A Marinha do Brasil lançou, no dia 27 de novembro, o primeiro protótipo do Míssil Antinavio Nacional de Superfície (MANSUP), a 300 km do litoral do RJ.

O míssil lançado pela Corveta “Barroso” é um projeto estratégico da Marinha do Brasil e deverá equipar os futuros navios da esquadra Brasileira. O lançamento do primeiro protótipo é uma importante marca para o projeto.

O MANSUP é um míssil antinavio do tipo superfície-superfície, ou seja, para lançamento a partir de navios. É do tipo “sea skimming” de voo rente ao mar (em velocidade transônica de 1.000km/h), sendo propulsado por motor-foguete com propelente sólido, com alcance máximo de aproximadamente 70km.

A Sistemas Integrados de Alto Teor Tecnológico (SIATT) assinou com a Marinha do Brasil em dezembro de 2017, através da Diretoria de Sistemas de Armas da Marinha (DSAM), o contrato do Míssil Antinavio Nacional de Superfície (MANSUP).

A guiagem do míssil é inercial, com radar ativo na fase terminal e, ainda segundo a SIATT, terá capacidade de operação em quaisquer condições climáticas. O peso do MANSUP é de 860kg, e suas dimensões são: comprimento de 5,78 metros, diâmetro (corpo do míssil) de 34,4 cm e envergadura máxima de 113,5 cm.

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Marcelo Zhanshi

ORGULHO!!!!!!!!!!!

MAIS NADA A DIZER!!!!!!!!!!

Camargoer

Olá Colegas. Sei que alguns colegas chegaram a cogitar que a MB usou o casco do NT Marajó para testar o Mansup. Alguém confirmaria isso?

Bené

Eu estava na operação missilex, pelo g40, se não me engano, erraram o mansup no Marajó e ele caiu na agua

Camargoer

Obrigado Bené. Vamos torcer agora que o exercício tenha rendido algum progresso para o desenvolvimento do Mansup. Aguardarei a próxima missiex, talvez com o Mansup carregado com explosivos. Boas festas amigo.

Mikhail Bakunin

Acho que não, parece que estava com equipamentos de telemetria em vez da cabeça de guerra.

Marcos

Orgulho é pouco para descrever esse momento.

Parafraseando Neil Armstrong: É um pequeno passo para a Marinha, um salto gigante para o Brasil!

Tomcat4.0

Bacana demais, parabéns aos envolvidos no desenvolvimento . Vivas ao Brasil que dá certo e nos orgulha!!!

Ricardo Bigliazzi

Muito bom!!!

ALDO GHISOLFI

COMO DISSE o Tomcat4.0: “Bacana demais, parabéns aos envolvidos no desenvolvimento . Vivas ao Brasil que dá certo e nos orgulha!!!”

José Carlos David

Bravo Zulu mil vezes!

Fabio Araujo

Apesar de lento o desenvolvimento é melhor andar devagar do que não andar, quando este estiver operacional espero que a nova versão com alcance maior não demore tanto!

Iron Fernandes

Orgulho, Parabéns à MB!!!

Sequim

Pelos dados da reportagem, o MANSUP é uma pedrada de mais de 800 quilos que pode atingir um alvo a uma distância de 70 quilômetros voando a 1.000 quilômetros por hora. Nessa velocidade, atinge o infeliz alvo em pouco mais de 4 minutos! Só a energia da inércia do míssil já causaria um grande estrago, fora a cabeça de guerra. 2018 é realmente um grande ano da MB.

Conan

Alguém sabe qual foi o alvo e a que distancia estava?

AL

Demora assim mesmo pro míssil sair do lançador após a ejeção da “tampa” ? (não sei o nome técnico desse componente)

Lilienthal

Uns bons 6 segundos de lag.

Camargoer

Olá AL. Os vídeos disponíveis no Youtube sobre lançamentos do exocet MM40, eles também mostram um certo atraso entre a ejeção da tampa e o disparo do míssil. Acho que é isso mesmo. Não parece haver diferença entre o Mansup e o MM40

XO

Prezados, esse delay é normal, faz parte do sequenciamento de lançamento… abraço…

Oswaldo

Pelo que foi divulgado este míssil não foi lançado contra um alvo.
Seu olançamento visou checar seus sistemas de guiagem e não seu poder destrutivo

Rafael Oliveira

Uma das formas de checar os equipamentos de guiagem é fazê-lo acertar um alvo, independentemente de não fazer muito estrago no navio.
Não vi nenhuma informação oficial a respeito, mas me parece bastante crível que o teste tenha tido por objetivo acertar o Marajó e não tenha ocorrido o acerto, por isso não temos imagens.
Mas, pode ser, que ele ainda não esteja nessa fase ainda e tenha sido disparado em direção a nada mesmo.
Ou, ainda, ser informação classificada e, por isso, não tenham sido divulgados mais detalhes.

leonardo costa da fonte

Acho que ele não atingiu o alvo. Não faz o menor sentido, desperdiçar um míssil e um alvo numa mesma operação sem que o míssil tivesse como objetivo atingir o Marajó. Claro que depois ele foi afundado pelo Penguin, mas a demora em apresentar o video, a falta de mais detalhes por parte da MB e o Marajó completamente intacto, quanto foi atingido pelo outro míssil, são fortes indícios que a operação não atingiu todos os objetivos.

Parabellum

Quem é da área sabe muito bem da importância de ser independente na produção de armas e munições. Acho que as compras de prateleiras devem ser evitadas ao máximo quando dispomos de condições de produzir localmente. Isto é soberania, e soberania não tem preço. Ficou demonstrado na Guerra das Malvinas que se a Argentina tivesse como produzir localmente seus “Exocet” talvez o resultado da guerra tivesse sido outro: uma simples arma fez muita diferença. Acredito que já a partir do ano que vem, com a mudança de ordem interna: “servir ao Brasil e não se servir do Brasil”, nossos projetos… Read more »

diogo araujo

Esse é o Brasil que eu quero

Marujo

Parabéns para quem tomou a decisão política de desenvolver o Mansup e a todos os que participaram e apoiaram este feito notável. Digno de Álvaro Alberto e do almirante Othon.

James Marshall

Ótima notícia.
Queria saber se o Brasil tem algum projeto de desenvolvimento de um míssil de cruzeiro como o Tomahawk?

Jorge Augusto

MTC-300/AVTM-300? É o projeto mais importante da EB atualmente. Acho estranho que você não tenha ouvido falar.

James Marshall

Eu sou mais um entusiasta do que um especialista, desculpem ser leigo, mas esse míssil poderia ser lançado de navios ou submarinos?

Cbamaral

James Marshall 21 de dezembro de 2018 at 19:00

Por enquanto só pelo astros, no futuro quem sabem possa ser lançado de navios e aeronaves.

Submarinos acho difícil, mas não impossível.

Top Gun Sea

Bacana! Sabe se o Mansup será lançado pelo sistema VLS das futuras CCTs?

Altair

Qual o motivo das tocas e luvas brancas do pessoal do centro de controle?

Marcos

Para proteger contra incêndios. Luvas e capuz anti-flash

Henrique de Freitas

Em operações de combate são balaclavas anti chamas. Faz parte do uniforme em operações do gênero. O pessoal que ja foi embarcado pode dar mais detalhes.
Abracos

Wellington Góes

Independência tecnológica, não se faz através de compra de prateleira. Não adianta explicar o óbvio, quando a cegueira impera em algumas pessoas.

Parabéns aos envolvidos!!!

Luiz Floriano Alves

E um marco importante. Mas, não devemos nos sentar nos louros. O projeto deverá ter metas de upgrade nas características da arma. Alcance maior, me parece a principal meta. Velocidade terminal a outra. Sem falar em dissimulação de trajetória, a la RBS 15. Os sistemas anti missil que estão embarcando tornam muito vulneráveis os misseis sub sônicos. Mas é uma arma de respeito, mesmo assim. Usado em barragem de saturação é devastador para qualquer vaso de guerra conhecido.

ALDO GHISOLFI

Possibilidade de vermos o míssil atingindo o alvo?

Luís Henrique

Adoraria ver isso.
Isso é o mais importante, a precisão para acertar um alvo em movimento.
70 km de alcance é o de menos, nas próximas versões eles aumentarão o alcance.
O importante é o vôo rente as ondas e a precisão para acertar o alvo.

leonardo costa da fonte

Sou capaz de apostar como não atingiu nada… Se tivesse atingido algo, a MB já teria postado.

Rene Dos Reis

Que petardo! , cena de cinema maravilhosa, profissionalismo na execução do lançamento , estou orgulhoso.

Sandro

Vocês estão de brincadeira, achar que um míssil desses pode ser usado com eficiência. Precisamos estar a pelo menos 70 km próximo do alvo para ele pode atingi-lo. Nessa distância qualquer navio de guerra descente já interceptou e disparou contra o portador do míssil a muito tempo. Precisamos de um míssil com alcance de 200 500 e acima disso para podermos disparar com segurança fora do alcance de reação dos navios e se for o caso de aviões que possam ser usados em porta aviões. Do contrário não se tem praticamente nenhuma vantagem em ter esse tipo de equipamento.

Cbamaral

Sandro 21 de dezembro de 2018 at 20:07

A partir de 70km é um alcance bom, duvido que qualquer marinha de nossos vizinhos tenha essa capacidade, talvez a exceção seja o Chile, além disso acho que não existam misseis anti navio com 500km de alcance em nenhuma país do mundo, e se existir, duvido muito que seja de fato eficiente.

Além disso serve para desenvolver uma doutrina e tecnologia própria.

_RR_

Sandro,

É perfeitamente viável atacar com essa arma.

Ao aproveitar-se do efeito de horizonte/radar ( a cobertura propiciada pela própria curvatura da Terra ), uma aeronave pode lograr aproximar-se a distância de lançamento de forma segura.

Pelos dias de hoje, qualquer força naval que for ao mar sem um componente aéreo escorado em navios aeródromo, estará vulnerável a esse tipo de ataque.

Jeff

Quanta bobagem… Como você acha que um país vai desenvolver logo de cara um armamento sofisticado , igual ou superior aos existentes no mundo? Se quer desenvolver, tem que ser por etapas, errando e aprendendo, como estamos fazendo.
Cada coisa absurda…

Alessandro

Espero que façam uma versão Ar-superfície desse missíl, e depois comecem a pesquisar um míssil de médio a longo alcance Terra-mar, acho que esse tipo de arma é mais necessário para dissuadir os nossos mares de possíveis agressores.

Parabéns para a MB e a SIATT

Newton Carvalho

Engenharia reversa para produzir um míssil já obsoleto :/
70km não é mais parâmetro para um míssil razoavelmente moderno, mas é a realidade que nos cabe no momento. Uma grande novidade que chega com 20 anos de atraso, igual a corveta que o lançou…

Mauricio_Silva

Olá.
Observando o vídeo, me pareceu que o míssil caiu na água logo após o lançamento.
Reparem nos instantes 1:44/45 do vídeo.
SDS.

Reginaldo

A galera acha que ele foi disparado contra um alvo mas por ser o primeiro teste é bem provável que ele só tivesse o sistema de navegação e talvez apenas o booster pra testar se o disparo ia ocorrer adequadamente… Ninguém em sã consciência iria disparar um míssil completo inclusive com cabeça de guerra e sistema de busca de alvo sem nunca ter sido testado antes.

Marcos

E é assim que se cria rumores e mais rumores.

O motor emite fumaça apenas no começo, depois não há mais fumaça. Não caiu

Mauricio_Silva

Olá.
Sim, a fumaça é do booster. Mas não é dele que eu me refiro.
Parece que há movimentação na água, pouco após o fim da queima do booster, o que me faz pensar se não seria devido ao impacto do míssil.
Isso não quer dizer que o lançamento foi um “fracasso” ou qualquer outra pensamento negativo/pejorativo. Testes são feitos para isso: identificar problemas e avaliar desempenho. O vídeo foi divulgado pela Marinha do Brasil, não tendo nada a ser “escondido”. Mas chama a atenção a pouca duração do acompanhamento do voo.
Como escrevi antes, sem conotações pejorativas.
SDS.

Hermes

Não seria o booster caindo na água após ejetado?

Mauricio_Silva

Olá.
Pode ser. Com a definição do vídeo, não dá para ter absoluta certeza do que foi (pode ser inclusive apenas uma onda). Mas me chamou a atenção o fato do vídeo não mostrar a trajetória do míssil além do ponto em que eu mencionei. Coincidência? Possível.
SDS.

XO

prezados, não há ejeção… o booster queima na fase inicial e apaga… o restante do voo fica a cargo do sustainer… abraço…

Mauricio_Silva

Olá.
Tem razão XO, o booster do MANSUP não se ejeta. Se fosse uma estrutura semelhante ao Exocet Block III, ai haveria ejeção. Mas não é o caso.
SDS.

Bosco

O MANSUP não tem um booster separado que possa ser ejetado após o lançamento. Esse tipo de booster é comum em mísseis com propulsão por turbina, que não é o caso. O que ele tem é um motor foguete de duplo empuxo, sendo a fase inicial mais potente,de curta duração (5 a 7 segundos) para o lançamento, e a fase de cruzeiro, menos potente , de longa duração (250 segundos + ou -) e com menos fumaça, para manter a velocidade.

Bosco

Epa! Perdão! Só agora li que já haviam dito isso. Foi mal!

Foxtrot

Dois excelentes produtos nacionais na minha modesta opinião.
A Coberta Barroso, que se apresenta com uma disponibilidade de no mínimo 80% e o Marlin (MANSUP).
Mas acho que deveriam diminuir a assinatura visual do míssil, representada como fumaça.
Esse míssil veio representar um avanço em várias partes, dentre elas a divulgação de resultados.
O EB/Avibras deveriam aprender com a SIATT/MB e apresentar as imagens de lançamento do MT-300, voo de cruzeiro do míssil com asas abertas etc.
Parabéns MB/SIATT.
Grande orgulho nacional (até sabotagem o projeto ou venderem a empresa para as multi estrangeiras).

Camargoer

Olá Foxtrot. Dei uma olhada em alguns videos do exocet MM40. O Mansup tem uma assinatura semelhante para os primeiros segundos de vôo, soltando muita fumaça. Uma coisa curiosa foi que a fumaça do MM40 tem tons vermelhos, provavelmente devido a presença de muito nitrato na composição do combustível sólido. Ao que parece, o míssil tem dois regimes. O inicial no qual ele é acelerado e faz muita fumaça (próximo ao lançador) e depois um regime estacionário, no qual a velocidade é sustentada e há geração de pouco fumaça mas tem uma assinatura de infravermelho forte.

Hermes

Se ver vídeos de lançamento de outros mísseis, inclusive do Harpoon, vamos ver muita fumaça do booster também. E sim, há o booster que o tira do lançador e acelera e o motor de sustentação para a fase de voo até o alvo. Parece que quando a Avibrás revalidou os motores do Exocet ela conseguiu produzir um propelente de melhor queima que o original, ganhando alguns segundos a mais de queima e um melhor alcance que o Exocet original. Esse combustível deve estar sendo usado no ManSup.

Camargoer

Olá Colegas. Apenas por curiosidade, se o míssil voar a 1000 km/h, ele irá atingir o alvo distante 70 km em pouco mais do que 4 minutos.

JT8D

Interessante que todos os membros da tripulação tem um nítido sotaque carioca

Zampol

Normal, porque a Corveta Barroso é um navio da Marinha de Guanabara uai! Cê queria sotaque minero, ou gaúcho tchê?
Por causa da evolução histórica da MB e suas ligações com a antiga capital. Ao contrário o EB sempre teve tropas (e oficiais) importantes em outras regiões, notadamente no Sul. A MB não, é prevalentemente carioca. Eles resistem a sair dalí: eu também resistiria, o lugar é lindo, o clima é bom. Compara com Ladário depois me fala o que você acha.

Foxtrot

Caro Camargos, obrigado pelas informações formações.
Mas acho que só porquê o MM40 é assim, não precisamos copia-ló exatamente igual, ainda mais tendo tecnológias que nos propiciam a melhora do equipamento.
Não precisamos reinventar a roda, mas podemos melgora-lá onde puder.
Grande e cordial abraço!

Camargoer

Caro F. Comparei o desempenho do mansup com o mm40 porque o míssil da MB foi baseado no francês. Posso estar enganado, mas a remotorizacao do Exocet pela MB deve ter sido aproveitada no mansup.

Rommelqe

A fumaca tipica no inicio do lançamentp é do booster e basicamente nao é visivel pelo inimigo que esteja sendo alvo pois fica alem do horizonte. Claro que se o inimigo dispuzer de outros meios de vigilancia alem do navio alvo em si – por exemplo helicoptero, satelie, etc- esse contato visual poderia denunciar o local de disparo e a trajetoria do missil. Mas essa hipotese tambem nao prejudica a finalidade basica do MANSUP. PARABENS À MB e ao SIATT. Mais um comentario: este teste pelo que entendo, visa verificar a precisao de guiamento; penso que nao deveria prever a… Read more »

Gilbert

Vamos por partes: 1) Sistema de lançamento está 100% ok 2) Voo rente a superfície do mar está 100% ok para mar grosso, não sei se há possibilidade dele voar a 5 metros de altura em mar calmo. 3) Como o foi falado em comentários anteriores el não atingiu o alvo e caio no mar então, há necessidade de revisar o sistema de aquisição de alvo (imagino que ninguém vai disparar um míssil contra um alvo sem um sistema de aquisição de alvo , senão para que um alvo né!) 4) Não sabemos se a espoleta funciona já que cai… Read more »

Hermes

5) Esses problemas podem estar só na sua cabeça, pois não se sabe se ele foi disparado mesmo em direção a um alvo, pode ter sido em direção a um ponto vazio do oceano que inclusive permitisse a sua recuperação para análises estruturais ou outras posteriores. Outra coisa, ele pode nesse momento ainda nem estar dotado de radar para a aquisição final de um alvo, pois no primeiro lançamento podem testar outros sistemas, como o INS, controle de altitude, velocidade, o próprio sistema de lançamento com seus procedimentos específicos, separação do booster, tempo de queima do propelente, que tem a… Read more »

Mauro

Interessante é que os super entendidos de sempre chegaram a duas conclusões por conta própria, ou puro achismo, que na verdade tem outro nome. Um deles diz taxativamente que o míssil não atingiu o alvo. Como ele sabe disso?? estava lá? Outro diz que caiu no mar. Acho que atingir um alvo grande e parado em mar calmo é o de menos, o mais provável é que tenha atingido o Marajó. Foi lançado com êxito, vou rasante ao mar e seu sistema de direcionamento foi testado a exaustão em laboratório, o mais provável é que o teste tenha sido um… Read more »

Jodreski

Colegas eu confesso que acho fantástico que estejamos produzindo armamento nacional, porém também vou colocar aqui minhas preocupações, e elas estão atreladas a falta de pedido maciços das forças armadas para com os produtos nacionais que custam tanto para desenvolvermos. Espero que esse não seja o caso o MANSUP, de coração espero mesmo! As vezes vejo muitas pessoas comemorando essas vitórias mas vamos lembrar que bancar o desenvolvimento de qualquer armamento de alta tecnologia para fabricarmos meia dúzia de unidades não compensa! No final das contas o nosso míssil é inferior a análogos estrangeiros e acaba custando mais caro e… Read more »

Camargoer

Caro Jodreski. Acho que você parte de uma premissa equivocada, assumindo que um material militar estratégico deve dar lucro. O objetivo estratégico ou tático de um determinado equipamento pode ser suficientemente importante que compense os custos de fabricação. Caso fosse um investimento privado, concordo que o objetivo da empresa é obter lucro. Contudo, as ações do Estado não devem priorizar o lucro (algo fundamental na iniciativa privada) mas suprir uma demanda. O objetivo da MB é ter disponível um equipamento de acesso restrito. Várias empresas estão envolvidas, e cada uma terá seu lucro proporcional à sua contribuição na produção. As… Read more »

Jodreski

Me desculpem os erros de português, escrevi correndo e não revisei o texto!

Observador

Pergunta de novato, mas porque os caras na sala de controle usam aquela roupa de “laboratório”?

Hermes

Algumas reflexões: Estão falando da fumaça: Se vermos vídeos de outros mísseis sendo lançados, há emissão de fumaça quando da ativação do booster do mesmo jeito. Creio que nesse caso o mais importante é o motor de sustentação ser mais discreto, pois em navios com menor capacidade de detecção eletrônica nem o míssil se aproximando o pobre vigia vai ver. Sobre o acerto no alvo: Ele foi disparado mesmo em direção a um alvo específico? A Marinha esperava um impacto destruidor com uma grande bola de fogo no primeiro lançamento do míssil? Ele pode ter sido lançado em direção a… Read more »

JonasN

Sugestão off-topic, o PN deveria fazer uma matéria falando do radar gaivota-x, é um desenvolvimento bastante interessante da marinha, e quase não se encontra matéria sobre ele.

Épsilon

Pergunta já vi vários videos de lançamentos de misseis pela MB em navios, mas nunca vi nem um vídeo dos submarinos lançando e afundando navios com seus torpedos, a MB já usou seus submarinos pra afundar algum navio em exercícios porque eu até agora nunca vi e nem li nenhuma noticia do tipo.

Mauro

Ainda não.
Trata-se do SM-39, míssil fabricado pela MBDA, o Brasil já contratou, entrará em serviço e fará parte do armamento dos Riachuelo e do SN-10.

Dalton

Tenho anotado no meu “caderno universitário” que o submarino “Tamoio” em 1996
afundou o contratorpedeiro ex Marcílio Dias utilizando torpedos “Tigerfish”… o fato de não ter anotado mais nada ou mesmo ter esquecido não significa que não ocorreu antes ou depois.
.
De qualquer forma, não é um acontecimento muito comum, mesmo em outras marinhas, mas, mais importante são os exercícios que simulam o afundamento de um navio de superfície em condições mais próximas da realidade, com o mesmo manobrando, escoltado, etc.
.
abs

josé

alguém sabe se esse míssil pode ser disparado do movo submarino ou do sub nuclear? caso negativo, seria oneroso adaptá-lo pra isso?

Fawcett

A marinha já realizou algum teste de míssil em tempo chuvoso, com mar revolto e outras intempéries? Todos os testes que vi até agora foram feitos em com o mar traquilino.

Ricardo Santos

Boa noite, senhores! JAMES MARSHALL E TOP GUN SEA, o MANSUP será lançado de contêineres simples no total padrão de 4 por navio como é de praxe na MB. Existe um interesse por parte da MB de esperar os testes do míssil MTC-300 de alcance de 300 km que o EB e Avibrás estão desenvolvendo para uma versão que possa atingir alvos móveis, como navios, Mas isso é mais pra frente, assim como serão as possibilidades de versões com maior alcance de ambos os mísseis e futuras versões ar-mar e lançadas de submarinos do MANSUP e, possivelmente do MTC-300 MATADOR.

andrepoa2002

Parabéns a marinha, que o desenvolvimento de misseis continue.

Negrão

Prezados mancebos,
O Brasil fabrica algum míssil(s) ar-mar ou ar-terra que possa ser disparado de helicópteros ou drones ou caças?

Waldir Fares Filho

Caro Galante, bom dia. Hoje no Estadão saiu a matéria de lançamento do ManSup. Nas fotos da reportagem, a informação que consta do alcance do míssil é de 180 km. Seria um erro do Godoy, que fez a reportagem ou esse seria o alcance do míssil ? Tema esse que já foi motivo de varias divagações aqui no blog. Obrigado.

Waldir Fares Filho

Obrigado !