HMS Queen Elizabeth operando com um caça F-35B (clique na imagem para ampliar)

O porta-aviões britânico HMS Queen Elizabeth começou a receber a instalação dos seus sistemas Phalanx Close-In Weapons Systems (CIWS).

O CIWS Phalanx é projetado para uso como uma defesa antiaérea e antimíssil. Além do CIWS, o HMS Queen Elizabeth também contará com canhões de 30mm para uso contra barcos rápidos de ataque.

O CIWS Phalanx é controlado por radar e fornece uma defesa de “última chance” contra aviões e mísseis antinavio. Para isso, detecta, rastreia e engaja ameaças automaticamente.

Possui um canhão M61A1 de 20mm, um radar de busca e rastreamento e FLIR no modelo Block 1B.

Até o momento, a Marinha dos Estados Unidos e outras 20 nações compraram mais de 850 sistemas Phalanx.

No começo do mês de dezembro, o HMS Queen Elizabeth retornou a Portsmouth depois de completar os primeiros testes com o caça F-35.

A Marinha Real informou em comunicado que, durante os testes de desenvolvimento, os jatos F-35 realizaram 202 decolagens da rampa “ski jump” do navio, 187 aterrissagens verticais e 15 aterrissagens SRVL (Shipborne Rolling Vertical Landing)  – uma técnica de aterrissagem única do Reino Unido.

Eles também lançaram 54 bombas inertes, testando carregamento de armas em uma variedade de condições climáticas e estados do mar. Os envelopes operacionais serão expandidos ainda durante os testes operacionais, programados para o próximo ano.

CIWS Phalanx Block 1B
CIWS Phalanx Block 1B
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Vovozao

19/12 – quarta-feira, btarde, seria estes Ciws, os retirados do Ocean, ou foi nova aquisicao; navio novo; defess nova; igual do Brasil que usa Sinbad que era do Sao Paulo.

Alex Nogueira

São as peças retiradas do Atlântico, sendo que cada uma deve custar cerca de U$20.000, sem dúvida é uma bela economia.

Mauro

Na real o Atlântico jamais vai necessitar fazer um único disparo de um possível Phalanx contra um míssil de ataque, probabilidade de 99,99% de isso não ocorrer em toda sua vida útil. Por outro lado, eventuais ameaças assimétricas são as mais prováveis, ainda que muito pequenas também, neste caso, seus canhões de 30 mm são muito mais úteis e necessários que um Phalanx. Tubos de 30 mm para alvos mais distantes e pesados, complementados 12,7 e 7,62 (tubos rotativos) seriam mais úteis para prover uma linha final de defesa aproximada. O A-140 só seria empregado em um conflito mais amplo… Read more »

Davi Pereira

Boa noite, colega,

Até quando teremos escoltas dos “outros” para proteger o Atlântico? Para quê temos marinha de guerra?
Só porque um equipamento pode não ser utilizado não significa que sua presença seja descartável.
Não me lembro quando ouvi ou li a notícia que um Phalanx abateu mísseis em defesa de seu navio em teatro real de guerra e mesmo assim o equipamento está presente nos Porta Aviões e LHDs mundo a fora.

Porém, respeito a sua opinião.

elcimar f . menassa

pergunta?..porque estão usando o sistema ciws americano..sendo que possuem goalkeeper proprio

Carlos Sinésio

O Goalkeeper é holandês, e o armamento americano tem custo, inclusive de operação e manutenção menor. Outra questão seria a disponibilidade imediata.

Heli

Parece que o Goalkeeper parou, recentemente, de ser fabricado.

Foxtrot

Mauro 19 de dezembro de 2018 at 16:47 Na real o Atlântico jamais vai necessitar fazer um único disparo de um possível Phalanx contra um míssil de ataque, probabilidade de 99,99% de isso não ocorrer em toda sua vida útil. Por outro lado, eventuais ameaças assimétricas são as mais prováveis, ainda que muito pequenas também, neste caso, seus canhões de 30 mm são muito mais úteis e necessários que um Phalanx. Tubos de 30 mm para alvos mais distantes e pesados, complementados 12,7 e 7,62 (tubos rotativos) seriam mais úteis para prover uma linha final de defesa aproximada. O A-140… Read more »

Mauricio R.

A versão naval da TORC 30 não existe, então compremos aquele reparo sul africano, o Denel 35mm DPG.
A montagem do reparo é não penetrante e nem necessita de EDT.

Augusto

Ninguém faz seguro de carro ou plano funerário esperando usá-los, mas é a coisa certa a se fazer. Dizer que os ingleses e os americanos estão fazendo a coisa errada e a Marinha do Brasil está certa e não deve instalar um CIWS porque isso seria para inflar ego é pensamento tacanho. Se o meio é de guerra, deve ser pensado para guerra. Caso contrário, aí sim é gastar dinheiro atoa. Não se pode subverter a realidade. Se não tem dinheiro para comprar, o honesto é dizer: “o ideal é ter o Phalanx ou similar, mas não temos dinheiro.” Agora,… Read more »

Fernando_SP

O LHD Mistral da marinha francesa usa como defesa de ponto 2 (dois) lançadores Simbad Mistral, dois Breda Mauser de 30mm e 4 metralhadoras .50.

Augusto

Prezado, o Simbad RC vai ser instalado nos LHD Mistral em substituição ao Simbad manual. Isso faz parte da 2a fase de atualização de sistemas de autoproteção da classe. A 1a contou com a instalação de sistemas eletrópticos atualizados e canhões 20mm Narwhal remotamente operados.

Taso

bem dito!

caçador

O que seria essa antena na proa do navio na primeira foto?

Dalton

Provavelmente é o mastro com luzes de navegação obrigatoriamente instaladas nos NAes da US Navy depois da colisão entre o USS John Kenndy e o cruzador USS Belknap na década de 1970…tanto que é conhecido como “Belknap Pole” e ajuda na identificação de navios excessivamente grandes à noite.
.
Nos NAes da US Navy encontra-se igualmente no lado direito quase paralelo ao início da catapulta número 1.

Tobí

Dentro da lógica hora apresentada, não deveríamos nem ter forças armadas, pois não entraremos em guerra, simples assim. Fico sem entender, sinceramente!!

Luiz Floriano Alves

A MB ter um Phalanx encostado e procurar outro sistema para o Atlântico é muito dificil de acreditar. Será que não temos técnicos que operem a manutenção de um armamento? E queremos operar e manter submarinos nucleares?

Dalton

O “Phalanx” a bordo do “Mattoso Maia” além de não ser de ultima geração já que o navio foi incorporado à marinha brasileira 25 anos atrás, nunca esteve operacional…seria necessário que a marinha brasileira tivesse pago pela reativação/manutenção dele e à marinha brasileira optou por não fazer.

Delfim

Phalanx, OPV bem armada, AIP… só o BR é inteligente de não usar. Os outros países são burros.

Alex Nogueira

O problema é que a massa brasileira não vê utilidade de ter forças armadas fortes e bem equipadas, por isso do Brasil ser um anão diplomático.

Espero que a partir de 01 de Janeiro de 2019 essa má fase do Brasil comece a passar…

Tico

Com todo respeito a opinião do cidadão acima, mas como não deve equipar bem um navio de guerra, construído e pensando para guerra só por que o Brasil não está envolvido em guerra, seria o mesmo que dizer que não precisa comprar mísseis avançados para os gripens E/F, só por que não tem previsão de usá-los, afinal os outros países seriam os responsáveis por fazer a defesa e escolta aérea de nossos meios, isso é até estranho de se lê em um site desses, pois as pessoas que comentam na trilogia são na maioria muito pertinentes em suas colocações.