Assista no vídeo abaixo, uma apresentação dos simuladores de passadiço e máquinas da EFOMM – Escola de Formação de Oficiais da Marinha Mercante. Os simuladores foram inaugurados no dia 10 de abril de 2018.

O simulador de passadiço, desenvolvido pela Marinha do Brasil, é o primeiro inteiramente com tecnologia nacional capaz de reproduzir uma situação real por meio de simulação de um navio mercante para treinar e capacitar futuras tripulações. Ele incorpora alta fidelidade dinâmica na simulação de movimentos, geração de ondas e de todos os estados do mar, possui gráficos para instrumentos e visualização para fora da janela do navio.

O software de controle permite criar cenários em vários locais e para diferentes tipos de operações. Flexível, capaz de uma grande versatilidade em termos de navios, o simulador tem uma estrutura modular capaz de gerar diferentes camadas de imersão. Trata-se de um equipamento completo, que permite a realização de treinamentos realistas, como avarias, incêndio, falha em equipamento, pane elétrica, entre outros.

O simulador de passadiço foi desenvolvido em parceria com o Centro de Análises de Sistemas Navais (CASNAV), CIAGA e Fundação de Estudos do Mar (FEMAR).

Baseado nos modelos comerciais mais modernos, o simulador de praça de máquinas é o primeiro nacional com 30 computadores em rede e monitores touchscreen distribuídos em salas que representam diferentes setores de um navio. Ele é capaz de simular uma planta baseada nas máquinas tipicamente encontradas em navios mercantes de grande porte movidos com motores a diesel de baixa rotação, incluindo mais de 70 telas que representam a planta elétrica de propulsão de forma fiel.

A escolha do tipo de embarcação reflete uma configuração de máquinas comum entre os navios mercantes da frota brasileira, sendo ideal para o uso em um centro de formação e treinamento. O instrutor pode selecionar um dos diversos cenários iniciais instalados ou salvar seu próprio. Avarias podem ser introduzidas em qualquer bomba, filtro, válvula e outros equipamentos.

O domínio da tecnologia específica de simuladores permite que a Marinha detenha o conhecimento técnico, possibilitando a capacidade de atualizações no simulador ao longo dos anos e elaboração de diferentes configurações, bem como o desenvolvimento de novos simuladores de submarinos ou navios de superfície. A detenção desta tecnologia autóctone configura-se um marco na história da Força.

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