Fragata Sahand. Por causa do embargo, o Irã instalou velhos radares no navio: um SPS-10 americano no alto e um AWS-1 inglês mais abaixo

Por Roberto Lopes
Especial para o Poder Naval

A emissora estatal de tevê iraniana Press TV informou, sábado passado (01.12), que a Marinha de seu país mandará ao litoral da Venezuela, no início do ano que vem, uma força-tarefa de três navios, liderada pela fragata leve lança-mísseis Sahand (número de casco 74) – a mais moderna unidade da frota de guerra da República Islâmica do Irã.

O anúncio foi feito ao final da cerimônia de comissionamento da embarcação, que aconteceu na manhã do sábado na base naval de Bandar Abbas (debruçada sobre o Estreito de Ormuz na costa sul do Irã).

Não é a primeira vez que os almirantes iranianos planejam uma incursão dos seus navios pelo Atlântico Sul.

No segundo semestre de 2016, a fragata leve Alvand (71) e o navio-tanque Bushehr (422) cumpriram missão de patrulha ao largo da costa da Somália, no chamado “Chifre da África”, e logo desceram a costa oriental africana rumo ao Atlântico. A viagem só não prosseguiu porque o Bushehr, de 4.673 toneladas – e 42 anos de mar – quebrou e precisou ser docado na África do Sul. A flotilha, então, recebeu ordens de regressar a Bandar Abbas.

No deslocamento previsto para o ano que vem, a Sahand deve ser acompanhada pelo grande navio de Apoio Kharg (431), de 33.000 toneladas, construído há quase 35 anos na Inglaterra.

O Kharg possui dois hangares e é capaz de operar três helicópteros simultaneamente, em um convoo à ré. Tanto que a Armada iraniana o utiliza em exercícios de assalto anfíbio.

Ainda não se sabe se a flotilha liderada pela Sahand descerá a costa oriental africana para subir pelo Atlântico até Puerto Cabello, na Venezuela, ou se as unidades iranianas cruzarão o Canal de Suez para ganhar o Mar Mediterrâneo e, em seguida, o Oceano Atlântico (ou se ambas as rotas serão percorridas).

Navio-Tanque Bushehr
Fragata Jamaran

Stealth – Imagens da solenidade de incorporação da Sahand subiram à Internet, oficialmente, na quarta-feira da semana passada (05.12).

Analisada à distância, e em termos puramente militares, a fragata – apesar de constituir o produto mais avançado da indústria naval iraniana – não impressiona muito.

Seu projeto é, na verdade, uma evolução do desenho da pequena fragata Jamaran (76), de 94,5 m de comprimento, dois motores diesel e 1.500 toneladas, que entrou em serviço em 2010.

Como esse navio tem baixa autonomia, a Sahand foi construída com 4 motores diesel, que lhe garantiriam melhor desempenho em manobra e mais estabilidade para travessias oceânicas, mesmo enfrentando zonas de turbulência marítima – além de velocidade de 30 nós.

Estima-se que seu deslocamento, com a tripulação preparada para o combate, não ultrapasse as 2.500 toneladas. Informações acerca da estanqueidade e blindagem dos compartimentos, bem como dos sensores embarcados no navio, são desconhecidas.

O projeto, que priorizou a instalação de armamentos contra ameaças aéreas, e um costado sem angulações ou reentrâncias – revelador da preocupação de projetistas e construtores com técnicas furtivas (stealth) –, quase permite que a Sahand seja considerada uma fragata antiaérea.

Mas a propaganda iraniana afirma que a embarcação tem também boa capacidade de fazer a guerra antissubmarino.

A modesta indústria naval iraniana sonha com programas ainda mais ambiciosos.

Cinco anos atrás, o serviço noticioso iraniano Farsnews divulgou imagens de uma maquete da fragata pesada Khalid Fars.

Concebido com 145 m de comprimento e 7.500 toneladas de deslocamento, o navio terá dois mastros principais, um deles, junto ao passadiço, protegido por um invólucro cônico – comum, atualmente, nos navios fabricados no Ocidente.

Fragata Jamaran e Navio-Tanque Bushehr em Port Sudan
Fragata Jamaran e Navio-Tanque Bushehr em Port Sudan em 2012

Mísseis – Lançada ao mar em novembro de 2012, a Sahand demorou mais de seis anos para ser concluída.

O motivo de tanta demora foi, provavelmente, a prontificação dos diferentes sistemas de armas especificados para irem a bordo:

  • Sistema de Defesa Antiaérea de ponto tipo CIWS (close-in weapon system) Kamand: Arma concebida para criar uma barragem de fogo no ar apta a interceptar e destruir qualquer target que se aproxime a uma distância (ou altitude) de 2.000 a 4.000 m, por meio de um regime de disparos de 4.000 a 7.000 cartuchos por minuto.
  • Míssil antiaéreo de alcance intermediário Sayyad 2: Vetor movido a combustível sólido que viaja à velocidade de, aproximadamente, 1.200 m por segundo, com alcance entre 60 e 120 km. Alojado no navio à meia nau, em dois pares de contêineres, transporta uma cabeça de guerra de 200 kg de HE (alto explosivo) com efeito principal de fragmentação.
  • Lançador quádruplo de mísseis antinavio de alcance intermediário Qader: Sistema revelado, pela primeira vez, em 2011. O míssil viaja a baixa altitude (3 a 5 m acima da superfície das ondas) para evitar identificação por radares inimigos ou equipamentos de vigilância por infravermelho. Alcance nominal: 300 km.
  • Torpedos leves;
  • Canhão de 76 mm na proa; e
  • Canhão antiaéreo de 40 mm.

NOTA DO EDITOR: As novas fragatas iranianas são baseadas nas corvetas Vosper Mk.5 (classe “Alvand”), das quais o Irã adquiriu quatro unidades nos anos 1970.

O Irã tem três remanescentes da classe “Alvand” (ex-Saam). A quarta unidade, a Sahand, foi afundada pela US Navy em 18 de abril de 1988, com mísseis Harpoon, na Operação Praying Mantis.

Sabalan, foi atingida por uma bomba guiada a laser e não afundou por pouco.

Fragata Sahand original, afundada em 19 de abril de 1988 por aviões da CVW 11 do USS Enterprise. O navio foi atingido por 3 mísseis Harpoon e várias bombas guiadas a laser (foto abaixo)

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Vovozao

09/12 – domingo, bnoite, qual interesse do Irã ficar fazendo demonstração de força, com equipamento ultrapassado em área de influência dos Americanos, querem testar a paciência do Trump, ele para poder vender armas é capaz de partir para um confronto com os iranianos
será????

Vinicius

Os Russos vira e mexe também ancoram na Venezula no qual tem boas relações juntamente com o Irã. Qual é o problema?

Overandout

Se esse navio é stealth a lancha do meu vizinho é uma nave espacial

Vinicius

Se o Zumwalt é dito ser por que esse não pode ser também?

Guizmo

Por causa do desenho do casco, composição de materiais, eletrônica embarcada……sério essa sua pergunta?

Br

Você sabe qual é a composição do barco iraniano e com quais equipamentos eletrônicos eles estão equipados? A tecnologia furtiva está muito difundida nos meios navais, tanto que é requisito das Tamandarés. O Irã é um país de alta tecnologia, um dos líderes em nanotecnologia, não é estranheza nenhuma que eles dominem essa tecnologia.

Pursuit

“O Irã é um país de alta tecnologia, um dos líderes em nanotecnologia”

Vide que fizeram com seu mais novo caça que os americanos copiaram e chamam de F5.

Eu ri

Overandout

Vinicius, tomara que isso tenha sido irônico kkkkkk

Br

Ele não está errado, o Zumwalt teve problemas para se manterem suficientemente furtivos, tem matéria sobre isso na primeira página.

Overandout

Tem que ser muito torcedor pra afirmar que essa fragata ou uma Tamandaré sejam stealth a ponto de serem comparadas aos Zumwalt. Não é por possuir alguns elementos, como o costado “liso”, que elas podem ser consideradas furtivas, a forma é o grande fator do RCS, os novos equipamentos militares furtivos não possuem o design “triangulo retângulo” só por serem bonitos e estarem na moda. Por exemplo, no caso dos aviões, o Super Hornet adota medidas de diminuição do RCS como portas na fuselagem facetadas e nem por isso ele sequer chega perto de ser considerado um avião stealth. Portanto,… Read more »

HMS TIRELESS

Como de costume a teocracia iraniana é o rato que ruge! Essas embarcações vão à pique no primeiro temporal no Atlântico Sul, e seria interessante vê-las em confronto com as Saar’5 de Israel.

Br

Quanto ódio irracional no coração, pra que isso? Se os navios afundassem no primeiro temporal, eles sequer teriam sido homologados, ou seu racismo é capaz de fazê-lo acreditar que um navio iraniano é como um barquinho de alumínio?

HMS TIRELESS

Se você acompanhasse o blog saberia que ao tentar enviar uma força tarefa para coibir a pirataria no Golfo de Aden um dos navios iranianos quebrou e precisou ser rebocado. Ou seja, eles estão tendo problemas para manter os velhos navios que compraram ainda no tempo do Xá! E se não conseguem chegar até o Golfo de Aden o que dirá enfrentar as condições do mar no Atlântico Sul.

Br

Poxa, sério mesmo? Um navio quebrou? Caramba, isso mostra bem a inferioridade racial dos persas. O fato de um navio ter quebrado não quer dizer nada, porque ele quebrou? Em que condições? Os navios novinhos da Royal navy tiveram problemas de motores ao navegarem em águas quentes, isso quer dizer que esses navios são um lixo e que os britânicos são incapazes? Claro que não.

Fabio Araujo

Se o caminho for pelo sul da África eles vão passar por algum porto brasileiro para reabastecimento ou devem passar ao largo do nosso mar territorial? Não duvido do Trump mandar alguns navios em visita à Colômbia e/ou ao Brasil no mesmo período! Só lembrando este ano era para ter tido eleições gerais na Venezuela e estas não foram convocadas e nem devem ser convocadas tão cedo e o mandato do Maduro deveria terminar no dia 10/01/2019 e o Chile e outros países já falam em deixar de reconhecer o governo venezuelano a partir deste dia e esta visita com… Read more »

Luiz Floriano Alves

Estes barbudinhos do Irã estão cutucando onça com vara curta. Se pensam que esta frota vai impressionar a USNavy estão redondamente enganados. Pode, sim, despertar a Doutrina Monroe e os US vetarem essa frota por aqui. Pior, se derem bobeira serão alvos no radar de Tio Sam.

Kemen

Com certeza esta mais para uma corveta do que para uma fragata. por mais misseis que leve mesmo com bom alcance, os eletrônicos devem ser bem ultrapassados comparados com os existentes, o que invalida a capacidade de defesa, frente a maioria das belonaves atuais.

Esteves

Reconhecer Jerusalém. Embargos americanos. Preço do petróleo ainda baixo. Super produção de petróleo nos EUA. Amizade fraterna e ideológica entre xiitas e socialistas. Pode ter sido um pedido dos venezuelanos. É um vespeiro.

Não sei se é o momento para reconhecer Jerusalém. Talvez reconhecer Jerusalém Oriental como capital islâmica palestina. Afinal, as duas são Abraâmicas. Mas aos judeus não aceitariam.
Os embargos não cessarão. A produção americana só cairá se Trump mandar. Sobram los amigos.

Pura encrenca.

Br

A palestina não é islâmica, meu querido, o reconhecimento de Jerusalém como território palestino é também uma pauta cristã.

Luiz Galvão

“A palestina não é islâmica” -> É sério isso ? Se os palestinos não são islâmicos, na sua opinião abalisada sobre o assunto eles seriam o que ? Budistas ? Maoistas ? Cristãos ? Espíritas ?

Por gentileza nos brinde com a sua explicação !!

Br

Pelo amor de Deus, você não foi para a escola? A grande maioria dos cristãos da terra Santa são palestinos, são cooptas, armênios, siriacos, ortodoxos gregos etc… mas os protestantes não costumam reconhecer a existência desses.

douglas targino

Queria ver o Brasil responder com duas fragatas naquela região! Só para deixar a coisa mais animada!

Br

Responder ao quê? Por acaso o Brasil está em guerra com o Irã? Eles são nossos inimigos?

Walfrido Strobel

Exatamente, além de amigos são nossos parceiros comerciais.

HMS TIRELESS

O Irã não é nosso amigo! Era amigo do antigo governo brasileiro, que inclusive tentou burlar as inevitáveis sanções do CS da ONU por conta do seu programa nuclear clandestino com um acordo nuclear fajuto. O que há são apenas trocas comerciais.

Br

Não, não, o Irã é só seu inimigo, se você conhecesse a história do nosso programa nuclear, saberia que as centrífugas alemãs vieram ilegalmente num carregamento de batatas. Não cabe a ONU determinar os direitos dos povos, a ONU é um órgão político que atende aos interesses de quem paga mais, é só ver o que fizeram quando o relatório da agência contra armas químicas descartou a posse dessas pelo Iraque.

Alcides Morávia

Acho que o Irã pretende mostrar a capacidade da sua indústria militar. Mesmo sendo um produto feito a partir da reengenharia e melhoramento de uma classe britânica antiga, eles fizeram. Quantos países do mundo são capazes de um feito semelhante. Poucos. O Brasil, quando construiu suas fragatas, contou com projeto e assessoria britânica. Depois produziu submarinos com apoio alemão e faz o mesmo, agora, com tecnologia e assessoria integral dos franceses. O Irã faz suas cópias, como a China faz até hoje, e vai aprendendo a fazer. Pode chegar no estágio chinês de aperfeiçoar ou desenvolver novas armas. O domínio… Read more »

Antonio Palhares

Mr Bruno.
O Iraque enfrentou e foi moído pela maior força em tecnologia, numero e apoio internacional jamais vista.Não tinha a menor condição de sair-se bem.

carcara_br

Isto nos afeta na medida em que deixamos de reconhecer a Venezuela como uma democracia e até concordamos em suspende-la do Mercosul, portanto nem devemos ser excessivamente hostis nem devemos nos omitir por completo, talvez seja o caso da nossa diplomacia pedir educadamente para que os navios passem bem longe do nosso litoral. Caso se aproximem poderíamos ir de encontro dá boas vindas e desejar um travessia tranquila pelo atlântico sul.
*fico abismado como alguns chamam os americanos pra tudo é muito subserviência….

fabio jeffer

Será que chegam até a Venezuela? Vai solta pecinha Índico a fora.
De qualquer forma acho suas capacidades muito inventivas com tão pouco a disposição. O deslocamento longo de uma flotilha como essa, seja de que país for, é muito proveitosa no sentido de treinar e testar capacidades, equipagens, sistemas de armas e radares, além de adestrar e manter o nível de prontidão da tripulação.

JT8D

Fico imaginando quais seriam os laços que unem a Venezuela e o Irã. Com a Venezuela nós ainda temos de nos preocupar, pois é um país vizinho em uma grave crise política e humanitária. Mas com o Irã (e com o Oriente Médio em geral, incluindo Israel), quanto menos nos envolvermos, melhor

Camargoer

Caro colega. Os dois são da OPEP.

Rafael_PP

Os laços políticos são antigos e extremamente estreitos, principalmente em áreas consideradas estratégicas por ambos. Há fortes ligações entre membros do regime bolivariano e integrantes do Exército dos Guardiães da Revolução Islâmica. A Venezuela foi de suma importância, por exemplo, para os iranianos contornarem as sanções e negociarem na América latina; deu guarida a movimentos subversivos do Oriente Médio apoiados pela teocracia e até serviu de anteparo para negociações sigilosas em matéria militar com a Argentina dos Kirchner.

737-800RJ

O Atlântico e uma de nossas fragatas bem que poderiam ir dar um passeio como quem não quer nada lá pelas águas próximas ao Amapá. De maneira despretensiosa mesmo, só pros tripulantes passearem um pouco.

Yan Klows

Brasileiro querendo falar de iraniano… Temos enorme dificuldade de fazer maior que um patrulha nacional. Antes de criticar os outros olhem pro próprio nariz.
Como alguns falam até parece que somos “Putencia” como diria o Molusco

Marcos

Não existe dificuldade alguma, querido. Se você colocar o seu viralatismo de lado por alguns minutos vai perceber que o problema está ligado aos estaleiros e não com a nossa capacidade. Vamos lançar um submarino na próxima semana.

Agora pode voltar a latir

Pursuit

Perfeito Marcos.

Renan

Opinião:
– ou o Irã veio buscar muitos armamentos deixados pelos russos
– ou o Irã veio trazer armazenamentos. Até mesmo nuclear.

E a primeira pode ser o pagamento da segunda.

Exemplo o Irã vem buscar armamentos russos da Venezuela ( igla, s300, radares, peça de caça) e em troca deixa um arsenal nuclear.
Pronto uma ameaça real a qualquer um que tentar invadir a Venezuela.

Nada impossível nisso.

Thiago

Viajou amigo…
Relações que envolvem temas delicados como armamentos nucleares são feitas sem despertar interesse e curiosidade alheia. Só idiota o faria com uma fragata militar e tanto de manchete no jornal. Iranianos são tudo, mas certamente não idiotas.
Para finalizar, como bem colocado pelo Bruno,fato bem óbvio e notório, o Irã não possui tais armas.

Pafúncio

Não duvido não. Destas seitas não duvido nada.

Valter Junior

Eles vieram trazendo uns especialistas da força Quds .

Jadson Cabral

Que passem bem longe na nossa costa! E se ousarem a se aproximar, que sejam escoltados para longe com tudo o que temos. Deixemos claro que o atlântico sul é nosso quintal e não estamos pra gracinha.

William Munny

Jadson, vamos escoltar com o que, com as Tamandaré?

HMS TIRELESS

Basta colocar um dos nossos Tupis para sombrear a “força tarefa” iraniana. Está mais que suficiente para lidar com o rato que ruge..

Wilson França

Vira Ministro da Defesa e então vai rugir.

Miguel

Parabéns a Marinha da República Islâmica do Irã. País independente de verdade.

Marcelo R

São ratos que rugem, querem vir ao Atlantico fazer…. não se sabe o que… Sem chance nenhuma de impressionar qualquer especialista em esquadras, somente a US Navy ou a Marinha Russa (mas esta esta bem longe de casa para se mostrar por aqui) ou para fazer alguma coisa que possa impressionar…. Por estas aguas do Atlantico Sul, estamos incluidos junto com a Argentina e a Venezuela na lista das “sem forças navais” ou “quase nada forças navais” …..

Delfim

A fragata iraniana de 2500ton. atinge +30 nós com motorização diesel e vamos nos satisfazer com 25 nós em nossas CCT de 3000ton;
.
Idem o míssil Qadar com alcance de 300km. O MANSUP precisa melhorar seu alcance.
.
Pelo visto o BR vai ver a Venezuela ser leiloada pela Rússia, Cuba, e agora Irã.

Carlos Alberto Soares

Ótimos alvos.

É com essas mer…. que querem enfrentar o Tio Jacob ?

Um Dolphin dá conta.

SNI está sendo reativado sob outra sigla, estaremos monitorando certamente.

Jardel

Cada sapiência que aparece….

Edimur

Não curto os EUA, mas falar em enfrentar ou demonstrar força com eles com esse M… Velha aí é demais né, nego viaja demais se uma Russia da vida passaria mal ou levaria um cacete imagina esses países de M… Vide a tal guarda especial de Sadam Hussein é só ver oque Israel fez em 6 dias .

Mario

Quantos minutos será que o EUA leva pra afundar essa carroça iraniana

Sincero Brasileiro da Silva

Esse navio do “pobre” Irã é tão moderno quanto os navios do “rico” Brasil… Fim!!!

William Munny

Falou tudo. Uns aqui não conseguem enxergar o próprio umbigo. Comem ovo e arrotam caviar.

HMS TIRELESS

Comer ovo e arrotar caviar é com o Irã mesmo! toda vez que marcenaria Teerã lança alguma engenharia reversa das armas que compraram ainda nos anos 70 na época do Xá eles dizem que irá “acabar e destruir” com os inimigos. Contudo o resultado prático é outro visto que na Síria as “invencíveis” armas iranianas não conseguem proteger seus prepostos dos ataques das IDFs

Jadson Cabral

Às vezes eu leio comentários aqui que me fazem tentar deduzir se o autor é mais burro ou vira-lata

Edimur

Não curto os EUA, mas falar em enfrentar ou demonstrar força com eles com essa M… Velha aí é demais né, nego viaja demais se uma Russia da vida passaria mal ou levaria um cacete imagina esses países de M… Vide a tal guarda especial de Sadam Hussein é só ver oque Israel fez em 6 dias .

Alcides Morávia

A população do Iraque é muito menor do que a do Irã. Seu território tem muitas áreas não povoadas e o país é disfuncional, com uma maioria xiita na época dominada pela minoria sunita. O nível médio de educação dos iraquianos e menor do que o de seus vizinhos iranianos. A geografia dos dois países também é bastante diferente. Enquanto o Iraque é coberto de amplas planícies desérticas, terreno ideal para movimentos rápidos de blindados, o Irã é uma região montanhosa, que dificulta as manobras de um exército modernizado e facilita a defesa. Enquanto o Iraque é um artifício, criado… Read more »

Augusto L

“É bom lembrar também que o Iraque, antes da invasão, era alinhado com os Estados Unidos, sendo que toda a sua eletrônica de comunicação, comando e controle era dependente da tecnologia norte-americana, assim como vários e importantes sistemas de armas”
Não sei da onde tirasse te isso. No Iraque em 2003, os americanos compraram vários oficiais de alto nível, mas essa de o Iraque era alinhado aos EUA, isso não existe.
Sem contar que o Irã é montanhoso nas suas fronteiras entre Iraque e Afeganistão, no meio é planície desértica.

Sagaz

Vão levar papel higiênico?
Vão levar caviar para maduro?
Vão traficar coca?
Ou vão lá ensinar como subjugar melhor o povo?

William Munny

Parabéns ao Irã por não ser subserviente igual a um certo país tupiniquim…

Jadson Cabral

Por que o senhor não vai morar lá?

Vinicius Cardozo

Acompanho este fórum a 5 anos, não faço comentários e sinceramente, nos últimos tempos este campo que deveria ser usado para debater assuntos importantes de interesse nacional, está sendo usado para briga política/ideológica. Não interessa quem perdeu e quem ganhou, aqui não é lugar para isso. Muitos comentam só “para por mais lenha na fogueira”. Esse é o meu desabafo.

Marcelo

pelo formato, das linhas do casco e da chamine, pode-se notar o projeto da Vosper e bem parecido com as nossas Niterois. Se conseguem construir esses navios por meios proprios e se as especificacoes de desempenho dos armamentos no post sao verdadeiras, nao se trata de um navio ruim nao…Devem ter serias restricoes devido aos radares antigos contudo, e deve ser um campo de pesquisa em que devem estar investindo. Esse projeto original da Vosper parece bom e deve ser uma boa base para construir navios com maior deslocamento, a exemplo das nossas Niterois.

Dalton

O governo iraniano está mais do que acostumado com o entra e sai de navios da US Navy no Golfo Pérsico…o “QG” da V Frota, fica do outro lado do Golfo no Bahrain… então sabe que sua fragata travestida de “navio stealth” empalidece perto do USS Mitscher um classe “Arleigh Burke” que encontra-se por lá no momento, executando principalmente à aborrecida missão anti mísseis balísticos. . Isso tudo é para consumo interno e mesmo externo já que a maioria das pessoas não faz ideia do que um navio de guerra é ou não é e isso rende notícias…mas…não é a… Read more »

Luiz Floriano Alves

O Irã está cutucando a Onça de vara curta. Se Tio Sam aplica a doutrina Monroe, de não intervenção de fora das Américas, esses barcos vão ficar por aqui. No fundo do Atlântico.

Maurício.

Quanta hipocrisia, os americanos ficam navegando prá lá e prá cá, até os russos já vieram na Venezuela e ninguém fala nada, o problema é que a Marinha do Brasil tem que monitorar de perto, seja navios americanos, russos, iranianos ou pesqueiros chineses, mas o maior problema, é a falta de meios para isso.

Ricardo Bigliazzi

Três alvos.

Parabellum

De tão maduro o governo venezuelano tá apodrecendo. Melhor o Irã economizar seus (parcos) navios, pois em real necessidade nem chegarão a dobrar o Cabo da Boa Esperança.

abrahamyamato

isso ae não e um destroyer nem aqui nem la na Chine e pela aparencia parece ter por volta de 2500 toneladas a 3000 toneladas então a embarcação esta mais para ser uma corveta ou light frigate

cipinha

É interessante que alguns países que sofreram embargos desenvolveram uma capacidade industrial, mas o Irã parece não ter conseguido avançar muito nesse sentido, tendo dificuldade inclusive em copiar e produzir em escala F-5, conseguiram apenas manter as velhas aeronaves voando. Se tivessem um espírito chinês, pegariam os F-16 venezuelanos e destrinchariam

José Luiz

Por hobby acompanho a Marinha do Irã, sem comentários de natureza ideológica, o que não me interessa, coloco aqui alguns pontos para quem se interessar: Pela análise das fotografias divulgadas pela mídia iraniana, o navio tem um conjunto de radares obsoletos, aparenta que foram removidos de alguma outra embarcação que deu baixa, o radar principal (o maior) parece ser um Plessey do mesmo tipo que é usado nas corvetas Vosper Mk 5, já o menor no alto, aparenta ser um AN/SPS 10, pode ter saído de uma das duas corvetas classe Bayandor. O navio foi exibido sem diretoras de tiro… Read more »

Wilson França

Como ousas fazer um comentário técnico?!!! A área de comentários não é para isso!!!!!
Essa área serve para:
1) teorias malucas da conspiração (ex: os iranianos vão trazer armas nucleares para a venezuela)
2) explosões de macheza digital (ex: não vamos permitir que naveguem pelo Atlântico)
3) culpar os comunistas

ghutoz

faltou fotos da Kharg que é predecessora da classe Wave britânica

Hernâni

Sagaz,
adorei aquele comentário!
O que alguns ditadores fazem para empobrecer o seu povo!! O iranianos vão pelo mesmo caminho…!
Já que os comentários são interessantes e hilariantes, estava a lembrar-me de um país europeu, no século XVI, pequenino, com três milhões de habitantes que tinha esquadras de guerra e bases em três continentes e três oceanos! Agora pouco resta mas ainda conseguíamos dobrar o Cabo da Boa Esperança, outra vez, com uma esquadra (pequena) dos anos 90 do século passado!
Para os iranianos continua a ser o Cabo das Tormentas…!!!
Um abraço

Renan

Só falta a China enviar alguma demonstração de poder militar a Venezuela
A Rússia mandou um bombardeiro
O Irã uns barquinhos
Será que a China manda um porta aviões ou 1 submarino?

Santiago

Falar que 3 vasos de guerra iranianos obsoletos é muito para a maior Marinha de Guerra da AL, é subjulgar a inteligência dos incautos.

100nick-Elã

HMS TIRELESS 10 de dezembro de 2018 at 9:15

Duas perguntas para você:

1- O objetivo de Israel era tirar as tropas iranianas da Síria. Conseguiram?

2- Israel já atacou os S-300 implantados na Síria, depois do abate do avião militar de transporte russo?

CRSOV

Vejo aqui alguns brigões valentes de internet falando em afundar os navios iranianos por eles simplesmente tentarem chegar na Venezuela !! Se esses navios navegarem por águas internacionais nada pode ser feito !! Se o americano afundar essa mini frota (coisa extremamente fácil para eles) com certeza o Iran utilizaria o critério da reciprocidade (que é reconhecido pela ONU) e afundaria em minutos toda a 5 frota da USN !! Porrada lá !! Porrada cá !!

Tarpon

Como o Irã afundaria a 5ª Frota em minutos?

João Vasconcellos

Ta aí… eu também gostaria de saber, Tarpon. 🙂

João Vasconcellos

Li alguns comentários sobre as razões que levaram a Rússia e o Irã a enviarem aviões e navios militares para a Venezuela. Do meu ponto de vista, vai muito além de mera demonstração de força dos dois países. Há o petróleo envolvido, o dinheiro que cada um deles investiu na Venezuela, fora que ambos vêm buscando ampliar as suas respectivas esferas de influência – especialmente a Rússia – por questões estratégicas. Óbvio que não vão deixar o regime cair de Maduro. Ademais, alguém já analisou o quanto a volta da Guerra Fria é lucrativa para alguns países? A Rússia mostra… Read more »