Resgate da fragata KNM Helge Ingstad custou até agora US$ 75 milhões
A fragata KNM Helge Ingstad da Marinha Norueguesa está de volta à base e à doca seca após mais de 4 meses debaixo d’água. Até agora, o esforço para tirá-la da água e levá-la para a base em doca seca custou 75 milhões de dólares.
A Marinha diz que quer que o navio volte a flutuar dentro de 5 a 6 semanas. Para isso, foi encomendado aço pré-fabricado para reparo do casco. No entanto, ainda há dúvidas se ela poderá realmente ser salva.
O casco será verificado para saber se a fragata teve a quilha torcida durante a colisão ou não.
Os motores e uma grande quantidade de equipamentos precisam ser testados e possivelmente substituídos. Até agora foram removidos cerca de 1.400 componentes do navio.
Estima-se que em 2 meses terão uma resposta sobre o destino do navio.
A fragata da Marinha Real Norueguesa KNM Helge Ingstad ficou quase completamente submersa após uma colisão com o petroleiro Sola TS no fiorde de Hjeltefjorden, em 8 de novembro.
O resgate foi feito em cooperação com a empresa de salvamento BOA e a Semco Maritime.
Vídeo com as manobras que, mesmo em “time lapse”, é longo. Sem perdas, é possível acelerar até 4X nas configurações do “player”, trazendo a duração para menos de quatro minutos.
https://www.dropbox.com/sh/4j8j4mexdc1p58b/AABeIZ21EpGVcKnS9F-nBS5da/04%20MARCH%202019?dl=0&preview=Timelapse-hele-hevingsoperasjonen.mp4&subfolder_nav_tracking=1
Muito bom! Obrigado pela postagem.
Muito legal de tua parte, Azevedo. Parabéns (pela iniciativa) e obrigado por nos brindar com a “história”.
Fantásticas imagens. Obrigado.
sensacional!
Que rasgo impressionante! Que estrago um míssil ou torpedo não faria neste casco de lata de sardinhas da Navantia.
Paulo, navios de combate não são feitos para abarroarem uns aos outros, não são Couraçados da 2GM, são Sistemas de Armas, não precisamos afundar o navio, basta tirá-lo de combate, e isso, até uma bomba burra pode fazer, o problema é que ganha a batalha quem ve o outro primeiro.
Digo isso porque tem uns Engenheiros Navais de Teclado aqui que se esbaldam afirmando que esse ou aquele navio é fraquinho, que os navios americanos aguentam a porrada de dois mísseis e não afundam e bo bo bó. Sem saber em que situação ou circunstãncias os acontecimentos se desenrrolaram.
Vendo as fotos, o rasgo esta acima da linha de flutuação no geral, sera que não procede a reclamação contra o estaleiro do não funcionamento do sistema de escoamento e da estanqueidade do casco. A Navantia infelizmente esta com um histórico suspeito. Porem concordo com você, que sem as informações técnicas do acidente fica difícil dar um veredito. Aguardemos o laudo oficial e o desenrolar dos fatos para podermos afirmar algo.
Observe a penúltima foto da popa do navio boreste
A Navantia construiu um navio frágil, a Navantia construiu um Submarino e errou no calculo (fora o facto de tentarem passar a perna aos franceses), os Australianos estão arrependidos dos LHDs Adelaide e Canberra (por consequência os F-100 espanhois perderam o concurso das novas fragatas para os Type-26 da BAE, depois de terem vencido ), cujo o desempenho é bem ruim, por isso é melhor o Brasil trabalhar com empresas mais sérias, os espanhois fazem sempre publicidade enganosa , usam a colaboração com a LM e o desenvolvimento do AEGIS SPY-1 como publicidade, mas não conseguem fazer um casco com… Read more »
Bom realmente a navantia cometeu um erro sério em seu projeto de fragatas mais é uma empresa seria teve um excelente projeto de porra aviões leves como príncipe das Astúrias o PA chakri Naruebet (Royal Thai navy) e agora com os navios de assalto anfibio multi propósito que possuem características de porta aviões ligeiros como o príncipi das asturias, e os dois navios da classe Canberra operados pela real marinha australiana que receberem modificações feitas pela Bae sistens da Austrália a qual os australianos estão muito contentes com o desempenho de seus navios inclusive dos destroiers classe hobart fabricados com… Read more »
A primeira vista nos parece um significativo valor, contudo, se tornará insignificante após amplamente estudado o porque do acidente e assim evitando inúmeras outras perdas e vidas no futuro!!
E conforme já dito por vários profissionais aqui; opiniões efetivas somente poderão ser externadas pelos profissionais que estarão envolvidos nessa perícia e também complementadas pelos relatos dos tripulantes !!
Colega você esta confundindo fragatas de proteção aérea as Hobart com as Type-26 fragatas multimissão que ganharam a segunda concorrencia.
PauloSollo
Concordo cpm vpce, essa Navantia é uma fanfarrona que construiu essa fragatas Fraquinha demais de qualquer jeito e deu no que deu.
Ainda bem que essa navantia ficou fora da CCT’s e a noruega deveria devolver essa fragata a navantia e exigir algo melhor, algo com qualidade.
Marcelo, quem deve entender de engenharia naval e tu, agora contra fatos não há argumentos;
ABs foram avaliadas, OHP sofreu impacto direto de ASM e não afundou.
A bibiinha eurobambi teve toda estanqueidade comprometida.
Fatos.
que preju…
A incompetencia saiu caro, não adianta querer que a despesa seja paga pelo estaleiro alegando besteiras.
Eu passei aqui só pra lembrar que a argentina vai atualizar meia dúzia de fuscas de combate por U$$ 9 milhões
cara,
tu passou no site errado, o do naruto e outro, nao e esse aqui nao, aqui e de noticias militares, coisa de adultos … boa sorte la
Não precisava. O FORTE, outro site que pertence à mesma trilogia do Poder Naval já noticiou isso. Portanto a maioria que acessa o Poder Naval também acessa o Poder Aéreo e o FORTE.
https://www.forte.jor.br/2019/03/04/tanque-argentino-mediano-governo-macri-investira-este-ano-quase-us-9-milhoes-na-modernizacao/
Bom, noruegueses não são idiotas, os ancestrais desses caras chegaram na Terra Nova no Século VIII, vão fazer aquela conta de padaria.
Um navio novo desses não deve sair por menos de 600 milhões de Trumps, estou sendo conservador. Já foram 75 milhões só o resgate da criança. Uma desamassada com “martelinho de ouro”, uma chapeada aqui e ali no rasgão “a la Titanic”, motores diesel e turbinas, contaminação, eletrônica e antenas pra mim é PT, torcer para a quilha não ter se torcido, sei não, vocês , o que acham? ´Será jogo consertar???
Vou chutar que não. Que tiraram de lá para não ateapalhar a navegaçãi e vão vender ‘for scrap’.
Eram (e são) obrigados a dar destinação ao casco. Pela profundidade dos estragos causados, não tanto pelo contato em si (salvo se empenou a estrutura), mas pelo contato com a água marinha por mais de 120 dias de imersão, em que sistemas complexos de propulsão, armas, eletrônicos, elétricos, hidráulicos, etc, imaginem o estrago disso tudo…
Guardadas as devidas proporções, mas e pensar que no caso de um veículo nosso “pegar água” nos comuns alagamentos de verão em SP, já vira um caos a parte elétrica e eletrônica, imagina no caso da KNM Helge Ingstad…
Aposto que vai para “Scrap”!
Acredito que o mandatório sera o valor da recuperação, barco que apos recuperado pode ficar em operação uns bons 10 a 15 anos. ovo mais de 600 Trumps conforme informado acima, ja foi 75.
Novo, desculpem erro.
A culpa é da Navantia…
Não.
Segredo…
Foi de uma certa maruja da fragata.
Pois é, a Australia, Argentina, Tailandia, Noruega, Marrocos, Egito, Espanha, todos eles vão devolver os navios e a Arabia Saudita vai cancelar o seu pedido, os Estados Unidos cancelaram a participação da Navantia na concorrencia…pois rasgando o casco os navios afundam!
Devolve pra Navantia, ela que fez esse navio meia-boca de qualquer jeito que fique com o prejuízo
06/03/19 – quarta-feira, bdia, Sr. Marcelo Andrade, aproveitando sua postagem faço a mesma pergunta: após + de 4 meses no fundo de um fiorde ( água salgada, gelada) sistemas de armas, motores, equipamentos eletrônicos, um grande buraco no casco, valeria a pena recuperar. Sistemas de armas, não existem mais, toda eletrônica completamente destruída pela maresia, somente no meu ver o motor poderia ser recuperado ( após verificações), só existiria um casco ( após verificações) o investimento será muito alto ( mesmo para uma marinha rica), mais fácil descomissiona-la, e construir uma outra. Não acredito que ela voltaria operar 100 0/0.
Ascentrais dos dinamarqueses isso sim, entretanto os bobocas cujos ascentrais chegaram ao Caribe, sul da America, Amazonas, Filipinas, Australia, Japãp em barquinhos de madeira não sabem nada de navios…sem contar aquelas ilhasinhas do Pacifico…
Espero que seja viável a recuperação deste navio, seria uma pena ver ele virar sucata!
Sabe aquele carro que a enchente deixou só com o teto aparecendo pois é vale tanto a pena consertar quanto ele….
Imagine essa fragata frágil em combate …
Tipo…Titanic
Boa parte dos equipamentos poderá ser recuperada sim (principalmente componentes mecânicos, tais como eixos, mancais, caixas de transmissão, bombas hudraulicas, compressores, alguns armamentos, etc). Se é economicamente viavel, sao outros quinhentos. De qualquer forma, era mandatorio remover do local onde naufragol. Assim grande parte dos custos (se é que nao totalmente…) serao certamente compatibilizados como perdas.
Sim Rommelqe. a parte mecãnica até acho que vai , mas , lendo aqui o blog naval , sabemos que o que mais encarece hoje os navios de combate é o “recheio” eletrônico e o sistema de armas, que, nesse caso aí, foi pro “saco”. mas, o fato da sia retirada de um canal de navegação, foi bem louvável. Vamos aguardar maiores informações sobre o custo de trocar tudo , desde as cablagens até os equipamentos e antenas. Será como reconstruir uma fragata do zero!!
Viu Marcelo, por mais incrivel que possa parecer, muitas vezes a gente consegue recuperar ate mesmo alguns paineis eletricos (alias, falo isso por que ja fiz)… Agora nao é como reconstruir do zero nao. É muito pior. Se voce considerar recuperar o casco, reutilizar alguns equipamentos e sistemas, para que este esforço todo se justifique é necessario que o ganho em prazo e em recursos financeiros seja muito substancial se comparado com a aquisiçao d uma fragata totalmente nova . Recuperar uma praça de maquinas, por exemplo significa primeiro remover tudo, limpar, inspecionar, recuperar, etc para depois remontar. Lembrar que… Read more »
Quando o antigo submarino Tonelero afundou no cais no RJ, perguntei a um ex submarinista sobre possibilidade de recuperar equipamentos. A resposta dele foi: pega a sua televisão, joga na água salgada, deixa lá uns dias, tira da água e tenta ligar depois. Acho que a mesma lógica se aplica a esta fragata…
Amigo, tudo o que tem circuito eletrônico e teve contato com água durante esse tempo, pode esquecer, virou lixo! O processo de oxidação é contínuo e em água salgada é ainda mais acelerado e agressivo, se teve contato com água ou vapor de água não será reaproveitado, falo porque trabalho com isso! É ilusão pensar que dá para recuperar, não dá!
Pra mim essa fragata virou sucata, o que puder ser reaproveitado dela compensa retirar da mesma e utilizar em outra.
Limparam o canal de navegação e só !!!!
Uma ? digna de “Guínes”, se fosse no Brasil nem resgatariam.
Uma pena, um belo navio mas com bem vulnerável.
Equipamentos de alta tecnologia, performance com precisão e gerenciamento competente. Resultaram no içamento da fragata. Completa admiração aos operadores. Resta saber o destino da embarcação resgatada.
1-tem concerto?
2-caso tenha, o custo/benefício valeria a pena?
3-o que acontecerá com o capitão e a tripulação?
Ops, conserto*
Teclado maldito…
Deveriam ter a patente rebaixada, principalmente por não terem uma equipe competente que permitiu a colisão com um tanker de casco duplo, por não terem treinamento para operar bombas de sucção, por não terem as bombas portateis de sucção a bordo, por resolverem embarrancar a fragata que raspando o fundo adernou permitindo a entrada da agua pelo rasgo do casco. Uma serie de ações erradas, pura incompetencia de todos inclusive oficiais, que resultou num prejuizo de 600 milhões. Talvez a explicação seja que a Marinha da Noruega antigamente mal tinha 2 fragatas em operação antes de comprar as 5 fragatas… Read more »
Vocês explicaram que navio de guerra não foi feito pra se esfregarem uns com os outros. São feitos para uma determinada missão que não inclui abalroamento. Guerra eletrônica pode por um meio fora de combate.
O navio leva os sistemas e as armas controlados pela tripulação até o TO. Em tempos de paz isso deve durar uns 35 anos.
Vamos ver se eles conseguem. Mostraram que em salvamento e resgate naval merecem uma boa nota.
75 milhões mais uns 150 do prejuízo no terminal de óleo e gás. Até agora.
se esta questionando as caracteristicas do vaso em relação a resistencia aos danos em combate,porque uma vez fora de batalha e nescessario que pelo menos o navio consiga sobreviver ao trajeto de volta para base para reparos,por exemplo a HMS sheffield foi danificada por um EXOCET mas afundou pouco tempo depois ,ja a USS Stark tambem foi atingida por um EXOCET iraquiano e sobreviveu aos dados e foi removida para reparos,danos de abarloamento servem para fazer questionar a capacidade de SOBREVIVENCIA não sua capacidade de COMBATE
O USS Stark foi alvejado no Golfo Pérsico, aquilo é uma piscina. O HMS sheffield foi alvejado no Atlântico Sul, um mar muito mais bravio, não dá para comparar as duas situações.
Ricardo, o que impediu que o controle de danos tentasse salvar o Shefield foi a queima do combustível do missil que propagou incêndio por todo o navio e as estruturas de alumínio derreter impedindo a movimentação das equipes.
Na Uss stark também houve danos severos na estrutura e forte incêndio mas a qualidades de projeto e o controle de danos ajudaram a salvar o navio
“Essas coisas só acontecem no Brasil”. “Tinha que ser brasileiro!” Seriam as frases que teríamos de ouvir se esse acidente tivesse ocorrido aqui. Que sirva de lição para todos que INCOMPETÊNCIA não tem nacionalidade. E olha que já tem babão ali “nossa, como içaram rápido, esses noruegueses são demais mesmo”. Isso aí foi uma grande VERGONHA pra Marinha Norueguesa e que ela está tentando compartilhar a culpa com a Navantia. Espero que sirva de lição para as nossas tamandarés. Que a MB possa escolher vasos de guerra não pela beleza, como muitos aqui querem, mas sim pelas suas capacidades. Mas… Read more »
Eu estava tentando ouvir frases…não consegui. Sou incompetente para ouvir frases no PN. Deve ser esse tablete antigo e ultrapassado. Lembro de um post sobre salvatagem de subs. Marinha com subs precisa ter recursos, capacidade, adestramento, para salvar subs. Principalmente a tripulação do sub. Marinha que fica em terra e pouco navega, pouco enfrenta encrenca. Só tem problemas quem faz. Não vejo porque criticar fabricante ou operador por acidentes. Eles acontecem. Sendo possível consertar, melhor contar com gente que faz X com gente que reclama. A fragata é linda, cumpre missão e acidentou-se por erros humanos. Não teve arma disparando… Read more »
Navios de guerra tem compartimentos estanques, ou seja, dependendo dos danos que recebem eles não afundam ou adernam. O que a Marinha daquele país está alegando é que os compartimentos não foram estanques, entendeu? A construção de um navio de guerra (casco) é mais cara que um navio comercial justamente por conta disso.
Agora resta provar quem é que está errado!
O rasgo no casco foi acima da linha da água, é entranho a fragata ter adernado como daquela maneira, certamente a justificativa para isso não está aparente aos olhos.
Vamos aguardar as investigações.
por isso que defendo um petroleiro com mísseis kongsberg e sistema Aegis, com capacidade anti sub.
OFF topic
Uma vez vi uma postagem que acusava os nossos OPV classe amazonas, de terem problemas de estanqueidade.
Paulo que eu saiba, e alguém em corrija se eu estiver errado, há diferenças entre a construção de casco de um OPV para com uma corveta (por exemplo), e as diferenças são justamente essas, navios de patrulha não foram concebidos para terem compartimentos estanques como outros vasos de guerra. Os anos de leitura aqui me ensinaram que navio de guerra é navio de guerra e patrulha é patrulha.
Todos os estaleiros seguem normas internacionais, quando se efetua uma encomenda no contrato constam as normas atendidas, bem como particularidades do projeto daquele estaleiro, e o cliente pode solicitar modificações, aceitar ou rejeitar o projeto. As chapas de aço utilizadas nas diversas partes, desenho em detalhes do projeto dos diversos compartimentos, materiais que os compõe, especificação dos motores, armamento, se for o caso. Não é uma compra de supermercado.
Não sou do mar nem da marinha. Nem da construção. O pessoal aqui não gosta quando os comentaristas escrevem acho ou penso. É um esforço grande para recuperar a fragata. O prejuízo é enorme. Mas a vaidade e o ego não reconhecem limites. Da mesma forma que o acidente foi provocado, recuperar o navio depende de esforço humano e capital. É um canal. Local de extração de recursos naturais valiosíssimos. Esses navios de salvatagem devem operar na região. Também é uma forma de saber do que são capazes. Operar um meio é uma coisa. Manter o meio e estar pronto… Read more »
Como uma fragata com todos os sistemas de navegação que tem, na mão de incompetentes acaba assim? Se fosse um recife, um iceberg, ainda poderiam alegar, mas um baita navio de casco duplo que se enxerga de longe até de olho nú, como é que pode? Estavam todos comemorando o término das manobras da OTAN, virando canecas de cerveja? Dizer que uma fragata tem de ser insubmersivel é brincaderira, já foi visto que o eixo da hélice foi quebrado na batida e também entrou agua por ali pelo eixo, outro detalhe é que todas as fotografias mostram apenas parte do… Read more »
esse dinheiro seria suficiente para um segundo PHM Atlantico
Resumo da ópera.
Em tese não compensa.
Se os sistemas eletrônicos e de armas foram perdidos e se nem o casco for grande coisa…
Mas ainda tenho um palpite que vão recuperar, com capacidade limitada.
Colocam alguns sistemas mais essenciais, um radar, alguns mísseis..
No futuro colocam mais sistemas.
Melhor do que ficar sem nada.
É um vaso de guerra.
Esses 76 milhões estão perdidos.
O que conta é daqui para a frente.
Gastar 700 milhões ou 200 milhões…
Os componentes em materiais nobres devem ser recuperados.
A corrosão é implacável e acelerou após a retirada d’água.
Independente de qualquer possibilidade de recuperação do navio, a Noruega não poderia simplesmente deixar o navio no canal, teria que tirá-lo de lá, pois o canal é de grande circulação de navios e tem também a questão ambiental.
Vikings se revirando no tumulo até agora…
Haha, aqueles “knorr” navegando até a Terra Nova canadense.
Os US$ 75 milhões seriam gastos de qualquer forma pois a belonave não poderia ficar ali. Então a conta agora é se vale a pena recuperar. Ou não.
Ou seja, avaliar profundamente os danos estruturais, as perdas dos sistemas, armas (sorte que estava sem helicópteros), somar os gastos para apenas 20 anos de vida útil restante.
Ou seja, complicado. Talvez em 2 meses nem consigam avaliar tudo.
O valor da fragata sem helis, atualizado, é de US$ 470milhões. Fonte do valor da fragata : https://www.quora.com/How-much-did-the-Norwegian-frigate-that-just-sank-cost-in-total
O problema destas fragatas e corvetinhas é o pouco peso e a consequente falta de reforço estrutural para aguentar abalroamentos. Esta técnica, ainda que obsoleta, pode ser empregada como recurso extremo no combate naval. Lembram a PT do Kennedy? Um destroyer japonês a cortou pelo meio. Dai os americanos adotarem barcos mais pesados, como os Triconderoga, muito seguros neste particular.
Colocar a culpa na tripulação é o primeiro erro nestas situações. Um grande navio ao se aproximar de um menor pode gerar potentes ondas de choque, que se refletidas podem descontrolar o navio menor. É o que acontece no ar com os grandes aviões que podem derrubar um avião pequeno. Aconteceu no Brasil, com a fragata Imperial Marinheiro, num canal da Lagoa dos Patos.
# corveta Imperial…
não existem centenas de procedimentos de tráfego justamente para evitar isto?