Em 7 de fevereiro, foi comemorado o aniversário da Força de Fuzileiros da Esquadra (FFE), em cerimônia presidida pelo Comandante da Marinha, Almirante de Esquadra Ilques Barbosa Junior, no prédio do Comando da Força, em Duque de Caxias-RJ.

Durante a solenidade, a Força realizou a premiação de militares que vêm se destacando em suas carreiras, homenageando oficiais e praças que possuem mais dias de manobra e exercício, tempo de tropa, horas de mergulho e maior número de saltos.

A criação da Força de Fuzileiros da Esquadra, em 6 de fevereiro de 1957, representou uma importante evolução no Corpo de Fuzileiros Navais (CFN), uma vez que possibilitou a realização da projeção de poder sobre terra por meio de operações anfíbias, o que inseriu a Marinha brasileira no seleto rol das forças navais que possuem tal capacidade.

Ao longo de seus 62 anos, contínuos aperfeiçoamentos dotaram a FFE de variados meios e sistemas de combate, operados por uma tropa profissional e adestrada, pronta para qualquer missão designada pela Marinha do Brasil, podendo ser empregada em múltiplas atividades.

Em uma breve retrospectiva, a Ordem do Dia do Comandante da FFE destacou a participação da Força em diferentes atividades, dentre elas, as operações de paz sob a égide de organismos internacionais, desde a Força Armada Interamericana Brasileira (FAIBRÁS), na República Dominicana, nos anos de 1965 e 1966, até a Missão das Nações Unidas para a Estabilização do Haiti (MINUSTAH), entre os anos de 2004 a 2018.

A Força também se fez presente em operações humanitárias, em apoio às vítimas de desastres naturais, como o terremoto e o tsunami ocorridos em 2010 no Chile, bem como nas enchentes na Região Serrana do Estado do Rio de Janeiro em 2011. Em janeiro de 2019, um Grupamento Operativo de Fuzileiros Navais foi rapidamente mobilizado, ficando em condições participar da resposta ao desastre ocorrido em Brumadinho-MG.

No segmento das operações de Garantia da Lei e da Ordem (GLO), a Força de Fuzileiros da Esquadra se fez presente em praticamente todas, desde as mais tradicionais, em cenários de graves crises de segurança pública, até aquelas idealizadas para a realização de grandes eventos no País, desde a Eco-92, até os Jogos Olímpicos Rio-2016. O ano de 2018 foi um dos mais intensos da história da Força neste tipo de atividade, contabilizando 61 Operações de GLO com a participação dos fuzileiros navais, que contribuíram para a melhoria das condições de segurança pública no estado do Rio de Janeiro.

Estiveram presentes na cerimônia de aniversário o ex-Ministro da Marinha, Almirante de Esquadra Mauro Cesar Rodrigues Pereira, o antigo Comandante da Marinha, Almirante de Esquadra Eduardo Bacellar Leal Ferreira, o Comandante de Operações Navais, Almirante de Esquadra Paulo Cezar de Quadros Küster, o Comandante-Geral do Corpo de Fuzileiros Navais, Almirante de Esquadra Alexandre José Barreto de Mattos, o Comandante em Chefe da Esquadra, Almirante de Esquadra Alipio Jorge Rodrigues da Silva, antigos Comandantes de Operações Navais, Comandantes e Chefes do Estado-Maior da FFE, além de outras autoridades militares e civis, e membros da Associação do corpo de Fuzileiros Navais.

QG do CFN

FONTE: Marinha do Brasil

Subscribe
Notify of
guest

14 Comentários
oldest
newest most voted
Inline Feedbacks
View all comments
Paulo Cardim

E os Abrams 120?

Augusto Frammer

E como é que colocam eles na praia? Tem meios pra isso?

Paulo Costa

Atualmente, o CFN tem cerca de 100 blindados e 16 caça-tanques apenas …

Espero que de alguma maneira o CFN consiga fazer um programa de retrofit dos CK-105 que possui e quem sabe ate comprar mais alguns tanques desativados da Áustria, que foi seu maior operador.

João Adaime

“Quando se houverem acabado os soldados do mundo – quando reinar a paz absoluta – que fiquem pelo menos os Fuzileiros, como exemplo de tudo de belo e fascinante que eles foram”.
Rachel de Queiroz

Caio

Parabéns atrasado aos meus amigos fuzileiros!!!.

Souto.

Pessoal falando nos FN alguma informaçao sobre a volta
do NDCC Matosso Maia?

Foxtrot

Observem o que sempre digo, a falta de equipamentos de suma importância nos T.O,s mundias.
E isso para uma força que em suma é quase ou se não 100% profissional.
Falta equipamentos como miras holográficas, laser, um novo e moderno fuzil de assalto, comunicações portateis e eficientes como o TPP-1400 etc.
Mas ainda assim o CFN comparado ao efetivo do EB está um “degrau” acima no patamar evolucionário.
Parabéns CFN, que os almirantes desistam de suas alucinações megalomaníacas como PA, LHD etc e invistam melhor esses recursos onde mais são necessários, tais como suas unidades.

paulop

Na minha singela opinião a FFE precisa de uma revisão estrutural. A Divisão Anfíbia poderia ser núcleo de uma força mais estruturada, composta por uma BrigFN( com 1 bat Blind, 3 bat inf fuz, 1 bat até, 1 bat Eng e 1 bat log) e uma Brig Suporte ( 1 bat viaturas anf, 1 bat def AA, 1 bat suporte de combate, 1 bat apoio a desembarque e 1 bat log). Com estas unidades a FFE poderia nuclear uma unidade tipo MEU (usmc), prontamente mobilizada e apta a operações expedicionários. Seria muito interessante.
Abraço

Walfrido Strobel

Eu queria entender o motivo para se ter uma unidade de FN em Salvador para só fazer a segurança das vilas residenciais, só tem caminhos de tropa, nenhum navio que possa deslocar estes fuzileiros.

Paulo Costa

Existe uma tendencia mesmo que pequena de se criar uma força naval no nordeste e acho salvado indicado pra isso.

Marcelo Andrade

Walfrido, seria a mesma dúvida sobre ter um grupamento em Brasília, já que lá não tem mar!

Uma das inúmeras missões do CFN é Segurança das instalações da MB, escolta com batedores, e segurança de embaixadas brasileiras. Veja no site do CFN todas as suas atribuições, além do emprego clássico de projetar poder naval sobre terra.

ADSUMUS!!

Luiz Floriano Alves

Os fuzileiros navais foram ameaçados de desmobilização,. após a primeira guerra mundial. Para não acontecer tal fato, os almirantes propuseram que eles fossem ficar de guardas nas embaixadas americanas. Com isso salvaram a elite de oficiais e estrategistas da gurra anfíbia. A guerra contra o Japão seria, como foi, uma guerra saltando de ilha em ilha. Esta a especialidade do fuzileiro naval.

Johan Tengroth

Just wants to ask what kind of artillery Guns are showen at the picture. Seams to be of 2 types

Johan Tengroth

Anybody who have any information about the ORBAT of the batalhao de artilharia de fuzileiros Navassaön?