Navio Polar Almirante Maximiano desatraca rumo à Antártica
Suspender acontece no dia 8 de outubro, dando início à OPERANTAR XXXVII
A Marinha do Brasil, em continuidade às ações que visam a dar suporte ao Programa Antártico Brasileiro (PROANTAR), enviará ao continente antártico, no dia 8 de outubro, o Navio Polar (NPo) “Almirante Maximiano”. O “Tio Max” – como é conhecido por sua tripulação – desatracará do Arsenal de Marinha do Rio de Janeiro, às 10h. A trigésima sétima Operação Antártica (OPERANTAR XXXVII) contará, ainda, com a atuação do Navio de Apoio Oceanográfico (NApOc) “Ary Rongel”.
O NPo “Almirante Maximiano”, sob o comando do Capitão de Mar e Guerra Pedro Augusto Bittencourt Heine Filho, terá como principais tarefas executar os trabalhos de campo a serem desenvolvidos nos refúgios e acampamentos previstos, servir como plataforma para a realização de pesquisas, efetuando lançamentos e recolhimentos de pesquisadores, além de apoiar logisticamente os Módulos Antárticos Emergenciais (MAE) e a reconstrução da Estação Antártica Comandante Ferraz (EACF). Serão realizados, também, levantamentos hidrográficos, visando à atualização de cartas náuticas sob responsabilidade do Brasil, como membro da Comissão Hidrográfica da Antártica, na Organização Hidrográfica Internacional (OHI). Para auxiliar no cumprimento da missão, serão utilizadas duas aeronaves de emprego geral e um grupo de mergulhadores.
As atividades científicas envolverão especialistas de diversas instituições de ensino e pesquisa do país, que desenvolverão projetos em áreas como oceanografia, biologia, geologia e meteorologia, utilizando como base o Navio e os acampamentos estabelecidos na região. Todo esse trabalho é executado em consonância com o caráter pacífico e ambientalmente responsável que sempre marcaram a presença do Brasil na Antártica.
O porto de Rio Grande, no Rio Grande do Sul, será a primeira escala do “Almirante Maximiano”. No local, será concluído o embarque do material destinado ao reabastecimento dos MAE e serão fornecidas as vestimentas antárticas para os tripulantes e pesquisadores embarcados. Também estão programadas visitas aos portos de Punta Arenas, no Chile, de Ushuaia, na Argentina, e de Montevidéu, no Uruguai. O regresso ao Rio de Janeiro está previsto para abril de 2019.
A OPERANTAR é uma das mais complexas e extensas operações realizadas, regularmente, pela Marinha do Brasil, e envolve um planejamento minucioso, para garantir a presença brasileira no continente antártico. Sua relevância é ainda mais significativa em virtude do papel da Antártica nos sistemas naturais globais, agindo como principal regulador térmico do planeta, controlando as circulações atmosféricas e oceânicas e influenciando o clima e as condições de vida na Terra.
Os órgãos de imprensa interessados em realizar a cobertura do evento devem chegar ao local com, pelo menos, uma hora de antecedência. O credenciamento poderá ser feito previamente, pelos e-mails dhn.comunicacaosocial@marinha.mil.br e comsocdhn@gmail.com ou pelos telefones (21) 2189-3387 e (21) 99669-2068.
SERVIÇO
- Evento: Suspender do Navio Polar “Almirante Maximiano”
- Local: Arsenal de Marinha do Rio de Janeiro
- Data: Segunda-feira, 8 de outubro de 2018
- Horário: 10h
- Endereço: Ilha das Cobras, s/nº, Centro, Rio de Janeiro – RJ
- Entrada: Gratuita
- Informações: (21) 2189-3387 ou (21) 99669-2068
Acho que o navio conclui a derrota de regresso em 2019, mas posso ter cometido um erro de interpretação de texto.
Esses navios quebra gelo deveriam ter a sua base permanente no porto de Rio Grande. Lá se encontra a base de suprimentos e o apoio do barco de pesquisas do curso de Oceanografia da Universidade de Rio Grande, além de reduzir a milhagem das viagens até a base Antártica. A MB tem que descentralizar a sua ação, que se restringe em grande parte ao Rio de Janeiro. Os estaleiros de Rio Grande podem prestar todo o apoio de manutenção e docagem para a MB. Bases no Norte, Nordeste e Sul devem merecer mais atenção e dispor de meios mais numerosos… Read more »
Não é um “quebra gelo” e sim um navio de pesquisa polar ou apoio oceanográfico já que pode ser empregado em região não polar e desconfio que tornar Rio Grande sua base permanente seria mais caro do que no Rio de Janeiro onde já existe toda uma infraestrutura/mão de obra para ele.
Considerando a extrema miséria na qual a MB sobrevive você está certo.
No entanto, pela lógica, o comentário do Luiz Floriano está correto.
Considerando que o Brasil é um país de dimensões continentais, o mínimo que deveria haver por parte da MB , seria ter bases e infraestruturas para manutenção de meios e pessoal ao menos no Norte, Nordeste, Sudeste e Sul.
A FAB seria um modelo a ser seguido, uma vez que é a que detém maior descentralização entre as três Forças.