O governo alemão deu autorização para mais um lote de três submarinos classe “Dolphin II” para Israel. Esses novos submarinos devem substituir os três submarinos de primeira geração (Type 800), garantindo que Israel continue dispondo de uma frota de seis submarinos disponíveis no futuro previsível. Os 3 submarinos adicionais custarão 2 bilhões de euros ao governo israelense.

Este segundo lote de submarinos da classe Dolphin II, foi encomendado em meados dos anos 2000 e é praticamente o mesmo que os anteriores adquiridos por Israel. No entanto, eles foram equipados com um plugue adicional de 9 metros de comprimento no casco para acomodar um sistema de propulsão independente da atmosfera (AIP), permitindo que o submarino funcione submerso por períodos muito mais longos do que antes.

O braço mais resistente da tríade nuclear é tipicamente o de base marítima, consistindo de submarinos nucleares, e os submarinos israelenses podem ser equipados com armas nucleares (mísseis de cruzeiro lançados dos tubos de torpedos). Os submarinos podem desaparecer por semanas ou mesmo meses, adotando uma rota de patrulha altamente secreta esperando por ordens para lançar seus mísseis.

A chamada “capacidade de segundo ataque” é construída com base no princípio da dissuasão nuclear e assegura que potenciais inimigos (o Irã parece ser a principal ameaça para Israel) pensem duas vezes antes de atacar, sabendo que os submarinos de Israel estarão disponíveis para realizar ataques de vingança ou retaliação.

A dissuasão nuclear de Israel, baseada no mar, deve permanecer por um tempo, para conter a crescente ameaça do desenvolvimento de energia nuclear no Irã.

INS Tanin, classe Douphin II

FONTE: Navy Recognition

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