NapOc Mearim aberto à visitação pública em Itajaí – SC
A Delegacia da Capitania dos Portos em Itajaí e o Navio de Apoio Oceânico (NapOc) “Mearim”, que foi incorporado à Marinha do Brasil no mês de julho deste ano, estarão abertos para visitação neste final de semana.
O horário para as vistas são das 14h às 17h. O navio está apto a desempenhar as seguintes tarefas: apoio logístico móvel, patrulha e inspeção naval, busca e salvamento – “Search and Rescue” (SAR) e minagem.
O Navio de Apoio Oceânico (NApOc) “Mearim” – G 150 é o primeiro navio da classe e o sexto a ostentar esse nome na Marinha do Brasil, em homenagem ao Rio Mearim que banha o estado do Maranhão.
O processo de aquisição dos Navios de Apoio Oceânico classe “Mearim” teve início no final de 2016, por meio de reuniões entre o Comando de Operações Navais (ComOpNav), a Diretoria de Gestão de Programas (DGePM) e a Empresa Gerencial de Projetos Navais (EMGEPRON).
Foi realizado um pregão eletrônico internacional para aquisição de três navios, sob a responsabilidade da EMGEPRON. A vencedora do certame foi a empresa norueguesa Deep Sea Shipowing, com os AHTS “Sea Stoat”, “Sea Vixen” e “Sea Fox”.
Os navios foram rebatizados como Navios de Apoio Oceânico (NApOc) “Mearim”, “Iguatemi” e “Purus” e participaram de Mostra de Armamento e Transferência para o Setor Operativo, no último dia 9 de julho, no Arsenal de Marinha do Rio de Janeiro.
Características:
- Comprimento Total: 63,40 m
- Comprimento Entre Perpendiculares: 56,53 m
- Boca Moldada: 15,80 m
- Pontal: 6,80 m
- Deslocamento Carregado: 1.943 t
- Calado de Navegação: 5,5 m
- Velocidade Máxima:13,5 nós
Principais Equipamentos para Realização das Tarefas:
- 02 metralhadoras 12,7 mm (0,50 pol)
- 02 metralhadoras 7,62 mm
- Máquina de Reboque com Bollard Pull de aproximadamente 90 t
Boa aquisição, o que dá pena sempre é o quantitativo nessas compras.
Boa tarde a todos!
Aqui vai algumas perguntas de leigo… Somente 04 metralhadoras são suficientes para uma embarcação com função de apoio? É possível instalar armamentos um pouco mais pesados como um canhão de 30 mm ou algumas células de misseis para defessa anti-aérea do próprio navio ou não se faz necessário tenho em vista que esse tipo de embarcação não operaria em cenários de maior risco?
Saudações a todos.
O “apoio” é somente logístico, ficam na retaguarda da retaguarda, então não convém armar até os dentes um navio de apoio logístico., somente algumas peças para autoprotecão, visto que não deixa de ser um navio militar, já estão ultra suficientes.
Compreendi.
Muito obrigado R_Cordeiro!
A falta de armamento pode ser um problema mesmo para funçao de patrulha. Há pouco tempo atras, um navio patrulha argentino abordou um navio chines que nao respondeu aos chamados para deixar as aguas territoriais argentinas. O navio argentino abriu fogo como tinha apenas metradoras 0.50 (com essas desses navios) demorou literalmente horas para fazer algum dano real no navio chines.
Para uso ocenaico, pelo menos um canhao de 30 ou 40mm precisa ser usado nesse tipo de funçao
Um canhão de 30 ou 40mm seria bem vindo, só não sei da possibilidade neste tipo de navio, pois o mesmo não foi projetado como navio de guerra.
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Além da capacidade de minagem teria a capacidade de varrer minas também?
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Saudações!
Gostaria muito de materiais no estilo que fizeram do Bahia.
Visite o Bahia.
Para esta classe e para o Ocean.
Abraço
Já tinha visitado o Bahia mas não vi 1/5 do que vi na matéria.
Abraço
Renan,
Assim que tivermos mais tempo, faremos outras reportagens como aquelas. Material não nos falta.
Eita bichão hein, cara de mau !!!
Bom seria que todo barco da MB possuísse artilharia, nem que fosse na forma de Carl Gustav de ombro. Nos videos de combate aos piratas, os russos fazem estragos impressionantes com RPG 7, de ombro. Não gastam míssil nem artilharia pesada em catraias piratas.
Quando vejo a nossa MB comprar navios civis, me pergunto se eles têm construção diferente da do Álvaro Alberto. Alguém próximo poderia me tirar esta dúvida?
Compraram estes ai da Petrobrás é transformaram em patrulha,patrulhas quanto maior o numero maior,mas porque não compraram as batch 1 da Inglaterra porque não tem convôo,seriam mais 3 navios operacionais a mais que no meu ver sairia baratas é bem armadas,talvez o Almiratado mude de idéia e corram atrás.
Tem um quarto navio que foi comprado o Sea Badger, o que se sabe sobre a prontificação dele ?
A notícia de aquisição do quarto AHTS, veiculada aqui no Naval, não se confirmou, tudo indica ter sido somente um mal entendido.