Porta-helicópteros Atlântico receberá três lançadores de mísseis Mistral no próximo semestre
Por Roberto Lopes
Especial para o Poder Naval
A Marinha do Brasil irá instalar, ainda no primeiro semestre de 2019, três lançadores de mísseis antiaéreos de defesa de ponto Mistral no porta-helicópteros Atlântico (A140).
Esses lançadores ocuparão as posições originalmente reservadas pela Marinha Real – antiga proprietária da embarcação – ao sistema de autodefesa aproximada CIWS (Close-in Weapon System) Phalanx (removido antes da entrega do navio ao Brasil): uma na proa e duas na popa, em “bandejas” situadas abaixo do convés de voo, à boreste e à bombordo.
O serviço terá o apoio da Diretoria de Sistema de Armas da Marinha (DSAM), e será iniciado tão logo o navio retorne da Aspirantex 2019, comissão de que participará no primeiro bimestre.
“Não poderemos aproveitar as bases construídas para receber o Sistema Phalanx”, explicou o comandante do Atlântico, capitão de mar e guerra Giovani Corrêa, de 47 anos. “Precisaremos construir outras bases, montar os lançadores e, claro, testar o conjunto”.
Extremamente gentil e colaborativo, Corrêa recebeu a reportagem do Poder Naval a bordo do seu navio, no início da tarde da última quinta-feira (13.12), no Pier Mauá da cidade do Rio de Janeiro.
A conversa, de duas horas e dez minutos, irá redundar em três reportagens especiais que o PN publicará, retratando o impacto causado pela aquisição do porta-helicópteros, tanto na Esquadra quanto na Força Naval Brasileira em geral.
ITAR – OMAS (míssil superfície-ar) Mistral é uma arma bastante conhecida. Seu alcance é de até 6.000 m.
De acordo com um texto liberado pela a Marinha, a 29 de maio de 2017 o Batalhão de Controle Aerotático e Defesa Antiaérea da Divisão Anfíbia do Corpo de Fuzileiros Navais realizou, na Restinga da Marambaia (RJ), um disparo bem sucedido desse vetor, que “possui um sistema de guiamento por infravermelho de segunda geração, (…) resistente a contramedidas”.
O PN quis saber por que o Atlântico não reteve o CIWS Phalanx, sistema reconhecidamente eficiente e usado pelas principais marinhas do Ocidente.
Sua remoção suscitou diferentes hipóteses: falta de autorização de Washington para que a Marinha Brasileira o operasse, falta de recursos para comprar e manter o equipamento…
“Não foi nada disso”, atalha o comandante Giovani. “Inicialmente quero dizer: não acredito que, se a Marinha manifestasse o desejo de ficar com o Phalanx, essa permissão nos fosse negada. O problema é que, se insistíssemos nessa aquisição, o navio estaria, até hoje, na Inglaterra.
E isso pelo fato de que a compra do Phalanx exige uma autorização especial do governo dos Estados Unidos, denominada ITAR (International Traffic in Arms Regulations), e a tramitação dessa solicitação nunca leva menos que sete meses.
Para agravar a situação, a Marinha Real nos pedia que transferíssemos o antigo HMS Ocean para o Brasil no menor espaço de tempo possível, já que eles necessitavam dos 300 tripulantes britânicos que se encontravam a bordo do navio quando fomos busca-lo.
Esse pessoal era requisitado para embarque urgente nos dois novos porta-aviões britânicos: o HMS Queen Elizabeth e o HMS Prince of Wales.
Investigamos, como alternativa ao Phalanx, a possibilidade de adquirir o CIWS Goalkeeper, mas isso não se revelou viável.
Decidimos, então, montar a autodefesa do navio com o Mistral e os canhões de 30 mm [quatro exemplares do modelo DS30M Mk.2], além do armamento de menor calibre. Para o momento que vivemos é bastante aceitável”.
VF-1 – O comandante do porta-helicópteros falou também sobre a questão dos escoltas necessários aos deslocamentos do seu navio.
“Os escoltas nos proporcionariam maior defesa contra ameaças aéreas. Mas a Esquadra, apesar de lidar com algumas limitações, não está incapacitada de nos prover escoltas. Temos operado com nossas fragatas.
Além disso, é preciso lembrar: devido à sua capacidade militar e logística, o HMS Ocean participou de muitas missões no Mediterrâneo e em outros pontos do globo com escolta muito reduzida, e que aproveitava a companhia de embarcações de outras marinhas.
No caso da costa ocidental da África, por exemplo, a escolta de um navio classe “Amazonas” é perfeitamente suficiente, e não por nossa causa, especificamente, mas porque esse navio-patrulha seria adequado aos treinamentos com as marinhas africanas amigas”.
No capítulo da “capacidade militar”, o CMG Giovani lembra o raio de ação do radar Artisan, que tem operativo a bordo do Atlântico:
“Com o nosso radar, que permite varreduras a 130 milhas [240,76 km] de distância, podemos, perfeitamente, montar bons exercícios táticos com as aeronaves do Esquadrão Falcão [VF-1]”.
Construção da relação – O comandante do Atlântico diz que, ao viajar para o Reino Unido com a missão de buscar o porta-helicópteros, sentiu, perfeitamente, que participava da “construção de uma relação”.
“A mim não espanta o recebimento, pela nossa Marinha, de um navio da Marinha Real que esteja disponível.
Os britânicos demonstram claramente que desejam consolidar a ligação conosco. E, se pararmos para pensar, tem sido assim há décadas. Quantos navios que pertenceram ao Reino Unido nós já não operamos?
Atualmente eles estão sempre dispostos a nos ajudar.
No início do segundo semestre, embarcamos uma equipe britânica para nos assessorar durante a travessia de Plymouth para o Rio. A preocupação, naquele momento, era lidar com a propulsão do navio.
Nesse instante tenho especialistas da Marinha Real instruindo o nosso pessoal sobre a manutenção do sistema de combate; um tempo atrás tivemos dúvidas sobre as condições de mar que nos permitiriam usar as lanchas de desembarque que trazemos a bordo. Especialmente no momento da abicagem na praia. Entramos em contato com eles e recebemos todos os esclarecimentos, sem nenhum problema.
O impacto na Esquadra – Giovani Corrêa demonstra entusiasmo com a renovação de meios da Esquadra:
“Minha impressão é de que a aquisição deste porta-helicópteros e a incorporação de uma nova classe de submarinos revitalizaram muito as expectativas dentro da Marinha.
E não é para menos: com esse navio a Força pode ir a qualquer lugar no planeta. Temos a possibilidade de ir até a Índia e voltar sem necessidade de reabastecer.
Durante a travessia para o Rio, à velocidade de 17 nós, consumimos 40.000 litros de combustível/dia, e transportamos 1,6 milhão de litros de combustível em nossos tanques… Viajando a 10 nós, consumimos 24.000 litros de combustível/dia, e transportamos 1,6 milhão de litros!
Isso para não falarmos em outro dado impressionante: o de que temos a capacidade de embarcar 1,5 milhão de litros de combustível de Aviação”.
Um navio impressionante, em todos os sentidos. Alguma novidade sobre a possibilidade de aquisição do navio -tanque que irá dar baixa na Royal Navy ano que vem?
O arranjo do Mistral que será instalado no Atlântico sera igual ao da foto, de uso manual, ou sera um novo arranjo automático, controlado dentro da ponte de comando? Um arranjo com apenas 2 mísseis cada seria o suficiente?
Aguardo ansioso essa entrevista.
É 99,99% de certeza que serão os lançadores manuais herdados do Nae São Paulo, o que de certa forma é uma pena ao meu ver… Acredito que 3 novos lançadores automáticos com câmera térmica acoplada (SIMBAD RF – 2 mísseis, sendo que o SADRAL – 6 mísseis, seria o ideal mesmo) não seria de todo caro, se levarmos em consideração o valor do Atlântico para a esquadra. É de se pensar que 2 mísseis são o suficiente para se ter ao menos 90% de probabilidade de abate de 1 alvo, se tiver que se defender de ataques de saturação, o… Read more »
Na minha opinião o Porta-helicópteros Atlântico com 04 canhões de 30 mm DS30M Mk.2
e mais 03 lançadores de mísseis Mistral esta bem defendido.
As pessoas tem que entender que navios capitânia como esse nao sai do porto sem no minimo 02 escoltas e quando necessário também um submarino.
A tarefa dele e usar seus radares, sonares e outros equipamentos para localizar um possível inimigo a distancia e assim mobiliza suas escoltas (fragatas/submarinos) para interceptar qualquer ataque e se necessário ate lançar helicópteros para ASuW ou ASW.
https://www.youtube.com/watch?v=LIVbF0kwMUE
O LHD Mistral da marinha francesa está armado com 2 (dois) lançadores Simbad Mistral, dois Breda Mauser de 30mm e 4 metralhadoras .50.
O Atlântico está mais armado que esse LHD.
Se for para for uma competição para maior meio desarmado o JC1 ganhar de lavada… sua defesa consiste em:
4
x
.
5
0
Péssimo! Essa defesa de ponto.
Poderia ser muito melhor, espero q a parceria com os EUA e outros países amigo possa trazer frutos nas áreas militares.
18/12 – terça-feira, bnoite, pergunta: estive no Atlântico, e de maneira geral a área de visitação foi muito restrita; realmente foi só para conhecer a aquisição, e, não o porta helicóptero. Minha pergunta: estes 3 Mistral já foram adquiridos/entregues, ou é confidencial??
Penso que é os que estavam no Nae São Paulo
Considerando que somos “aliados” dos EUA e nosso presidente eleito é amigo do John Bolton, porque eles não autorizaram a venda dos CIWS Phalanx pra gente? Essa conta não bate…
A autorização seria dada, o problema é que seria demorada demais.
Eu li o texto! Então se o problema era a falta de tempo, agora que o Atlântico já está aqui esse problema já não existe mais. Porque então não faz o pedido de aquisição agora?
Exatamente o que eu pensei. Se o problema era o limite de tempo, que já não existe, por que insistir no Mistral?
Sistemas manuais de defesa?
O que li pir aí é que o Goalkeeper é muito mais caro e que mesmo que os EUA liberassem o Vulcan/Phalanx a marinha teria dificuldade para manté-lo por ser caro.
Desculpe a pergunta de um leigo na área, mas EM QUE um simples canhão como o Phalanx seria caro ? Caro no que mesmo , se não estamos em guerra e na maior parte do tempo ele ficaria parado, só sendo usado para treinar de vez em quando ?
E se estivéssemos em guerra, o que seria mais caro: operar o Phalanx ou perder um navio com o valor do Atlântico para os mísseis inimigos ?
Para um leigo como eu, caro é gastar dinheiro com porcaria de Mistral quando pelo menos poderíamos ter aquele ciws da Rheinmethal.
Como você falou Francisco, você é leigo, portanto só falou besteiras. Até parece que armamento não tem que ser mantido em condições perfeitas para todo o momento…..
Pagar IPVA de um UNO é bem mais barato do que uma Ferrari.
Francisco Lucio. Sistema Phalanx tem radar e custo de manutenção bem caro, os Mistral não são ruins são misseis de curto alcance. atendem perfeitamente em conjunto com os canhões 30mm. Não é so a arma tem que manutenir, trocar componetes etc.
Burocracia, meu amigo. Existe em todo canto do mundo.
Quantos milhões de dólares custaria cada Phalanx?? 20?? E vcs acham que a MB está nadando em dinheiro?? Há prioridades muito maiores do que instalar sistema antiaéreo caríssimo que nada indica será utilizado pelos próximos anos. Melhor manter o que já temos e gastar a pouca grana com o que vai ser usado de fato.
a MB vai gastar 450mi em cada fraveta CV-03. Com USD50mi vc instala celulas Sea Ceptor nesse navio (missel totalmente integrado ao Artisan) e torna esse navio capaz de se defender e ainda proteger outros navios anfibios e auxiliares
A marinha brasileira deve mesmo estar nadando em dinheiro para deixar um navio dessa importância desprotegido. Com certeza na hora que estourar uma guerra, a depender dos atores envolvidos será muito mais fácil conseguir vários ciws.
Não importa se são 20 milhões, basta comprar 3 deles e deixa-Los parados e treinar de vez em quando. Ou estarei enganado ?
Ninguém estala um CIWS para ficar usando por ai. Ele só é usado quando todas as outras defesas falharam…e ninguém quer algum explodindo tão próximo do navio, o que deve afetar as operações aéreas.
William, porque lá não basta ser amigo de X ou Y, mesmo que sejam da cúpula. Lá precisa passar pelo congresso. É algo que passariam facilmente, mas os trâmites são mesmo demorados. E para os demais, não se trata de deixar o navio desprotegido, mas realmente na situação em que nos encontramos, os Mistral estão adequados. Se estourar algum conflito inesperado por agora, tenho certeza que medidas emergenciais farão defesas melhores aparecer de maneira mais célere, mas se realmente estourasse um conflito, não vejo como o Atlântico poderia operar em um ambiente hostil sem escolta de navios de alguma Marinha… Read more »
Acho patético a MB deixa essa navio propositalmente desarmado só pra ter justificativa para adquirir escoltas.
Um navio desse porte operando com Mistral manual é de dar vergonha!
Qualquer navio de guerra hoje em dia possui pelo menos um ou dois CIWS para defesa.
Acho que um 40 mm na proa seria bem interessante, atuando junto com o Mistral. Atuariam como complemento do outro.
O maior problema, creio eu,seria achar um local para um diretor de tiro.
O conjunto Mistral e os DS30M Mk.2 vão proporcionar uma defesa de ponto formidável para o teatro de operações do Atlântico.
Procede que a Marinha adquiriu 3x H-135 ?
Também li algo a respeito, pelo que entendi seriam de segunda mão e estão na Espanha!
Sim, foi noticiado e também aqui comentado pelo Luiz Monteiro. Particularmente, prefiro terem utilizado o dinheiro com os helicópteros em vez de comprarem CIWS.
Olha, não sou de comentar nada por aqui, mesmo porquê não tenho nem conhecimento para tal. Mas só pra registrar que patético mesmo são os comentários que as vezes vejo dos metidos a especialistas de plantão e que nem conseguem interpretar o texto direito. A MB tinha pressa, a RN tinha pressa, o cenário político aqui ainda era conturbado, o negócio é caro de se manter, nossa realidade hoje não exige esse equipamento, temos os lançadores do NAE SP, precisa desenhar? Temos que dar graças que o navio é nosso, tá pago e está aqui. Ainda se houvesse risco de… Read more »
Pois é…o pessoal entra nuns delírios…..Tem que ter objetividade e bom-senso.
Oportunidades não podem ser perdidas em devaneios e teorismos. Pegue, leve e use!
Os meus pitacos. Vão pegar os Simbad que estavam no São Paulo e adaptar no Atlantico. Solução rápida, barata e eficiente. O Brasil não compra o Phalanx pois a MB não tem dinheiro sobrando para comprar, manter, treinar e possivelmente não existe a necessidade para o uso. Os gringos liberam a venda sim, não existe nada de mais no Phalanx, inclusive a MB possui o mesmo. Colocar 40mm na proa para que? Se fosse 3 conjuntos 40mm e simbad, até teria algum sentido, mas só um canhão de 40 mm na proa, não tem muito sentido. Pessoal, a MB está… Read more »
Poxa gente, esse navio merece uma defesa antiaérea de curto alcance de maior capacidade. Mistral manual é muito limitado!
Precisa tb de um sistema de defesa contra torpedos.
Preciso de respostas. Suponhamos que um submarino lance um míssil anti navio contra o Atlântico, e o radar encontre a ameaça. O atirador do sistema Mistral vai sair correndo de onde ele está para operar a arma ou ele fica lá o tempo todo (de prontidão de acordo com a necessidade)? Não consegui deduzir a doutrina para esse tipo de situação. Algum marinheiro ou entendido pode ajudar a minha pobre imaginação?
Possuo a mesma dúvida!
Marco Antonio,
Cara, a situação é tão crítica que eu até ri quando vc mencionou o marinheiro correndo antes da chegada do míssil pra tentar ligar o Mistral.
É rir pra não chorar!
Obs.: Eu também tenho a mesma dúvida sua.
Prwzados, nós guarnecemos os Navios, normalmente, em Condição 3 de prontidão (Cruzeiro de guerra), deixando 1/3 do pessoal em serviço, rodando quartos (“turnos”) de 4hs… em caso de ameaça, vamos para a Condição 1 (Postos de Combate)… caso ocorra um sinistro (incêndio, por exemplo), guarnecemos Postos de CAv (Controle de Avarias)… isso quer dizer que o Navio sempre tem uma capacidade de resposta inicial até que,a depender da situação, seja possível reagir com a máxima prontidão e capacidade… abraço a todos…
Obrigado pela explicação, mas qual seria a condição 2?
A condição 2 é um guarnecimento intermediário que prevê que 50% da Tripulação esteja rodando quarto permanentemente… abraço…
Muito obrigado pela explicação !
Forte abraço.
Supondo-se q neste cenário citado, o Brasil já vai estar em um conflito armado, muito provavelmente, estará navegando em cruzeiro de guerra, e pronto para postos de combate em no máximo 3 minutos… Então a resposta para a sua pergunta é sim! Sempre haverá um operador pronto para esse armamento.
Isso aí é ou não um navio de guerra? Já que não temos e talvez nunca teremos escoltas em quantidade suficiente, o mínimo que se esperaria é que o navio pudesse ter uma autodefesa eficiente, inclusive contra torpedos. O resto é tentar tampar o sol com peneira, tentando achar desculpas para o indesculpável. Coitados dos marinheiros obrigados a servir em um alvo desse tamanho. Mais um General Beltrano de uma republiqueta dos mares do sul.
Beltrano, foi o corretor
Ou seja, pode ser afundado por um Exocet.
Tratando de defesa e segurança para a proteção deste país,é só e pura ilusão! a insegurança vai tomando conta e a probabilidade de uma verdadeira independência cada dia mais distante. O povo perece por falta de entendimento e a nuvem negra cada ves mais apossando dos nossos sentimentos. Que DEUS SALVE este povo!!
Esse navio da uma capacidade de projeção de poder extra regional sem igual a MB. Ir a Índia e voltar sem abastecer é realmente impressionante, seria a mesma capacidade do Bahia? Agora seria ideal a MB adquirir as 26 células dos AH1A Vipers oferecidas ao Brasil, assim como umas 4 células do Sea Stallion. Mas o mais importante, precisamos urgente de um programa de desenvolvimento de sistemas de armas nacionais para as FAAs. Após dominado e que partiríamos para a construção de plataformas. Quem sabe não seria interessante o desenvolvimento de uma torre estabilizada e autônoma baseada na TORC-30mm para… Read more »
Em primeiro lugar seria importante dizer que no caso da sugestão de se colocar apenas um canhão de 40 mm na proa. Este teria o mesmo valor que tem o único canhão de 40mm instalado na corveta Barroso. Ou seja ao contrsrio do que afirmam os críticos isdo é tão viável que já é feito pela MB. Contudo eu penso que no caso do Atlântico um Canhão de 76 mm Super Rápido seria até mais útil. Pois poderia apoiar nas ações decdesembarque por ex. Esse tipo de canhão até já é utilizado na Classe San Giorgio italiana para Navio de… Read more »
Por favor há mais sugestões mais modernas e menos dispendiosas? Obrigado. Mistral manual piada. Abraços a todos. Poderíamos ir as compras. Será que outros países possuem tipo de armamento melhores do que esse?
esqueci: é de um desmerecimento incrível ter um navio praticamente novo e acoplar velharia. Isso ao meu ver é uma vergonha. Porém como sempre digo decisão da MB. Grande abraço.
19/12 – quarta-feira, bdia, Paulo muito boa e lucida sua postagem; porém, a pergunta e: que escolta nos temos; ( quais fragatas, submarinos) estao ” operacionais”; quando digo operacionais sao fragatas/submarinos que possuem condicoes de rasgar mar; e, não ficarem fazendo passeios de curta duracao, vejo somente a CORVETA BARROSO; em condições de mar aberto restante sucata.
Essas armas abatem fácil um SU-27…
O Brasil possui um exemplar do CIWS PHALANX em uma outra embarcação. Acho que é no Matoso Maia. Por que não instalar esse único exemplar no Atlântico??
O CIWS Phalanx do NDCC Matoso Maia só está lá de enfeite. Como operar o sistema sem munição e sem sobressalentes?
Percebam que o navio vai ter que ser modificado para receber os reparos Simbad (!) Se for para modificar que botemm um sadral/tretal…
Restrições orçamentárias, meu caro! Esses lançadores Simbad são oriundos do ex-NAe São Paulo e a única despesa será a instalação de bases para o lançador no PHM Atlântico.
A questão é o custo de modificar o navio vs a capacidade ganha(!) agora se for modificar para no futuro evoluir para um sistema melhor ok!
Considerando o orçamento da MB e o cenário onde a instituição atua, o Mistral é uma boa solução.
Off Topic upgrade no Bahia
https://www.janes.com/article/85278/brazil-upgrading-bahia-lpd-s-navigation-electronic-warfare-systems
Sem dúvida o Atlântico como porta-helicópteros e tropas foi o melhor que já tivemos até hoje, apenas faço uma observação, a Marinha Real não esta nos fazendo nenhum favor, o Atlantico foi pago assim como todos os outros que resolvemos comprar e, para a Marinha Real foram exelentes negócios pois ganham mais do que se os desmontasem ou afundasem vendendo-os para uma nação amiga.
Na minha opinião ainda acho que nos falta um porta aviões, precisamos de aviões embarcados na Marinha de superficie.
Na minha opinião ainda acho que nos falta um porta aviões, precisamos de aviões embarcados na Marinha de superfície…
Sua opiniao e compartilhada por no minimo metade da Marinha e dos foristas daqui…
Se a colocação de Mistral é por tempo limitado, não deveríamos levar adiente. Vai ficar permanente. Se temos que dotar, o Atlântico, de defesa contra ataques aéreos temos que considerar alternativas mais condizentes com o capitanea da esquadra.
Tem alguma notícia das Niterói f40 e f42, que a muito tempo não se vê notícias delas navegando.. E quanto ao pmg da Defensora?
Sobre o sistema de lançamento da foto é o Simbad, manual com mira por olhimetro, é provavel que a Marinha esteja aproveitando Simbad e misseis que tem em reserva, mas na minha opinião o Atlantico mereceria um investimento um pouco melhor e a se manter com o Simbad… ter tres sistemas Simbad RC + Tetral (4 misseis cada 4 x 3 = 12) automático com contrôle remoto por console ou então o sistema automático Sadral com 6 misseis cada (3 x 6 = 24).
https://www.youtube.com/watch?v=H-IMQc87Dyk
Não é possível retirar o lançador de mísseis Aspide de uma Niterói quando ela der baixa e instalá-lo no Atlântico?
Rapaz, essa defesa ai na realidade não serve para NADA! Só para helicópteros ou aviões que passarem muito perto (coisa que não acontece). Os caras lançam os mísseis a 20 km e pronto, nenhum desses mísseis alcança e o navio é abatido.
Beleza, vamos dizer que ele será escotado por uma fragata e terá um alcance de defesa ampliado há 30 km no máximo em defesa aérea, mas mesmo assim não adianta muita coisa. Não temos marinha, temos guarda costeira como o colega informou abaixo!
verdade. O míssil Peguin, que é lançado de helicoptero, por exemplo, tem alcance maior que 34km sendo que a última versão alcança mais de 55km. O alcance máximo de 6km do mistral não é nada.
A comparação de misseis com funções diferentes leva a esta diferença de alcance. Não tem problema o alcance de 6 km para a ultima defesa, o problema é o fator humano para decisões de segundos. Neste caso a automação plena é apropriada. Mas é preciso mais uma camada de proteção com um míssil de maior alcance, ou andar sempre com escolta em áreas quentes.
Pessoal não entendeu ainda que a MB é uma guarda costeira (e muito ruim) e ainda está lutando na 2GM, mísseis AAe de defesa de área são impensáveis pelos próximos 50 anos, aqui é tudo feijão com arroz, e tá ótimo pro que é, parem de reclamar.
Que coisa. A MB estava sem nau capitânia. Comprou. Todos elogiaram o estado de manutenção do navio. Navio velho mas bem mantido. É um porta helicópteros. Significa que em caso de conflito as missões de defesa e ataque serão destinadas aos helicópteros. Se os sistemas estiverem todos integrados com o Artisan, os navios escoltas e os subs estarão recebendo as mesmas informações. E tomando decisões conjuntas. A MB aprendeu a operar o Atlantico. Vai usar para missões humanitárias e catástrofes. É um navio de guerra mas não é um navio de combate. Não irá receber torpedos nem mísseis astronômicos. Porque… Read more »
Caro Esteves. Concordamos sobre o importante papel que o G140 terá na MB e como algumas condições de operação dele daqui par frente serão bem diferentes daquelas encontradas pela RN. Por ouro lado, fui confirmar a informação sobre a fabrica de preservativos e descobri que ela foi inaugurada em 2008, segundo reportagem do O Globo. Nesta mesma reportagem, é informado que o MS distribuiu em 2007 120 milhões de preservativos (incluindo as campanhas durante o carnaval) e havia uma dependência da importação. Isso deveria fazer sentido considerando as políticas públicas de prevenção de DST (não apenas AIDS). O custo de… Read more »
Sim. Pode ter políticas. Toda política é pública. Quer distribuir preservativos? Importa e contrata a distribuição. Não precisa abrir estatal para isso. Quer vender remédio? A rede de farmácias tradicionais vende remédios sem custo do SUS. Não precisa de estatal pra vender viagra. Prefeituras distribuem remédios do SUS sem custo. Inclusive vitaminas. O Atlantico A140 navegará em outros mares. Mas nunca entrará esbanjando poder. Nem disparando mísseis. Não foi feito pra isso. Não será utilizado como vetor do F35. Não tem capacidade para isso. Perder alguns bilhões ao ano em estatal que vende viagra e camisinha não é política. É… Read more »
Caro Esteves. Pela reportagem que li em no Extra (do grupo Globo “Brasil terá fábrica de preservativos feitos com látex de seringueira”), a fabrica foi financiada pelo MS e pelo BID por meio de uma parceria público privada (PPP). Por outro lado, achei curioso a existência de uma tese de doutorado de 2014 (li o resumo e a conclusão) “O DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL E O CONTROLE SOCIAL DA NATUREZA E DO TRABALHO: UM ESTUDO A PARTIR DA FÁBRICA DE PRESERVATIVOS MASCULINOS DE XAPURI (AC).” que faz uma severa critica ao modelo “capitalista” adotado por essa iniciativa. Contudo, creio que já estamos… Read more »
É isso.
A Academia brasileira ainda vai destruir este país. Sempre me surpreendo com o que nossos ‘pesquisadores’ produzem.
Caro Rafael, talvez algumas pessoas sintam vontade de sacar suas pistolas quando ouvirem falar de pós-graduação. Aproveito para desejas a todos boas festas e feliz 2019.
Se não temos mais uma esquadra para escoltar este navio, fica mais barato desmontar os sistemas Albatroz-Aspide da fragata F 40 – Niteroi que está f…. mesmo e já era…. e da fragata F 42 – Constituição que não vai mesmo ser reparada daqui pra frente…. Estes sistemas Albatroz- Aspide devem trazer uma boa capacidade cerca de um raio de 20 km de raio em torno para se defender para o Ex HMS Ocean, fazendo uma adaptação nos suportes de tras do navio….podendo o mesmo se deslocar sem escoltas daqui pra frente. Quanto ao conceito de se defender sozinho e… Read more »
Prezado Marcelo, não acredito que o Navio tenha paiol para armazenar os mísseis… e tenho dúvidas se existe espaço para instalar os lançadores… infelizmente, não é plug & play… abraço…
Como assim? Um navio daquele tamanho não tem um paiol para estocar mísseis do porte do Aspide?! Neste caso então também não poderia operar com Helicópteros armados com mísseis Peguin ou Exxocet. Não é? Também acho que valeria mais a pena desmontar logo uma das Niterói que serão desativafas e dar um jeito de colocar um par de canhões Bofors Trinity de 40 mm na Popa e o lançador Albatroz na Proa com os seus oito mísseis Aspide. Penso que esse arranjo fica até melhor do que estava na RN. Já os Mistral deixa eles para os NPaOc da classe… Read more »
Xará, a questão é o que foi previsto no projeto que os britânicos fizeram… se existem paióis para mísseis ar-sup, ok, pode-se estudar a adaptação… caso não existam, algum compartimento deveria “perder” sua função original para que fosse executada a modificação… mas confesso minha ignorância quanto ao arranjo interno do Navio… abraço…
O “Atlântico” como muitos outros navios “anfíbios” não foi planejado para operar em ambientes
de extrema periculosidade… mesmo os da US Navy também não…comparem com os “LPDs” da classe “San Antonio” que totalmente carregados deslocam mais do que o “Atlântico” e costumam operar muitas vezes independentes em áreas relativamente mais sujeitas à encrencas…e o armamento deles limita-se a 2 “RAM”, 2 canhões de 30 mm e algumas “ponto 50” … e nenhum “Phalanx” e os propostos silos verticais de mísseis que seriam instalados “mais tarde” até hoje não foram instalados.
Não sei pq, tanto blablabla.
Compra 100 RBS 70 NG, que está bom de mais.
Faz um trabalho bem melhor.
Quem não tem dog, caça com cat mesmo.
Isso não passa de um manpad, coloca uns tripulantes com igla que o efeito seria o mesmo…
Míssil operado manualmente no local do disparo está aquém do que esse belo navio merece. Discordo educadamente do nobre comandante.
O navio foi projetado para atuar em cenários não tão “quentes”.
O que vocês acham que a MB fará? Usará como um CV da USN? Projetando força? Óbvio que não!
Tá mais que bom.
No entanto, seu eu fosse do almirantado, abriria os olhos, uma vez que coisa pode começar a ficar quente no atlântico sul com essa base russa na Venefavela e a possível instalação de bases navais Chinesas do outro lado da poça.
Uma grande defesa aerea que podera garantir o Atlantico contra os formidaveis P 51 Mustang ou Stukas alemaes!!!
Brincadeira isso né?
Oras se eu tenho um sistema que depende do manuseio humano logo ele tem tempo de reação humano, ou seja em caso de conflito temos um Titanic na função de porta helicópteros.
Admitir que os recursos da marinha não permitem uma defesa de ponto (pois neste caso ela ainda continua inexistente) e uma coisa.
Mas a partir dai querer forçar uma situação e dizer que tá bom, da um tempo…
Acho bobagem essa questão de orçamento nesse caso. Não estamos sugerindo que a MB compre tres Fragatas para escoltar o Atlântico. Apenas um sistema de defesa AAer decente para o navio. Se não tem dinheiro para isso melhor cancelar outros programas muito mais caros que isso… Veja a recente aquisição de Helicopteros EC135 pela MB… Custaria algo semelhante a isso ou menos até. A MB tem que tomar jeito e achar logo um canto nesse convés enorme e colocar um lançador vertical com umas doze células para o Barak II com 25 km de alcance e pronto!
Vejo uma obsessão pelas CIWS 30mm, em outros países estão sendo instaladas até em pequenos patrulhas de 40 a 60 metros como os KCR-40 e KCR-60 da Indonésia.
. https://www.janes.com/article/81780/indonesia-equips-second-kcr-60m-attack-craft-with-chinese-made-naval-weapon
Quem adotou o Mistral na Indonésia foi o Exército (TNI-AD) o instalando em caminhonetes UroVantac espanholas, Land Rover inglesas e Pindad Komodo de fabricação local.
. https://m.youtube.com/watch?v=xsQpvkTMoIc
Eu sou a favor de instalarem uma torre tripla de canhões de 305 mm na proa onde ficava o Phalanx. Hehehe…
Tá bom demais, antes nem nau capitânia tínhamos e o Riachuelo era um amontoado de peças para montar em Itaguaí. Parem de reclamar e apoiem a nossa marinha.
Li todos comentários feitos até o momento.
Concordo com os especialistas que comentam e discordo dos amadores da Marinha do Brasil.
A DAAe do Atlântico deve sim ser composta por 2 canhões triplos de plasma, 2 lançadores de torpedos fotonicos, 2 escudos de diamantiun e 8 sistemas de mísseis criptonicos.
O LHD Mistral da marinha francesa usa como defesa de ponto 2 (dois) lançadores Simbad Mistral, dois Breda Mauser de 30mm e 4 metralhadoras .50.
E só.
Um Sukhoi Su-30 armado com mísseis anti-navio dando uma rajada, acredito que esse sistema de defesa escolhido teria poucas chances de vitória. Não tem condiçoes de criar uma barreira de aço anti-missel. Barato mas acaba saindo caro com a perda rápida do navio.
Os 4 canhões automáticos de 30mm são a principal defesa do navio. Os lançadores Mistral são de uma versão antiga e servem de complemento. É a defesa ideal? Não. Mas basta colocar um Riachuelo para acompanhar que a coisa muda de figura. A dissuasão real da MB será com os novos submarinos, 1 único S-BR leva até 18 torpedos pesados e 8 mísseis antinavio podendo fazer um estrago numa esquadra inimiga. Submarinos deste porte deixam qualquer país desconfortável e não foi à toa que o nuclear incomodou os EUA na época que foi contratado e agora tá incomodando a Argentina… Read more »
Chama a minha atenção a seguinte frase: “No caso da costa ocidental da África, por exemplo, a escolta de um navio classe “Amazonas” é perfeitamente suficiente, e não por nossa causa, especificamente, mas porque esse navio-patrulha seria adequado aos treinamentos com as marinhas africanas amigas”. Considerando a existência um quadro de paz plena, em uma missão de mostrar bandeira também convém mostrar o canhão, afinal é uma demonstração militar. No entanto é bom lembrar que a paz é uma condição relativa, que pode se alterar muito rapidamente e uma pacifíca missão humanitária pode por alguma razão deteriorar de forma súbita… Read more »