Com procedimento exclusivo, o F-35 parecerá pousar convencionalmente a bordo do HMS Queen Elizabeth

Este é um procedimento chamado Shipborne Rolling Vertical Landing (SRVL). Ele é projetado para aterrissar aviões que usam tanto o empuxo vertical do motor a jato quanto a sustentação das asas, maximizando assim a carga útil com a qual uma aeronave pode retornar, acabando com o desperdício financeiro resultante do alijamento de armamento caro no mar para possibilitar à aeronave pousar verticalmente.

Outra vantagem operacional desta técnica é que ela pode aumentar a capacidade de carga útil de pouso de uma aeronave V/STOL, que pode ter restrições se aterrissar na vertical.

Também pode reduzir o nível de desgaste nos motores de sustentação e prolongar sua vida útil. Da mesma forma, pode reduzir a quantidade de desgaste na superfície do convés de um porta-aviões causada pelo escape do jato descendente das aterrissagens verticais.

O pouso SRVL está em desenvolvimento para uso com o F-35B quando ele entrar em serviço com a Marinha Real em 2018. Os pousos rolantes permitirão que o F-35B pouse nesses porta-aviões com uma carga de armas e combustível aumentada e usará o controle computadorizado de freios a disco da aeronave.

A classe Queen Elizabeth marca uma mudança de projetar o poder do porta-aviões em termos de número de aeronaves transportadas, para o número de surtidas que podem ser geradas a partir do convés.

A classe não é a maior classe de porta-aviões do mundo, mas é provavelmente o menor e mais barato navio-aeródromo que a Royal Navy poderia construir, mas que ainda tem as vantagens que os grandes navios deste tipo oferecem.

FONTE: UK Defence Journal

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