PHM Atlântico na PASSEX com o NE Brasil (clique nas imagens para ampliar)
PHM Atlântico na PASSEX com o NE Brasil (clique nas imagens para ampliar)

No dia 12 de agosto por volta das 10h da manhã, o Porta-Helicópteros Multipropósito (PHM) Atlântico (ex-HMS Ocean) realizou PASSEX com o Navio-Escola (NE) “Brasil”, nas proximidades de Las Palmas, na Espanha.

O propósito principal do encontro foi a motivação dos Guarda-Marinha e tripulação ao encontrar o novo Capitânia, o PHM Atlântico.

O NE “Brasil” suspendeu do Rio de Janeiro-RJ, em 22 de julho, a fim de cumprir a XXXII Viagem de Instrução de Guardas-Marinhas (VIGM).

A partir de sua chegada ao País, prevista para 25 de agosto, o “Atlântico” será empregado na garantia da segurança marítima no Atlântico Sul e no estreitamento dos laços de cooperação com Marinhas amigas.

O PHM Atlântico foi construído em meados dos anos 90. Comissionado em setembro de 1998 como HMS OCean, operou a partir da Base Naval de Devonport, em Plymouth. No seu histórico de serviço, constam operações navais em apoio a ações humanitárias no Kosovo e na América Central.

A assinatura do contrato entre o Brasil e o Reino Unido para aquisição do HMS Ocean ocorreu em 19 de Fevereiro de 2018, a bordo do navio. O descomissionamento do navio ocorreu em 27 de Março de 2018, em Plymouth.

No dia 29 de junho de 2018 foi realizada, na Base Naval de Sua Majestade, em Devonport, na cidade de Plymouth – UK, a Cerimônia de Mostra de Armamento do Navio.

Em 1º de agosto de 2018, o PHM Atlântico iniciou sua viagem com destino ao seu porto sede, no Rio de Janeiro, com escala em Lisboa, Portugal.

Multipropósito

O Navio é projetado para as tarefas de Controle de áreas marítimas, projeção de poder sobre terra, pelo mar e ar. Por dispor de considerável capacidade de suporte hospitalar, visando a apoiar uma Força Naval em operações de guerra naval, é apropriado, também, para missões de caráter humanitário, auxílio a vítimas de desastres naturais, de evacuação de pessoal e em operações de manutenção de paz, além de poder ser empregado em missões estratégicas logísticas, transportando militares, munições e equipamentos.

O navio somará à Marinha do Brasil importantes capacidades anfíbias e de operações navais com helicópteros embarcados para a manutenção da segurança do Atlântico Sul e a defesa dos interesses marítimos do País em qualquer parte do planeta.

Projetado para operar com até sete aeronaves em seu convoo e 12 no hangar, pode transportar Grupamentos Operativos de 500 a 800 Fuzileiros Navais e projetá-los por movimentos helitransportados, ou por superfície, empregando suas quatro lanchas de desembarque, a partir de uma distância de até 200 milhas da costa (cerca de 321 km).

Possui, ainda, diversas salas de planejamento para uso de Estado-Maior. É dotado de um Sistema de Combate que integra o Sistema de Comando e Controle LPH CMS, quatro canhões de 30mm DS30M Mk2, dois Radares 1007, um Radar 1008 e do moderníssimo Radar Artisan 3D 997, com elevada capacidade de detecção e acompanhamento.

Além do Comandante, o navio possui atualmente uma tripulação de 303 militares e após a sua chegada ao Brasil, o navio receberá mais 129 tripulantes.

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FOTOS: Guarda-Marinha Toshio Ito

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