Fragata Liberal zarpa para a Operação de Paz Líbano XIV
A fragata Liberal (F43) suspendeu no dia 04/08 da Base Naval do Rio de Janeiro (BNRJ) para mais uma missão de paz no Líbano.
O navio irá capitanear a Força-Tarefa Marítima da Força Interina das Nações Unidas no Líbano (FTM-UNIFIL).
A UNIFIL foi criada pela Organização das Nações Unidas (ONU) em 1978 e conta com a participação de diversos países, incluindo o Brasil, e é composta por cerca de 12 mil militares e policiais, além de funcionários civis.
A Marinha do Brasil (MB), no dia 29 de setembro de 2011, foi autorizada pelo Congresso Nacional a enviar um navio para integrar essa Força-Tarefa. Desde então, um navio da MB se faz presente naquela região, contribuindo para a segurança das fronteiras marítimas do Líbano, com vistas a evitar o ingresso ilegal de armas ou materiais correlatos naquele país, e incrementar o adestramento dos quadros da Marinha de Guerra Libanesa.
A fragata Liberal vai substituir a fragata Independência, que deixou o Brasil em janeiro deste ano para comandar Força-Tarefa.
A fragata Liberal é a quarta de uma série de 6 fragatas da classe Niterói, encomendadas em 20 de setembro de 1970 como parte do Programa de Renovação e Ampliação de Meios Flutuantes da Marinha. Seu deslocamento carregado é de 3.800 ton e suas dimensões são: 129.2 m de comprimento, 13.5 m de boca e 5.9 m de calado.
Adestramento
Entre os dias 16 e 20 de julho, o Centro de Adestramento “Almirante Marques de Leão” (CAAML) conduziu a Etapa Avançada do Estágio Final de Pré-Desdobramento (EFPD) da Fragata “Liberal”, com vistas à participação do navio na Operação de Paz Líbano XIV, como navio capitânia da Força-Tarefa Marítima da Força Interina das Nações Unidas no Líbano (FTM-UNIFIL).
Foram realizados exercícios avançados de Operações de Interdição Marítima, Ritmo de Batalha da FTM-UNIFIL, Abordagem por Grupo de Visita e Inspeção e Guarnição de Presa, tiro real com canhões de 40 mm e metralhadoras 12,7 mm, desatracação e navegação em águas restritas com ameaça assimétrica, operações aéreas, compilação e reação contra ameaça aérea, incêndio em praça de máquinas, alagamento em múltiplos compartimentos, avarias operacionais de máquinas e do sistema de governo, primeiros socorros, fundeio de precisão, homem ao mar noturno, resgate de náufragos em grande escala e evacuação de compartimentos em emergência.
A EFPD teve o propósito de elevar o grau de adestramento das equipes do navio e de certificá-lo para cumprir as tarefas na Operação de Paz Líbano XIV, contando com a presença, além dos instrutores do CAAML, de militares da Subchefia de Operações de Paz do Ministério da Defesa, do Centro de Instrução Almirante Sylvio de Camargo e do Comando da Força de Superfície. Para a consecução dos adestramentos, o CAAML contou com o apoio do Navio Patrulha Oceânico “Apa”, aeronaves AF-1 e UH-12 e lanchas do Centro de Manutenção de Embarcações Miúdas.
“Nosso Barco, Nossa Alma”! tive e tenho a honra de ter o título de “FLIBERIANO” do melhor escolta da América do Sul.
Vida longa a LILI!
A melhor fragata da Esquadra Brasileira com a nosso lema “nosso barco nossa alma” vc vai sempre está no meu ❤️ … Ainda mais sendo comandada pelo meu melhor comandante CMG CANELA .. futuro CA da nossa MB
Uma cinquentona!
Penso que o Brasil perde duplamente com essas missões da UNIFIL. Primeiro porque deslocamos um navio escolta em perfeitas condições operacionais para patrulhar e capitanear um problema que não é nosso, desguarnecendo nossa capacidade de escoltas que hoje é o maior problema da MB. Segundo, porque se houver um confronto bélico naquela região, nossos navios não estão equipados para se defenderem (ou atacar) apropriadamente, visto que estão prontificados para atritos em nosso TO, de baixíssima intensidade, totalmente diferente da realidade do Oriente Médio. Enquanto posamos de potência regional enviando um navio para resolver os problemas dos outros, nossa costa e… Read more »
Concordo plenamente.
A que no Brasil não tem nada pra escoltar e essas missões elevam o patamar do Brasil no cenário mundial
Você é novo aqui no PN ?
Não há nada para escoltar aqui ?
Que patamar elevado estamos ?
MK48, o aprendizado que a MB tem operando naquela região é muito grande, não pode ser desperdiçado. O fato de operar com navios de outras Marinhas e o contato com outras doutrinas e regras de engajamento, enriquece muito nossas tripulações, além de aumentar o prestígio do Brasil naquela área.
Por exemplo, em 2011/2012, a fragata União detectou e gravou 320 invasões do espaço aéreo libanês por aviões militares de Israel.
O aprendizado na área de guerra eletrônica e de comunicações é muito importante para a nossa área operacional.
Galante, discordo de você.
Por exemplo : Além deste evento ocorrido em 2011/2012, que outro fato relevante ocorreu desde então ?
“O aprendizado na área de guerra eletrônica e de comunicações é muito importante para a nossa área operacional.” -> Será que depois de 13 missões no mesmo TO ainda há tanto assim a aprender ?
Se a idéia é aprender e adestrar, e se o navio está em condições de fazer uma viagem como esta, acho que seria muito melhor ter enviado a F43 para o RIMPAC.
Discordar é salutar, mas é preciso saber a diferença entre um exercício de treinamento e uma operação em ambiente real.
As operações no Líbano possuem variáveis no dia a dia bem diferentes das encontradas no RIMPAC.
Você pode achar o que quiser, mas a MB prefere liderar a FTM-UNIFIL do que ser apenas uma das convidadas no RIMPAC.
A corveta Barroso resgatou 220 imigrantes perto da costa da Itália quando estava a caminho da FTM-UNIFIL em 2017, esse tipo de ação engaja e motiva as tripulações e além de ser parte integrante de uma estratégia de cooperação e integração a nível global.
O aprendizado e os seus posteriores benefícios são muitas vezes intangíveis.
Galante, bom dia. A título de esclarecimento, eu sei que são coisas bem diferentes um exercício e uma operação em ambiente real. Eu citei o RIMPAC como exemplo apenas por também ser um deslocamento longo para o navio, assim como é a viagem para o Líbano. “Você pode achar o que quiser, mas a MB prefere liderar a FTM-UNIFIL do que ser apenas uma das convidadas no RIMPAC.” -> Certo. Eu e todos os comentaristas postamos as nossas opiniões, o que achamos ser o correto e evidentemente por se tratar de um fórum nossos posts são criticados, corrigidos por outros… Read more »
Pra passar vergonha lá, ate de repente podem usá la como alvo também, né? Tsc tsc tsc…
MK48. Nossa Marinha não pode ficar “brincando de ser soldados” em exercícios militares, somando mais relatos de experiência no Líbano do que já foi citado acima nossas Forças Especiais da Marinha o (GRUMEC) era visto com estranheza por outros militares de operações especiais naquela região em especial os Libaneses e isso se da ao fato do desconhecimento da nossa força internacionalmente por essa falta de projeção de poder ou de influência diplomática e essa imagem foi revertida. Hoje os Mergulhadores de Combate fazem um trabalho crucial nos mares do Líbano e em terra também e adestram os Operações Especiais da… Read more »
AndreFN,
Discordo de sua visão que nos exercícios militares se “brinca de ser soldado”. Se fosse assim, a OTAN e a USNavy seriam um eterno parque de diversões.
Com relação a UNIFIL, já escrevi no meu post inicial o que penso e nada do que vi fazendo contraponto me fez mudar de opinião.
Abs.
Concordo.
Tem gente que ainda sonha com uma cadeira no Conselho de Segurança da ONU.
Bull Eye!
Fragatas não tem que ficar fazendo patrulha na amazônia azul contra pesqueiros chineses kkkkkkkkk, fragatas são para missões de Guerra, aprendizado. Pra espantar pesqueiros que use lanchas, navios mais leves. Ótimo trabalho a liberal faz na Unifil, nos trazendo várias informações de várias nações.
Acho que se fosse vergonha não seria o Nau Capitânia em meio a marinhas de diversos países, não?
Diego k,
Navios de guerra quando em trânsito ou em função de escolta, como no caso da fragata, também fazem patrulhamento.
a abordagem adequada parece a vista pelo prisma do estado brasileiro. o nível político acha que o comando e o navio na ftm são vantajosos para o conjunto da política externa brasileira?
eventuais ganhos e perdas para a marinha são consequências nesse processo e não causas para continuação ou encerramento da participação brasileira.
Quem vai patrulhar nossas costas em quanto essa vai patrulhar a costa dos outros? Os pesqueiros chineses estão por ai e não há barreiras…
MK48 9 de agosto de 2018 at 12:33
Fragata é vaso de guerra, NÃO é NPa nem NPaOc, portanto.
Não temos conflitos no horizonte.
Temos que manter adestramento real.
Fragata como vaso de guerra em missões de patrulha em nossa costa ?
Lá foi área de conflito de alta densidade e corre riscos, boa sorte aos Marinheiros.
Carlos,
A minha resposta para você é a mesma que dei ao Galante mais acima. Dá uma olhada lá por gentileza.
Uma coisa é um exercício, outra é um ambiente real. Mesma coisa de quando a FAB participou da RED FLAG, é o maior exercício aéreo do mundo mas da mesma forma não é real.
Acho maravilhoso este intercâmbio, minha preocupação é com nossa fragata como já comentei em uma viagem longa com a idade e condições de uso se a mesma der um pane?? Aproveitando depois irão perguntar como consegui as tropas Brasileiras que estvam/ estão no Haiti, poderão novamente ir para a fronteira Síria/Israel, ( colinas de Golan) onde tropas russas estão na fronteira e Israel está muito assustado, situação na Síria se resolvendo com vitória das tropas do governo/ russas, Israel com desconfiança.
Respeito e considero muito a opinião dos colegas que aqui abrilhantam o fórum. Entendo da real necessidade da marinha estar adestrada, mas me questiono a ausencia de duas escoltas, afinal, durante dois meses, duas escoltas ficam ausentes, uma indo e outra retornando em total de 4 “niterois”, afinal a niteroi e a defensora estão paradas, além de poucos meios acima…. Lembro que as Niterois sofrem há a questão da obsolescência das maquinas e a falta especialmente de peças dos motores entre outros itens, o que já algumas vezes falado neste fórum. Há a questão dos custos, que há um repasse… Read more »
Doria concordo em gênero número e grau com seu comentário. E aproveito para emendar a seguinte indagação: – Que navios de nossa esquadra farão parte da comitiva que receberá PHM Atlântico daqui a 15 dias ? Os que estão na ativa e operacionais, estão navegando com destino a cumprir missões fora do Brasil… Começo a perceber que o tremendo desfile Naval (em ocasião do chegada no NAe São Paulo), ficará só na lembrança. Pelo que tenho lido aqui no PN, não existe muita chance disso se repetir durante a chegada do Atlântico.
Antes ir para o Líbano, que inegavelmente é a nação naquela região com mais laços culturais e familiares com o Brasil, do que ficar parado no cais do AMRJ enferrujando e com marujo parado. Se é água quente, melhor ainda. Força se faz a ferro e fogo, não com diplomacia. É a experiência mais próxima possível de uma guerra real, mas sem arcar com os custos financeiros e humanos de uma guerra de verdade. Reclamam se a Marinha não faz PN, reclamam se a Marinha vai trabalhar longe. De certo querem outra guerra no nosso continente para agradar a gregos… Read more »
De resto, impressiona positivamente a Liberal estar em forma para uma missão dessas. Deve encontrar o PHM Atlântico no meio do caminho, já que ambas vão pela rota para o mediterrâneo em sentido contrário.
Esse tipo de missão deveria ser executada por Navios Patrulha Oceanicos armados, com custo de operação muito mais baixos. Navios de escolta como as Niteroi tem que ir ao mar para exercícios de guerra e não de conflitos assimétricos. Um uso mais racional do orçamento da MB permitiria a reduçao do numero de escoltas com a inclusao de mais navios desse tipo. Temos projetos nacionais de NaPaOc na faixa de 1800-2000t equipados com canhoes médios e com hangar para um helicoptero embarcado que poderiam perfeitamente executar essas missoes e garantir adestramento para as tripulacoes que depois, com mais experiencia, poderiam… Read more »
No Líbano, a LILI (se é que eu também posso ser tão íntimo) vai completar seus 40 anos de comissionamento (incorporação): 18/11/1978 a 18/11/2018. . O Brasil, não só a MB, tem o compromisso internacional firmado com a Unifil. Havendo tão poucas escoltas disponíveis, e para honrar tal compromisso, não havia mesmo como deslocar alguma para o RIMPAC. Além disso, o compromisso permanente torna a manutenção das escoltas disponíveis um imperativo, uma prioridade, que talvez não existisse se não fosse a Unifil. A dúvida é: por quanto tempo conseguiremos manter esse compromisso!! . À valorosa tripulação e à valente fragata,… Read more »
Pm, concordo que um NPaOc com hangar e mais bem armado poderia fazer as missões no Líbano, mas nos não temos esse navio… Acho por exemplo, que um segundo lote das CCT, numa configuração de armamentos mais “light”, seria uma classe de navios perfeita pra Unifil, mas isso é papo pra daqui a mais de 10 anos… Aerokicker, concordo com vc que essa é a melhor oportunidade que temos de adestratrar nossas tripulações e adquirir doutrina em operações reais de conflito. Aliás, ótima lembrança a sua de que a Liberal deve encontrar o Atlântico no meio do caminho — não… Read more »
Temos que participar dessas missões sim, é de extrema importância no adestramento dos marinheiros e como disseram acima, melhor isso que ficar enferrujando no cais. Boa sorte a tripulação.
Montana,
Você e muitos outros que comentam aqui precisam decidir o que querem : Vivem reclamando que não há escoltas disponíveis na MB e agora diz que é melhor deslocar um navio para o Líbano para que o mesmo não fique enferrujando no cais.
Outra coisa é que não temos meios pra participar de um RIMPAC, talvez o Atlântico e o Riachuelo daqui 3, 4 anos, no mínimo.
OFF TOPIC…
No dia 03/08, a NUCLEP concluiu a montagem e soldagem das chapas marginais e suportes das Seções 3 e 4 do submarino Angostura (SBR-4). Cabe ressaltar que a conclusão da obra aconteceu com 27 dias de antecedência em relação ao prazo previsto no contrato com a ICN, cujo objeto é a construção dos 4 cascos dos submarinos convencionais e que está inserido no PROSUB.
O submarino Angostura é o quarto (SBR-4) a ser construído e as suas seções já estão em montagem na NUCLEP.
???
Além do mais ficar monitorando atividades no Oriente Médio não é seguro. “Liberal” parece muito com “Liberty”, se os srs. me entendem.
Engraçado, muio curioso. O povo quer que a MB tenha uma Super Frota estilo US Navy ou Royal Navy, com fragata, cruzador, porta aviões voador dos Avangers, nave interestelar, máquina do tempo e etc. Mas quer que tudo isso fique atracado no Rio de Janeiro, protegendo o lugar mais santo do mundo contra um possível ataque alienígena ou início do Apocalipse. Se a gente quer que a MB tenha navios de verdade ela tem que mostrar para sociedade e para a classe política a importância de tê-los. Ter para ficar servindo de salão de festas no Rio não serve para… Read more »
E a diagonal de manutenção com intenso número de missões e dias de mar no Líbano vai para calendas gregas.
A pessoa bate palmas para a China por enviar uma força tarefa para patrulhar a costa da Somália, no post seguinte o mesmo cidadão critica a MB por enviar uma fragata ao Líbano. Vai entender
E qual será o substituto das FCN, para cumprir esse tipo de missão no futuro?
.
Uma Corveta, caríssima…
Vai, Brasil!!!
Alexandre Galante 9 de agosto de 2018 at 15:12 MK48 9 de agosto de 2018 at 15:06 Vaso de Guerra no Porto, quem conhece sabe ! Estou afirmando, morei literalmente na Praia em Salvador (Flamengo), Rio de Janeiro (Recreio, Barra e Flamengo) e Natal (Morro Branco de cara com PN). O Spray que o litoral tem em certas épocas do ano e mais as precipitações pluviométricas são terríveis. Somem alcalinidade, Na, H20, O e outras variáveis. Nau no porto sucetível a tudo isso é vaso morto. Vaso de Guerra empurrando água para exercícios reais é outra coisa. Concordo com o… Read more »
Nao entendi bem qual a missao para a qual a FRAGATA Liberal esta sendo paga. Como sabemos se ela cumpriu bem ou missao outorgada? Qual a percentage em missao na area designada no mar? Quanto tempo fora dela, dentro do padrao proposto? Quantos navios permanentemente estao no mar e o O que fazem? Quem foi treinado para o que? A marinha libanesa pode, depois de anos de treinamento e doacoes, cumprir a resolucao 1701? porque? Para o Galante, a resolucao 1701 deve rastrear avioes e UAVs no ceu como a unica missao.
“Para o Galante, a resolucao 1701 deve rastrear avioes e UAVs no ceu como a unica missao.” bb, Li o comentário do Galante e não é nada disso que está escrito a respeito do que é feito no Líbano. Leia de novo o trecho do comentário dele em questão: “Por exemplo, em 2011/2012, a fragata União detectou e gravou 320 invasões do espaço aéreo libanês por aviões militares de Israel.” Percebe a diferença entre “por exemplo”, que está no trecho que selecionei do comentário dele e “única missão”, que está no seu comentário? “Por exemplo” significa um exemplo entre vários… Read more »
Existe outro exemplo dado pelo comentaristas? Em geral, normas dissertativas, para defender uma tese, se expõe três exemplos, aguardo os outros dois, sem desqualificar o comentarista, que poderia nos enriquecer com seu conhecimento. Ou explorar a situação na qual ele exemplificou, como o aparecimento de milicianos do hezbolah ao sul do Rio litani, em desacordo a resolução 1701. Tal qual quantas abordagens na zona definida? Qual o tempo da fragata na zona de atuação definida, Definir o sucesso da qualificação da marinha libanesa para cumprir o seu papel, ministrado pela MB? Tudo isso exposto no relatório de auditoria das forças… Read more »
bb, O fato de alguém dar um exemplo de missão, dentre vários exemplos possíveis (e dizer claramente em sua argumentação que esse é um exemplo) nunca pode significar que a pessoa entenda ser essa a única missão, independentemente do que você considere aceitável como quantidade de exemplos para uma argumentação. Sua leitura do comentário continua equivocada. Outra coisa: em nenhum momento escrevi (e também não vi ninguém escrever) sobre você estar fazendo ataque a outro comentarista, o que menciona em seu comentário de 10 de agosto de 2018 às 12:30. Ainda assim, ao invés de apenas aguardar os outros dois… Read more »
Trabalho academico x auditoria oficial de consultoria do legislativo e executivo? Nem passa perto do mandato imposto as tropas da unfil mtf? Essa eh a questao. O Marinha do Brasil nao vai ao libano convidada pelo governo de la, mas por uma missao a cumprir, cuja auditoria acessivel, informa q a Unifil mtf nao cumpre em termos minimos. Abordar navios, treinar a marinha libanesa e estar na zona delimitada na quantidade programada, esse sim eh a missao. Cumprimo?
Acho que você não entendeu: sugeri que você acessasse os relatórios que constam nas fontes primárias da dissertação, como ponto de partida para sua própria pesquisa sobre o tema, já que tem tantas perguntas a responder.
Mas nada impede que você também leia a dissertação. Mal não vai fazer, e talvez já encontre respostas nela.
Nunao, sou leitor a decadas, desde o sistemas de armas, passando pela triologia. Muitos pontos dentro, analises interessantes e ambiente proprio a desenvolver ideias. Parabens a todos. Nem sempre acerto, mas o exemplo do comentarista foge completamente da missao, a qual muitos aqui comentaram ser o ponto alto da missao. O proposito da missao eh impedir que forcas dentro do Libano, excluindo o exercito libanes, tivesse posse de armas e presenca ao sul do Rio Litani. O braco naval faz parte desse esforco. Outra missao eh relatar as violacoes De AMBAS as partes. e o terceiro eh capacitar o exercito… Read more »
Bb, Você continua não entendendo minha restrição ao que você escreveu, que foi simplesmente destacar que você tomou um exemplo citado em comentário (e claramente escrito como exemplo) como um todo de uma análise, que foi o que você escreveu, ao afirmar que o Galante disse que era essa a “única missão” o que passa longe do que ele escreveu de fato. Não estou preocupado com o que você sabe ou não, há quanto tempo lê sobre esses assuntos. Na sequência, você fez várias perguntas, e sugeri caminhos para que você mesmo encontre as respostas. Mais do que isso, é… Read more »
IV. AUDIT RESULTS A. Operational planning and deployment of vessels MTF took actions to improve operational planning and vessel performance 11. The LOAs and UNIFIL concept of operations require at least three vessels to patrol the UNIFIL area of maritime operations (AMO) on a 24/7 basis. 12. A review of monthly MTF tracking lists from July 2014 to June 2016 showed that fewer than three vessels operated in the AMO for 263 out of the 731 days reviewed (36 per cent). This was due to maintenance and rotations of vessels and port visits for 148 days, while the vessels sheltered… Read more »
A UNIFIL é a missão mais importante, em termos de treinamento belico, desenvolvida pela MB.
Bom trabalho aos nossos militares e que tenhamos êxito.
Em tempo: fragata em ambiente de operaçao real nao é mero treinamento. Concordo que nesse caso o BRASIL esta corretíssimo em participar da UNIFIL, ate porque é uma açao de cunho voltado à manutençao da paz e com fundamento etico defensavel. O fato de estarmos liderando as ações propicia um conhecimento real de inestimavel proveito!
Marinha Brasileira de glória e história! Que Deus os acompanhe e que a brisa no rosto os acalente. Honra profunda. st4
Como um pais que não tem efetivo nem guarnecer seu próprio litoral, que um dos maiores do mundo,manda fragatas para o libano,já não chega poucas fragatas que temos ainda ter deslocar a mando da onu missão de paz,onu que vai catar coquinho,libano parace que é mais importante que a segurança nacional,mesmo que digam o brasil não tem inimigos,marinha tem é que se preocupar com nosso litoral e nossas fronteiras marítimas,mas onu ta pagando,grande coisa, marinha não é subordinada a onu,ou é?
A mando da ONU? Marinha do Brasil subordinada à ONU?
Jose, acredito que você fez uma inversão das coisas.
O Brasil é que aceitou participar da Operação de Paz e, além disso, a Marinha do Brasil atua como líder da força-tarefa. Se o Estado em sua Política Externa não considerasse essa participação importante e a Marinha, como instituição desse Estado, também não considerasse, não estaria lá, e muito menos em posição de liderança.
Meu caro, é um treinamento de fase real e isto não tem preço para a experiência dos militares envolvidos e nossos equipamentos. Até pode ter um certo custo elevado, mas este custo se dilui na experiência adquirida e por qualidade, sai muito mais barato que um treinamento em nossas águas com faz de conta de um hipotético inimigo. É experiência real, aglutinando stress, uso de nossos meios e expertise de nossos militares. Como disse o NUNÃO “Por exemplo, em 2011/2012, a fragata União detectou e gravou 320 invasões do espaço aéreo libanês por aviões militares de Israel.” Israel pode não… Read more »
Saldanha,
Quem escreveu o trecho que você destacou foi o Galante, não eu (ainda que o fato também seja de meu conhecimento).
Apenas reproduzi o trecho para debater com outro comentarista que fez uma interpretação errada do mesmo, mas quem escreveu foi o Galante.
Concordo amplamente os o valioso treinamento, mas meus comentários: Temos missões mais importantes no Brasil, como a vigilância das águas fluviais e portos, como Rio Solimões, Rio Paraná, e o Porto de Santos, onde há registros de intenso contrabando. Com 64.000 mortes por ano, nossa guerra eh aqui, de uma forma ou de outra, a marinha terá q cumprir esse papel. As fragatas brasileiras têm importância ímpar, mas há critics em relatórios de auditoria dos EUA,sobre a missão na qual a Fragata est incluída, os EUA que são os maiores contribuintes da ONU e indiretamente pagam, como nos, a UNFIL… Read more »
É sério mesmo que alguém pensa que um NaPaOc que não é um navio de combate e sim de patrulha pode assumir uma missão dessas e ainda mais liderando a missão? Difícil verificar que um NaPaOc não possui os sensores e muito menos armamentos e casco de uma Fragata para tal tipo de missão?
Parece aqueles que opinaram a MB ao invés de construir ou adquirir Fragatas e Corvetas deveria fazer o mesmo para obter maior numero de NaPaOc devido aos custos dessas duas belonaves cuja as missões são totalmente díspares em comparação ao NaPaOc.
Cada oficial recebe entre 200 e 300 mil pra ficar navegando durante 6 meses na costa do Líbano. Por isso fazem tanta questão de manter essa tal “missão”. O que acrescenta isso a nossa capacidade de defesa? Alegaram que isso é um aprendizado para a nossa marinha. E acaso treinar tiro real com algumas das melhores marinhas do mundo no Rimpac não o é? Para o Rimpac não há recursos ou navios para enviar mas para a Unifil tem. Isso tá parecendo mais um Haiti que suga recursos e pouco traz de medidas concretas para o desenvolvimento da defesa do… Read more »
Cada oficial? Há o salário + diárias de missões no qual todas as patentes de oficiais a praças têm direito e isso é em qualquer país do mundo onde militares cumprem missões. Moro ao lado de militares que foram ao Haiti de praças a oficiais.
Fontes, por favor desses números de 200 a 300 mil
Ok. Salário + diárias que consomem mais de 1 barão por dia por oficial. Você que mora ao lado de um monte de militares deveria conhecer isso. Mais de U$ 20 bilhões de dólares por ano gastos em defesa e sequer temos a capacidade de derrubar um avião comercial em altitude de cruzeiro. Será que U $ 20 bilhões não são suficientes pra ter um mísero sistema de AA capaz de derrubar um 737? É só um problema de falta de dinheiro ou de má gestão? Nesse sentindo essas missões ao Líbano que consomem alguns milhões de dólares anualmente de… Read more »
meu comentario: o relatorio de auditoria informa quanto a unfil custa, e o sobrepreco. A missao principal nao eh ser uma forca tampao, como a forca brasileira no sinai em 1967,q foi ignorada por Nasser quando avancou as tropas em maio desse ano, mas promover o adestramento do exercito e marinha do Libano para negar o crescimento deoutra forca nesse pais. o hezzbolah transformou o sul do libano, hoje eh uma forca de elite, lutando inclusive na siria. sua artilharia, misseis e foguetes, suplantam em muito muitos paises inclusive o Brasil. Claramente a missao da Unifil e Unifil MTF nao… Read more »
A questão e:
Temos navios prontificados para manter o ritmo da missão sem acelerar a diagonal de manutenção dos navios?
Resposta:
Um sonoro não, estão literalmente sugando as FCN nesta missão sem ter a a menor expectativa a de substituição a curto prazo.
Bb, vocês marinheiros vivem em um mundo surreal.
Juarez, meu comentário: Essa missão eh uma missão da ONU. A onu paga as missões de todos os navios e tripulantes e demais burocracias e exige um mínimo de prontidão, para cumprir a missão primária. No requerimento são necessários navios de vários portes, inclusive alguns, os quais podem permanecer em condições de mar diferenciados. Essa prontidão mínima de 70 porcento em área de operação definida. não em trânsito, não em portos e não em treinamento da marinha libanesa. somente não está sendo atendida. Analogamente, eh o mesmo q o soldado e marinheiro não aparecer para vigília. Não há nada Pior.… Read more »