Quatro empresas italianas participam da licitação para a construção das embarcações. Expectativa é de que quatro corvetas sejam construídas em Pernambuco

Por Mhatteus Sampaio, TV Globo

A ministra da Defesa da Itália, Elisabetta Trenta, visitou o Recife nesta quarta-feira (23) para acompanhar o andamento da licitação de que participam quatro empresas italianas, uma delas com um estaleiro em Pernambuco. O processo é para definir a indústria que vai fabricar navios de defesa marítima para o Brasil, com expectativa de construção em Pernambuco.

A empresa vencedora da licitação vai construir quatro corvetas para a Marinha Brasileira. As embarcações são usadas para fazer a vigilância da costa e para participar de missões de paz da Organização das Nações Unidas (ONU).

Há três corvetas disponíveis na Marinha do Brasil, com 40 anos de atividade. As novas embarcações terão uma tecnologia mais avançada, mais autonomia de navegação e capacidade para até 136 tripulantes. O custo das corvetas é de R$ 1,6 bilhão.

Na visita, a ministra foi acompanhada pelo presidente da Federação das Indústrias de Pernambuco (Fiepe), Ricardo Essinger, e teve início no Porto de Suape, no Grande Recife. No local, Elisabetta destacou a importância de estreitar a cooperação entre os dois países.

“A indústria naval alavancou o desenvolvimento do estado e a chegada dessas quatro corvetas é de suma importância para o progresso do setor”, afirma o presidente da Fiepe.

Também acompanhada de almirantes da Marinha, diplomatas e empresários italianos, a ministra também afirmou que a chegada da indústria italiana deve fortalecer o desenvolvimento do Brasil, sobretudo no que se refere à segurança nacional.

O embaixador da Itália no Brasil, Antonio Bernardini, afirma que o país europeu está empenhado na aproximação com o Brasil com a chegada das empresas. “A nossa ideia é trabalhar com empresas pernambucanas [para a construção] das corvetas, fomentar o emprego e elevar o conteúdo tecnológico das empresas do estado”, diz.

FONTE: G1

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wwolf22

os cascos dos navios ofertados a MB são adequados ao nosso Atlantico Sul??

CLAUDIO ADRIANO DE SOUZA

Pelo que tenho visto na mídia o casco é o do projeto original da engeprom, me corrijam se estiver errado!

Vitor

O Casco da Ficantieri foi baseado no projeto da Emgepron que é um derivado da Barroso. O Projeto basico foi feito pela Vard no Rio.
A Ficantieiri possui experiência e caso tenha validado o casco, acredito é porque ele é satisfatório. As demais projetistas optaram por outro tipo de casco.
A Damen, Naval Group e Tyssenkrupp possuem experiência mundial e certamente os projetos são de classe oceânica e contemplam mares complicados como Mar do Norte e Atlântico sul.

FighterBR

Aquele casco da Damen parece ser o pior das ofertas.

Vitor

Damen é um excelente projetista. nao fala besteira!

Fabio Jeffer

Se a Marinha do Rio de Janeiro não decidir levar essas corvetas de Pernambuco pro Rio ja ta bom

Airacobra

Kkk

Claudio Silva

Que fique em Pernambuco. No estaleiro trazifo por Lula. Ja basta os royalties que o rio ja leva de todo Brasil.

Marcelo Andrade

Que azar o nosso que a Bacia de Campos e parte da Bacia de Santos fique em meu estado!!! Fazer o que?

Marcelo Andrade

Fabio, Comando da Marinha decidiu sediar um navio em cada porto de capital do país e um no Lago Paranoá, em Brasília e um na Lagoa da Pampulha, beleza? assim ela poderá ser chamada de Marinha do Brasil, que tal?

Thomas

Interessante que li hoje que houve uma reunião entre os presidentes do Brasil e Itália.
Afirmou-se que haverá cooperação no campo militar.
Qualquer desses projetos é bom, esperamos que ganhe o melhor custo-beneficio.

Carlos Alberto Soares

Menos o alemão e o francês.

Junior

Justamente os dois que ofereceram os projetos mais pesados de 3.000 toneladas que são mais adequados para o atlântico sul. Resumindo, um comentário puramente ideológico

Hélio

Por que mais adequados? A tonelagem não torna mais ou menos adequado, tudo depende do projeto, um navio de 2500 toneladas já tem tamanho o suficiente, depois disso, nada impede que um navio menor seja mais estável que um maior. A vantagem do navio maior é que ele pode “crescer”, ou seja, tem espaço para receber mais sistemas em possíveis atualizações.

Junior

Hélio, no seu comentário você já indica qual seria a vantagem de uma fragata/corveta com tonelagem maior, talvez eu tenha sido infeliz no uso do termo mais adequado, obviamente não quis dizer que as outras duas concorrentes não atendem aos requisitos da MB, o meu comentário, na verdade, foi mais para rebater o comentário 100% ideológico do Carlos Soares que não acrescenta em nada ao debate

Pedro nine-nine

Porque menos o alemão e o francês? São ambos potências tecnológicas, industriais e militares.

Fabio

A Itália dando exemplo de como desperdiçar milhares de euro com recursos publico…enquanto o ministro de defesa da Suécia vem ao brasil em voo comercial, a ministra italiana vem num avião da A319 ACJ da força área italiana

Rafael Coimbra

Com certeza você tem detalhes de itinerário e agenda da Ministra para fazer esse comentário… Gosta de criticar apenas para criticar. Sabe lá qual a o tempo disponível que teve para vir ao Brasil…

Fabio

A Força área Italiana possuir jato de pequeno porte, que poderia ter feito o mesmo trajeto a um custo bem menor…eu pesquisei o itinerário, ela vai passar no Brasil e Colômbia e depois retorna a Itália…Mais foi uma forma como cada governo cuida dos recursos públicos…enquanto um faz voo comercial, o outro usa um avião de médio porte executivo para fazer o mesmo…Mais cada povo tem o governantes que merece…

Walfrido Strobel

Aviões VIP existem para isso nas Forças Aéreas.

Hélio

Pura besteira populista. Primeiro que o vôo comercial não é mais barato que o fretado para quem viaja muito, se fosse, as empresas não teriam aviões próprios, segundo, autoridade dentro de avião comercial é um risco para a segurança de vôo, quanto tempo até derrubaram um avião com 300 inocentes para matar uma autoridade? Essa ideia de que político deve usar vôo comercial saiu, como as besteiras em geral, das redes sociais de gente chata que só quer reclamar para ganhar tapinha nas costas. “Em muitos casos, fica mais barato comprar um avião e mantê-lo do que usar serviços de… Read more »

EduardoSP

Isso tem de valer para petistas e bolsonaristas, taokei?

Carlos Alberto Soares

Itália ou Holanda, estaremos bem servidos.

Junior

Será que ela vai dar uma passadinha na casa do Jobim para tomar um cafezinho?

Filipe Prestes

Depois das notícias das declaraçoes de Damares Alves os holandeses estão putos com a nossa cara

Walfrido Strobel

Não boto fé em Ministros da Defesa que ao invés de cuidarem da Defesa dos seus países façam papel de garoto propaganda para ganhar contratos para que empresas lucrem.

Hélio

Mas o lucro da indústria de defesa não é vital para a defesa do país? Se tem uma atribuição que o corpo civil do Estado deve ter na defesa é esse.

FighterBR

Nos jornais IstoÉ e Estadão, informaram que a Itália está oferecendo a FREMM para o Brasil.

Hélio

É verdade, mas eu acho que a Omega seria mais negócio hoje em dia.

FighterBR

Omega ainda é um projeto. FREMM já é consolidada.

Hélio

Por isso mesmo, participar do projeto Ômega oferece mais conhecimento do que a transferência de tecnologia de um projeto mais antigo, veja o exemplo do Gripen. A Ômega tem varias tecnologias que não estão presentes nas Fremm, como por exemplo, o sistema de propulsão hidribido e o radar de nitreto de galio, além de estar orçado em 100 milhões menos que a Freem.

Valter Sales

Concordo que teríamos a ganhar participando do projeto ômega. Mas isso levaria um tempo que a MB não tem. Os navios da MB vão parar!!!!
E, vendo as diretrizes da MB para as CVs 3, a MB provavelmente irá se debruçar principalmente sobre projetos já PROVADOS, para não correr riscos técnicos demasiados e não perder(nesse caso) mais tempo ainda.

Gallito

” Quatro empresas Italianas participam “.
Correção apenas uma empresa Italiana, o subtítulo não esta correto.

nonato

A não ser que seja como fornecedores diversos, tipo radar da Leonardo. Algo do gênero.
Mas me estranhou também a redação pois dá a entender que são quatro propostas concorrendo, de empresas italianas.

Roberto Bozzo

“O custo das corvetas é de R$ 1,6 bilhão de dólares.”

Srs editores, há um erro na frase acima.

Roberto Bozzo

Li em outro sítio que, após a devolução de Batistti, a Itália procurou o novo presidente para a retomada de projetos estratégicos, principalmente em relação a marinha. Inclusive parece que foi ofertada a construção de uma primeira Freem na Itália com as especificações da MB.

nonato

Nada como boas relações internacionais.
Você faz a coisa certa e acaba sendo recompensado.

Walfrido Strobel

Recompensado?
Eles estão é querendo ganhar dinheiro as custas do Brasil, não vejo nenhuma recompensa nisso.

J.S.P

Já percebi que muitos são do ramo, mas alguns não tem a menor ideia do que representa a complexidade de Taís tecnologias envolvidas nessas embarcações militares, e o tempo de evolução e mentes envolvidas em tecnologias avançadas, nenhum país fechado como se fosse em uma ilha tecnológica conseguirá ser auto suficiente, se tal tecnologia estiver disponível, seguramente será mais vantagem e rápido repassa-la e absorção mais eficiente e barata.

Frankmt

Besteira. Não tem nada a ver. O processo de licitação se arrasta há pelo menos 4 anos. Não misturemos os canais.

Helio Eduardo

Babando até agora….. rs

_RR_

Sem dúvida, um dos melhores mundos…

Vovozao

24/01/19 – quinta-feira; bnoite, acho que este jogo realmente será jogado pelas quatro finalistas poucos dias antes do LAAD, quando saberemos quem é realmente a vencedora. Antes são apenas concorrentes mostrando forças. Porém já SAABemos quem será o vencedor.

Flávio Henrique

Saiu no estadão, e foi divulgado no DAN, sobre FREMM, construída (em construção?) na Itália pro Brasil….

[…] De acordo com o ministro do Gabinete de Segurança Institucional (GSI), o general Augusto Heleno, um dos pontos levantados seria o interesse dos italianos pela venda de equipamentos militares ao Brasil, além do setor da construção naval. Um dos projetos seria a construção de uma fragata Fremm, com obras na Itália. […]

fewoz

A descentralização econômica e industrial é importantíssima para o desenvolvimento do país. Por mais indústrias fora do sudeste!

Celso

Pela competencia e mercado sim. Mas somente pra concder incentivos fiscais que drenam e desviam recursos que deveriam ir para a saude, educacao e outras areas, nem pensar. E essa historia de NE….argthhhh a mais de 80 anos se fala e se insiste na industrializacao do NE e os resultados la estao. Tudo parado e bilhoes jogados fora. Nao e essa conversa que vai tirar o NE do atraso centenario em que se encontra e muito menos 4 corvetas. Suape e um monstro que drenou bilhoes e nao tem sentido ou aproveitamento que o faca seguir em frente. Dinheiro jogado… Read more »

Williams Jonas

Bom, não sou especialista como muitos aqui mas, que vença qualquer projeto que contemple outros estaleiros nacionais que não seja o AMRJ, blz la tem estrutura pra isso? Logico que sim, mas não adianta concentrar todo conhecimento e estrutura em apenas um local, se tivermos outros estaleiros preparados a produção pode aumentar e não correra o risco em caso de um ataque perder a produção.

Diguinho

O Brasil tem que fechar essa parceria com a Itália urgente…
Vamos comprar logo de cara 5 fragatas Fremm mais 12 helicópteros de ataque…
Depois compra mais 20 fragatas Fremm.
Encerra o programa das fragatas Niterói porque é muito demorado e muito gasto financeiro…
Aí sim vamos ter uma escolta de responsa.

Elcimar

Que programa é esse de fragatas Niterói..

Andre

Menos rapaz…..bem menos.

Roberto Bozzo

Nossa, é a terceira vez que tento colocar uma notícia de interesse dos foristas, as outras duas simplesmente não aparecem…. Tentei colocar o link nas duas vezes e nada…

Saiu na Spotiniks que o novo governo estaria interessado nas Freem italianas e nos Centauros usados… Mas não específica quantidades.

Control

Srs
Talvez seja uma boa oportunidade de se fazer uma operação casada de navios novos e usados pois a Itália desativou as Soldati (Lupos modificadas) com um pouco mais de 20 anos de uso, está a desativar as fragatas Maestrales e logo os destróieres La Penne.
Para quem está precisando de escoltas quase no desespero, pode representar uma boa oportunidade.
E, negociando bem seria possível fechar um pacote que envolvesse umas 4 fragatas e os La Penne; e, além das CCT, umas FREEM.
Sds

Control

Srs
Talvez seja uma boa oportunidade de se fazer uma operação casada de navios novos e usados pois a Itália desativou as Soldati (Lupos modificadas) com um pouco mais de 20 anos de uso, está a desativar as fragatas Maestrales e logo os destróieres La Penne.
Para quem está precisando de escoltas quase no desespero, pode representar uma boa oportunidade.
E, negociando bem seria possível fechar um pacote que envolvesse umas 4 fragatas e os La Penne; e, além das CCT, umas FREEM e até um NAe baseado no Cavour.
Sds

Marujo

Realmente, as Soldati são novas para os padrões brasileiros e com um pequeno retrofit daria para uns quinze anos de uso. Seu único problema e não ter sonar e nem tubos de torpedo, o que poder ser instalado. Uma opção bem mais efetiva que as OHPs.