Contratorpedeiro Maranhão – D33 (clique na imagem para ampliar)

“A Marinha de Guerra do Brasil, diante das constantes restrições financeiras, teve reduzido seu orçamento em quase 50%, o que leva seu comando a aproveitar ao máximo as oportunidades. Seus desafios: manter o nível de adestramento de suas forças e vigiar nossas costas com gastos reduzidos. Os planos de modernização e reaparelhamento foram dilatados nos prazos em execução.”

O lead parece recente, mas é de uma matéria publicada em plena Guerra Fria na revista Defesa Latina, que foi às bancas em maio/junho de 1983, portanto há 35 anos. A Guerra das Malvinas entre a Argentina e a Inglaterra tinha acontecido há um ano.

Na época, a Esquadra Brasileira desenvolveu o conceito de “Força Pronta”, com o qual mantinha uma Força-Tarefa de prontidão para ação imediata em área de interesse do País.

Na reportagem, o então Comandante de Operações Navais destacava que dos 12 contratorpedeiros com mais de 40 anos de idade, 10 navios estavam prontos para o combate.

A Marinha sempre sofreu com a falta de recursos, mesmo durante os governos militares.

Durante a década de 1990, com o fim da Guerra Fria, a Esquadra substituiu os antigos contratorpedeiros por navios usados (quatro fragatas classe Garcia ex-USN e quatro fragatas Type 22 ex-RN), pois a contrução das corvetas classe “Inhaúma” ficou limitada a quatro unidades, de um total de 12 planejadas.

No início dos anos 2000, a Marinha conseguiu modernizar as seis fragatas classe Niterói e incorporar mais uma corveta, a Barroso, um aperfeiçoamento da classe “Inhaúma”.

Na segunda década do século XXI, a Marinha do Brasil busca novamente renovar sua Esquadra com novas corvetas.

Clicando nas páginas abaixo, você pode ler a matéria de 35 anos atrás, com gostinho de atualidade.




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