Bastidores: Era Bolsonaro é a maior chance da MB desde o evento Lula/Pré-Sal
Por Roberto Lopes
Especial para o Poder Naval
Há tempos – anos – que as perspectivas não eram tão boas.
O último impulso que a Marinha do Brasil (MB) recebeu de parte da Presidência da República aconteceu em 2007, quando, em sua rusticidade, o então Presidente Luís Inácio Lula da Silva se convenceu da necessidade (mais do que isso: da urgência) de prover a Marinha dos meios necessários à proteção das reservas petrolíferas do Pré-Sal – área de 800 km de extensão, enterrada no leito submarino defronte ao litoral sudeste do país.
A solução, nesse caso, seriam os submarinos, o que gerou duas iniciativas: um programa de construção nacional de quatro embarcações de tecnologia francesa, e um reforço de tecnologias e recursos humanos para manter a continuidade do programa de desenvolvimento do primeiro submarino de propulsão nuclear.
Ambas as ações conheceram dificuldades crescentes nos últimos quatro anos.
No primeiro semestre de 2015 foi necessário que o então ministro da Defesa, Jaques Wagner, viajasse às pressas para Paris, a fim de renegociar os termos do acordo bilateral Brasil-França que sustenta o chamado Programa de Desenvolvimento de Submarinos (PROSUB).
Mas, nas últimas semanas, os indicadores de restrições e sofrimento orçamentário deram lugar a indícios de que a MB terá, de novo, uma chance de crescimento.
Clube Militar – Permaneceu em sigilo, por exemplo, o fato de que, ainda em setembro, o ex-ministro da Marinha – e decano dos submarinistas brasileiros –, almirante Alfredo Karam, foi convidado para uma reunião sigilosa com militares bolsonaristas.
O encontro, à noite, na sede campestre do Clube Militar, às margens da Lagoa Rodrigo de Freitas, no Rio, foi presidido pelo general da reserva Hamilton Mourão, então candidato a vice-presidente da República na chapa liderada pelo deputado Jair Messias Bolsonaro.
Participaram da conversa outros três militares – generais da reserva com atuação no Clube Militar – e um único civil: o presidente da Academia Brasileira de Filosofia, João Ricardo Moderno, de 66 anos, que viria a falecer, a 6 de novembro passado, vítima de uma parada cardiorrespiratória.
Na reunião com os oficiais da Força Terrestre, todos muito mais modernos do que ele, Karam, de 93 anos, foi tratado com atenção e deferência.
Perguntado sobre a situação material da Marinha e as prioridades da Força (na visão do veterano oficial, obviamente), Karam discorreu, sem subterfúgios, sobre o estrangulamento financeiro da corporação, em decorrência de compromissos assumidos para a renovação da Arma Submarina.
A favorecer o ex-ministro havia o fato de seu íntimo relacionamento com o atual Comandante da MB, almirante de esquadra Eduardo Leal Ferreira, a quem gosta de definir como seu “sobrinho”.
Além disso, Karam é vizinho de Leal Ferreira no bairro da Barra da Tijuca. Não raro, o ex-ministro chega às solenidades militares para as quais é convidado no carro oficial do Comandante da Marinha.
Aos generais o ex-ministro falou, portanto, com propriedade, sobre a prioridade absoluta que a Força confere à obtenção dos navios Classe Tamandaré, o notório envelhecimento da frota de superfície, e as responsabilidades enormes, assustadoras mesmo, de uma Instituição que precisa estar presente em águas jurisdicionais brasileiras – na rede hidrográfica, junto ao litoral e em mares bem mais distantes, de outro hemisfério.
1º Distrito – Com Bolsonaro eleito surgiram novos indicativos de que a Marinha vem, em alguma medida, tendo as suas necessidades levadas em consideração: (1) a visita do novo presidente ao gabinete de Leal Ferreira (que, em determinado momento chamou todos os quatro estrelas presentes em Brasília para que eles pudessem conhecer pessoalmente e cumprimentar o futuro chefe do Governo); (2) a história, desencontrada e até hoje mal contada, de que o chefe da Força Naval foi nome cotado para a Pasta da Defesa (aparentemente mais uma inconfidência desastrada do general Mourão), mas pediu dispensa da indicação por motivos pessoais; e, finalmente, (3) o curioso e, até agora, não explicado, encontro de Bolsonaro com Leal Ferreira em uma dependência do 1º Distrito Naval, na manhã da sexta-feira, 16 de novembro – acerca do qual, tudo o que se sabe com certeza é que a conversa foi pedida pelo deputado eleito para governar o país.
Há relatos, também, de que Jair Bolsonaro apreciou, sinceramente, a postura de Leal Ferreira: um oficial afável e ponderado, que não deu mostras de ter ficado magoado com a notícia, não-confirmada, de sua indicação para o ministério.
Mas o indício mais recente de que há uma chance real de melhores dias para a Marinha veio nesta sexta-feira, 30, com o anúncio de que o diretor-geral de Desenvolvimento Nuclear e Tecnológico da Marinha, almirante de esquadra Bento Costa Lima Leite de Albuquerque Júnior – um submarinista (considerado, no fim da década de 1990, como o melhor comandante que o submarino Tupi já teve) – será o futuro ministro de Minas e Energia.
Bento é amigo pessoal de Leal Ferreira e de Karam.
No grupo dos ministros de Bolsonaro, o almirante terá, agora, a oportunidade de, mesmo informalmente, defender o prosseguimento do programa do submarino nuclear da Marinha – que muitos altos executivos da Base Industrial de Defesa consideram um desperdício de dinheiro (conforme disseram, dois anos atrás, numa reunião em São Paulo, ao então ministro da Defesa Raul Jungmann).
BNDES – O que se espera de Jair Bolsonaro em relação à Marinha é, antes de tudo, o fim da insensibilidade de órgãos públicos com as necessidades da Força.
Situação que pode ser resumida na frustração do ex-Comandante da MB, almirante de esquadra Moura Neto, quando tentou que o BNDES financiasse a construção de 20 patrulheiros Classe Macaé (Vigilante francesa) pelo regime de leasing.
O Banco negou ajuda aos almirantes, sob o argumento (entre outros) de que não havia como realizar um seguro para o aporte dos recursos demandados pelo programa.
Na Era Petista, o BNDES examinava com generosidade investimentos em Reais em países tão “parceiros” quanto Angola, Cuba e Venezuela.
Para a Marinha do Brasil, nada.
A Marinha tem que colar em Bolsonaro, Marcos Pontes e especialmente o Paulo Guedes, explicar as razões e mostrar o retorno que o país pode ter desenvolvendo tecnologias e ajudando estaleiros nacionais na fabricação de navios. É a hora do tudo ou nada mas felizmente para a Marinha do Brasil, é apenas tudo, pois o nada ela já tem.
A MB não tem que ajudar estaleiro nacional nenhum, é o contrário, os estaleiros nacionais é que tem que buscar capacitação para assim poderem atender as necessidades da MB.
“O Banco negou ajuda aos almirantes, sob o argumento (entre outros) de que não havia como realizar um seguro para o aporte dos recursos demandados pelo programa.”
E hoje toma um calote de mais de 1 bilhão da Venezuela e Moçambique.
Bem lembrado! Olha o que fizeram com o Brasil nos últimos anos.. Essa triste realidade vai mudar no governo Bolsonaro. Pode ter certeza.
“Rusticidade” do Lula foi ótimo. O autor é um gentlemam.
Vamos esperar para ver é que todos esperamos.
O Brasil tem um dos maiores orçamentos militares do mundo (10o ou 11o) mas a maior parte é gasto num efetivo excessivo que exerce diversas funçoes alheias à defesa nacional e em aposentadorias e pensões.
Até pelo novo governo ser simpatico às forças armadas nao vejo que haverá qualquer açao para reduzir efetivos ou gastos com beneficios. E como a situaçao do deficit publico é grave, nao vejo chance de um aumento de gastos.
Inevitavelmente o que continuará havendo é um contigenciamento de investimentos. O que, na prática, é enxugar gelo.
Não confunda alinhamento com “postura submissa”… e quanto a “OHPs”, a melhor hora para adquiri-las, 2015, já ficou para trás…Taiwan adquiriu duas apenas e em breve será anunciado o destino final das restantes, desmantelamento ou alvo em exercícios.
Nossos governantes só seguem os protocolos do consenso de washington entre eles o de entregar todo o patrimônio e riquezas do pais…se querem privatizar que privatize direito…seguindo o modelo europeu…e que não privatize os setores estratégicos com vendas abaixo do seu valor real, através de avaliações duvidosas, leilões combinados, utilizando-se “moedas podres” por quem as comprou na baixa e utilizou com o valor de face, apurando valores reais irrisórios…Seremos um país de alguns ricos e muitos pobres e sem acesso a saúde, educação e “vítimas da segurança”…
Cavalo do cão, realmente a era PTista configurou o país em uma grande mazela e injustiças sociais, disseminação da pobreza e desemprego, falta total de saúde, educação = a zero, insegurança, banqueiros lucrando bilhões…. o pensamento da esquerda caiu de podre, e não espero o sr entenda isso pois apesar da maioria entender a realidade poucos não entendem por analfabetismo ou conveniência $$$.
Essa desculpa esfarrapada já está perdendo fundamente e se Bolsonaro for um governo ruim, com o tempo as pessoas vão começar a ver que a era PTista e “esquerdista” não era tão ruim. Ai essa babaquice bannoniana-olaviana não terá mais efeito nenhum.
IZ exatamente isso. A tragédia financeira não vai mudar do dia pra noite. Ainda mais em um cenário de redução de imposto, uma tremenda bobagem sob qualquer perspectiva, ainda mais se essa diminuição for para os mais ricos. Infelizmente existem outras prioridades, e uma delas cobrir o rombo de 140 bilhões no ano que vem, que deverão sair de cortes de gastos ou aumento de impostos. Em um governo que não pensa por um segundo em reduzir privilégios, com certeza não vai sobrar dinheiro para reequipar a marinha ou qualquer uma das forçs
Menos amigo…nao eh bem assim…nao tem nada submisso e muito menos enxurrada de sucatas…menos..
O que me preocupa é a postura submissa do novo governo aos EUA. Isso sim é uma ameaça real a programas estrategicos como o submarino nuclear e o programa espacial (satelites de comunicacao, por exemplo) que pode ser exterminados como forma de economia e para agradar o novo chefe. Outro efeito nocivo pode se a enxurrada de sucata americana (OHPs, M-60, helos Cobra) a ser presenteado pelo Trump e que pode causar, aos leigos, uma impressao que estamos reequipando as forças armadas, mas na verdade só vai servir para enterrar programas militares nacionais e comprometer o orçamento com gastos de… Read more »
Para a oposição ao novo governo, qualquer aliança do Brasil com outros países que não sejam os Corruptos Castristas Cubanos e que não sejam os Assassinos Chavistas da Venezuela, eles chamam de submissão. Ou seja, é a velha oposição ao Brasil, que sempre quis, de fato, submeter o Brasil aos países controlados por Corruptos Castristas ou Partidos totalitários Chineses.
O Brasil não tem que ser capacho de ninguém: nem dos EUA, nem da China, nem de Cuba. O Brasil tem que ser livre e soberano.
Imaginem oq dava pra fazer na MB com todo o dinheirama do BNDES, que foi parar nessas ditaduras e republiquetas socialistas durante todos esses anos ? Bilhões e bilhões de reais perdidos, que provavelmente nunca mais iremos ver pois vamos levar um calote
E somos obrigados ainda a ver “neguinho” que segue essa ideologia escrever nos comentários: “entreguista e traidor da pátria” mas se cala a todos esses desmandos que a orcrim fez com o Brasil, dá vontade de dar um bica no rabo de um infeliz desses.
Exato!
Tem que esfregar na cara dos infiltrados para desmascará-los! O “nacionalismo” destes aí é o da “Pátria Grande bolivariana” e acham que tem alguma moral para falar dos americanófilos!
Já viu o superavit comercial do Brasil em relação a essas “Republiquetas”? Ou vc acha que são os USA (2º maior produtor de gado) que compra a nossa proteína animal? Por isso que eu adianto, a política internacional desse governo será trágica. Tem uma visão de mundo cheia de erros conceituais.
Os maiores erros conceituais em termos de política externa na história “destepaiz” foram observados durante a “diplomacia dos atabaques” dos governos petistas meu caro Relojoeiro! E foi por momentos constrangedores como os envolvendo os ativos da Petrobrás na Bolívia e o farsesco acordo nuclear de Teerã que o funcionário da chancelaria israelense usou com muita propriedade a expressão “anão diplomático”
Fora a vez em que o cocaleiro mandou revistar à força a aeronave da FAB que traria de volta Celso Amorim ao Brasil. Vergonhoso. Altivo com o 1º mundo, mas com as calças totalmente arriadas para os bolivarianos.
Se a desistência da refinaria da Petrobrás para a bolívia, foi entreguismo direto, na cara dura aos irmãos bolivarianos, assim como os recursos que escoaram do bndes para as pátrias amigas e negam um pedido da MB, só aqui o responsável sai impune
30/11 – sexta-feira, bnoite, Ao meu ver o que deveríamos fazer seria tirar proveito da aproximação Brasil X Usa, e, através dos americanos tentarmos adquirir meios navais dos aliados Asiáticos, Japão, Coreia e até quem sabe Israel, pois o que mais necessitamos no momento os USA, não tem.para fornecer que são as escoltas, porém, Japão e Coreia possuem muitos ( destróieres e fragatas) que seriam muito bem vindo na MB, com um bom financiamento, acho que os americanos poderiam nos ajudar.
01/12 – sábado – bnoite, pergunta: sou só um curioso, leio muito, e, as vezes fico em dúvidas, gostaria que se possível me esclarecessem: a pouco tempo o Japão ofereceu de construir navios/ aviões que poderiam ser de interesse da MB, entre esses equipamentos falavam em fragatas classe asagiri. Então fica a pergunta, nesta fase difícil nas contas da MB e do Brasil, um acordo governo/governo para construção de 3/4 dessas fragatas não seria interessante, na época li que o Japão estava financiando a longo, longo prazo e com juros baixos. Porque não incrementamos esses contatos???
Aos novos integrantes do governo que em janeiro 2019 se inicia votos de pleno êxito. Competência é um dos atributos que não falta a nenhum dos militares e civis indicados para os mais variados mi mistérios. Meu especial e fraterno abraço ao Exmo Sr Alm Esqd Bento que tive a ho tá e satisfação de conheço- lo quando estudamos para nossas escolas de estado maior respectivamente no antigo quartel do forte de São João- Urca. Cumprimento a todos. Brasil acima de tudo é Deus acima de todos.
O tempo urge. Os chineses já vão construir bases ali, logo do outro lado do oceano em pleno Atlântico sul. Ou nós resolvemos assumir uma posição de potência do Atlântico sul ou os nossos amigos chineses se sentirão no direito de assumir este papel. O caso do barco pesqueiro foi só o início.
Concordo. A China já está estendendo seus tentáculos na África, inclusive em países banhados pelo Atlântico Sul, sabendo que é, nesse momento, “mar de ninguém”. Muitos aqui, e até concordo, argumentam que o Brasil não precisa de porta-aviões atualmente porque não precisa projetar poder. Bem, acho que nos próximos anos precisaremos caso a China consiga bases militares na Namíbia ou em Angola, por exemplo. O ímpeto chinês pelo poder e sua política expansionista ainda nos darão trabalho no futuro… Sei que gente muito preparada das Forças Armadas sabe disso, inclusive melhor do que nós, e torço para que façam bom… Read more »
Esse sem duvida será o próximo movimento chines, veremos algum movimento americano baseando algum PA no Atlântico Sul e isso deixara a MB no fogo cruzado….Esse movimento deve acontecer quando a PLAN ter seus 6 PA, acredito que será 1 ou 2. Por isso é tão importante os SSN’s da MB sem eles não adiantará ter um PA, assim como devemos ter uma base no Nordeste, o ponto mais estreio entre o continente sul-americano e africano e entre eles a ilha de Ascensão…, essa base deve ser capaz de abrigar uma força de Submarinos e unidades ASW, asas fixas e… Read more »
Flavio concordo plenamente com você. Em relação aos PA, acredito que o dinheiro que o pais investiria nele, seria melhor realoca-los para os SSN’s, pois uma nação que tem um bom número de submarinos faz com que a nação atacante pense 2x.
Não votei nesse presidente, mas espero que ele faça um bom governo. Aqui em PE tem o estaleiro Atlântico Sul e rezo a deus que ele traga investimento para a marinha para assim construirmos navio aqui tbm.
Nem durante o auge da guerra fria quando a US Navy tinha um número maior de NAes, pensou-se em basear um NAe no Atlântico Sul…e “basear” não é tão simples assim. . O país que concordasse teria que pagar por toda a infraestrutura necessária para se manter um NAe de propulsão nuclear, sua “ala aérea”, 2 cruzadores para que ao menos um sempre estivesse disponível, pelo menos 4 “destroyers” e unidades de apoio, provavelmente até pequenos rebocadores de porto tripulados por americanos, como acontece em Yokosuka onde o USS Ronald Reagan está baseado. . Talvez um dia o Atlântico Sul… Read more »
O pais deve mudar. Mudança tem preço alto. Reformar estruturas como a Previdência é trabalho de Atlas. São 3 sistemas falidos. INPS. INSS. Previdência Social ou Super Receita. As 3, quebradas porque pagam mais do que recebem, tem uma comunidade comum: dívida ativa. Calote. Dizem ser 50%. Aqui na cidade aonde vivo é 50%. Empresas falidas, empresas fantasmas, empresas que não pagam, empresas que sumiram. É um vespeiro. Qualquer mexida impacta nos 50% que pagam. Sorocaba, segundo matéria publicada no Cruzeiro do Sul, o calote chega a 2 bilhões. Irrecuperável. Há outros 5 mil municípios. Ninguem arrisca mudar. Dilma alterou… Read more »
Só uma informação, alguns milhares que comentam no trilogia já disseram que os inativos militares aínda contribuir para a “previdência” militar. No mais concordo com você.
O que é um déficit? Sai mais grana do que entra. Por que? Décadas de populismo. O Estado é de todos. Todos se servem do estado. Pensão precisa de teto. Teto da CLT em torno de 5 mil. Não o teto dos fundos de pensões e dos estatutários. Poderia ser se o regime deles fosse sustentado. Querem aposentar com 30 mil, tem que haver caixa para pagar. Querem aposentar com 50 anos de idade tem que haver caixa para pagar. Pensão precisa de tempo. Tem que haver tempo de contribuição. Pensão precisa de idade mínima. Em Sorocaba os inativos custam… Read more »
Essa idéia de que um alinhamento automático com os EUA trará benefícios e vantagens para o Brasil é ridícula e anacrônica. Isso não aconteceu nem no tempo dos governos militares, em plena guerra fria, quando seria mais esperado ainda que nosso alinhamento com o ocidente trouxesse benefícios para o país. Basta lembrar o governo Geisel, quando foi rompido o acordo militar com os americanos e foi iniciada a chamada política externa independente. Os EUA não deram quaisquer vantagens ou privilégios para o Brasil por se alinhar com os americanos. Será diferente agora com o governo Trump, um presidente que despreza… Read more »
Ninguém falou em alinhamento automático com EUA, só temos que nos desvencilhar do lixo comunista.
Só bom senso agora em não jogar o dinheiro na lata do lixo vide programas como C-1Tracker, Estaleiro EISA e Nae SP
Dinheiro vai ter, prioridade é finalizar Mansup (melhor projeto da Marinha em 20 anos ), investir nas Tamandaré e comprar Centauros 8X8 105mm dos estoques Italianos pros Fuzileiros, e claro entregar os Sub Scorpene.
O país precisa urgentemente(pra ontem) de escoltas, algumas de segunda mão pra tapar buracos e seguir firme com as CCT, Nao tenho dúvidas de que com Bolsonaro as coisas tendem a melhorar, o ideal na minha humilde opinião seria a criação da segunda esquadra, claro no momento isso e impossível mas num médio ao longo prazo e possível com as melhorias que sinto que teremos na marinha, cada uma esquadra liderada por um porta aviões ou 1 porta helicópteros, com no mínimo 8 escoltas e 15 submarinos seria uma “marinha” de respeito, isso e apenas uma suposição. Aguardaremos dias melhores… Read more »
Com a ideia e o plano econômico do futuro ministro da economia Paulo Guedes, se tudo der certo daqui a uns 10 anos ou “talvez”menos sim seríamos a terceira maior economia do mundo atrás apenas da China e do tio Sam, aí nesse caso seria sim possível ter uma segunda esquadra com 15 submarinos em cada ou até mais. Abraços.
QUE os bons ventos soprem nas velas da MB!
Um aspecto nao procede: o BNDES nunca foi contrario ao leasing idealizado por uma autoridade da MB. O projeto nao foi adiante por contrariar legislação e tratados vigentes.
Não tenho mais dúvidas que chegou o momento de mudarmos o nosso país pra melhor. Os ministros e secretários que estão sendo indicados , sejam civis ou militares agregam o que há de melhor para o desempenho de suas futuras missões. Brasil acima de tudo e Deus acima de todos.
É urgente que a MB retome sua força de superfície, mas acho correto o investimento na Aviação Naval, mesmo sem porta aviões.
Aeronaves de grande porte baseadas em terra, dotadas de mísseis antinavio de longo alcance é a melhor defesa que teremos, num custoxbeneficio factível de enfrentar ameaças externas
Gosto muito dessa idéia.
OTHs, aviões de patrulha, caças de longo alcance, mísseis com 500 km de alcance.
Quanto ao financiamento agora o governo do presidente Jair Bolsonaro terá os meios e acesso aos recursos para financiar as Forças Armadas, com tecnologia nacional agregada a tecnologia de outros países amigos, precisamos de equipamento no “estado da arte” e não de sucatas, sejam elas americanas, israelenses ou europeias. O desenvolvimento de novas tecnologias tem um arrasto tecnológico muito importante para o Brasil, não podemos abrir mão do desenvolvimento, junto a universidades, centros tecnológicos, startups, etc…, sejam elas civis ou militares, pois novas tecnologias permitem ao país seu uso dual no meio civil, também isso não é mantra ou retórica… Read more »
VAI MUDAR. PODE TER CERTEZA QUE VAI MUDAR. KKKKKKKKK
Tenho muita esperança que o Sergio Moro faça um trabalho competente no combate à corrupção e ao crime organizado. Isto vai desestimular a caterva de vagabundaços, corruptos e assemelhados. Trazendo como consequência o aumento de dinheiro no caixa. Ai sobrará mais dinheiro para o que precisa.
Espero que a marinha seja valorizada e fortalecida, para proteger os interesses nacionais do Brasil.
Com relação ao BNDES, pelo raciocínio apresentado significa, então, que o Banco da China ou o Banco de Exportação da Índia, quando fazem ou pretendem fazer pesados investimentos no Brasil, estão fazendo caridade. Ou seja, eles não estão interessados em lucros ou na projeção de poder dos seus países.
Eu particularmente gostaria de ver a MB se espelhar na Marinha Australiana. Menos pessoal e melhor equipada.
Aliás, Brasil e Austrália possuem gastos militares equivalentes, mas….
Abraços a todos.
A MB atual no área maior, próximo da a França mas essa a marinha só desempenha função de guerra o serviço de SAR por exemplo é feito por empresa privada já o policiamento por órgãos civis, e desde 2008 tão tentando fazer com que esses órgãos se transforme em uma guarda costeira
Ps para os desavisados:. A ideia de marinha e guarda costeira em um só entidade também é feito pela RN e não vejo ninguém críticar mas se for a MB começar a crítica….vai entender….
Esse PS não é direcionado a você. É só um desabafo meu.
Off-topic
Teve alguém dizendo que os navios da Navantia era de papel…e parece que tava certo….
http://www.thedrive.com/the-war-zone/25218/we-have-the-first-official-report-on-norways-sunken-frigate-and-it-isnt-pretty
Muito interessante esse relatório preliminar. Será que a Navantia não tem se preocupado com um item tão básico e importante quanto a contenção de alagamento no caso de danos?
Não existe marinha de improviso, ou off the shelf, ou meia boca.
O desmonte levou tempo, a remontagem, mais tempo ainda.
Quem vende terra e gado não tem poder militar apreciável já que chega nas mesas de negociação na condição de colônia de extração ou paraíso turístico. Força armada tímida ou sem forte atuação na sociedade será sempre tratada como o último dos servidores. O problema não é dinheiro, é falta de ‘vontade de poder’.
Não me parece que a análise feita no texto faça muito sentido. É feita uma comparação entre dois períodos, governo Lula/descoberta do pré-sal em 2007, e novo governo/proximidade com militares. A diferença é que no primeiro período, que segundo o autor do texto foi positivo para a MB, a economia estava indo de vento em popa. O crescimento médio entre 2006 e 2008 foi de 5% ao ano, com uma perspectiva de melhora em virtude da descoberta dos campos de pré-sal e alto preço dos barris de petróleo. O cenário hoje é bem diferente. Além de um crescimento previsto medíocre,… Read more »
“O Banco negou ajuda aos almirantes, sob o argumento (entre outros) de que não havia como realizar um seguro para o aporte dos recursos demandados pelo programa.
Na Era Petista, o BNDES examinava com generosidade investimentos em Reais em países tão “parceiros” quanto Angola, Cuba e Venezuela.
Para a Marinha do Brasil, nada.”
Esperemos que realmente agora “dias melhores virão” …
kkkkk exatamente…deram 11 BI para 2 irmãos caipiras que tinham uma empresa (frigorífico) minúsculo, sem lastro algum. BNDES do jeito que foi usado é um câncer na economia, gera uma desigualdade sem igual. Enquanto alguns empresários guardam capital durante décadas outros conseguem com 1 caneta. Vamos acordar brasileiros.
Que o assunto tratado nestas reuniões seja assim.
Qual o valor necessário para construir todos os programas parados e atrasados?
Resposta imaginaria 30 bilhões de dólares
Certo
Agora vamos construir um NAe com tecnologia americana, francesa, inglesa ou espanhol?
Resposta imaginária Americana.
Então ok quem você indica para tocar estes programas?
Xxx
Xxxx
Xxx
Xxxc
Poderia ser este o diálogo.
Sonhar não custa nada
O grpo do Bolsonaro ter vencido a eleição e principalmente o surgimento de grupos liberais, de direita, conservadores e até reformistas (monarquistas) foi a melhor coisa que aconteceu no Brasil desde que eu me conheço por gente. O Brasil era até 1 eleição atrás completamente de esquerda, totalitário, desde jornais, universidades até empresários e partidos. É assustador ver como a esquerda é forte no Brasil. Para vocês terem ideia da situação, o Bolsonaro é o primeiro presidente na história do Brasil a dizer abertamente ser de direita e ser eleito, isso jamais tinha acontecido. Para vocês terem uma ideia na… Read more »
Off Topic
Ao que parece os Noruegueses estão culpando a Navantia pelo afundamento do navio. Muito fragil.
A culpa pela colisão foi da tripulação norueguesa. O petroleiro alertou a tripulação da Fragata diversas vezes.
O Bolsonaro já disse que não vai contingenciar o dinheiro das FA. Então, nos próximos 4 anos, tá na hora de: -comprar 200 Leopard 2 -iniciar o projeto do Guarani 8×8 -versões específicas do Guarani 6×6 -Concluir o projeto do MTC 300 -Mais umas 4 baterias de Astros 2020 -Trocar todos os FAL pelo Imbel IA-2 -comprar mais peças de artilharia junto aos EUA -Comprar helicópteros de ataque (para a FAB seria bom mesmo mais um lote de mi-35) -Concluir o PROSUB -Retomar o PROSUPER -Iniciar tratativas para mais um lote de gripen -mais uns 8 kc-390 -Construir de 6… Read more »
Leopard 2: tamque caro e muito pesado para a Doutrina operaconal do EB. Nesse ponto preferiria os T-90M russos versão 2017, peso semelhante ao Leopard 1 e poder de fogo semelhante (ou melhor) que o Leo-2, além de serem baratos. Sim eles não são confiáveis quanto ao suporte, mas nessa parte de tanques, comprariamos alguns a mais para usar como peça de reposição dos demais. Guarani 8X8: Sou favorável, com canhão de 105mm, míssesis MSS 1.2 AC e munição apfsds -versões específicas do Guarani 6×6: Tem de finalizar a torre TORC-30 e fornecer kit de blindagens adicionais com placas cerâmicas… Read more »
Vejamos; -comprar 200 Leopard 2 concordo com o Paulotd… -iniciar o projeto do Guarani 8×8 melhor ainda do que “comprar” de fora é desenvolver e produzir no Brasil, e quem sabe exportar para países amigos… -versões específicas do Guarani 6×6 idem acima -Concluir o projeto do MTC 300 excelente… -Mais umas 4 baterias de Astros 2020 concordo… -Trocar todos os FAL pelo Imbel IA-2 sim sim sim -comprar mais peças de artilharia junto aos EUA equipamento bom e barato, sim sim sim -Comprar helicópteros de ataque (para a FAB seria bom mesmo mais um lote de mi-35) desculpa, melhor mesmo… Read more »
Não querendo ser simplório, mas prefiro milhões de vezes o Brasil alinhado com os EUA e aliados do que com os socialistas, comunistas, bolivarianos e ditadores de plantão. AVANTE CAPITÃO!!!
Uma coisa é certa, o presidente eleito ficando no poder 4 ou 8 anos, vai fazer muito pela defesa, continuar com os projetos astros 2020, Guarani, submarino, Grinps, KC390, e vai adquirir meios através de países amigos. Os governos petista fizeram muitas coisas pelas forças armadas, imagina Bolsonaro com o seus militares no poder.
Alguém cria aí o Funremar, a exemplo do Funrejus. Todo o mundo reclama, mas paga.
Hoje, na formatura da Aman, o presidente eleito Jair Bosonaro disse que não quer estabelecer teto de gastos para as forças armadas. A notícia divulgada pelo UOL não deixa claro se estes gastos seriam com pessoal ou com equipamentos.
Meu Deus, mais um que acreditou nessa baboseira de falta de bala, Jesus minha gente, achei que em pleno 2018, com mídias especializadas, já tinha ficado muito claro que essa história foi uma baita ladainha feita por um jornal abertamente de esquerda e com a clara intenção de denegrir q imagem das forças armadas. Já está mais do que claro que a CBC tem capacidade de produção de munições, assim como a avibras e outras tem mais do que capacidade de produzir misses. Can do parar de repetir essa fake News que tem quase um decada e ainda não morreu
Financiar a construção de navios em estaleiros nacionais é uma coisa. Assinar contrato de financiamento com agente alienígena como fez o Prosub é outra. Não emitimos euros ou dólares. Mesmo havendo reserva no orçamento da MB, o país adota regime de caixa único. Se não tem receita não paga. A LO criou a despesa no legislativo. Se o executivo estiver sem caixa, não paga. Construir escoltas maiores como corvetas e fragatas aqui é impossível. Capazes somos do casco. Se ele não for modular. Todo o resto depende de fornecedores extras para sistemas, armas, munições e mísseis, máquinas, sonares, radares. Essa… Read more »
Dinheiro sempre ajuda, mas a marinha precisa aprender a se planejar melhor e não tomar tantas decisões erradas. Só para citar um exemplo, a classe “Niterói” estão com seus navios com mais de 40 anos (ou quase isso) e AINDA não tem substitutas. Como é possível que uma coisa dessa aconteça? E se compararmos com uma marinha com um salário semelhante ao nosso, como a australiana, a diferença de qualidade é gritante! O problema da MB não é apenas a falta de dinheiro, mas principalmente, a falta de administração.
Ops! Digitei errado. No lugar de salário, leiam orçamento.
Tá falando besteira…
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Todo o reequipamento da marinha dos australianos é bancado pelo Governo. Aqui, o Gorverno bancou os nossos programas?
Só o dinheiro não basta, Bardini. A marinha escolheu as prioridades. E ela não sabe fazer projetos de longo prazo. Qual é a vantagem de termos feito transferência de tecnologia para construir 5 submarinos para uma nacionalização por volta de míseros 20% dos componentes? É quantidade suficiente? Foi uma boa ideia passar décadas gastando todo o dinheiro para desenvolver o reator nuclear enquanto a frota de superfície se tornava obsoleta e chegava no fim de sua vida útil? E se a prioridade eram os submarinos, porque agora estão construindo as “Tamandaré”, novamente com TT (o que apenas encarece e adia… Read more »
OO problema da MB é a falta de planejamento de longo prazo. Temois dois casos vem notorios……O primeiro foi o investimento feito para capacitarmos nosso ARMJ para os IKL….no fim das contas abandonamos anos de investimento e partimos para algo totalmento novo, sem nem termos realmente construido algo significativo em numeros….. Ou alguem ainda acredita que terao mais que apenas 4 SCARPONES?
O segundo exemplo vem do investimento nas AMAZONAS. Temos o projeto e o direito de producao, mas pelo visto vamos de usadas do UK…..
Eu acredito que o Presidente eleito Bolsonaro acertou ao indicar um Almirante ligado a força de submarinhos para a pasta de minas e energia e assim garantir recursos para o submarino nuclear e indicou um almirante ligado a força de superfície para a Marinha do Brasil em breve possa fazer um acordo de desenvolvimento em conjunto com algum estaleiro internacional do nosso novo porta-aviões. Com certeza teremos no futuro 08 submarinos scorpenes e 02 submarinos nucleares ativos na força de submarinos da esquadra. E creio que a Marinha do Brasil tem a chance recompor sua fora de superfície rapidamente comprando… Read more »
Para os oficiais generais o mas importante é isso, dinheiro pra tocar projetos: o exercito o sisfron, aeronáutica os caças e a marinha os submarinos.
A tropa com salários achatados como ja disse o mourao, “as tropas vão entender”, os 4 estrelas querem os projetos em andamento, só isso interessa, se tiverem que escolher entre reposição salarial e os benditos projetos , não tenham dúvidas; irão escolher os projetos, a tropa principalmente os praças serão novamente esquecidos.
a meu entender, se querem dinheiro para uma verdadeira reestruturação militar a primeira coisa é acabar com o alistamento obrigatório. se alista quem quer e torna nossas forcas totalmente profissionais sem conscritos.
a segunda coisa que a marinha deve fazer urgentemente é investir em navios mais automatiizados e com o minimo de tripulacao possivel…..
e a terceira e mais importante ao meu ver é assumir sua missão como marinha de guerra e pleitar junto ao governo a criacao de uma guarda costeira totalmente separada da marinha, ai sim vamos realmente ver alguma luz no fim do tunel.
Concordo.
Texto primoroso e detalhado, apenas discordo da parte do molusco ter percebido a necessidade de proteger os recursos nacionais. Aquele só percebia oportunidades nada republicanas. Vamos torcer por mais recursos a marinha.
Temos sim necessidade de mais investimentos na área militar até por que é deste meio que vem muitas tecnologias nacionais. Devemos ter consciência de quanto gastar ,mas que tem que gastar tem. É só olhar o mundo todos estão gastando com isso e o Brasil vai na contramão? Seria burrice. Deveríamos nos qualificar e até voltar produzir material Bélico.