a pena esse aumento na altura? Penso que talvez compense pois tendo um alcance superior à maioria dos… Read more »
Andromeda, Um radar mais alto tem a ver não com o alcance do radar propriamente dito já que isso tem mais a ver com a banda de operação e a potência irradiada, mas tem a ver com o alcance do radar relativo ao horizonte radar. Um radar mais baixo tem um horizonte radar mais próximo do que um radar instalado num mastro mais alto. Essa é uma das “desvantagens” dos radares com “antenas” fixas, que geralmente ficam mais baixas que os radares rotativos. Por isso mesmo um navio que tem radar fixo possui antenas rotativas de navegação e busca de… Read more »
Muito obrigado pela resposta Bosco. Entendi muito bem a tua explicação. Você foi muito didático parecendo um professor do primário ensinando o bebabá, não tinha como não aprender …. rsrsrsr . Ou seja, o incremento na altura do navio tem seu lado positivo e negativo. Então a pergunta que sempre tive: vale a pena o incremento na altura dos aegis japoneses? Com exceção das fragatas aegis espanhóis e os recentes autralianos ninguém mais adota estrutura de torre de comando ou de fixação das antenas tão alto assim …. Para mim tamanha altura só teria vantagem se o alcance dos radares… Read more »
Andromeda, O DDG1000 não tem mastro e é relativamente mais baixo, além de ser stealth. Ele foi feito para ter sua detecção reduzida seja por outros navios seja por aeronaves. Já em relação ao um navio que não é furtivo (embora prima por reduzir a assinatura radar) não acho que um mastro alto faça grande diferença na prática. Ainda mais que , como disse, lá estarão as antenas giratórias de navegação/busca de superfície/antimísseis sea-skimming. E muito provavelmente deve contar no alto com algum sensor passivo de RF capaz de dar o alerta quando algum radar detecta o mastro. Vale salientar… Read more »
Essa nova belezinha deve vir com o SPY-6, SM-6, SM-3 block II, RAM, ESSM de 100km e radar ativo. Baita navio !
Para o Japão, que está próximo dos eventuais inimigos China e Coreia do Norte, qual a vantagem de ter sistemas antimísseis balísticos no mar e não em terra?
Para os EUA é compreensível, ter sistemas no Pacífico próximo às áreas de lançamento.
Falo isso porque esses navios são uma fortuna.
E não sei se agregam muito.
É uma questão muito parecida com a da utilização de um NAE pela MB.
Nonato, devido à sua situação insular acredito que o Japão foca a maioria de seus recursos de defesa na sua marinha. Como eles almejam ter uma forca naval compatível à sua importância econômica acredito que desejam meios como esse para formar a sua marinha de águas azuis. Além do mais, acredito que deve ter pressão dos norte americanos para que eles adotem tais meios. Por fim, penso se não existe uma ponta de saudosismo da marinha imperial também ai rsrsrsrs (veja que a bandeira da marinha japonesa é a bandeira do sol nascente, bandeira esta repudiada por seus vizinhos por… Read more »
Nonato, (2 de agosto de 2018 at 1:18) “Para o Japão, que está próximo dos eventuais inimigos China e Coreia do Norte, qual a vantagem de ter sistemas antimísseis balísticos no mar e não em terra?” . Como Andrômeda alertou, o Japão é uma ilha, ou melhor, um conjunto de ilhas, como o Reino Unido. Parece natural que suas defesas se posicionem no mar, podendo se deslocar para cobrir os vetores de ameaças de acordo com a situação do momento. No passado o setor norte, Ilhas Sacalinas, exigia forte atenção em função da URSS; no setor sul, Okinawa, sempre exigiu… Read more »
No FORTE vamos encontrar matérias sobre a capacidade de defesa antiaérea e – limitada – antimíssil nas forças terrestres japonesas, como na seguinte matéria: https://www.forte.jor.br/2013/04/09/japao-instala-sistema-antimissil-em-toquio-por-ameaca-norte-coreana/ . Segundo comentário do Mestre Bosco na referida matéria, o sistema antiaéreo “Patriot no caso fica só pra mostrar serviço à população e serve como último recurso no caso de um míssil passar pelo SM-3”, estes últimos instalados nos cruzadores AEGIS ‘Burkermon’ japoneses com mísseis Standard. . Vale a pena dar uma olhada e somar com as informações do AEGIS Ashore, bem como a frota de 8 (oito) grandes navios antiaéreos (AAW) que tradicionalmente a… Read more »
Para conhecer um pouco mais do AEGIS Ashore:
https://www.lockheedmartin.com/content/dam/lockheed-martin/rms/documents/aegis/Aegis-Ashore-brochure.pdf
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Sds.,
Ivan.