Fragata União
Fragata União

A Marinha do Brasil inicia nesta sexta-feira (09), a partir das 09h30, as comemorações alusivas ao Centenário do Armistício da Primeira Guerra Mundial com uma apresentação da Banda Marcial do Corpo de Fuzileiros Navais na praça Mauá, no centro do Rio de Janeiro (RJ). Após a exibição da Banda, será realizada uma cerimônia militar com a imposição de coroas de flores no monumento da Divisão Naval de Operações de Guerra (DNOG), simbolizando a relevância da data histórica.

Em continuidade à celebração da data no dia 11 de novembro, acontecerá nos dias 10 e 11 de novembro uma programação cultural especial no entorno da praça Mauá. No Píer Mauá, a Fragata “União” e um blindado do Corpo de Fuzileiros Navais estarão abertos para a visitação pública. No Espaço Cultural da Marinha serão oferecidos, a preço de custo, passeios marítimos pela ilha fiscal e pela Baía de Guanabara a bordo de um navio da Primeira Guerra, no qual haverá uma exposição sobre o Armistício.

Sobre o Armistício

No dia 11 de novembro de 1918 firmou-se, na França, o armistício que encerrou a Primeira Guerra Mundial, que levou a óbito aproximadamente dez milhões de pessoas em pouco mais de quatro anos. A Grande Guerra, como ficou conhecida, teve profundo impacto no século XX. Este conflito assumiu proporções inimagináveis na história da humanidade, destruindo de forma trágica a visão de mundo vigente, que se apresentava como civilizada, e ficou conhecida na história como Belle Époque.

O Brasil entrou oficialmente na Primeira Guerra Mundial em 26 de outubro de 1917, após ter navios mercantes torpedeados pelos alemães, o que levou ao rompimento das relações diplomáticas com esse país.

Além da Divisão Naval em Operações de Guerra (DNOG), coordenada pela Marinha do Brasil e criada para empreender ações antissubmarino na Costa Ocidental do Continente Africano, o Brasil também enviou aviadores navais para operarem junto à Força Aérea Britânica e uma Missão Médica Militar que mobiliou um hospital de campanha na França.

Programação Especial Centenário do Armistício da Primeira Guerra Mundial (10 e 11 de novembro)

Píer Mauá

Evento: Visitação pública à Fragata União

  • Horário: 09:00 as 18:00
  • Entrada: Gratuita

Evento: Visitação ao Blindado Carro Piranha III-C

  • Horário: 09:00 as 18:00
  • Entrada: Gratuita

Espaço Cultural da Marinha

Evento: Visita à Ilha Fiscal

  • Local: saída do Cais do Porto do Espaço Cultural da Marinha
  • Horário: 12h30, 14h e 15h30 (embarque inicia 20 min antes)
  • Entrada: Ingressos à venda na Bilheteria do Espaço Cultural da Marinha: R$10,00 (Valor único promocional)

Evento: Passeio Marítimo

  • Local: saída do Cais do Porto do Espaço Cultural da Marinha
  • Horário: 13h15 e 15h (embarque inicia 20 min antes)
  • Entrada: Ingressos à venda na Bilheteria do Espaço Cultural da Marinha: R$10,00 (Valor único promocional)
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Leandro Costa

Opa… fazem mais de dez anos que não piso em uma FCN. Acho que sábado à tarde vou estar lá.

Dalton

Visitei a “União” em janeiro…depois de 4 horas de fila…provavelmente o visitante mais chato
daquele dia, fazendo um monte de perguntas enquanto bandos de crianças queriam tirar fotos
com os tripulantes, etc e como de praxe, a tripulação foi extremamente atenciosa com todos.
.
Vale muito a pena o passeio no rebocador “Laurindo Pitta” , único sobrevivente, apesar de muito modificado desde então, da “Divisão”de 1918, composta´por 8 navios, os 2 pequenos cruzadores “Bahia” e “Rio Grande do Sul”, 4 contratorpedeiros e dois “auxiliares”, o “Belmont” e o “Pitta”.

Rafael M. F.

Vídeo do excelente canal “The Great War” sobre a participação brasileira na IGM.

https://youtu.be/OoTwUcLJwvY

Rafael M. F.

O grande barato desse vídeo é que temos talvez o único registro cinematográfico do Alte. Frontin – Chefe da DNOG – assim como do Cruzador Bahia e do CT Santa Catarina.

Marcelo

muito obrigado pelo link Rafael ! bem bacana mesmo. É interessante conhecer a visão dos gringos sobre as nossas participações nos 2 grandes conflitos do século 20.

James Marshall

O curioso é ver a evolução naval, os contratorpedeiros que vieram junto no pacote com os cruzadores Bahia, Rio Grande do Sul e os encouraçados Minas Geraes e São Paulo, totalmente diferentes dos navios da 2a guerra e após. E eram o top da tecnologia na época. Pena que nenhum deles sobreviveu como navio museu, só o Baurú que era da 2a guerra.