Navio de Apoio Oceânico Iguatemi inicia trânsito para Belém-PA
O Navio de Apoio Oceânico (NApOc) “Iguatemi” suspendeu do Porto do Rio de Janeiro, no dia 16 de outubro, com destino à Belém-PA, onde deve chegar no dia 5 de novembro. O navio, recém-incorporado à Marinha do Brasil, será o mais moderno meio naval do Comando do Grupamento de Patrulha Naval do Norte, subordinado ao Comando do 4º Distrito Naval.
Com suas novas tecnologias embarcadas, o NApOc “Iguatemi” possibilitará uma maior flexibilidade no planejamento e cumprimento das missões atribuídas à Marinha, desempenhando tarefas como Apoio Logístico Móvel, Patrulha e Inspeção Naval, Busca e Salvamento e Minagem.
Por meio de um convênio com o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT), o navio receberá equipamentos especiais que permitirão a realização de levantamentos hidrográficos em prol do Centro de Hidrografia e Navegação do Norte, possibilitando o escoamento logístico do arco norte com maior segurança, contribuindo para o desenvolvimento econômico da região Norte.
Antes de chegar em Belém, onde o navio ficará aberto à visitação pública, no cais da escadinha, próximo à Estação das Docas, o NApOc “Iguatemi” ainda visitará as cidades de Salvador-BA e Fortaleza-CE.
FONTE: Marinha do Brasil
De antemão, peço desculpa pela ignorância.
O que são essas linhas pretas na estrutura do navio?
Sou tão ignorante quanto no que diz respeito a essas estruturas externas ao casto do navio, mas, talvez, possam ser um tipo de para choques.
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Saudações!
Boa comparação…é isso mesmo.
grato
Estas linhas pretas correspondem aos verdugos colocados no costado, tipo de proteção característica de embarcações de apoio marítimo, que foi o tipo original deste navio. Alternativamente, ao invés dos verdugos (que são meio-tubos soldados na parte plana do costado) em alguns navios de apoio agora-se a inserção de chapas mais espessa. A escolha é a critério do armador.
Aqui diz “minagem”, mas a MB tem minas navais disponiveis em Belem pra isso?
Há uns 30 anos li que estava sendo desenvolvida uma mina de fundeio nacional (é o modelo mais simples de mina submarina). Deu algo disso?
PM, leia aqui:
https://www.naval.com.br/blog/2010/05/17/homens-de-ferro-em-navios-de-madeira-parte-1/
https://www.naval.com.br/blog/2010/05/25/homens-de-ferro-em-navios-de-madeira-parte-2/
Talvez o Almiratado reveja sua posição na compra das batch 1 ( 3 unidades ofertadas que daria reforço e tanto aõs patrulhas da MB) claro que não se deve parar as construções de mais.Mas o calcanhar de aquiles da Marinha é a renovação das fragatas que estão com idade bem avançada.
Estes navios originalmente eram rebocadores, certo?
Eles também terão esta função na MB? Em caso afirmativo, a entrada em serviço destes fará com que sejam retirados de serviço alguns dos atuais rebocadores de alto-mar (3 classe Triunfo e 2 classe Alte. Guilhem)?
Acho que não. Parecem rebocadores por conta daquela popa, mas – se me lembro corretamente – originalmente eles eram PSV’s (Plataform Supply Vessels).
Originariamente eram navios que foram projetados e construídos para suprimento de plataformas, manuseio de âncoras e reboque. Talvez, não tenho certeza, eram também equipados para combate à incêndio externos.
Amigo M. Lobo dos rebocadores antigos so ficaram dois o Alte. Guillobel. e o Tritão.
Gostaria de saber se estes navios podem ser utilizado para resgate de submarinos com aquele kit norte americano. Se sim, considerando que os kit’s são aéreo-transportáveis, seria algo a ser considerado pela MB, ou não?
Gostaria de entender também porque depois do Atlântico estão usando numeral tão alto nessas novas aquisições. G 151? Como assim? Não há sequencia?
Concordo que o critério de numeração dos indicativos gera dúvidas. Pelo que entendi, nesse novo critério de numeração que começou com as Amazonas, cada novo tipo de navio e nova classe começa uma nova dezena. P-120 – Amazonas P-121 – Apa P-122 – Araguari A-140 – Atlântico G 150 – Mearim G151 – Iguatemi G 152 – Purus Mesmo assim continua a dúvida, onde estão os 130?? Foi também informado em outro momento que “a escolha do indicativo visual de costado (G 150, G 151, G 152), é uma homenagem ao sesquicentenário das diversas ações ocorridas na Guerra da Tríplice… Read more »
A Marinha tem planos para 12 NaOOcs sendo assim eles iriam a priori de P-120 até P-132… O mesmo é válido para os NaPa500 que usariam os números de P-50 até além de P-110. Resta saber se as Tamandaré serão F-160/161/162/173… É importante lembrar que o K120 do Guilhobel meio que quebra tanto a sequência nova (K-160) como a velha (K-12). Será que o “K-120” seria o “K-12” com um 0 adicional? ?
Tirei algumas fotos do G151, como faço para postar?