Veja como a fragata norueguesa afundada será resgatada
O Ministério da Defesa norueguês compartilhou um plano detalhado e ilustrado de como pretende resgatar a KNM Helge Ingstad, que está sentada no fundo do mar no fiorde de Hjeltefjorden, após colidir com um navio-tanque em 8 de novembro.
Embora o plano não forneça um cronograma sobre quando a operação ocorrerá, uma vez que o tempo depende das condições climáticas e da estabilidade da embarcação, entre outros, ele ilustra como o procedimento de levantamento e transporte será realizado.
Para lembrar, a KNM Helge Ingstad colidiu com o petroleiro Sola TS no fiorde Hjeltefjorden, perto de Bergen, em 8 de novembro. Após a colisão, todos os 137 tripulantes foram evacuados enquanto a fragata foi intencionalmente encalhada para evitar que ela afundasse em águas profundas. Na noite entre 12 e 13 de novembro, a fragata escorregou das rochas para águas mais profundas, apesar de ter sido presa com fios de aço.
Enquanto a fragata poderá ser desmantelada, já que a maioria dos sistemas críticos do navio passou uma quantidade considerável de tempo debaixo d’água, a Marinha ainda planeja içar o navio e transportá-lo para a base naval de Haakonsvern. A Helge Ingstad será levantada pela embarcação de transporte pesado holandesa Rambiz e carregada na semi-submersível BoaBarge 33/34 para transporte até a base.
O Ministério da Defesa anunciou na segunda-feira que os mergulhadores completaram a remoção de todos os mísseis da fragata antes da operação.
As imagens abaixo (cortesia do Ministério da Defesa da Noruega) fornecem uma visão geral passo a passo da operação de resgate.
Inicialmente, o Ministério da Defesa norueguês estimou que a elevação do navio e seu transporte até a base naval seriam concluídos até a primeira semana de dezembro. Não está claro se o procedimento seria concluído neste período de tempo.
FONTE: Naval Today
Essa aí deu PT, já era.
Seria interessante saber como os mergulhadores conseguiram remover os mísseis que estavam no navio…
Não quero nem imaginar em quanto $$$ vai ficar toda essa operação…
Importante essa operação para que se possa fazer critérios análise e corrigir eventuais defeitos de suas congêneres.
Creio que neste caso o eventual defeito é de treinamento da tripulação. A questão de que não deveria ter naufragado está mais para ponto de honra dos bacalhau.
Pelo visto o passado dos exelentes navegadores Vikings não foi herdado pelos atuais noruegueses.
Essa daí pelo jeito não vale mais que seu peso em sucata.
vai ser difícil suspender já que além do peso do próprio navio tem-se que somar o de toda água que está abordo. Talvez tenha que colocar bolsas e salsichões infláveis nos porões e corredores, para aliviar o peso da água e aumentar a flutuabilidade.
Uma belonave ou qquer outra viatura militar não é como um veículo civil, que tem uma margem de recuperação e perda baseada apenas em valor comercial.
Há um tempo Israel recuperou um F-16 biposto acidentado, por um valor que financeiramente talvez não valesse, mas dada a dificuldade de substituição e a necessidade, foi feito.
O peso a ser suportado pelas gruas flutuantes não representará a totalidade, eis que a barcaça será mergulhada para suportar a fragata com grande parte submersa. Depois ao emergir, sim, serão drenados os compartimentos. A grande incógnita é o comportamento das armas de bordo. Será que todas foram desarmadas?
Barbeiragem naval, dos dois lados, existe o motorista “peba” aí nesse caso foram os capitães “peba”. A Noruega vai tirar de letra esse incidente, se fosse no Brasil iria demorar uma eternidade e custar bilhões de reais.
Acredito que uma boa parte dos equipamentos poderão ser reaproveitados sim.
Claro que o principal motivo de retirar a fragata dali está relacionada a vários outros fatores, que não a simples recuperação de ativos, incluindo a necessidade de desarmar explosivos, liberar a plena navegação no local (veja como é estreita a passagem no local), despoluir o meio ambiente coletando e removendo lubrificantes, combustiveis, material em corrosão etc. Quem ja navegou pelos fjordes sabe o que é isso.
Na remoção do navio sinistrado o içamento por meio das gruas da barcaça se dará com o casco semi – submerso. Isto facilita a distribuição de esforços internos (a água esta presente em todo o volume) e reduz tensões na estrutura devidas a flexões oriundas do fato das cintas de suspensão serem localizadas. Mais além, há uma redução no valor dos esforços a serem suportados pelos ganchos pois o empuxo de Arquimedes ajuda na flutuação e resulta na redução de forças necessárias nas gruas. É uma operação sem dúvidas muito difícil, principalmente quando o casco tiver que girar em torno… Read more »
Não entendi por que não encalharam de popa. A metade dianteira da embarcação teoricamente continuava estanque
Muito estranho também não terem colocado imediatamente bombas de esgotamento nos compartimento que estivessem parcialmente alagados, com uma taxa de infiltração de água mais lenta.
Eles estavam próximos ao porto.
A impressão que fica é que deixaram afundar…