EXCLUSIVO: Proposta das FREMM soa como ‘promessa vazia’ e fragiliza Fincantieri na MB
Por Roberto Lopes
Especial para o Poder Naval
Os oficiais que, no âmbito da concorrência da classe Tamandaré, rechaçam uma solução “política” para o certame – baseada na empatia entre o presidente Jair Bolsonaro e o governo da Itália –, vêm, nas últimas horas, reagindo com vigor à ideia de que, nesse momento, a empresa que tem as maiores chances de receber a encomenda dos quatro navios de escolta da nova série da Marinha do Brasil (MB) é a italiana Fincantieri.
Para eles, a notícia aventada por autoridades de Roma, de que o Brasil poderia receber, a preços facilitados (financiamentos a perder de vista), duas fragatas pesadas tipo FREMM, de 6.700 toneladas, além de uma centena de blindados sobre rodas Centauro (de 2ª mão), constituem, na antessala da decisão sobre os escoltas tipo Tamandaré, nada mais do que propostas não concretizadas, ou “promessas vazias” desses concorrentes.
Uma fonte do grupo de oficiais contrários à solução “política” procurou o Poder Naval para dizer que a MB “não cai nessas promessas vazias dos italianos. Que o que vale é o que está no papel. Sem oferecer formalmente [navios ou veículos blindados] a MB entende [as supostas ofertas] apenas como especulações”.
De acordo com o mesmo chefe naval, a Fincantieri parece ter percebido “de que precisa de algo mais para atrair a atenção da MB e, por isso, pediu a ajuda do Governo Italiano para, juntos, lançarem essa proposta NÃO CONCRETIZADA de oferecer FREMM e Centauro”.
DEN – Mas se a Fincantieri está na berlinda, a situação da associação montada pelo estaleiro holandês Damen Schelde Naval Shipbuilding (DSNS), a divisão naval do conhecido grupo SAAB e o estaleiro Wilson Sons não é menos crítica.
Nesse momento, a proposta da Damen está, literalmente, sob o bombardeio de seus competidores.
Um desses adversários dos holandeses contou ao PN: na Diretoria de Engenharia Naval (DEN), a oferta do navio Sigma 10514 parece embutir “pegadinhas de projeto”, tanto na parte de propulsão quanto no setor de geração de energia.
Os militares inimigos da tal solução “política” também enxergam problemas no oferecimento feito pelas poderosas grifes Damen/SAAB.
A fonte do PN pergunta: essa parceria não “parece estar correndo atrás (de forma tardia) de parceiros? Essa corrida de última hora da DAMEN/SAAB parece ser uma tentativa de mostrar um produto que está ficando para trás”.
E a mesma fonte acrescenta: “no Programa CCT [Corveta Classe Tamandaré] o financiamento não é importante, pois os recursos virão da capitalização da EMGEPRON. Porém, o preço final e o off-set são importantíssimos”.
Embraer – Nesse momento, soa também eloquente o silêncio de duas competidoras: a alemã TKMS (ThyssenKrupp Marine Systems), e a francesa Naval Group (antiga DCNS) – ambas ofertantes de embarcações na faixa das 3.200 toneladas.
No caso germânico, rebrilha como uma importante carta na manga a promessa de que a brasileira Embraer Defesa & Segurança receberá um vasto cabedal de informações sobre a integração/funcionamento dos equipamentos eletrônicos a bordo do navio Meko A100 Light Frigate proposto ao Brasil.
No caso francês, do Naval Group – que apareceu em quarto e último lugar no short list da nova série de escoltas divulgado em outubro passado pela Marinha – o melhor que se pode dizer é que a possibilidade de a Esquadra herdeira das tradições do almirante Tamandaré alinhar uma flotilha de escoltas tipo Gowind 3000 (uma Gowind 2500 mais robusta) dispensaria a pintura de camuflagem nos navios.
Seria a vitória da própria zebra.
Nota do Editor: Os grifos em negrito no texto são de responsabilidade do articulista.
A Fremm é um baita navio! Praticamente um destroyer! É pra países de 1° mundo! Para o Brasil navios de até 4000t já tá de bom tamanho!
Corrigindo…
A Fremm é um baita navio e esta a altura da nossa Marinha do Brasil e 08 delas caberiam como uma luva na força de superfície da esquadra, so basta querer investir e gerar empregos.
Quanto as CCT o o diferencial na escolha deve ser o o preço final e o off-set que cada um colocar no papel.
8 delas??? Amigo sem querer ser grosso, mas esse papo de que se quiser dá já é bem batido e já sabemos que no fundo que nada mudará no orçamento das forças e a maneira como ela gasta o capital que recebe (algo que eu sempre critiquei). A MB mal tem estrutura financeira para manter os vasos que tem com manutenção em dia e modernizados e você diz que 8 FREMM caberiam como uma luva? Vamos supor que houvesse financiamento externo com pagamento para o próximo milênio, você acha mesmo que a MB iria conseguir operar as 8 e manter… Read more »
Paulo para mim a FREMM complementar as Tamandaré, para ficar perfeita seria ideal as mesmas focadas em AAW…
PS.: Pará botar lenha na fogueira… As FREMM de EG tem 16 células de VLS que é a quantidade máxima da Gowind 2500 e da Meko A100 LF….a Sigma até 12 células….ao que parece as FREMM podem ter 32 Células de VLS…
Que vença o melhor. Antes eu de fato era mais simpático à DAMEN e Fincantieri… mas considerandos alta tonelagem das outras duas, é bem possível que a MB opte por padronizar um modelo único de escolta encomendando outros lotes com navios de 3.200t que com os dois “protagonistas”.
Eu acho todos os concorrentes muito fortes, a Fincantieri e o naval group tem a experiencia e robustez das empresas ja a Damen e a TKMS o desenho modular que possibilita aumentar o navio…na realidade, seja qual for o vencedor teremos otinas corvetas.
O ideal seria a Marinha do Brasil construir de 06 a 08 corvetas e futuramente seguindo essa linha de atuaçao junto a EMgepron, capitalizar para construir 07 ou 08 fragatas baseadas na corveta tamandaré.
Resumindo: Itália e Fincantieri proponham formalmente as FREMM e vocês levam o negócio!
Tô torcendo para que essa ‘reclamação’ dos oficias seja uma indireta para a
Itália formalizar a oferta
Sabe o que é bom diante do que foi dito? Está provado que a marinha está pensando de maneira técnica e racional, o problema é que as ofertas não estão tendo a mesma seriedade. Eu sempre fui contra, mas nos últimos dias eu realmente venho refletindo se não é mais negócio parar 900 milhões (ou menos) aos americanos e pegar as OHPs modernizadas até que a marinha tenha dinheiro para navios mais pesados e adequados, que possam crescer ao ponto de padronizar a frota.
Quatro Corvetinhas , batedeiras de Claras no Atlantico Sul , pelo preço de dois Navios Realmente de Guerra , então o que preferem ???
A preferência deve pelo que se possa comprar,manter e operar com os os recursos que a MB dispor. O resto e interpretação e viagem na maionese.
Chega de sonhar com navio velho!
Adquirir armamento usado para gastar uma grana que não temos para modernizar, equipar, treinar pessoal e depois comissionar como se fosse a grande compra da década…
Chega de postergar e escolham a melhor, a que na realidade atual seja a melhor.
Torço pelas Damen devido ao sua rapidez de entrega, basta ver quanto tempo demorou para a entrega da última classe Pola mexicana, 15 meses, e o projeto mexicano não é muito diferente do brasileiro em tamanho.
Mas venha quem for, seja qual estaleiro for, mas que tire a MB dessa situação crítica.
Os OHP viriam modernizados? Radares e armamentos? Ou só um casco velho?…
Viriam como estão por 35 mil dólares, sem armamento e sistemas de combate, tento a opção de modernizar com instalação de todos os itens por 90 milhões.
Bom pelo jeito as pessoas se esqueceram do NAe Sao paulo neh. As OHP se viesses pelo menos com os armamentos completos seria ate considerável mas o dinheiro q se iria gastar com Modernização delas, eh melhor ficar coms as FREEM. Sai mais caro? Sai porém teriamos uns 20 a 30 anos antes de modernizar e estender a vida util.
Perfeito! 4 OHP, reativar o NAe São Paulo e mais uma dúzia de rebocadores para levar isso tudo pra cima e pra baixo! rsrs
Que alívio saber que a comissão de analistas da Marinha do Brasil pensa com os pés no chão. Fragatas de 7000 ton é muito para um país que não tem inimigos próximos, navios de 3000 à 4000 ton já são suficientes para as missões de patrulha que a ONU nos oferece.
Leia a postagem de novo 2 ou 3 vezes de forma serena e talvez você perceba que seu raciocínio esta totalmente erradooo !!!
O texxto insinua que se a Itália oficializa-se suas ofertas extras de Fremm e centauros, a Fincantieri seria com certeza a vitoriosa na concorrência das CCT, visto que as outras concorrentes também nao sao nenhuma brastemp
O que não quer dizer que a MB concorda em dispor de 2,6 bilhão de euros para comprar dois navios, e ainda:
O EB já confirmou que quer ou precisa dos Centauros neste momento?
Não me, então…..
em tempo .. que fique claro na minha opinião todas são uma Brastemp ok
Se as FREMMs não servem (e por conseguinte a proposta da Fincantieri também); a proposta da DAMEN/SAAB é ruim; e as outras duas são zebras ou estão “silenciosas”, o que raios a Marinha quer? A proposição das duas FREMMs não foi feita no papel? Oras, perguntem para os italianos então! Ou a MB/governo federal não têm a capacidade de fazerem uma ligação para os italianos? É melhor então encerrar essa concorrência do que torrar dinheiro precioso para o país. Como a Marinha selecionou essas 4 propostas para o short-list se, ao que parece, nenhuma agrada? Enquanto isso, as janelas de… Read more »
Eu tive a clara percepção com esta matéria de que a MB quer enfiar o projeto deles goela abaixo dos concorrentes. Dizem que nenhum dos 4 serve, desdenham, para enfeitar o projeto da Emgeprom.
Que, em minha humilde opinião, seria um tiro no pé. Pra quem precisa de escoltas pra ontem, investir num projeto no papel levaria muito, mas muito mais tempo do que comprar um projeto pronto e testado. E quem sabe sai até mais caro!
TEMOS QUE SER REALISTAS, as 4 propostas são de navios capazes e personalizados (cada um de uma forma diferente) as necessidades da MB, o trunfo do governo e das forças armadas terem bom relacionamento é que o relatório incrivelmente bem elaborado com todas a análises possíveis que o publico civil não têm acesso da MB, ficará acima de uma decisão politica. Podemos torcer (eu acho a sigma linda, mas beleza não diminui RCS), mas temos que ter a convicção, que será escolhida a melhor corveta para a MB. Quem vai decidir é cara cascudo com muita base técnica para isso.… Read more »
Todas as 04 sao otinas, a sigma e a Meko tem a vantagem de serem modulares e por isso podem crescer futuramente e virarem fragatas, mas o que vai ser mesmo o diferencial na escolha deve ser o o preço final e o off-set que cada um colocar no papel.
Se a MB supostamente já pensa numa futura versão de casco alongado (Batch 2) do projeto escolhido, acho que, ignorando-se outros fatores, a proposta alemã deveria ter certa vantagem por já existir praticamente uma versão pronta, e de maior deslocamento, da versão oferecida. Ficamos com a Meko A100, e depois partimos naturalmente para a Meko A200, de porte semelhante às fragatas Niterói. No caso de escolhermos o projeto italiano ou holandês, teríamos de, futuramente, projetar ou encomendar o projeto de uma versão maior, o que é menos pragmático, mais custoso e mais arriscado.
não concordo totalmente, a versão MEKO 100 é posterior a meko 200, uma evolução porem com tamanho reduzido… comprar a meko 200 não seria uma completa evolução, necessitaria de um redesenho da prória meko 100
Se essa é para ser o fator chave a gowind 2500 serviu de base para um navio mais moderno, as fragatas fti BELH@RRA, DE 4000T. e muito bem artilhada e eficiente.
Não precisa ser evolução de ordem cronológica de projeto, mas sim de capacidade. A Meko A100 oferecida é bem semelhante à Meko A200, porém de menor deslocamento e capacidade. Partir de uma versão menor e menos capaz, para outra quase igual, porém maior e mais bem armada, conservando as mesmas técnicas de construção, sistemas, sensores, motores diesel, etc, sem precisar fazer um novo projeto, é um passo natural e mais pragmático. Sobre a BELH@RRA, é um navio mais complexo, que ainda não está em operação, e que com Captas 4, radar SeaFire e mísseis Aster 30, será possivelmente quase tão… Read more »
cada fti francesa custará 500 milhões de euros, porem com capacidade superior em AAW, EW.
acredito ser muito superior em relação a eficiência que a MEKO.
temos que ter um ponto de vista de gestão de projetos, e resultados apresentados para outros clientes… o principal é a qualidade do projeto.
Bruno,
A Belh@rra não é uma evolução da Gowind.
É um projeto de fragata intermediária para substituir as La Fayette, ao mesmo tempo complementando as FREMM.
Resumindo: Se bateu o desespero da Fincantieri é porque os outros concorrentes fizeram uma oferta offset tão boa quanto.
E essa pegadinha na SIGMA 10514 é apenas um consórcio querendo sujar o outro.
A fincantieri pressentiu que ia ficar difícil competir contra competidores que ofereceram navios com tonelagem maior que o dela, e como as ofertas foram mais ou menos parecidas, não precisa ser nenhum gênio para concluir que a MB vai escolher o barco de maior tonelagem. Dai surgiu esse papo de FREMM do nada, o problema é que os Italianos estão oferecendo essas duas FREMM não só para a MB, li que eles ofereceram para o Egito também, depois que a Arábia Saudita paralisou a compra das duas MEKO 200 por causa da suspensão de venda de armas e das criticas… Read more »
Estranha notícia… Dá a clara noção de que o que falta para os italianos é formalizar a proposta de venda das 02 FREEM e dos centauros para fechar o negócio… Se a proposta mencionada anteriormente pelo mesmo ilustre articulista for verdadeira, é óbvio ela está na frente por agregar meios de combate com os quais apenas sonhamos. Att.
14/02/19 – quinta-feira, bnoite, a briga é de cachorro grande, ainda a pouco em outro site, divulgaram que o embaixador alemão, junto com os outros associados a TKMS, estiveram no estaleiro Oceana, o único que ainda não se pronunciou foram os franceses do naval Groupon, podem estar preparando uma grande surpresa com sua GOWIND, e façam uma atualização nas Lá Fayettes que deram.disponibilizadas até dezembro/19. Outra coisa foi feito um acordo no qual um general Brasileiro será o subcomandante do Comando Sul dos EUA (USSOUTHCOM), além da MB vir a liderar o exercício naval multinacional UNITAS AMPHIB 2019 com quais… Read more »
FREMM não para nós, não precisamos de um destroyer caríssimo. O projeto da Fincantieri como já relatado aqui é RUIM! Fizeram um frankstein do projeto da Engepron. É um navio muito esquisito com cara de projeto remendado. Eu iria de Sigma 10514 pela confiabilidade do parceiro, de segunda opção Meko A100 desde que não seja muito mas cara.
Não acredito que pelo fato de um general brasileiro ganhar um escritório na copa do SouthCom, possa enfluenciar em algo ou fazer que nosso grande brother?? do norte nós presenteie com alguns Navios do Bazar de garagem deles.
Chega de navio idoso! Se fosse algo com 19-20 anos não falaria nada, mas acima disso é só investimento em equipamento pré – aposentadoria.
Lendo o que li,
Penso que a MB ta procurando pelos. Não encontra justificativas para gastar essa grana com 4 escoltas. Italianos não colocaram os offsets de ótima e última hora no papel, suecos parecem ter vícios e os dois que sobraram são zebras.
Resumindo, nada presta.
Tem uma novela chamada O Direito de Nascer. Quando todos pensavam que tava acabando chegavam mais capítulos. 3 versões. Dramalhão.
Estranho que os americanos que sabem fazer navios resistentes à danos ( USS Stark,classe OHP; USS Cole ,classe Argeigh Burke) não foram selecionados.
Depois do que aconteceu com a fragata Norueguesa KNM Helge Ingstad, espero que os oficiais da Marinha do Brasil exigirão em contrato, garantias que os navios não afundem facilmente.
Os americanos não foram selecionados porque não apresentaram nenhuma proposta na concorrência, assim como coreanos ( minha torcida) e espanhóis.
Eu aposto na Gowind, e tenho dois argumentos.
O primeiro é pautado em uma suspeita, que a galera com mais conhecimento aqui pode me confirma ou refutar. A Gowind é uma FREMM menor, né? Se sim, imagino que seja muito mais fácil para marinha uma evolução da embarcação para uma fragata de 4 mil toneladas por exemplo.
Em segundo que esse consórcio encabeçado pela Naval group é o único que já entregou um produto a marinha do Brasil, com transferência de tecnologia e que está saindo do papel, os submarinos.
O melhor projeto é a MEkO A100 light frigate, aquela capacidade Flex deck de levar duas lanchas rápidas é sensacional. Mas a eletrônica da Sigma 10514 é melhor. Enfim, qualquer uma dessas duas vai ser uma ótima escolha pra MB.
Pelo que eu sei a Gowind começou como o projeto de um navio patrulha (com o L’Adroit) que depois se transformou em corveta nas versões posteriores, não sendo, portanto, uma FREMM menor. Inclusive a fragata de porte intermediário da Marinha Francesa será a BELH@RRA, essa sim com deslocamento na faixa das 4.000 ton.
Sobre os submarinos, não sei se fará diferença. Até porque operamos subs alemães há décadas, então talvez o mesmo argumento possa valer para os franceses e alemães.
Não existe proposta da Fremm para a classe Tamandaré. O que existe é uma oferta de duas Fremm que estariam disponíveis em complemento a proposta dos italianos na Concorrência.
Naval Group já ganhou o PROSUB de bilhões de dólares, mais um contrato com eles vão chamar de monopólio e despertará atenção dos tribunais Brasil afora. Temos de buscar um parceiro novo, além do mais a Gowind não é lá essas coisas além da nossa relação com a França estar horrível.
Baseado em que você afirma que as Gowind não são lá essas coisas? São corvetas de última geração, não devem em nada ao que tem de melhor no Mundo.
A associação ??Damen-Saab ?? parece que realmente estar a e como dar, e se tal ataque é verdade, é porquê sabem que a parceria tem chance de êxito.
Quanto aos italianos, sabia que essa oferta não iria seduzir o almirantado, acredito que eles irão escolher o melhor para a força, indiferente do que pense o mandatário.
Lula alardeou o Rafale no FX-2 mas recebeu um balde de cachaça fria, acredito que Bolsonaro não cometeria essa ingerência.
O Lula com o FX 2 foi diferente, a shortlist não estava pronta ainda, aí ele decidiu pelo Rafale, o Saito bateu o pé e ele teve que passar de otário para os franceses.
Se as coisas na Venezuela apertarem, não duvido de termos centauros e Fremm rapidamente à caminho.
Único projeto que tem propriedade intelectual Brasileira é o dos italianos. A marinha não precisava nem discutir quem e melhor para o país! Só precisa brigar por um bom preço!!
O que a Marinha está dizendo é simples: Italianos, melhorem só um pouquinho a sua oferta que vocês levam. E vão vencer, podem apostar. Não vejo nada melhor do que isso.
Não se preocupem, uma dessas FREMM vai ser recebida na Guanabara ainda este ano, sob os acordes de algum hit da Anitta, tocado pela banda dos FN.
Tá doido meu filho?
KKKKKKKKKKKKKKK
O texto grita claramente, italianos coloquem a oferta das Freem e do Centauro no papel e assinem e levam o contrato das CCT’s.
Se o Haddad tivesse ganhado a disputa seria entre gorshkov e outra corveta chinesa.
Caro colega. Talvez fosse sensato perguntar a opinião do filho antes de tomar uma decisão.
Se os italianos querem que o governo brasileiro compre as duas Fragatas FREMM de ultima geração, vão ter que oferecer uma condição de pagamento bem flexível, caso contrário, será impossível a Marinha Brasileira adquirir esses dois navios fantásticos. São caros demais. Estou torcendo para que o negócio aconteça. As duas FREMM e as quatro Tamandaré, vão colocar a MB no século 21. Vão melhorar e ampliar muito a capacidade operacional da esquadra.
Vocês não estão se perguntando de onde a MB vai tirar dinheiro para as FREMM?
Se o Temer conseguiu levantar tantos bilhões para fazer um toma lá da cá no último ano de mandato, pode ter certeza que se apertar o cinto em alguns privilégios e cortando cargos comissíonados, o governo arruma o dinheiro em dois tempos.
Até parece que esse ou qualquer governo irá cortar privilégios, como se Bolsonaro ou qualquer outro fosse ter coragem de fazer algo assim… Esse governo foi tal corajoso em cortar gastos, que ficou passivo, como um voyeur vendo Temer dar um reajuste ao judiciário, ao invés de vetar, calou-se e consentiu. É todos sabemos como a banda toca, o reajuste será em todas as instâncias da magistratura, e consequentemente, os sanguessugas do parlamento, assim como os cretinos das assembleias estaduais irão chorar pelo reajuste, só o judiciário com esse pequeno aumento, fará um rombo de R$3-4,5 BILHÕES. Um VALOR que… Read more »
Paulo Guedes resolve isso em 2 tempos. Uma Estatal improdutiva aqui, outra ali, tem os 100 bilhões que o BNDES vai devolver ao governo.
O POST mais sensato feito até agora. Parabéns.
Diminuindo os gastos enormes com funcionalismo das Forças Armadas (ativos/inativos) é que não vai ser….
Estas “notícias” nada mais são que guerra comercial….a proposta da Damen/Saab é a mais concreta, oferecendo um casco comprovado, com sistemas e armamento já testados e usados por vários países. Não haveria surpresa alguma. A proposta da TKMS, apesar de maior tonelagem, não possui nenhum casco já produzido; a Meko A100 sempre foi de uma corveta de 1.800 tons. O projeto”promete” muita coisa, mas ninguém sabe o que ele é realmente. Alguns foristas acham que é uma A200 “menos capaz”; não é. É um projeto nunca construído, não se sabe o que vai dar. Pode ser ótimo, mas pode não… Read more »
Roberto, que lucidez. Parabéns.
Se os telefones da marinha estiverem cortados eu empresto o meu celular com 40 minutos de credito pra eles ligarem pra Itália …simples darei minha ajuda ..pode mandar um almirante vir aqui e ligar . cada uma…..eu heim…
Boto 100 Bolsomitos na vaquinha! #VemFREEM
FREMM*
Sobre as FREMM, um sábio ditado: “alegria de pobre dura pouco”. Sobre as corvetas, pelo relato me parece que a MB está mais inclinada para o lado da MEKO100, pois é o vaso de maior tonelagem, o mais próximo possível das nossas atuais fragatas, às quais inevitavelmente vão substituir. Se a Damen-Saab parecia favorita até então, me parece que já estão procurando motivos para depreciá-los frente à TKMS. Gowind? Não se ouve falar nada, se bobear alguns nem lembram que está na concorrência. Só torço para que a escolha seja como no FX-2, ganhe o escolhido tecnicamente pela MB, e… Read more »
A atual situação da Marinha é tão ruim que não é necessário sequer pensar em escolhas de 6.000 ton., a mera implantação de qualquer das propostas já será uma enorme evolução. Mas pelas poucas informações tornadas publicas até aqui, sou Gowind desde criancinha.
É assustador ler alguns comentários. MB com os pés no chão kkkkk MB realista etc…isso soa como uma piada para mim. Amigos, o Canadá sem ameças próximas comprou 15 TYPE 26, 45 bilhões de dólares. Já muito aqui acham que FREMM para o Brasil é coisa demais, alguns dizem que 2 FREMM é desnecessários…amigos, a Itália tem 10 FREMM, 2 destroyer e está construindo mais 7 navios de 6 mil toneladas que chamam de “navio patrulha”, nesse caso, com opção de mais 3 futuramente. Nosso país tem um marinha enorme, uma marinha SEM NAVIOS, essa é a mais pura verdade… Read more »
Falou tudo! Espero que as verdades que você disse chegue a quem manda de fato na MB.
Que é isso você mal conhece a realidade da geografia do litoral brasileiro.
A média da profundidade brasileira com médias de 50 a 100 m à 100 milhas da costa.Você tem que comparar com países com litorais semelhantes como o Mar Báltico como Holanda,Suécia,Noruega e Alemanha banhados por um mar raso, onde submarinos tem dificuldade de se esconderem.
Estuda todos os aspectos antes de digitar.
So completando o que voce disse: acho que a materia do Roberto Lopes eh uma indicacao de que os tomadores de decisao da MB pensam do mesmo jeito. Ela eh CLARAMENTE uma msg do tipo: “Me dah um prazo a perder de vista. Coloca no papel e vamos em frente”. Diz exatamente o contrario do que parece dizer. Nao me surpreenderei se esse negocio com as FREMM vier a acontecer.
O Canadá e todo país que faz parte da OTAN na realidade, tem obrigações com o Tratado e é cobrado caso não esteja investindo o suficiente em defesa e recentemente passou alguns vexames tendo perdido a capacidade de reabastecimento em alto mar exigindo ajuda de chilenos e espanhóis. . Os 4 “Destroyers” da classe “Iroquois” foram descomissionados com mais de 40 anos em´péssimo estado poucos anos atrás, reduzindo o número de combatentes de superfície à 12 fragatas classe “Halifax” que precisam ser divididas entre o Pacífico e o Atlântico, um número historicamente muito baixo e que levará alguns anos até… Read more »
Leio a materia e fico com a sensacao de que ela diz o contrario do que parece dizer. A msg que eu entendo eh “Me da um prazo a perder de vista. Coloca no papel e vamos em frente”.
Que se coloque no papel. Duas fragatas dessas colocariam a nossa Marinha de Guerra em outro patamar. Submarinos novos, Corvetas classe Tamandaré e patrulhas novas. Deixariam o próprio Tamandaré feliz no céu.
A questão é: a proposta da Fincantieri para a classe Tamandaré, independente das Fremm, é boa o suficiente para ser a escolhida pela MB em detrimento das demais finalistas? A matéria aponta supostas deficiências do projeto da Damen, porém, como estas deficiências foram apontadas pelos concorrentes, não sabemos, de fato, se são factíveis ou lobby contrário. Das demais, não chega a apontar nenhuma vantagem relevante a ponto de definir em favor de A ou B. Os italianos tem de tomar cuidado para esta oferta não oficial de Fremm não se tornar um tiro pela culatra, gerando antipatia em uma análise… Read more »
A proposta da Fincantieri é o próprio projeto desenvolvido pela MB, segundo eles, de acordo com as nossas necessidades. Se essa proposta não for boa o suficiente nós gastamos tempo e dinheiro atoa (e não foi pouco dinheiro).
A proposta vai além do projeto em si, pois engloba valores, financiamento, off ser, transferência de tecnologia, etc. pode ser que os demais itens não sejam tão interessantes assim, apesar de o projeto ser o da própria MB.
Olha eu acho que a oferta alemã é muito boa, porem sua primeira ministra com sua politica externa toda atrapalhada deixando claro que de uma hora para outra pode vetar isso e aquilo e sua empresa cambaleante muito por conta disso tbm, já considero carta fora do baralho, então sobram 3, os franceses ja estão com o prosub, tbm acredito que não vão por todos os ovos no mesmo balaio, ficam 2 ai sim a briga é de facão! mas espero que de Fincantieri com as duas Fremm já que ficou sub entendido que se a oferta for formal fecham… Read more »
Vejo que a Marinha estar fechando os olhos para embarcações usadas. Acho que eles estão na mira de navios novos! Não se sabe para quando, mas creio que a Marinha deve fechar alguma compra de fragatas ainda nesse governo de Bolsonaro!
No Brasil hoje, vontade política é um dos principais requisitos, você pode ter um bom projeto, mas se não houver vontade política o projeto não anda. Se o governo quer estreitar a relação com a Itália, a probabilidade deste projeto dar certo seria bem maior com a Fincantieri.
Sinceramente eu optaria por cancelar esse lance de CCT é comprava 4 FREMM prontas, muito mais navio e poder de dissuasão muito maior, quem inventa é inventor
As críticas ao “extra” dos italianos é válida, o que vale é o que está no papel e não nas palavras jogadas ao vento. Se os italianos querem mesmo ganhar que busquem uma maneira dessa contrapartida ser oficializada!
Se a MB recusou as FREMM é pq pode vir coisa da Royal Navy. Vamos aguardar.
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Foco deve ser garantir o mare nostrum : muitas corvetas, OPVs, submarinos, drones e aeronaves de patrulha e interdição naval, com armamento nacional de ponta.
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Projetar poder além disso é outro passo. Até a CF-1988 precisaria ser alterada.
Só lembrando que a CF88 permite projeção de poder caso agressão e de compromissos internacionais assumido pelo Brasil….
A MB não recusou as FREMM até porque elas não foram oferecidas de forma oficial para a MB, a matéria trata justamente disso. Os Italianos provavelmente ofereceram elas informalmente dentro daquele suposto pacote que tinha além delas, os centauros, os heli de ataque e as durand de la penne
Cadê a BAE em todo esse balaio de gato?! Qual é a proposta da BAE systems naval ships pra o programa CCT?
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Saudações!
A proposta da BAE foi eliminada na primeira fase da concorrência
De certa forma ela se eliminou … deu pouca atenção … e qdo veio pras reuniões pouco material trouxe … ou confiança demais ou desdém …pode escolher!
O Brasil necessita realmente de navios Patrulha. A Tamandaré deve ser o menor e mais barato possível como navio escolta e antes submarino. A intimidação ao agressores virá dos submarinos. Somos um país pacífico que ñ vai atacar ninguém. Só temos que defender nossa costa. Nem de um Porta Aviões necessitamos.
Sinceramente, o texto está claro. O que os oficiais estão dizendo é: “italianos, temos interesse nas FREMM, pois precisamos destes navios; entretanto, precisamos que vocês oficializem a proposta. Se assim procederem, daremos por encerrado a concorrência das CCT’s e passaremos a fase final, que será a negociação quanto ao preço e off set’s.” Os italianos só perdem essa se forem burros ou não quiserem fechar negócio. O projeto por eles apresentados é exatamente o que a MB queria, se é bom ou não, a culpa seria da própria MB, haja vista que ela própria criou o projeto. Quanto as FREMM’s,… Read more »
Mas objeto da licitação são as corvetas não as FREEM, até onde eu sei você não pode condicionar o ganhador de um processo licitatório á algo que não esta previsto no edital, sob pena de estar direcionando uma licitação á um fornecedor em detrimento dos demais.
Eu procurei o edital da licitação no site da MB, TCU e DOU entre outros lugares só por curiosidade mas não achei nada.. se alguém souber onde está este edital e quiser deixar o link aqui agradeço.
Tudo é política … mesmo essa “declaração da marinha” é um jogo político tb … pois a meu ver parece que querem … e é justo … espremer um pouco, jogar uns contra os outros… pois a uma hipótese nesse jogo … seria fechar as fragatas leves como por exemplo a Damen … e no jogo fechar com Fincantiere um projeto a preço interessante … um projeto pra fragatas pesadas mas não a FREMM mas uma versão nossa pra ser construida aqui na Vard Promar.
Estava lendo a Matéria e os comentários do dia 11, este assunto esta a mais de 60 nós, que finalize dentro do prezo sem interferências.
A Confiança na MB aumenta, que vença o que melhor atender , de melhor custo benéfico.
Muito Bom! A concorrência faz bem!
O que permitiu a FAB optar pelo Gripen foi o financiamento sueco a perder de vista, com juros suecos e início de pagto após a entrega da última aeronave. A MB deveria pensar dessa forma, me espanta a declaração de que finaciamento não é o importante
Não é importante porque o dinheiro já está em caixa, prontinho para pagar. O que os oficiais fizeram, ao meu ver, foi mandar uma indireta para os italianos formalizarem a oferta das FREMM. E eu tô torcendo que seja isso.
Alguém me responde por favor, impressao minha ou nada serve pra marinha do Brasil, se ofercem usados nao querem, novos nao querem, querem o que então?
Ou seja, querem que façam no papel e não de boca. Não é um fora, mas uma orientação de como devem fazer.
Na circunstancia de 14 milhões de desempregados em nosso pais, estas construções deveriam serem feitas em nosso pais gerando empregos aqui e não la fora !!!
Acho que você não companha essa concorrência.
Os navios serão construídos aqui no Brasil e outra coisa, o Brasil não tem condição de construir navios desse nível sozinho, não temos gente especializada, empresas etc…são navios complexos, sem falar os sistemas e armas.
Basta ver que as 4 finalistas que são estrangeiras, com transferência de tecnologia e construção no Brasil.
A finalidade é dispor de navios excelentes para a MB e não gerar empregos, isso é algo secundário.