França completa atualização do SSBN ‘Le Temeraire’ com SLBM M51
A Marinha Francesa (Marine Nationale) anunciou que seu submarino de mísseis balísticos (SSBN) Le Téméraire deixou a doca seca na base naval de Brest em 20 de julho, após 19 meses de uma revisão complexa (chamada de indisponibilidade para manutenção e reparos ou IPER). Os principais objetivos dessa revisão foram adaptar a embarcação ao novo míssil balístico lançado de submarino (SLBM) M51 e reabastecer seu reator nuclear.
O Le Téméraire é o quarto e último submarino da classe “Triomphant” e o último atualizado para o padrão M51. A operação de manutenção profunda que está chegando ao fim dará maior disponibilidade por uma década. Seus sistemas de combate e navegação também foram atualizados para os padrões mais recentes durante a revisão geral. Esta modernização incremental regular de SSBNs e seus mísseis mantém a Força Estratégica Oceanica Francesa (FOS) crível e capaz.
O Le Téméraire ainda precisa ser reabastecido com combustível nuclear. Isso acontecerá em sua base em Ile Longue para a última etapa de sua reforma complexa. O SSBN então realizará testes no mar e, finalmente, receberá suas novas armas estratégicas antes de retornar ao ciclo operacional.
As revisões complexas dos SSBNs da Marinha Francesa são conduzidas sob o gerenciamento conjunto de projetos da DGA (Agência de Aquisição de Defesa) e do serviço de suporte da frota da marinha. O Naval Group atua como contratante principal e arquiteto de navio de guerra. Outras entidades envolvidas incluem TechnicAtom (para o reator nuclear), Airbus Safran Launchers (para o míssil estratégico), CEA DAM (para ogivas nucleares e simulação).
Classe Le Triomphant de SSBN
Os quatro submarinos de mísseis balísticos da classe “Triomphant” da Marinha Francesa entraram em serviço em 1997, 1999, 2004 e 2010. Estes quatro substituíram a antiga classe “Redoutable”, e fornecem o componente oceânico (FOST – Force océanique stratégique) da força de ataque de dissuasão nuclear da França.
O Le Terrible, último navio da classe que foi comissionado em 2010, foi equipado com a capacidade M51 desde sua construção. Os outros três SSBNs originalmente implantaram mísseis M45 e foram atualizados para o novo míssil M51 pela DCNS (agora Naval Group).
SNLE 3G / FMOD Futur Moyen Oceanique de Dissuasion
Como a vida de um submarino nuclear é de 40 anos, a questão da substituição da classe dos Triomphant está prestes a surgir, para uma substituição da classe na década de 2030. Para este fim, a Agência Francesa de Aquisição (DGA) orçou em 2012 os primeiros estudos para o chamado programa “SNLE 3G”, a terceira geração de SSBNs franceses. Esses submarinos apresentarão uma série de novas tecnologias, incluindo sistemas de sonar de próxima geração.
O SLBM M51
O M51 é a nova geração de SLBM intercontinental substituindo gradualmente o M45 desde 2010. Cada míssil leva de seis a dez ogivas termonucleares independentemente direcionadas (MIRV ou Multiple Independently targeted Reentry Vehicle) TN 75. A ogiva TN 75 está sendo substituída pelas novas ogivas Tête nucléaire océanique (TNO ou ogivas nucleares oceânicas) desde 2015. Essas novas ogivas são consideradas manobráveis (MARV ou Veículo de Reentrada Manobrável) para evitar possíveis defesas balísticas. A TNO tem um rendimento que é estimado como sendo maior ou igual ao rendimento da ogiva TN 75, de 150 quilotons de TNT (kt) com um CEP (probabilidade de erro circular) de 150 metros. O design e a funcionalidade da ogiva foram validados por meio de simulação, particularmente com o supercomputador Tera 100 da DAM, o laser Megajoule e equipamento radiográfico.
O motor de três estágios do M51 é derivado diretamente dos propulsores sólidos propulsores do foguete espacial Ariane 5. Dados de código aberto indicam um peso de 52.000 kg para o M51, um comprimento de 12 m um diâmetro de 2,3 m. O alcance operacional do M51 é de 8.000 a 10.000 km com uma velocidade de Mach 25.
O primeiro teste de lançamento de um míssil balístico M51 foi realizado com sucesso no Centro de Lançamento de Mísseis (CELM) em Biscarosse, França, em 9 de novembro de 2006. O sexto teste de mísseis realizado em 5 de maio de 2013, terminou em falha. Os últimos testes do M51 em setembro de 2015 e julho de 2016 foram ambos bem-sucedidos.
FOST
A Marinha Francesa desdobra o componente de dissuasão oceânica, conhecido como FOST (Force Océanique STratégique) usando SSBNs e centros de transmissão. Também mantém a força nuclear aeronaval embarcada no porta-aviões Charles de Gaulle (chamado FANU), enquanto a Força Aérea Francesa é responsável pelas forças aéreas estratégicas.
Hoje, a frota de 4 SSBNs garante que 3 possam ser mantidos no ciclo operacional e garantir continuamente que exista pelo menos um SSBN no mar em tempo de paz.
FONTE: Navy Recognition / FOTOS: Marinha Francesa
França tem as melhores forças da Europa, o exercito não tenho certeza, mas a marinha e a força aérea deles são um exemplo de capacidade.
Em termos de marinha pode ser dizer que sim ! Mas de força aérea é a RAF.
Meu amigo…
Pesquisei aqui e uma matéria de 2009 diz que o contrato para a manutenção de submarinos custou 500 milhões de euros. Esse valor condiz com a realidade? Achei o valor até que baixo.
Guardadas as devidas proporções…eu sou você amanhã.
Ouso dizer que esse é o SSBN mais avançado.
A França tem seu arsenal nuclear mais diversificado e o RU tinha que seguir o exemplo e diversificar também.
Quatro Tomahawks nucleares em seus submarinos de ataque não fariam mal algum.
Com a Rússia inventando modo e criando suas “super armas” a maré não tá pra peixe e é melhor prevenir.
Boscão, quais são os veículos de que a França dispõe no seu arsenal nuclear?
Essas “super armas” sempre foram parte da propaganda deles. Só blefes.
Felipe,
Eles tem o míssil ASMPA lançado dos Rafales navais e terrestres.
São 60 unidades “apenas”, pesando menos de 1 t, com alcance de 500 km, supersônicos, propulsados por ramjet. Ogiva de 300 Kt.
Não é muita coisa, mas já pensou se um submarino desses naufraga? Se só tivessem submarinos eles ficariam sem armas nucleares de uma hora pra outra. Melhor ter pelo menos uns 60 mísseis cruise na reserva que colocar todos os ovos em uma cesta só.
Os britânicos correm esse risco. Só têm 4 SSBNs armados com Tridents. Tivesse pelo menos uns 8 Tomahawks nucleares no mar a todo momento nos submarinos de ataque e haveria uma salva guarda.
É que eles contam com o cobertor dos EUA, que os deixam mais tranquilos, mas não custa nada se prevenirem.
Um submarino SSBN francês ou britânico pode lançar armas nucleares até atracado no cais, e devido ao alcance eles podem atingir alvos bem dentro da Russia e China. Isso minora um pouco caso venha a acontecer de um submarino SSBN em patrulha se perder. Mas ele seria um alvo fácil e teria que ficar com o dedo no gatilho caso fosse dado um alerta de ataque. Quatro submarinos é o mínimo para se ter sempre um em patrulha com outro na linha de partida. Que sai antes que o que estava de patrulha chegue. Ou seja, em determinados momentos há… Read more »
correção: “salvaguarda”, e não, “salva guarda”.
rsrsrsss
Desculpinha!!!!!!!!!!!!
Bosco… . os mísseis “Trident” britânicos são embarcados nos EUA e devolvidos depois da patrulha e não há distinção entre os que são utilizados pelos SSBNs britânicos e americanos…apenas as ogivas nucleares são britânicas e instaladas nos mísseis quando os SSBNs retornam ao Reino Unido…então já há uma grande dependência e isso é naturalmente aceito. . Com apenas 7 SSNs que é a meta para daqui alguns anos…não faria muita diferença ter mísseis “cruise com ogivas nucleares” a bordo até porque quando muito 2 SSNs estariam no mar devidamente certificados e armados e provavelmente estariam fora de alcance…e quando dentro… Read more »
Dalton,
Acredito que o que você nos informou em “os mísseis “Trident” britânicos são embarcados nos EUA e devolvidos depois da patrulha e não há distinção entre os que são utilizados pelos SSBNs britânicos e americanos…” se deva ao fato de que a única facilidade existente para manutenção dos mísseis Trident esteja localizada nos EUA.
Sua informação corrobora um artigo que li em um blog de defesa inglês há algum tempo.
Abs.
Dalton,
Mas no mínimo tem que ter 32 Tridents disponíveis para os britânicos (dos 288 existentes para preencher 400 lançadores em 18 SSBNs, americanos e britânicos) num determinado momento, porque o submarino que suspende o faz antes do submarino que está de patrulha retorna, e há um tempo até o que retorna de patrulha ser “desativado”e nesse tempo ele fica passível de lançar seus mísseis.
Ou não????
Bosco… . com certeza 32…se é que de fato os 2 SSBNs “envolvidos” estarão com todos os 16 mísseis a bordo…já li que nem sempre tem sido o caso e seria um dos motivos para os substitutos dos “Vanguards” virem a ter apenas 12 silos o que cabe melhor no bolso dos britânicos ! . Na conta dos mísseis também é preciso fatorar que sempre há 2 “Ohios” passando por um longo período de revitalização e reabastecimento do reator nuclear necessário para que alcancem os mais de 40 anos de vida e sempre há um terceiro que recém saiu desse… Read more »
Bosco vc já pensou como a China e a Rússia no fundo são bem valiosos para França, Reino Unido e Alemanha. Chineses e Russos são colocados na lista de possíveis inimigos dos europeus e também possíveis inimigos dos americanos, isso faz com que os europeus e americanos fiquem ainda mais unidos. Mas e se não houvesse mais “tais ameaças”, quais seriam os países que teriam projeção bélica para provocar mais estrago a “segurança dos cidadãos americanos”, seriam exatamente a tríade européia (vamos nos esquecer de India e Paquistão para ajudar o meu raciocínio). A relação Euro-América continuaria a ser ótima,… Read more »
60 unidades com 300 Kt cada e têm-se o poder de 1500 bombas de Hiroshima.
Sem dúvida. Uma segunda carta na manga é sempre valida.
Ainda sobre isso, um tumor:
É dito que apesar da capacidade nuclear de Israel com seus Jericho III, há ainda mísseis Popeye turbo armados com nukes nos seus Dolphin, pro caso de uma “vingança” se o território vier a ser destruído.
*Rumor rs…
Tava pesquisando, e descobrí que os subs dessa classe usam hidrojato, ao invés de helices. Aparentemente, só essa classe de submarinos usa esse sistema de propulsão.
Porque mais nenhuma classe de submarinos ou navios usa hidrojatos?
Willber,
Diversas classes de submarinos e navios usam os hidrojatos. Entre eles os Borei, Sea Wolf e os Virgínias. E em relação aos navios de superfície, tem por exemplo os LCS.
E torpedos também, por exemplo, o Mk-50 e o Mk-48.
Agradeço a resposta, não sabia que outras classes de subs tambem a usavam.
São mais silenciosos, apesar de mais complexos e possivelmente mais caros para manter e operar, mas as classes de submarinos americanos Seawolf e Virginia utilizam jato de água para a sua propulsão.
Acredito que a exclusividade desse Sub seja o fato de ser o único SSBN com propulsão elétrica, creio eu. Isso muda muita coisa. Alguns alegam que ele é o sub nuc mais silencioso em operação.
Felipe,
O Submarino nuclear brasileiro será “elétrico”. E também a China já desenvolveu submarinos nucleares elétricos.
Uma nova versão do Virgínia e o Columbia serão igualmente elétricos.
Por incrível que pareça os submarinos elétricos franceses e chineses não eram mais silenciosos que os submarinos nucleares “convencionais”. Apesar de em tese eles não terem a ruidosa caixa de engrenagens o “esmero” dos submarinos americanos (Los Angeles, Sea Wolf, Ohio, e Virgínia) os faziam mais silenciosos.
Hoje, a tecnologia “electric drive” está muito avançada com os novos “geradores e motores” e está na crista da onda.
Eu andava pensando nisso, o hidrojato consome muito combustível em baixas velocidades, por isso a hélice é mais utilizada, porém, em um navio de propulsão nuclear o consumo de óleo não é um problema, tendo como única desvantagem o maior custo de aquisição do sistema.
Curioso, no mínimo. Como então os submarinos Virgínia conseguem o título de submarino mais silencioso dos mares sem mesmo ter a tal da propulsão elétrica?
Felipe, O Sea Wolf era o mais silencioso. Acho que agora foi superado pelo Virgínia. Os caras fizeram uma caixa de redução muito silenciosa e um sistema de isolamento muito competente. As bombas de refrigeração do reator também são fontes de emissão de ruído, mas fato é que eles resolveram de modo satisfatório isso também (que o elétrico também padece). E a assinatura acústica tem a ver também com o ruído do hélice (ou hidrojato) e da própria movimentação do submarino pelo meio. Talvez no conjunto os americanos superassem os franceses (e salvo engano, os chineses que também adotam ou… Read more »
Felipe, Só pra deixar claro, tentei achar alguma fonte que corrobore minha afirmação que os submarinos franceses contemporâneos dos submarinos americanos eram relativamente menos silenciosos, mas não encontrei. Minha afirmação é baseada na minha percepção de que os submarinos americanos são tidos como referência no quesito “discrição”, principalmente quando comparados aos submarinos soviéticos e chineses, sendo que nunca vi nada sobre uma maior discrição dos submarinos franceses. Vale salientar que apesar dos submarinos americanos terem sido (não sei hoje) os mais silenciosos, os mais velozes e capazes de descer mais fundo eram os soviéticos (são os russos). Basicamente esses três… Read more »
Sempre haverá ruídos ou “contaminantes/cheiros”. SEMPRE! A melhor forma é inundar os mares de ruídos/contaminandes análogos aos emitidos …como os despistadores de misseis anti aéreos.
Muita inveja desses nomes…
Le Triomphant
Le Téméraire
Le Vigilant
Le Terrible
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Aliás, é interessante fazer um paralelo com os da RN:
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Le Téméraire / HMS Vanguard
Le Triomphant/ HMS Victorious
Le Vigilant/ HMS Vigilant
Le Terrible/ HMS Vengeance
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Parecido…
Verdade Bardini, ótima e curiosa observação.
Quem sabe…
SN-10 Alvaro Alberto (protótipo para consolidar o projeto)
Novos navios:
SN-11 Vigoroso
SN-12 Vitorioso
SN-13 Vigilante
SN-14 Vingador
Não é tradição na MB. Serão nomes de tribos indígenas ou nomes de almirantes e outros…
só de não ter nome de estados está ótimo! Atlântico foi uma luz no fim do túnel. haha
Usando o Tupi:
SN-11 Abaporu (Canibal)
SN-12 Anhanguera (Espírito Terrível)
SN-13 Bagual (Cavalo que se tomou selvagem)
SN-14 Borduna (arma indígena de ataque, defesa ou caça, ger. cilíndrica e alongada)
TJLopes 31 de agosto de 2018 at 14:28
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EXCELENTE IDEIA!!!!
Estarrecedor esse Leviatã, impressionante, impõe respeito só de olhar para ele. Invejável poder dissuasor, mostra como a França ainda possui uma elevada consideração e consciência do si. Quanto ao debate sobre a execrável cultura russa, gostaria de lembrar que poucos outros países deram uma contribuição tão relevante por número e importância de fisicos , filósofos, matemáticos, artistas, compositores… etc. Sobre a França vale a pena uma pequena e óbvia anotação, que os EUA conhecem e reconhecem: sem ela hoje não existiria um Estados Unidos da América. Não apenas participou ativamente lutando ao lado deles, mas chegou a comprometer sua dívida… Read more »
Thiago,
Sem dúvida a intervenção não foi por “amor” aos americanos, mas interesse em enfraquecer a Grã-Bretanha, sua grande rival à época.
Vale lembrar, por outro lado, que na IIGM os franceses contaram com americanos e britânicos (além dos demais aliados) para expulsar os invasores alemães.
Olá Mercenário, com certeza não foi por amor e sim por interesse, pois assim age uma Nação soberana , ainda mais se levamos em consideração que essa Nação é a França . A prova que as nações são guiadas por interesses, veio um pouco mais tarde, quando os americanos estipularam o tratado de Jay com o Reino Unido , virando as costas para aquela que foi o principal aliado, a França . O Jefferson ( futuro presidente) e seus apoiadores não só creiam que o tratado fosse um erro como também consideravam uma ingratidão em relação a França. Mais uma… Read more »
Legalista# correção #lealistas. 🙂
Nem todo americano “reconhece” que sem ajuda francesa não existiria o país EUA e não se trata de ignorância e sim de outra forma de pensar. . Os que pensam diferente reconhecem que à ajuda francesa acelerou o processo, mas, no fim, às 13 colônias e seus 2,5 milhões de habitantes e crescendo, seriam demais para os cerca de 40.000 militares britânicos mantidos nas colônias com grande sacrifício. . Foi só após a vitória do exército continental na Batalha de Saratoga , que justamente viria a homenagear 2 NAes no século XX que à França compreendeu que os americanos tinham… Read more »
Olá Dalton, Agradeço pelo adendo, certamente nem todo americano, não seria imaginável uma concordância de tais proporções. O meu comentário foi um pouco enfático nesse quesito, porém minha intenção era indicar que a nível institucional os EUA ( talvez existam algumas exceções) sempre mostraram grande respeito e consideração pela França. Penso nas grandes ocasiões, onde o presidente francês é recebido com grande atenção e privilégios que nem todos recebem. Assim como exercícios e operações militares, por exemplo a Chesapeake de 2018, entre a US navy e a Marine Nationale, com certeza um grande tributo e reconhecimento da importância frances no… Read more »
Gostaria de saber como é feita a recarga do reator nuclear, se o compartimento do reator se abre para o mundo externo, se o submarino é cortado para tal fim? A mesma dúvida tenho em relação a recarga nos porta aviões americanos.
Acho que já li em alguma outra reportagem que é necessário cortar o casco
Dom e Alessandro,
Tem que cortar o casco sim. Acho que no caso do submarino parte ele em dois. No caso de um porta-aviões, tira um tampo lateral.
Colocar mais “combustível” no caso de um reator de fissão, é trocar todo o núcleo. Ele sai inteiro.
Olá Bosco. Eu não tenho certeza sobre como é feito a recarga do reator de um submarino ou de um porta-aviões, mas eu acho que eles não tiram o reator. Estava vendo as imagens divulgadas do reator que a MB está projetando para o SN 10 e notei que é um reator PWR (de água pressurizada). Esse é o mesmo tipo de reator usado nas usinas de Angra I/II. O reator tem uma tampa parafusada na parte superior que pode ser removida para reabastece-lo. O reator é resfriado e a pressão normalizada, dai ele pode ser aberto para trocar o… Read more »
Os SSBN´s , pelo seu porte, tamanho e poder de destruição, são imponentes em todos os sentidos.
Sem levar em conta nenhum aspecto técnico, acho também que os que possuem os hidroplanos na vela, como os Triomphant, são os de design mais bonito.
No entanto acredito que a terceira geração do SSBN Franceses reposicionará os hidroplanos para o casco, como será feito na futura classe Columbia e como já é na classe Vanguard.
“48”…
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a futura classe “Columbia” terá os planos na “vela”…aparentemente foram efetuados
estudos e mesmo há desenhos com os planos no casco, mas, se continuará com a
tradição…aliás…houve um único SSBN construído com os planos no casco o então
USS Daniel Webster e posteriormente durante um período de manutenção os planos
voltaram para à “vela”.
abs
Dalton, bom dia.
Ótima informação que você deu, porque realmente o que se tem disponivel hoje de imagens e esboços mostram a classe Columbia com o hidroplano no casco.
Onde é que você consegue estas informações hein ???? rsrsrsrsr
Abs.
Faz parte do meu passatempo “48” perder algumas horas por dia lendo e fazendo anotações principalmente sobre a US Navy que é a minha marinha favorita…à marinha brasileira é
“hors concours” ou seja, gosto dela com navios ou sem navios do mesmo jeito.
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Quanto ao USS Daniel Webster” é uma daquelas coisas que ficou na minha memória pois
associei à esse grande personagem da História dos EUA.
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E fica aqui uma imagem do futuro “Columbia”…bom ao menos existem imagens dele
com planos na “vela”.
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https://www.defensenews.com/naval/2018/07/29/the-us-navys-columbia-class-submarines-could-squeeze-general-dynamics-profits/
abs
Beleza Dalton .
Obrigado e Um abraço.
Jovem Dalton “Os mísseis “Trident” britânicos são embarcados nos EUA e devolvidos depois da patrulha” Creio que já conversamos sobre isso antes…..nào é assim que a coisa funciona… Realmente há um espécie de “rodizio” entre os misseis….mas eles só voltam para os EUA em King`s Bay quando eles tém que passar por uma manutenção de rotina…. Os custos e os riscos de ficar tirando e retirando esses misseis a cada cerca de 70 dias é muito alto e desnecessário…..imagina um SSBN ter que ir primeiro para os EUA carregar os misseis, depois de 70 dias retirar tudo e voltar vazio… Read more »
Olha a cobrança pública! 😉
O jovem Admiral Dalton vai para o SPC…
Kkkkk…
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Agora tem que pagar…
…e publicar ‘fotinha’ para comprovar.
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Forte abraço,
Ivan, o Terrível. 🙂
Obrigado pelo “jovem” Franz !! . mas…foi o que eu li…e como os SSBNs britânicos fazem patrulhas no Atlântico Norte não ficaria assim tão complicado visitar mais frequentemente a Georgia…acho que sempre tem um por lá conforme tenho lido em periódicos da região. . Quanto àquela aposta…não foi muito justo…o USS Green Bay levou um tempinho para chegar à Sasebo…na verdade os EUA enviaram o USS Peleliu cobrir temporariamente a baixa do LPD USS Denver porque o “Green Bay” não estava disponível…lembra-se ? . E por falar em apostas…pena que não apostei com você o porque do USS Harry Truman… Read more »
Pois é….essa aposta eu teria perdido….kkkk….CVN 75 de volta ao ATL.
Então Ivan, vou colocar o mestre Dalton no SPC….:-)
Brincandeiras a parte, aprendo muito com os mestres Dalton e Bosco e isso desde muitos anos!
Não só de volta Franz…mas…exercitando-se com o “Abe”…não é muito comum se
ver 2 NAes exercitando-se juntos no Atlântico…normalmente se vê um transferindo munição para outro antes de entrar em manutenção.
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E como você deve ter lido já estão sendo filmadas cenas a bordo do “Abe” para o novo “Top Gun” com o Tom Cruise , inclusive com o F-35C…só não sei se a trilha sonora será tão boa quanto àquela dos anos 80 !
Falando do CVN 72, a grande dúvida agora, é que em breve ele muda-se do ATL para o PAC.
Será que irá pelo MED ou pelo Atlântico Sul? Seria muito legal vê-lo no Brasil, onde ele até agora nunca esteve….
Eu acredito que infelizmente ele irá pelo MED…..:-)
De todos os CVN`s que sairam do RCOH e mudaram para o PAC, somente o CVN 70 passou pelo Brasil…CVN 68 e CVN 71 foram pelo MED….
O jeito é esperar e torcer!
Também acredito Franz…não faria sentido todo o treinamento que está passando e ainda irá passar para apenas circunavegar à América do Sul.
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Se tudo der certo no início do próximo ano ele deverá estar a caminho de sua nova casa circunavegando o globo !