Saiba mais sobre as fragatas classe ‘Oliver Hazard Perry’
A “Oliver Hazard Perry” é uma classe de fragatas de mísseis guiados com o nome do Comodoro dos EUA Oliver Hazard Perry, o herói da batalha naval de Lake Erie. Também conhecida como a classe Perry, OHP ou FFG-7, os navios de guerra foram projetados nos Estados Unidos em meados da década de 1970 como navios de escolta de emprego geral, baratos o suficiente para serem comprados em grandes quantidades para substituir os contratorpedeiros da era da Segunda Guerra Mundial e complementar as fragatas da classe “Knox”.
No plano de frota “high low” do almirante Elmo Zumwalt, as fragatas FFG-7 eram os navios de baixa capacidade operando com os contratorpedeiros da classe “Spruance” servindo como navios de alta capacidade. Destinada a proteger forças de desembarque anfíbio, grupos de abastecimento e reabastecimento, e comboios mercantes de aeronaves e submarinos, as FFG-7 também foram posteriormente parte de grupos de ação de superfície e grupos de ataque de porta-aviões.
Ao todo foram construídos 55 navios nos Estados Unidos: 51 para a Marinha dos Estados Unidos e quatro para a Marinha Real Australiana (RAN). Além disso, 8 foram construídos em Taiwan, 6 na Espanha e 2 na Austrália para suas marinhas. Fragatas FFG-7 da Marinha dos EUA desativadas foram vendidas ou doadas para as marinhas do Bahrein, Egito, Polônia, Paquistão, Taiwan e Turquia.
A primeira das 51 fragatas Oliver Hazard Perry construídas pela Marinha dos EUA entrou em serviço em 1977, e a última remanescente em serviço ativo, a USS Simpson (FFG-56), foi desativada em 29 de setembro de 2015.
As FFG-7 da US Navy foram colocadas na reserva, algumas afundadas em exercício de tiro real e outras transferidas para outras marinhas. Algumas das fragatas da Marinha dos EUA, como USS Duncan (14,6 anos em serviço) tiveram carreiras relativamente curtas, enquanto algumas duraram mais de 30 anos no serviço ativo dos EUA, com algumas ainda por mais tempo depois de serem vendidas ou doadas a outras marinhas.
Projeto e construção
Os navios foram projetados pelo estaleiro Bath Iron Works, em Maine, em parceria com os arquitetos navais Gibbs & Cox, sediados em Nova York. O processo de design foi notável, pois o projeto inicial foi realizado com a ajuda de computadores em 18 horas, por Raye Montague, um engenheiro naval dos Estados Unidos; tornando-se o primeiro navio projetado por computador.
Os navios da classe Oliver Hazard Perry foram produzidos em variantes de “short hull” de 136 metros de comprimento (Flight I) e “long hull” com 138 metros de comprimento (Flight III). Os navios “long hull” (FFG 8, 28, 29, 32, 33 e 36-61) operam os helicópteros SH-60 Seahawk III, enquanto os navios “short hull” operavam os pequenos e menos capazes SH-2 Seasprite LAMPS I.
Além do comprimento de seus cascos, a principal diferença entre as versões é a localização do cabrestante de popa: nos navios de casco longo, ele fica um degrau abaixo do nível do convés de voo para fornecer espaço para o rotor de cauda dos helicópteros Seahawk mais longos.
Os navios de casco longo também carregam o sistema RAST (Recovery Assist Securing and Traversing), também conhecido como Beartrap, para o Seahawk, um sistema de gancho, cabo e guincho que pode auxiliar um Seahawk a pousar e decolar em piores condições de mar, expandindo o envelope de emprego do helicóptero.
As FFG 8, 29, 32 e 33 foram construídos como navios de guerra de “casco curto”, mas foram posteriormente modificados para navios de guerra “de casco longo”. As fragatas da classe Oliver Hazard Perry foram a segunda classe de navios de superfície (depois dos destróieres da classe Spruance) na Marinha dos EUA a ser construída com propulsão de turbina a gás.
A planta de propulsão de turbinas a gás era mais automatizada do que outras plantas de propulsão da Marinha na época e podia ser monitorada e controlada a partir de um centro de controle de máquinas remoto distante dos motores. O sistema de propulsão das turbinas a gás também permitia que a velocidade do navio fosse controlada diretamente do passadiço por meio de um controle de aceleração, o primeiro da Marinha dos EUA.
Estaleiros americanos construíram navios da classe “Oliver Hazard Perry” para a Marinha dos EUA e a Marinha Real Australiana (RAN). Os primeiros navios australianos construídos pelos americanos foram originalmente construídos como a versão de “casco curto”, mas foram modificados durante os anos 80 para o design de “casco longo”. Estaleiros na Austrália, na Espanha e em Taiwan produziram vários navios de “casco longo” para suas marinhas.
Embora os custos por navio tenham aumentado muito durante o período de produção, todos os 51 navios planejados para a Marinha dos EUA foram construídos.
Durante a fase de projeto da classe “Oliver Hazard Perry”, o chefe do Royal Corps of Naval Constructors, R.J. Daniels foi convidado por um velho amigo, o chefe do Bureau of Ships dos EUA, o almirante Robert C Gooding, para aconselhar sobre o uso de hélices de passo variável na classe. Durante o curso dessa conversa, Daniels alertou Gooding contra o uso de alumínio na superestrutura da classe FFG-7, pois acreditava que isso levaria a fraquezas estruturais. Vários navios desenvolveram rachaduras estruturais, incluindo uma fissura de 40 pés (12 m) no USS Duncan, antes que os problemas fossem sanados.
As fragatas da classe “Oliver Hazard Perry” foram projetadas principalmente como navios de guerra antiaéreos e antissubmarino destinados a fornecer escolta de navios de guerra anfíbios e comboios de navios mercantes em ambientes de ameaça moderada em uma potencial guerra com a União Soviética e os países do Pacto de Varsóvia.
Eles também poderiam fornecer defesa aérea contra aeronaves da década de 1970 e da década de 1980 e mísseis antinavio. Esses navios de guerra estão equipados para escoltar e proteger grupos de batalha de porta-aviões, grupos de desembarque anfíbio, grupos de reabastecimento em andamento e comboios de navios mercantes. Eles podem realizar operações independentes para tarefas como a vigilância e combate ao tráfico de drogas ilegais, operações de interceptação marítima e exercícios com outras nações.
A adição do Sistema de Dados Táticos Navais (NTDS), dos helicópteros LAMPS e do Tactical Towed Array System (TACTAS) deu a esses navios de guerra uma capacidade de combate muito além das expectativas originais. Eles são adequados para operações em regiões litorâneas e para a maioria dos cenários de guerra no mar.
Resistência a danos de combate
Em 14 de julho de 2016, a ex-USS Thach levou mais de 12 horas para afundar depois de ser usada em um exercício de tiro real SINKEX, durante o RIMPAC 2016. Durante o exercício, o navio foi atingido direta ou indiretamente com as seguintes munições: um míssil Harpoon de um submarino sul-coreano, outro míssel Harpoon da fragata australiana HMAS Ballarat, um míssil Hellfire de um helicóptero australiano SH-60S, outro míssil Harpoon e um míssil Maverick de uma aeronave de patrulha marítima dos EUA, outro míssel Harpoon do cruzador USS Princeton, um Hellfire adicional de um SH-60S americano, uma bomba Mark 84 de 2.000 libras de um F/A-18 Hornet da US Navy, uma bomba de 500 libras guiada por laser GBU-12 Paveway de um bombardeiro B-52 da Força Aérea dos EUA e um torpedo Mark 48 de um submarino da Marinha dos EUA. Confira no vídeo abaixo.
Não podemos esquecer também que durante sua vida em serviço na Marinha dos EUA, duas fragatas da classe Oliver Hazard Perry foram seriamente avariadas em combate, mas resistiram aos danos e voltaram a operar.
Uma delas foi a USS Stark FFG-31, atingida por dois mísseis antinavio Exocet AM-39 durante a Guerra Irã x Iraque, em 1987. A outra foi a USS Samuel B. Roberts, atingida por uma mina naval que partiu sua quilha, em 1988.
O PN está sabendo de alguma coisa que nós, simples mortais, não sabemos???
Na décima foto, na fragata de Taiwan, vi na estrutura superior “caixotes”que lembram lançadores de mísseis sup-sup. Não daria para colocar na OHP os tubos de exocet/mansup dos atuais navios da MB???
Daria sim, tranquilamente.
Maravalha Galante!!!!!!!!!!!!!!!!!!!
Só notícia boa!!!!!!!!!!!!!!
Que venham as 10 que estão no FSM que vamos lotar eles de MANSUP!!!!
Realmente são misseis sup-sup…são de fabricação local….SSM Hsiung Feng II.
CVN76,
Algumas são armadas com uma combinação do HF II e HF III (supersônico). Quatro de cada.
Também acho que o PN tá sabendo de algo…
Tomara que seja o que estou pensando.
Parabéns pela matéria…
Gostaria de pedir se possível uma matéria sobre o uso de mísseis A DARTER na versão naval e terrestre….
Exército e Marinha…
Obrigado…
E novamente parabéns pela bela matéria
XO amigos voce tem alguma informaçao sobre a possivel
vinda dsa OHP para o Brasil
USS Duncan (14,6 anos em serviço)
Se a USN usou pesadamente algumas dessas por 30 anos, essa que tem menos 15 anos de uso poderia servir na MB por pelo menos mais 15 anos também. Aí vale a pena!
Mete um RAM/SeaRAM na proa, quatro lançadores de mansup na superestrutura e vem!
Essa USS Ducan já foi pra Marinha Turca
A campanha pelas OHP está forte 🙂
Enquanto isso no Reino Unido sai a informação extra-oficial que duas Type 23 podem ser descomissionadas mais cedo…
https://mobile.twitter.com/NavyLookout/status/1044578693874675712
Lembrando que tem 2 Type 23 que ainda não passaram pela modernização que inclui os Sea Ceptors, mas mesmo assim seriam muito melhores que as OHP…
Aí essas duas Type-23 acabam indo para o Chile… E todo mundo aqui que sonhou com esses navios, fica decepcionado.
Chile vai comprar com que dinheiro? Os políticos lá estão passando a faca na lei do cobre e em outras regalias. Dia ou outro explode outro escândalo ligado ao caso milicogate
O Chile tem várias contas reservadas para gastos militares. A lei do cobre é alterada para que o dinheiro da defesa não dependa do ministério das finanças e orçamentos plurianuais possam ser gerados.
Bardini, os próprios britânicos falaram que o Brasil teria prioridade na aquisição das type’s 23.
Quando isso aconteceu? Existe alguma fonte do que você diz?
Pura especulação segundo a própria notícia, porém plausível. A pressão para desativar meios está forte na RN e eles tem um apego especial pelos únicos dois navios de desembarque anfíbio deles, faz mais sentido dar baixa em duas Type 23 que pelo menos tem outras pra cobrir.
Seriam melhores pra MB do que as OHP com certeza. Ainda mais se pagarmos pela modernização e vierem com os SeaCeptor e Artisan 3D.
Eu sou do contra, espero que a MB não compre essas fragatas, como alguém disse na outra notícia, estamos a porta de comprar e construir novas corvetas, vai sobrar dinheiro para comprar esses navios ? Ou a MB vai ter que atrasa a licitação para comprar esse tampão? Os submarinos já estão atrasados, vai empurra as corvetas com a barriga também ?
E já saiu a notícia de que haverá um novo corte de verba na construção dos submarinos, o que deve atrasar mais ainda o programa.
Só vale a pena pra MB comprar essas OHP depois que as Tamandaré forem encomendadas, e via FMS. Caso contrário, sim, é tiro no pé.
O Brasil não vai construir as Tamadarés, nem sonha com isso Caique Luã. Quiçá fará os 4 submarinos convencionais. O nuclear esquece também.
Já foi noticiado em outra matéria, onde um almirante disse que por 35 mil dólares (de graça) essas fragatas OHP estariam operacionais.
Se o FMS for a baixo preço creio sim ser ótima compra de oportunidade para a MB. Lembremos do Bahia e do Atlântico.
Dependendo do preço vale apena mesmo, até porque haveria até a possibilidade de testar/adaptar uma versão do missil Matador da Avibras ao lançador de proa futuramente ou mesmo retirando o lançador e instalando lançadores multiplos no lugar. ( Não custa sonhar)
Quem sabe a MB está de olho nos Ciws Phalakns.
Mas o povo não se cansa de querer enfiar o Astros num navio hahahah
Essa do Matador no lançador Mk-13 foi a melhor até agora!
Essas OHP foram concebidas como navios secundários de escolta, com eixo unico e construçao modular. Economizaram o maximo na embalagem e colocaram um recheio bem consistente para época. Os SM-1 funcionavam bem contra bombardeiros sovieticos voando a grande altitude mas sao totalmente inuteis contra alvos a baixa altura. Muito navios (nao sei se esses disponiveis) vinham com um sonar de baixo desempenho com domo de borracha (ugh?!). Os Phalanx foram uma adicao com base nas experiencias da Guerra das Malvinas, mas nao impediram que alguns desses navios fossem atingidos por Exocets e Silkworms. Ao que sei esses canhoes 76mm nao… Read more »
A “preocupação” não é “dar proteção AA para o Atlântico e o Bahia”…não há sinal de uma guerra em curso e sim garantir “presença” que está ameaçada ainda mais com possíveis baixas antes de navios novos entrarem em serviço e também por conta de revitalizações a serem feitas em navios já existentes o que também contribuirá para uma maior indisponibilidade. . Mas…já passou da hora de se fazer isso com “OHPs”…não teria sido uma ideia tão ruim assim se houvesse interesse e/ou recursos em 2015/2016, adquirir apenas um par de fragatas que não ficariam devendo nada ou muito pouco ao… Read more »
“Vi alguns comentarios sobre instalar misseis RAM e outra coisas modernas nele mas sinceramente isso nao compensa a despesa.”
Discordo, os RAM/SeaRAM são sistemas relativamente baratos e facílimos de instalar e integrar e trariam uma capacidade de autodefesa AA crível e moderna, sem custos elevados, mesmo com os radares antiquados das OHP. A preocupação aqui não é prover defesa de aérea pra frota, apenas para ela mesma, com custo/benefício adequado. Elas seriam usadas majoritariamente pela MB na tarefa ASW, substituindo as Type 22.
PM,
Acho que você tá confundindo o SM-1 com as versões iniciais do Tartar. O SM-1 tem sim função antimíssil. Talvez não antimíssil sea-skimming mas com certeza não é só anti bombardeiro.
Quanto ao canhão de 76 mm (Mk-75) ele é versão do “Compact” (80 t/min) que não é tão bom quanto o “Super Rapid” (120 t/min) mas tem alguma função antimíssil.
Concordo, pois já entrei numa meko 200 spioenkop. O navio é excelente, pois tem lançadores verticais, é stealth ( incrível, aparecia no horizonte, mas não no radar), além de uma habitabilidade formidável e tribulação reduzida, o que agradaria ao pessoal que não gosta dos militares, pois reduziria gastos com a previdência, visto que acham que eles só servem pra atrapalhar os navios.
Pronto, já me convenceu. Embrulha as dez e manda entregar.
Raye Montague é uma engenheirA naval dos EUA. A história dela e de sua atuação na US Navy é tão interessante quanto a das FF-7.
Se interessar: https://en.m.wikipedia.org/wiki/Raye_Montague
Francamente… Não fosse essa ideia de colocar um canhão entre a chaminé e o mastro, seria perfeito…
Impressionante como foram bem construídas; e mais ainda por, aparentemente, terem sido projetadas para serem construídas de forma rápida e serem o mais baratas o possível.
Interessante também o arranjo propulsor, com hélice único e turbinas a gás; algo que é atípico.
Três fragatas novas hoje por $700 milhões de dólares cada fazem o serviço das atuais 8 escoltas e com uma estimativa de vida de 30 a 40 de serviço , está na hora de pensar em comprar apenas navios novos! Abrir financiamento via BNDES , chega de compra de segunda mão , vamos gerar trabalho no Brasil .
Tempo de serviço de cada uma das 10 restantes e postas à venda: FFG 40 USS Halyburton – 1984-2014 FFG-42 USS Klakring – 1983-2013 FFG-45 USS De Wert – 1983-2014 FFG-48 USS Vandegrift – 1984-2015 FFG-49 USS Robert G. Bradley – 1984-2014 FFG-52 USS Carr – 1985-2013 FFG-55 USS Elrod – 1985-2015 FFG-56 USS Simpson – 1985-2015 FFG-59 USS Kauffman – 1987-2015 FFG-60 USS Rodney M. Davis – 1987-2015 Como podem ver, as mais novas foram comissionadas em 1987 e retiradas de serviço em 2015, 31 anos de idade e 28 anos de uso. E bota uso nisso. Sendo assim,… Read more »
Pior de tudo, é ver alguns comentários acima, de pessoas comemorando uma possível aquisição dessas fragatas pela MB. Desespero total.
Infelizmente, desespero total define a situação da força de escoltas da MB neste momento. 🙁
Podem até vir as OHP, mas teriam que passar por uma recauchutagem antes. E esse recauchutagem tem que ser barata, porque os recursos estão escassos.
Tá com cheiro de classe “O que Hoje Podemos” na MB, como bem salientou o Ozawa em outro post… Lembrando que talvez, quem sabe, a Austrália iria/irá desativar as dela e a MB já mostrou interesse…
Desespero, sim, por não termos navios suficientes em quantidade e qualidade. A costa brasileira não é só o perímetro da Baia da Guanabara. É um dos mais extensos litorais do mundo e uma zona Econômica imensa. E quanto mais eu leio sobre essas OHP, mais acho que seriam a compra de ocasião para fechar um “gap” de uns 15 anos. Esse é o tempo previsto, de sobrevida, caso reparados, por especialistas americanos em artigo que copiei noutro local deste PN. E não esqueçam que o custo anual citado é de pessoal, em grande parte. E pessoal já temos, ainda que… Read more »
Se há estudo comprovando que podem operar por mais 15 anos com custos aceitáveis, e vindo via FMS após definição das Tamandaré, podem ser uma opção de tampão sim. Mas depende de muita coisa.
O que não pode mesmo é a MB ficar mais 10 anos esperando por 4 CCT com o que tem hoje.
Umas cinco fragatas dessas dariam um folego para a nossa marinha enquanto a classe Tamandaré nem tem prazo para começar a construção das mesmas.
Com relação ao comentário de que alguns aqui ficariam frustrados se a RN, realmente disponibilizasse para venda duas T 23 na situação: como se encontram atualmente”, eu não ficaria, porque; w Aquela porcaria daquele 114 mm problemático, Sea Wolf GW 26 descontinuado, radar descontinuado, sem os canhões de defesa de ponto, instalar e integrar os MM 40 e ou MAN, um sistema de propulsão moderno, porém extremamente caro de manter, que requer manutenção pontualíssima, pessoal altamente qualificado e ainda provavelmente ter que puxar do bolso uns 120 ou 130 milhões de libras esterlinas, sem grana para para fazer modernizações de… Read more »
De graça?? Qual eh esse custo de reativação?
Aí é interessante.
Mas Taiwan comprou 2 em 2015 e pagou U$ 190 mi, como diz na outra matéria…
terça-feira, 25/09, volto a falar, enquanto a nossa MB pensa aparece outra marinha leva todas, nos ficamos sem nada. Ficam falando das fragatas da RN, já foi dito e visto, elas viram ( caso consigamos) desdentada pois vimos isto com o Atlântico, já que a RN está aproveitando, no outro comentário eu falei que deveríamos trazer as Perry possíveis e completamente desdentada, colocaríamos sistemas e armas das fragatas que fossem sendo descomissionadad, ficaria muito mais em conta neste momento de falta de grana, agora acho que não devemos esperar e/ou escolher, podemos ficar sem nada e aí….. Qual será a… Read more »
A melhor opção para a MB eh fechar as 4 corvetas com um parceiro de Baixo custo.
Ou com os ucranianos ou com os indianos.
Revitaliza 3 Niterói e 2 ou 3 inhaumas.
Moderniza a Barroso com os mesmos sensores da Tamandaré.
Em seguida, quando a situação melhorar, encomenda um segundo lote. E parte para a construção de Fragatas de maior porte com o mesmo parceiro.
Se for com os ucranianos, ainda tem o cruzador oferecido de graça como offset, que daria para equipar e armar por um custo equivalente à de uma corveta.
E nesse meio tempo fica sem nada? A MB precisa de escoltas (CTs, Fragatas e CVs) pra ontem já estamos com um número bem abaixo do ideal, daqui a pouco com as novas baixas estaremos com um número abaixo do aceitável, e a tendência e mais navios darem baixa, a aquisição de navios novos demora, a construção mais ainda, e a entrada desse navio paraco setor operativo também, coloquemos cerca de 7 anos (bem otimistas) para todo esse processo, enquanto isso a MB vai navegar com o que? Com 3 Niteróis restantes e a Barroso? Não esquecendo que 1 dessas… Read more »
“Revitaliza 3 Niterói e 2 ou 3 inhaumas….”
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Luiz…caso você retorne…existem apenas duas “Inhaúmas” no inventário …a “Jaceguai” e a
“Julio de Noronha”, então não se pode pensar em “revitalizar” 3 e ambas ainda não foram devolvidas ao setor operativo apesar de um longo período de PMG o que se espera possa
acontecer no próximo ano.
Obrigado. Então são 3 FCN + 2 Inhaúma + 1 Barroso. Total de 6 navios. Fechando com um parceiro de Baixo custo, será mais fácil conseguir um segundo lote. Ou até aumentar o lote de 4 para 5, dependendo do custo. Eu não tenho acesso às propostas, apenas suponho que as empresas europeias cobrem cerca de U$ 350 mi em cada Corveta/Fragata. E suponho que talvez indianos e/ou ucranianos consigam oferecer suas corvetas por cerca de U$ 280 mi. Caso as minhas suposições estejam próximas da realidade, daria para adquirir 5 Corvetas ucranianas ou indianas em vez de 4 corvetas… Read more »
Terça-feira 25/09 – gostaria de uma informação das pessoas que entendem, já que sou somente um curioso: A pouco mais de um mês o secretário de defesa americano fez um tour pela A do Sul, e, como.por mágica logo depois surgem todas essas Perry’s disponíveis para a venda, e, será que nas conversas no MD, MB, não foram oferecidas?? Alguém pode tirar a dúvida.
Essas fragatas foram disponibilizadas para venda tão logo foram descomissionadas, entre
2013 e 2015, então não há nenhuma relação com a visita do “secretário de defesa”.
Eu penso que 10 dessas fragatas poderiam vir ao Brasil em breve via FMS se estiverem em bom estado de conservação…
Galante abre o jogo kkkk
A galera acha que a Marinha é Super Trunfo! . Vcs tem acompanhado as últimas noticias sobre o Prosub (de 1, 2 anos pra cá)? O Prosub subiu no telhado Vcs tem visto que a marinha não tem nem navios de patrulha para patrulhar os principais portos? Vcs tem visto que os navios ficam mais de 7 anos em PMGs por “falta de verbas”? Vcs viram que temos 2 Tupis parados aguardando grana pra PMG a mais de 2 anos? . Se vcs viram tudo isto, como alguém em sã consciencia pode sugerir a Marinha comprar meios novos? A Marinha… Read more »
Zorann, concordo em parte, pois creio que “comprando” as OHPs, elas viriam praticamente de graça e pagariamos somente pela recolocação delas em condição operativa para aguentar cerca de 10 a 15 anos sem necessitar de uma manutenção de grande monta nesse período, tal qual ocorreu com navios comprados anteriormente, classe Garcia sendo um bom exemplo que das 4 adquiridas em 1989 somente o Pará sofreu um PMG em 2000, enquanto que Paraiba, Paraná e Pernambuco deram baixa no início dos anos 2000 justamente por não haverem passado por um PMG no Brasil, e defendo que o mesmo seja feito com… Read more »
Olá Airacobra!
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A gente não sabe o estado dos navios. Sabe que seu sistema de propulsão é mais moderno, simples de manter do que as FCN e FCG (pelo menos pelo que eu li dos comentários – eu nao entendo do assunto).
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Se os navios estiverem em bom estado, melhores que os nossos, façamos o PMG… faça-se alguma modernização em sistema ou armas….que depois pode ser retirado e colocado nos proximos navios da MB.
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Tudo depende do estado dos navios e quantos anos eles poderão navegar aqui.
Eu concordo, apesar de não ser o ideal. Mas com a nossa atual realidade seria a melhor decisão infelizmente. Melhor que se aventurar em corvetas novas que sofrerão com reajustes orçamentários e que se bobear a primeira corveta só venha a cair no mar daqui a 10 anos e se tivermos sorte conseguiremos construir as 4, algo que eu não acredito. É a nossa triste realidade, prefiro ter essas OHPs e fortalecermos o programa dos submarinos com o custo de esquecermos, por enquanto, as corvetas.
Cara, que matéria maravilhosa. Esgotou totalmente o assunto. Muito bem ilustrada também. Parabéns.
Esses navio estão o bagaço, não valem o investimento. Não compraria nem as Type 23. Brasil precisa de fragatas novas, e penso que o melhor custo benefício é a classe Incheon Sul-Coreana, que deveríamos comprar de prateleira 4 unidades.
Não estão não…apenas as que estavam em melhores condições foram disponibilizadas para venda…as demais foram/ estão sendo afundadas em exercícios ou já programadas para desmantelamento futuro. No caso do Paquistão por exemplo, uma foi adquirida em 2010 com 30 anos de uso e já completou 8 anos com a marinha paquistanesa que já a enviou em 2016 a uma viagem até o Mar Negro e foi equipada com mísseis anti navio. . No caso do Paquistão à aquisição foi feita quando o navio foi descomissionado o que é o ideal…mas…agora passados 3 anos desde que as últimas foram descomissionadas, seria… Read more »
Agora que percebi…onde escrevi “Rademaker” entenda-se “Dodsworth”, esta sim
durou apenas 8 anos na marinha brasileira.
O grande problema destes navios é serem extremamente velhos. Lembro-me de ter visto um programa de TV patrocinado pela US Navy em que transformaram algumas dessas fragatas em patrulhas oceânicos (somente armados com a peça de 76mm e algumas metralhadoras) para o combate ao trafico de droga no Golfo do México. Contudo os navios sofriam problemas mecânicos diariamente e fiquei surpreendido por mostrarem um oficial a contactar a Base responsável pelas peças de reposição e ser informado que muitas das peças em falta urgente não eram mais fabricadas fazia vários anos. Por diversas vezes falharam perseguições por não conseguirem atingir… Read more »
Jonas… . de fato algumas “OHPs” atuaram no combate ao tráfico de drogas…até mesmo “Arleigh Burkes” já deram uma mão à Guarda Costeira nessa função e quanto à problemas , sim, qual navio não sofre de problemas …mesmo novos em folha sofrem… mas, as 10 que foram disponibilizadas para venda provavelmente são as melhores que sobraram e uma delas a “Rodney Davis” que encontra-se entre as 10 e que foi disponibilizada para venda em 2015, cumpriu uma última missão de 6 meses pelo Oceano Pacífico em 2014 que foi considerada um sucesso. . Não estou defendendo à aquisição de “OHPs”…o… Read more »
MaioneseBadTrip.
Fecho com o Juárez.
Mas preferiria 4 Classe Amazonas Zeradas e constrídas na BAE, fazem mais sentido.
Essas fragatas tem uma concepção ainda atual. agora que o Radar evoluiu e não é tão importante o contorno angular. É uma arquitetura econômica da fabricar e serviria de modelo para um projeto nosso, similar. Quanto ao armamento privilegia o míssil com um canhão a meia nau para uso secundário, podendo colocar uns 2x 30 mm. Como definimos o nosso missil AA,como sendo o Sea Ceptor, e agregando lançadores de MANSUP e tubo de torpedos ASW, com mais um amplo convés para helis está configurado um barco de escolta para o nosso TO.
Boa tarde a todos, São navios velhos, de projeto do início da década de 70, e nós estamos planejando usá-los agora na década de 20 do séc XXI, após 50 anos? Trazer 10 unidades, isso é solução ou desespero? Lembram do NaeSP? Agora multipliquem por 10! Estas sucatas OHP, digo, fragatas OHP, foram usadas intensivamente pela US Navy e estão paradas há um bom tempo. Sairia caro para colocá-las novamente em operação. E em seguida, teríamos o problema de navios cansados, fatigados, quebrando com frequência e sem peças pelos próximos 10-15 anos. Um pesadelo de logística! Se vierem, vão ficar… Read more »
Não que haja possibilidade que à marinha brasileira venha adquirir…mas…10 é o número que encontrava-se ou ainda encontra-se à disposição para venda…não significa que todas as 10 poderiam ou deveriam ser adquiridas. . O ideal seria que já tivessem sido adquiridas quando foram descomissionadas, mas, ao menos algumas foram descomissionadas em 2015 então não é tanto tempo assim, duas delas apenas, recebendo uma revitalização limitada como aconteceu com a “OHP” de 30 anos adquirida pelo Paquistão em 2010 e continua na ativa ainda hoje e ela até já foi enviada ao Mar Negro e tem feito parte de ações internacionais… Read more »
Poderia vir as dez fragatas e de quebra mais quatorze SH-60 com uns dez F-35B pra operar a partir daquele heliponto da proa, lançados com auxílio por buster míssil SM3 anti-satélite que fica logo alí atrás, aí Zaz, pouso vertical, Zaz, aí sim é uma marinha de respeito!!
Aaaave Mariiiiia !!! 😀
<3
Para quem estiver interessado no processo de construção das OHP, recomendo a leitura de No Higher Honor de autoria do Capt Paul X. Rinn, primeiro Comandante do Sammy B… na verdade, essa é apenas uma parte do livro (1 ou 2 capítulos) cujo tema principal é o deployment no Oriente Médio e o incidente com a mina que quase afundou o Navio… abraço a todos…
Será que as nossas FCN tem essa resistência a danos?
E olhe que são navios construídos para serem ” baratos”.
XO amigo você estava sumido , o senhor pode nos dizer
se é real a possibilidade de virem fragatas OHP para MB??
XO sobre a compra de dois navios caça minas da Suecia quando
a MB deve anunciar essa compra?
SH60-S (Sierra) disparando Hellfire? Não seriam os R (Romeo)? Míssel, não, padD…
Nada sobre os pods propulsores retráteis?
Eu pegaria logo as OHPs,Estou muito preocupado, com o resultado das eleições.Onde trabalho é um “ponto quente”,termômetro de várias coisas e vejo o resultado do Desgoverno da República noite sim noite não. E o troço tá horrível a M.B tem de se garantir,Para mim pode ser ir embora, vou me exilar.
Eu aqui sou entusiasta diante de tantos comentarios so digo boa sorte a todos nós os contras e os a favor quem tiver vivo os vera !!! e viva o Brasil.
Concordo com o Sr. Juarez .Reativadas em seis meses para se tornarem operacionais. Sem contar que a operacionalidade dos americanos é uma (U$$ 40 milhões) enquanto a nossa é mais baixa. FMS não há dúvidas. Abraços a todos.