Fragata União - F45

Fragata União – F45

Em 15 de março, durante a cerimônia de Handover of Flag Ship, a Fragata “União” tornou-se, pela quinta vez, o navio Capitânia da Força-Tarefa Marítima da Força Interina das Nações Unidas no Líbano (FTM-UNIFIL), em substituição à Fragata “Liberal”, que concluiu com êxito sua missão, perfazendo 22 patrulhas em 89 dias na Área Marítima de Operações (AMO), sob a responsabilidade da Força Naval Multinacional.

A FTM-UNIFIL foi criada em 15 de outubro de 2006, em atendimento à Resolução 1701 do Conselho de Segurança das Nações Unidas, por solicitação do governo libanês, tendo a peculiaridade de ser a única Força Naval componente de missão de paz da Organização das Nações Unidas (ONU), e vem, desde então, executando as tarefas de Operações de Interdição Marítima e de treinamento da Marinha Libanesa.

A FTM-UNIFIL possui um Estado-Maior multinacional e seis navios de diferentes nacionalidades: Alemanha, Bangladesh, Brasil, Grécia, Indonésia e Turquia, além de dois helicópteros orgânicos: um Super Lynx AH-11A, a bordo da Fragata “União” e um Dauphin AS 365, a bordo da Corveta “KRI Sultan Hasanuddin”, da Marinha da Indonésia.

A cerimônia foi presidida pelo Comandante da FTM-UNIFIL, Contra-Almirante Eduardo Augusto Wieland, e contou com as presenças do Embaixador do Brasil no Líbano, Paulo Cordeiro de Andrade Pinto; do Subchefe de Inteligência Operacional do Comando de Operações Navais, Contra-Almirante (FN) Ricardo Henrique Santos do Pilar; do Comando em Chefe da Lebanese Armed Forces Navy (LAF-Navy), Contra-Almirante Hosni Daher; e do Comandante do 1° Esquadrão de Escolta, Capitão de Mar e Guerra José Carlos Cavalcanti Sales; além da presença de diversas personalidades civis e militares locais e de países integrantes da missão.

FONTE: Marinha do Brasil

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Willber Rodrigues

Os meios podem não ser os melhores ou os mais adequados, mas é bom saber que a tripulação está a altura da missão.

Leonel Testa

Das 6 niterois quais sao as mais conservadas e que irao sair de serviço mais tarde ?

Giovane

F41 f43 f44

Fernando Preto

A manutenção da MB nessa força tarefa é um total disparate!, Enquanto isso nosso mar territorial e ZE sofrem praticamente um abandono com a escassez vergonhosa de meios de superfície. É o famoso: “não toma conta nem do próprio quintal e quer cuidar do quintal alheio”.

Fila

É participando de ações assim que conseguiremos mais argumentos para reequipar as forças.

Dr. Mundico

Discurso do pouco, do escasso e da cegueira paroquial, ignorando que é da participação ativa em programas internacionais que obteremos meios e expertise para ter voz e conviver na comunidade internacional.
Esse pensamento bisonho de enxergar apenas o próprio umbigo é uma das causa da nossa falta de identidade e do nosso atraso.

Leandro Costa

Não é UMA fragata que vai nos salvar em caso de perigo, acredite. Se chegar no ponto de precisarmos usar nossas fragatas para nossa defesa, já estamos ferrados.

Ademais, segue o que já foi comentado por outros.

Paulo Costa

Fernando Preto,

Concordo que essa operação ja deu o que tinha que da, nenhuma grande marinha ainda ta participando e ta na hora Brasil entregar a liderança, o que tinha de ajudar, ja ajudou e ja fez sua parte

ECosta

Os canhões Boffors antiaéreos que equipa a fragata já tiveram batismo de fogo em alguma outra marinha ?

elcimar marujo

essa versão adotada pela MB é a trinity…funciona como um ciws,mas fica limitado pelo tamanho da munição,sendo o recarregamento mais lento,mas é muito eficaz esse canhão,na época que servia nas fragatas os alvos aéreos eram derrubados facilmente,a munição 3P de fraguimentação é muito eficiente, também pode ser empregado contra alvos na superfície,usando munição apropriada.não tenho informação que tenha sido adquirido por outras marinhas,visto que o mais difundido foi o canhão boffors de 50mm

ECosta

Enquanto você estava na marinha você já viu em treinamento ele destruir algo semelhante a um míssil de cruzeiro ?

Bosco

Ecosta, Se você se refere a um cenário real é provável que não. Desde a SGM não foram muitos os ataques com mísseis antinavios e muito provavelmente nenhum contra um navio equipado com o Trinity. Mas em relação a testes e treinamentos é claro que muitos “alvos” já foram derrubados. A defesa antimíssil com canhão é divida em dois métodos: control kill e hard kill. O control kill visa derrubar o míssil atingindo-o com fragmentos a maior distância do navio. Já o hard kill visa explodir a ogiva do míssil e pra isso ela tem que ser atingida em cheio… Read more »

ECosta

Obrigado, Bosco.
Eu vi um vídeo com o goalkeeper abatendo misseis de cruzeiro em trenamento. Mas não achei nada semelhante com o Boffors Trinity.
Abraço.

Vovozao

19/03/19 – terça-feira, btarde, Atenção: substituição: sai Fragata Liberal entra fragata União, parece substituição de time de futebol, ou seja sempre as duas, uma vez devido problemas técnicos ( contusão) houve uma substituição, entrando não uma fragata, e sim um patrulheiro oceânico, fico triste em ver como nossos marujos devem sofrer para tornas estás 2 únicas fragatas que ainda aguentam está travessia, pessoal de máquinas deve sofrer para mantê-las operacionais, até quando aguentaram. SDS.

Dalton

O “patrulheiro oceânico”, o “Apa” foi enviado ao Líbano para levar peças para a fragata “União” que necessitou de reparos , apenas isso e enquanto os reparos eram feitos ele permaneceu lá, mas, não dá para contar ele no rodízio, foi uma situação inesperada para a qual achou-se uma ótima solução.
.
Não esqueçamos da fragata “Independência” que esteve no Líbano ano passado também.
.
abs

Adriano Madureira

Acho que está na hora do Brasil sair da UNIFIL, a área está bem protegida, há outros países envolvidos e podem muito bem fazer o serviço de proteger Israel contra o envio de armas à grupos extremistas na região.

Há navios navios da Alemanha, Grécia, Turquia, Bangladesh e Indonésia,nós não temos meios navais suficientes para ficar alternando nessas missões militares, e por mais que essas missões sejam de grande valia e aprendizado, deveríamos declinar da continuidade na missão.

Foxtrot

Estamos mal mesmo!
Porquê não enviaram o Bahia ou Atlântico como nau capitânia?
Com um grupo aéreo e pelotão de fuzileiros.
Seria um ótimo treinamento para as equipes desses navios.
Recentemente a MB noticiou a modernização de 3 FCN.
Porquê não modernizar 3 Greenhalgh com sistemas nacionais, tais como Radar Gaivota-X, Sonap/ Sonat, MANSUP/ TORC-30 naval/ Corced, Atena, Saber-M 200 naval etc.
Utilizando a plataforma desses navios como demonstrador de tecnologias nacionais.

Fernando XO

A missão o Líbano não demanda meios como o Bahia ou Atlântico… FCN e V34 cumprem sem problemas…
Sem querer ser detalhistas, mas ficamos com apenas 2 FCG e não 3… abraço…

Foxtrot

Sim, mas acredito que seria uma excelente oportunidade de treinamento e criar doutrina de emprego desse tipo de meio naval inédito no Brasil.
Uma pena saber que só restam 2 FCG, mas ainda assim acredito ser uma excelente plataforma para demonstração de tecnologias nacionais.
Obrigado pelas informações.

bb1

Nao eh treinamento, nao sei porque insistem. Os navios se deterioram na velocidade de necessidade presenca em combate. O que eh no muito, razoavelmente feita, segundo auditoria da propria onu. A missao nao esta sendo cumprida conforme estabelecida pela ONU. Nao ha presenca de navios no periodo e duracao determinada nem tampouco conseguimos verificar como anda o treinamento das forcas libanesas para enfrentar o Hezzbolah e mante-lo desarmado. conforme determina a resolucao 1701. O mais importante, eh que o conflito se torna iminente entre Israel e o Hezzbolah, Uma questao de meses, e nao vi nenhuma doutrina para o que… Read more »

india-mike

Fox, esquece as FCG. Vc está tão saudosista que até trouxe uma de volta do desmanche 🙂 Foram excelentes navios, mas tem limite pra tudo né? As FCN vão ser modernizadas por total desespero mesmo, mas na verdade o custo acaba sendo muito alto e o retorno muito baixo. Até mesmo a rica USN está pensando em desistir de esticar a vida útil dos Tico-CG para além dos 35 anos. https://www.defensenews.com/naval/2019/03/18/once-again-the-us-navy-looks-to-scrap-its-largest-combatants-to-save-money/

Foxtrot

Não estou saudosista meu caro India-Mike, busco propor uma solução a curtíssimo prazo para o estado de penúria em que se encontra nossa marinha (diga-se de passagem, por falta de visão e ganância de seus almirantes, ao não permitirem a criação de uma Guarda costeira nacional dentre muitos outros fatores). Outra possibilidade poderia ser dotar esses navios de sistemas nacionais, transformando-os em plataformas de demonstração de tecnologias. Podemos também adquirir as Freen,s, OHP,s que estão disponíveis. Ou aproveitar a excelente capacidade fabril chinesa e custos baixos para a construção das CCT,s. Mas nossos almirantes, assim como o comandante supremo das… Read more »

Dalton

A marinha é favorável à criação de uma guarda costeira conforme inúmeros artigos em revistas e livros que já li…o problema é que a criação de uma teria que sair dos recursos já escassos da marinha e antes que se levante a polêmica de excesso de pessoal, está em andamento o “enxugamento” do pessoal só que isso não pode ser feito da noite para o dia e levará ainda alguns anos. . Adquirir navios novos ou usados é uma necessidade, mas, não estão dentro do orçamento então não há nada ou muito pouco que se possa fazer independente do que… Read more »

Foxtrot

Leia o livro ” O voo do cisne” e verá se realmente a MB apoia a guarda costeira nacional.
Já ouviu falar nos royalties do petróleo?
Pois bem, está aí o pulo do gato.
Passar bem!

Dalton

Existem outros livros além desse…mas…entendi o recado…
passar bem também !

Dalton

Independente de não serem “adequados” para a missão, o “Bahia” por exemplo encontra-se em manutenção como anunciado aqui no “PN”.

Esteves

“A participação na missão de paz do Líbano, por meio da força naval, nos conferiu transações comerciais importantes na área militar, que não apenas permitem o aumento da receita com essas negociações (aviões, mísseis, blindados e outras armas), mas também ajudam a difundir a tecnologia militar brasileira no Oriente Médio. Por fim, é possível considerar que, todos os esforços empregados na Unifil, pela perspectiva geopolítica, contribuem para a difusão do poder naval brasileiro no sistema internacional. Seguindo as premissas de Alfred Mahan, trata-se de um Estado que, geopoliticamente falando, já dispõe de alguns elementos fundamentais, como litoral extenso, população e… Read more »

Señor batata

Boa noite a todos. Gostaria de perguntar se existe uma previsão de termino da UNIFIL e se existe qual a data?
De todo modo já deixo meus agradecimentos pelas respostas

Elton

A ONU tá lá desde 1982 então se não saiu de lá quando as coisas tavam mais quietas imagina agora …..

Señor batata

Vlw pela resposta Elton. Parece q o brasil vai ter que mandar meios por um bom tempo ainda.

jotapê

Infelizmente, os navios da MB indo para a UNIFIL significa dólares para a MB. É nessas comissões que conseguimos parte do dinheiro para melhorias nos navios.

Luiz Floriano Alves

Existe um principio de estrategia e gerenciamento que diz que os meios de ação devem estar próximos do local das ações. No nosso caso estamos a milhares de milhas do Oriente Médio e precisamos deslocar nossos navios a distancias consideráveis. Melhor atuam os europeus, Turcos e Indianos, que se encontram a distancia de uma viajem de canoa. Ou será que vamos aguardar um choque com muitas baixas do nosso lado para rever essa participação?

Elton

Uma questão interessante e que no oriente médio tem marinhas com consideravel poder de combate por que a ONU prescisa de navios de nações muito longe do TO sendo que a USNAVY vive por aquelas bandas sem contar a RN e a Marinha da França?

Dalton

A US Navy tem outras missões muito mais “delicadas” por aquelas bandas, como por exemplo o Esquadrão de 4 “Arleighs Burkes” baseados na Espanha que tem como principal função, mas, não a única, que é a detecção e interceptação de mísseis balísticos de alcance Intermediário e outras marinhas também estão ocupadas com outras potenciais ameaças…existe falta de navios e excesso de missões. . Poder contar com países que possam aliviar o peso é importante para as ditas marinhas maiores, apesar de que o Mediterrâneo ver pouco da US Navy e o Brasil fazendo parte da ONU ajuda todos os demais… Read more »

Vovozao

20/03/19 – quarta-feira, btarde, ao pessoal do poder naval, uma pergunta: oficialmente a França está descomissionando as naus da classe CASSARD, uma pergunta não seria interessante para a MB, são navios movidos a motores diesel, e, foi realizado um PMG, em 2015 no CASSARD, junto com as Lá Fayette’s teríamos um grupo muito bom de escoltas, ou como agora somos submissos aos USA, iremos receber alguns TICO’S (6) que eles irão descomissionando a partir de 2020. Caso saibam nos coloquem a par.

Dalton

A França está descomissionado com cerca de 35 anos de serviço a classe “George Leygues” impulsionadas por turbinas a gás…a classe “Cassard” é uma variante AA com mísseis SM-1 e serão descomissionadas apenas em 2021/2022 quando terão mais de 30 anos ! Quanto aos “Ticos” são um pesadelo de manutenção e terão cerca de 35 anos de serviço se de fato forem retirados a partir de 2021 e não serão colocados à venda assim como não foram os 5 primeiros da classe sem “VLS”. . No mais, não vejo como a marinha brasileira e a maioria das outras na verdade… Read more »

Netinho

Meu Deus…submissos..

Esteves

Estar na OMC significa apontar as próprias incapacidades e incompetências declarando-se “em desenvolvimento”. Por conta dessa declaração o país é reconhecido “a ser protegido”. O resultado é ou são acordos de tarifas e penalidades/compensações tarifárias. O mundo desenvolvido debate, aborda e resolve seus problemas comerciais na OCDE. Negócios. Gente grande. Raia miúda pede ajuda na OMC que nunca serviu para diversificar ou otimizar a pauta de exportações brasileiras. Vivemos de vender carnes, minérios e óleos. E de reclamar da vida. Melhor alinhados a gente decente, mesmo que esquisita, do que ficar sobre o muro financiando ditaduras. Melhor alinhados com ocidentais,… Read more »