O Programa Tamandaré, para fornecer quatro corvetas para a Marinha do Brasil, em breve anunciará uma redução nas nove licitações recebidas, para três consórcios selecionados. Se for bem sucedida, a SEA, como parte do consórcio Damen Saab, fornecerá um Trainable Torpedo Launch System ​​(TLS).

O comprovado sistema Triple Trainable Launcher da SEA oferece flexibilidade incomparável e tem a capacidade de lançar uma variedade de tipos de armas com configuração mínima. O TLS está atualmente em serviço no Reino Unido e também foi selecionado e instalado em vários programas de navios em todo o Sudeste Asiático.

A SEA já forneceu transdutores de sonar de proa para a Marinha do Brasil para a fragata Classe Greenhalgh e se comprometeu a maximizar o uso de componentes fabricados localmente para o TLS através da criação de uma cadeia de suprimentos brasileira. Para conseguir isso, a SEA considerará ter uma presença permanente no país, potencialmente refletindo seu compromisso na Malásia, onde tem um escritório em apoio a uma nova classe de Navios de Combate Litorâneos. Também está comprometida com a construção local e a transferência de tecnologia onde for prático.

O diretor geral da SEA, Steve Hill, disse: “A SEA ficou encantada em se juntar ao consórcio Damen Saab Tamandaré, formado por organizações com um histórico comprovado na indústria naval, e aguardamos ansiosamente a próxima desmobilização”.

Ele acrescentou: “Muito parecido com a plataforma Damen e o sistema de combate Saab, nosso TLS é comprovado e opera com a Marinha Real do Reino Unido e várias outras marinhas ao redor do mundo. Além de oferecer excelência técnica, nossa proposta maximizará o impacto positivo para o Brasil e a Marinha do Brasil”.

A proposta da Damen Saab é baseada na plataforma Sigma 10514 da construtora holandesa e foi adaptada para atender às demandas da Marinha do Brasil. Ele também utilizará o sistema de gerenciamento de combate 9LV da Saab, que é usado por marinhas de vários países e é conhecido por sua flexibilidade e fácil integração de módulos de terceiros.

Corveta proposta para o Programa Tamandaré
Corveta proposta para o Programa Tamandaré (clique na imagem para ampliar)
Sigma 10514
Sigma 10514 (clique na imagem para ampliar)
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marcelo kiyo

Não era hoje a data de divulgação do ganhador da licitação para a construção das corvetas classe Tamandaré ?

Roberto Bozzo

Que eu me lembre era sim. Mas ainda não vi em nenhum local a divulgação da short lista.

Quanto ao tópico, a Ares do Brasil não produz um lançador de torpedos ?

Lucas Schmitt

Foi tudo adiado amigos. A divulgação da short-list será apenas em 30 de outubro e a divulgação do vencedor pode ser que nem ocorra esse ano.

Alex Nogueira

E ainda tem gente que defende deixar de fazer compra de oportunidade… se a Tamandaré sair no prazo vai ser um milagre… pode por ai, se sair é 2 unidades e no minímo 5 anos de atraso.

Isso é Brasiiilll!

Mk48

Você certamente deve conhecer as novelas mexicanas……

A Barroso demorou módicos 14 anos para ser completada.

Por aí você imagine quando vamos ter as 4 Tamandarés operacionais.

Eduardo von Tongel

Por isso acho bom as OHP. Vão fazer 1 Tamadaré e daqui 15 anos estará operacional.

Kommander

OHP? Só pode tá de brincadeira comigo… também concordo que as Tamandarés se saírem do papel vai ser um milagre, mas se for pra comprar velharia pra operar (já ficou claro numa matéria feita aqui que o estado das OHP não são dos melhores), é melhor guardar dinheiro pra outra compra de oportunidade, do que gastar com algo que vai dar mais problema que solução.

Raimundo

Era para ser hoje mas em agosto ela foi adiada para 30de outubro. Tem várias matérias falando disso.Isso derrubou minha alegria pois uns dias antes li que as chapas do submarino Augustura tinham sido entregues com antecedência.Mas como nosso amigo OZAWA disse “quem SAAB”

Foca

Como disse a outro leitor em outra matéria, hoje o CSSM recebeu vários emails perguntando se o anúncio da short list foi mesmo antecipado para o dia 08/10.

Estão divulgando esse boato. Não sei dizer se verdadeiro ou não, mas tem comentarista aqui que saberia responder.

BrPergunta

Saudações.
Com as Eleições se aproxiamando
A Possibilidade do Anuncio feito após o Pleito eleitoral.???
Ou
O anuncio independe do atual presidente e o Futuro Presidente ?
Como Funcionaria os Trametes Legais na Constituição ???

abrahamyamato

quando vai ser anunciado o projeto vencedor do programa Tamandare ou ja foi anunciado

abrahamyamato

tumara que a classe tamandare venha equipada com um canhão OTO Melara 76mm do que um Bae Systems MK 110 57mm

ALEXANDRE

O que os especialistas do site acham dessa corveta?

Benjamin

Tem dezenas de matérias realizadas sobre esse assunto dentro do site, acredito que nas mais pertinentes há mais de 200 comentários sobre o assunto. Logo, basta procurar por “Tamandaré” na lupa acima que vai encontrar muito conteúdo de qualidade

Flávio Cardia

Eu torço pelo projeto da Damen/Saab com a Sigma!!!
Só não sei se o ideal seria elas virem com o Artisan para manter o padrão com o Atlântico, ou se esse Thales Smart S é melhor ou tão bom quanto!

Gustavo

É um Sea Giraffe na proposta. É um 3D da SAAB. Que também vai fornecer os sistemas de combate do navio.

Carlos Alberto Soares

Uma ótima Nau com um lançador de qualidade e funcional.

Antonio Palhares

Carlos Alberto.
Como estás de saúde ?
Um linda e poderosa corveta.

James Marshall

Pelo visto a decisão do PROSUPER vai ficar para após as eleições, a próxima administração terá que decidir sobre isso.

Flanker

Esse programa das Tamandaré NÃO É o Prosuper. O Prosuper prevê a compra de 5 escoltas de 6000 toneladas, um navio de apoio logístico de 20000 toneladas e 5 NaPaOc de 1800 toneladas. O programa foi suspenso/adiado por conta dos altos custos. Devido à isso, a MB resolveu optar por uma solução mais econômica, na forma das Tamandaré. Talvez, se e quando o país sair da crise, o Prosuper possa ser retomado. Até lá, vamos de Tamandaré (quando essas saírem) e compras de oportunidade.

James Marshall

Ou seja, trocar o incerto pelo duvidoso.

logan

De ganhar Damen-Saab: É possível que seja optado em primeira instância por uma construção modular em paralelo entre Brasil e Holanda como os mexicanos?. Digo isso pensando que precisamos dessas corvetas imediatamente para não diminuir o número de navios. Com esta modalidade os mexicanos lançarão sua primeira corveta {POLA} em 14 meses!

Flávio Henrique

Essa construção em paralelo vai ocorrer na primeira unidade…. A partir da segunda seria construída inteiramente aqui..

Fernando

Pois então a Ares desenvolve um sistema nacional de lançador de torpedos já utilizado pela MB e daí quando se faz uma concorrência como essa não se especifica que esse deve ser o sistema a ser utilizado. Vamos comprar outra coisa produzida sabe-se lá onde. Aí é palhaçada….

Luiz Floriano Alves

Se não colocarem o Ares teremos que ter uma explicação muito convincente. Se o sistema menos sofisticado de armas que é o lançador de torpedo não será um modelo nacional, já aprovado, o que teremos de armas de conteúdo local?

Foxtrot

Cara Brasileiro tem que se lascar mesmo!
Desculpem a expressão, mas para que iremos comprar um equipamento que já fabricamos?
Temos nosso SLT fabricado pela Consub (se não me engano), agora iremos comprar um importado?
Com mais esse só reafirmam o que sempre digo, nosso militares são tão parte do problema e até contribuem com nossa eterna dependência dos estrangeiros.
Pois quando teem dinheiro compram de tudo de todo mundo, de menos das indústrias nacionais.
Se eu fosse empresário deste ramo desistia, pois aqui não se presa o que é nacional.

Cantidio M Sampaio Jr

Hoje em dia as marinhas do mundo civilizado utilizam sistemas de Mísseis. Torpedo e coisa antiquíssima. Na vdd acho que a Marinha do Brasil deveria se concentrar em 2 coisas: submarinos e lanchas. Além de reduzir drasticamente o pessoal e reduzir o gasto com aposentadoria que de longe e o maior gasto da Marinha do Brasil: aposentados.

Dalton

Trata-se de torpedos para uso contra submarinos…vários tipos de fabricantes diferentes podem ser adquiridos, mas, o potencial alvo é o submarino.

Edson Parro

Carlos Alberto Soares 29 de setembro de 2018 at 2:14

Ora viva!
É com satisfação que torno a ler seus comentários.
Forte abraço

Luiz Floriano Alves

Cantideo Sampaio Jr.

Sim o míssil é a arma da vez. Por sua letalidade e alta taxa de acertos, não se cogita outro armamento para aguerra naval. O torpedo tem aplicação específica na guerra anti submarina. São os torpedos ditos inteligentes. Dotados de sensores que se travam nos ruídos e propriedades de magnetismo e/ou assinatura térmica deixada por submarinos. É indispensável para combater esses barcos. Menores e mais lentos no inicio da carreira de ataque, se tornam muito rápidos e letais ao travarem no que se configurar como alvo nos seus sistemas de orientação. Abço.

Tidio Sampaio

Luis Floriano. Tem razão com relação aos submarinos… mas para a superfície e terra… tem que ter sistemas de Mísseis. Daí ainda fica a minha dúvida… pra que investir em uma embarcação incompleta para os dias atuais e que na hora do conflito ficará impedida de sair do porto por falta de armamento específico?. Vide o exemplo da antiga arma da Argentina na guerra das Malvinas. Hoje em dia… ou vc tem uma armada ou não tem. Não existe meio termo. O meio termo serve só para garantir o soldo e a aposentadoria dos militares.

Carlos Alberto Soares

“Antonio Palhares 30 de setembro de 2018 at 10:23
Carlos Alberto.
Como estás de saúde ?
Um linda e poderosa corveta.”

Antonio,

Dois cardiologistas(Intervencionista/Chefe da Hemodinâmica) descartaram a cirurgia radical(invasiva), motivo: Coração fraco, alto risco.

Ai entrei numa Cardioversão(desfibrilação) na UTI, depois de 5 dias mais um Stent.

Agora estou consultando mais três especialistas.

obrigado pela atenção e preocupação, muito agradecido.

pm

O projeto da Tamandaré surgiu como uma continuaçao da Barroso, permitindo a continuidade de um programa de construçao naval de meios de superficie. A forma como a concorrencia foi alterada, permitindo a inclusao de projetos estrageiros, desvirtuou um pouco esse conceito. Mesmo que exista alguma transferencia de tecnologia, perde-se muito do que poderia ser feito no Brasil. Outro problema é que essas corvetas deveriam ser navios complementares às fragatas do Prosuper mas agora tem gente achando que precisamos navios escolta para alguma força tarefa imaginaria capitaneada pelo PHM Atlantico para invadir a Venezuela (risos). O fato, é que poderíamos estar… Read more »

Foxtrot

Disse tudo caro PM, é o que sempre digo e repito, mas nossos militares são como “crianças em loja de brinquedos com muito dinheiro para gastar no dia de natal”. Saem comprando sem critério técnico algum com desculpas mal lavadas e tudo importado, pois o nacional consideram lixo. Ai ficam incentivando essa conversa fiada de EDN, PDN, Livro Branco de defesa e outras conversas fiadas de políticos despatriados e militares internacionalizados. Como sempre digo e repito, com as verbas das de capitalização da Engepron (2.5 bilhões) podemos fabricar mais unidades das CCB,s com melhorias em radares (nacionais que inclusive há… Read more »

Helio Henrique Silva Pereira

A marinha devia comprar 2 embarcações de cada paiis além de fábricar a classe Tamandaré renovariamos rapidamente e teríamos mais versatilidade. Poderíamos equipar as novas embarcações com alguns de nossos equipamentos como o míssil naval,missil antiaéreo,um AVTM naval,etc…

Luiz Floriano Alves

Será que estou enganado ou a MB mandou barcos em missão ao Líbano e ao Haiti? No Líbano tivemos que fazer com barcos obsoletos o trabalho que outras nações fazem com barcos modernos. Graças ao profissionalismo e patriotismo dos nossos marujos as missões vão sendo cumpridas a contento. Mas melhor cumpriríamos essas missões se estivéssemos melhor equipados. Essa teoria de usar navios menos capazes e mal armados é decretar o fim da MB como força capaz de algum poder dissuasório.

pm

Que sentido faz mandar navios armados com misseis AA, sonares sofisticados e radares 3D para uma missao de paz no Libano ou no Haiti? Um NaPaOc minimamente armado dá conta do recado plenamente por custo muito inferior. Talvez nossas fragatas estivessem em melhores condiçoes hoje se não tivessem sido usadas nesse tipo de missao.

A MB tem que ter navios sofisticados mas eles tem que ser usados em exercicios militares. E temos que nos adaptar as necessidades do mundo atual.

Dalton

Uma máxima naval diz que ” Combate-se com o que se tem e não com o que se quer” nesse caso levantado por você nem sempre se pode contar com um “NPaOc” e certamente não havia nenhum na marinha brasileira em 2011 por exemplo quando foi iniciada a missão ao Líbano que não é exatamente uma “missão de paz” e sim de “patrulhamento”. . Muitas marinhas acabam dando uma mão à suas respectivas guardas costeiras enviando navios considerados de primeira linha para tarefas menos glamorosas como combate à pirataria e tráfico de drogas principalmente quando em local muito distante fazendo… Read more »