Pescadores franceses e britânicos se enfrentaram na costa da França na terça-feira de manhã, quando aconteceu uma longa batalha por vieiras

Imagens mostram barcos batendo uns nos outros (veja o vídeo abaixo) e representantes franceses de pesca informaram que pedras e outros objetos foram jogados entre as embarcações quando os pescadores se enfrentaram nas águas da costa norte da França.

Cerca de 35 embarcações deixaram vários portos na Normandia na manhã de terça-feira para enfrentar cinco barcos britânicos que pescavam vieiras (Pectinidae) em águas internacionais no Canal da Mancha.

Os pescadores franceses queriam evitar que seus colegas ingleses pudessem pegar as vieiras e assim cercar seus barcos.

“Os franceses entraram em contato com os britânicos para impedir que trabalhassem”, disse à imprensa francesa Dimitri Rogoff, presidente do comitê de pesca da Normandia.

“Pedras foram jogadas, mas não houve feridos ou danos”, disse ele. “Os franceses praticamente cercaram os ingleses antes de deixarem a área.”

Mas o France 3 relatou que alguns barcos sofreram danos em seus cascos depois de serem atingidos pelo caos.

Imagens postadas no site mostram dois ou três barcos esmagando uns aos outros com um pescador francês gritando o que parecia ser “putain … salop” ou “fuck, you bastard” na direção de outro barco.

O site France 3 Normandie disse que o vídeo mostra o “ataque de um navio inglês durante o confronto entre pescadores franceses e britânicos!”

Gendarmes franceses que estavam presentes no confronto, em seguida, se envolveram para evitar uma escalada.

A fonte do problema são os regulamentos aos quais os pescadores de vieiras franceses estão sujeitos.

Embora seja ilegal na França pescar vieiras entre 15 de maio e 1 de outubro, os pescadores britânicos são livres para fazer o que quiserem, especialmente considerando que o campo de vieiras no centro da disputa está em águas internacionais.

No entanto, nos últimos 10 dias, pescadores franceses da Normandia, que dependem das vieiras para sua subsistência, ficaram cada vez mais frustrados ao ver seus recursos “saqueados”, enquanto eles tiveram que permanecer no porto.

As negociações não conseguiram resolver a disputa, então ainda pode haver mais confrontos no futuro.

FONTE: The Local.fr / COLABOROU: João Moita Jr.

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