Projeto ‘Classe Tamandaré’: Marinha do Brasil seleciona a melhor oferta
A Marinha do Brasil (MB), dando continuidade ao PROGRAMA ESTRATÉGICO
“CONSTRUÇÃO DO NÚCLEO DO PODER NAVAL”, informa que a proposta final do CONSÓRCIO “ÁGUAS AZUIS”, datada de 8 de março de 2019, foi selecionada como a Melhor Oferta para o Projeto de Obtenção, por construção, das Corvetas Classe “TAMANDARÉ”.
1 – O Processo de Seleção da Melhor Oferta
O processo de seleção, que empregou a natural expertise do pessoal da própria MB, contou com o apoio técnico em áreas específicas da Fundação Getúlio Vargas (FGV) e do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES).
O seu desenvolvimento transcorreu em 15 meses, a partir da divulgação da RFP nº 40005/2017-001, em 19 de dezembro de 2017. Durante esse período foram executadas as Fases de Questionamentos; Análise e Refinamento das Propostas; e Negociação, envolvendo a emissão de 386 (trezentos e oitenta e seis) Circulares entre a gerência do projeto e as proponentes.
O processo de seleção adotado pela MB foi baseado em 2 instrumentos basilares para a tomada de decisão: Análise Multicritério à Decisão (AMD) e Análise de Riscos.
A AMD foi composta por 215 critérios. Tais critérios foram estabelecidos de forma matricial, com a participação dos especialistas das Diretorias Técnicas e do Setor Orçamentário/Financeiro da MB, englobando as seguintes áreas de análises: Plataforma; Sistemas de Combate; Comunicações & TI; Aeronaves; Proposta Comercial e Tributos; Capacidade Técnica dos Estaleiros Nacionais; Ciclo de Vida; e Transferência de Tecnologia, Compensações e Conteúdo Local.
O primeiro nível da AMD foi composto por 4 macro critérios, ou seja, pelas áreas centrais de interesse para o processo de seleção apresentadas na Tabela nº 1.
Desempenho do Navio | Ciclo de Vida | Modelo de Negócio | Participação da Indústria Nacional |
O segundo instrumento de mesmo grau de importância para a seleção da Melhor Oferta pautou-se em uma permanente Análise de Riscos nas diversas fases do processo, à luz das orientações emanadas no Decreto nº 9.203/2017 e demais instrumentos e orientações correlatas. Tais documentos definem as boas práticas de governança pública, princípios e diretrizes, com o propósito de aportar maior segurança técnica e jurídica ao processo decisório.
Para efeito do levantamento dos eventos (riscos, problemas, oportunidades ou benefícios), à semelhança da estruturação da AMD, as propostas foram analisadas tomando por base as mesmas áreas centrais de interesse para o processo de escolha, como já anteriormente descritas.
Adicionalmente, foram analisados os eventos relacionados às capacidades jurídica/fiscal e econômica/financeira das empresas acionistas dos Consórcios, das empresas apontadas como beneficiárias para as transferências de tecnologia dos Sistemas de Gerenciamento de Combate e da Plataforma (ToT do CMS e IPMS), bem como dos estaleiros nacionais envolvidos.
2 – O Consórcio Selecionado e a Futura Classe “Tamandaré”
O Consórcio selecionado alcançou, na fase de seleção, os Índices de Conteúdo Local de 31,6% para o 1º navio e média de 41% para os demais navios da série, sendo formado pelas empresas ATECH Negócios em Tecnologias S.A, EMBRAER S.A e THYSSENKRUPP Marine Systems GmbH (TKMS). As seguintes empresas serão subcontratadas: ATLAS Elektronik, Estaleiro ALIANÇA S.A. e L3 MAPPS.A proposta selecionada apresenta um projeto de um Navio de Propriedade Intelectual (NAPIP) da empresa alemã TKMS, baseado nos navios da Classe “MEKO A100”.
As futuras Corvetas da Classe “TAMANDARÉ” terão as seguintes características da Plataforma e do Sistema de Combate.
PLATAFORMA | |
Comprimento | 107,2 m |
Boca Máxima | 15,95 m |
Calado | 5,2 m |
Deslocamento | 3.455 ton |
Propulsão | 4 Motores MAN 12V 28/33 DSTC |
Velocidade Econômica | 14 nós |
Energia Elétrica | 4 Diesel Geradores Caterpillar C32 |
3 – A EMGEPRON e a formalização contratual
A EMGEPRON iniciará as ações para a assinatura dos contratos com a futura SPE “ÁGUAS AZUIS”, na qualidade de Contratante do Projeto de Obtenção, por construção das Corvetas Classe “Tamandaré”.
O Contrato Principal e os demais Contratos Coligados (Transferência de Tecnologia, Apoio Logístico Integrado e Compensação), para a obtenção de até 4 navios, serão assinados preferencialmente até o final do corrente ano, de acordo e em conformidade com as condições previstas na RFP nº 40005/2017-00.
Ademais, será negociada simultaneamente, pela primeira vez na MB, a estruturação do gerenciamento do ciclo de vida dos navios, incluindo o contrato de Apoio ao Serviço (manutenção pós venda).
Tal iniciativa, dependendo do sucesso alcançado, contribuirá para uma maior disponibilidade operativa dos futuros navios durante todo o ciclo de atividades, além de contribuir para uma maior perenidade de negócios para a Base Industrial da Defesa (BID).
A previsão da entrega definitiva dos navios à MB está planejada para o período entre 2024 e 2028, com a possibilidade da geração de cerca de 2000 empregos diretos e 6000 empregos indiretos.
28 de março de 2019.
DIVULGAÇÃO: Marinha do Brasil
Boas noticias! Venceu aquela que ninguém esperava, mas fico feliz, vão ficar lindíssimas essas Meko 100 na MB.
O foca que é da MB, disse aqui no blog que 2 almirante iam para a Alemanha e que se a thyssen convencesse os dois sobre a saúde financeira da empresa, eles venceriam.
Faz tempo que era o favorito da MB.
É uma Fragata com deslocamento equivalente ao das fragatas Niterói.
O que será que eles ofereceram, além do navio para vencer? Ninguém dizia que seriam eles. Parabéns Águas Azuis!
Eu cá sempre achei que este era o melhor projecto.
Ninguém o diz porque o brasileiro anda fascinado e apaixonado pela SAAB ^^
Concordo…. estas estao mais pra Fragatas do que corvetas… das 4 propostas estas, com certeza, são as mais capazes….a MB esta de parabéns pela excelente escolha.
Não ofereceram nada. O PT não está mais no governo então, como sabemos, a corrupção acabou no Brasil.
Ahahahahahahahahahahahahah (respira) ahahahahahahaha
Vamos torce que isso seja verdade verdadeira…..
Na verdade ofereceram… um offset para os submarinos classe Tupi. O foco mudou, agora a coisa é séria.
A Meko A 100 tem 3400 tn. ? Apesar do projeto Tamandare ser uma corveta, essa tonelagem esta proxima da Meko A 200 que é uma fragata leve ou ligeira como alguns a classificam. Acredito talvez que seja uma A 100 ampliada, com certeza não sei…
A Marinha deve ter escolhido sem sombra de dúvida, a que melhor atendia ao pretendido e
dentro da oferta como um todo a melhor proposta dentro de sua classificação. Parabéns a Marinha pela escolha e, aos profissionais envolvidos na sem dúvida trabalhosa análise.
Fico feliz que não escolheram a corvetinha torta da DAMEN que não atira em mar agitado. Triste por terem escolhido a TKMS que passa por problemas financeiros e com navios problemáticos na marinha alemã. Sem falar que a MEKO virá com um radar mecânico.
Tava esperando o quê? Aquele frankenstein oferecido pela Fincantieri?
Provavelmente você tava esperando que a MB escolhesse aquele Frankenstein da Fincantieri, ainda bem que a MB não caiu naquela lorota das supostas duas FREEM oferecidas pelo italianos
Já sabia que as FREMM eram lorotas. Tirando elas, era a melhor proposta.
Você não viu o radar Artisan 3 D da Barra Sustenta nos desenhos acima? Salvo engano, será o mesmo radar das Classe 26 da RN.
Eu ví. E o Artisan 3D continua sendo um radar de varredura mecânica. Perde e muito para um de varredura eletrônica.
Com esse deslocamento não é uma corveta e sim uma fragata! à título de curiosidade uma Fragata da Classe Niterói desloca 3.700 toneladas com carga máxima e as OHP nas mesmas condições deslocam 4.100 toneladas. E faz falta ao navio um sistema CIWS eficiente como o Phalanx ou o Goalkeeper assim como é de se estranhar que a propulsão seja inteiramente à diesel.
Fragatas antigas têm essa tonelagem né? Hoje qualquer fragata moderna desloca no mínimo 5.000 ton.
Tireless
Mas o canhão de 40 mm tem capacidade antimíssil.
Em tese a defesa antimíssil de camadas está bem distribuída, sendo a mais externa os mísseis, a intermediárias o 76 mm e a interna o canhão de 40 mm.
Que pena…não gosto desse projeto, nem de longe eu pegaria essa proposta. Mas sucesso e que venha esses navios logo, estamos sem marinha há 1 década.
Não poderia haver melhor escolha.Prevaleceu uma plataforma quase do porte de uma Niterói, mais adequada portanto ao nosso TO no Atlântico Sul.Parabéns à MB pelo profissionalismo do processo de seleção. Agradecimento ao Luís Moreira que, logo após o anúncio, postou informações sobre o processo de seleção e as características da plataforma, sensores e sistemas de armas.
Fiquei entusiasmado, se as nossas corvetas vão ter essa tonelagem, quanto sair a concorrencia de possiveis fragatas estas deverão ter de 6.000 a 7.000 toneladas, propiciando assim como as corvetas, além de um moderno armamento e sistemas, exelentes acomodações para os tripulantes.
Exatamente!!!
Olha, se como li em comentário no outro post, cabem 4 misseis Sea Ceptor em cada célula VLS então poderão ser embarcados 48 mísseis de uma vez(em caso de necessidade) ,além do Exocet b1/b3(olha que encaixam o ManSup tbm), canhão 76 mm e os demais armamentos e sensores somando à tonelagem já se terá quase uma fragata, e digo de passagem bem armada !!!
Sem dúvidas era a melhor escolha e se for ver pelo fato de ser um projeto maior, com consequente maior margem para crescimento futuro, foi a escolha certeira.
Além de tudo, o navio é uma fragata e acredito que tenha autonomia e suporte danos de combate como tal.
O VLS do Sea Ceptor, pelo menos na arte apresentada, parece ser o “mushrooms” utilizado na mordernização das Type 23, ou seja, individual. Doze mísseis, é muito pouco!
12 mísseis cabem no bolso, 48 provavelmente não…
Mas eu não me guiaria muito pela rendering 3D apresentado. Se fôssemos nos guiar por ele, o canhão principal seria o bofors de 57mm e não o Oto 76mm…
Um Silver de 8 Celulas, daria a possibilidade do navio receber até 32 misseis. Não quer dizer que tenha de navegar sempre com 32. Vejas os MAN por exemplo, aqui normalmente eles navegam com 2 ou 4 apenas instalados em tempo de paz.
O VLS poderia ter 2, 3 ou 4 células (8,12 ou 16 mísseis)carregadas em tempo de paz, mas se necessário poderia receber 32!
Se forem utilizadas como corvetas acredito que 12 misseis seriam suficiente para sua própia defesa, mas se forem utilizadas como escolta de outras belonaves 12 misseis poderiam ser insuficientes para proteção. Fragatas anti aéreas geralmente levam entre 48 ou 64 misseis de grande alcance e são utilizadas como escolta. Entretanto o Sea Ceptor é um pouco curto se pensarmos que em uma formação os navios podem se manter em distancias de kilometros, mas não chega a ser um grande problema pois os sistemas podem detectar alvos a 200 Km e ser disparados no momento exato, mas o Ideal seria que… Read more »
São 4 SeaCeptor por cada célula de lançadores ElxS, Mk 41 ou Sylver. No caso de seu próprio lançador vertical, como usado nas Type 23 hoje e nas futuras Type 26, é um míssil cada. Tanto que elas possuem 48 lançadores para 48 mísseis.
Pelo que estamos sabendo da oferta, não são nem Mk 41 nem Sylver nem ElxS.
Não neste lançador que aparece, este é similar ao das T 23, cabe apenas um míssil por silo
Os antigos conjunto de lançadores de Sea Wolf das Type 23 foram adaptados para lançar o Sea Ceptor, por isso é diferente dos lançadores atuais. Que eu saiba não é oferecido como opção para navios novos.
Nas artes apresentadas das Type 26 e dos Type 31e da Bae, o Sea Ceptor é apresentado em Celulas individuais ficando os MK. para misseis ofensivos Tomahawk, ASROC, LRASM
Boa lembrança, Fabiano. Acredito que sejam apenas 12 mísseis mesmo, até pelo custo dos mesmos.
São apresentadas assim porque a ideia é reaproveitar lançadores das Type 23 que forem dando baixa, pra economizar.
Assunto abordado aqui no blog inúmeras vezes.
Em 2017 foi fechada a configuração de células de lançamento vertical das Type 26 pra o Sea Ceptor. Os novos navios herdariam os conjuntos utilizados nas Type 23 em sua maior parte, conforme estas derem baixa, havendo também células Mk41 para mísseis maiores. Este é um trecho de uma das várias notícias que saíram na mídia especializada na época: “The ship’s main defensive weapon is the CAMM / Sea Ceptor missile, which is developed and acquired under the Complex Weapons budget line and which is already being procured for the Type 23 life extension and capability sustainment project, with three… Read more »
http://ukarmedforcescommentary.blogspot.com/2017/07/type-26-where-does-money-go.html?m=1
Espero que seja ironia.
Não entendi, elas serão construídas em Itajaí (Oceana) ou no Rio (Aliança)? Tanto quanto me constava, o CONSÓRCIO “ÁGUAS AZUIS” subcontrataria o Estaleiro Oceana.
Pelo que entendi, Aliança (Niterói) e Oceana (Itajaí) fazem parte do mesmo grupo empresarial. Assim, deve ter sido vantajoso para a proposta transferir a construção para o RJ, pois facilita o acompanhamento da construção e as futuras intervenções no ciclo de vida. Pelo que vi na internet, o Aliança fica pertinho da base naval.
O Estaleiro do Grupo CBO fica a 5 minutos da Base Naval. Dependendo do lugar que o Almirante parar no cais, não vai nem precisar sair da BNRJ pra acompanhar a construção (rsrs). Mas aquele estaleiro, se for mesmo usado na construção, tem que passar por uma boa reforma.
Chutaram o Oceana e Santa Catarina para longe.
Estava estranho demais a MB escolher um estaleiro de fora do Rio de Janeiro.
Oceana Estaleiro mudou o nome agora se chama Aliança S/A Indústria Naval e Empresa de Navegação!
Eu creio que a construção dos navios será realizada no OCEANA, em Itajaí, enquanto que o ALIANÇA, em Niterói, poderá construir partes das unidades e auxiliar na montagem final, pós batimento do caso, além de apoiar na sua manutenção.
Marcov,
Pelo que eu li depois, acho que você está certo e o que eu escrevi estava errado.
Enquanto agente chama um navio de 3500 toneladas de Corveta, a Argentina chama um de 3.360 de Destróier kkkk!
No mais, parabéns á MB pela escolha! Eu torcia pela SAAB, mas n sou expert no assunto kkkkk
O trabalho do Centro de Projetos de Navios não foi nem tempo nem dinheiro perdido. Acredito que ele possa ser construído originalmente com sensores e armas de navio patrulha oceânico, podendo receber o armamento de corveta em caso de necessidade. Estou escrevendo isso, lembrando que, provavelmente, no segundo semestre será lançado uma licitação para novos Napaocs.
Por mim nem existia o CPN.
Faz a licitação e escolhe um projeto testado que é mais seguro e barato.
Espírito de vira-latas.
Espirito econômico.
Aliás, o CPN sequer tem condições de projetar uma corveta por completo. Teve que chamar a Vard que realmente projetou a Tamandaré.
Uma empresa estatal inútil.
CPN não é uma empresa.
Ok, feche o “setor” da Marinha.
Sim, vamos fechar o setor responsável também pela manutenção, incluindo preditiva, dos meios… Jênial.
Refiro-me a parte que se dedica a projetar navios (e que não tem competência para tal, vide NaPas e a própria Tamandaré, que era algo precário antes da Vard realmente fazer o projeto). A manutenção preditiva pode ser acomodada em outro setor. Aliás, até me parece deslocada. Manutenção num centro de Projetos Navais. Ou, ainda, pode ser terceirizada (sei que isso te dá calafrios, já que sonha com o AMRJ fazendo tudo, com trocentos funcionários fabricando, reformando e reparando navios). O que não pode é manter um Centro de Projetos Navais apenas para ser responsável pela manutenção e de fazer… Read more »
Boa escolha. Que a fase de assinatura dos contratos ocorra sem sobressaltos.. O que fico me perguntando é: se escolhemos um NAPIP, pra que projetar um navio ( CCT) com poucas ou nenhuma chance de entrar em produção? Não perdemos tempo e dinheiro com isso?
Concordo com a opinião de um colega mais acima, o projeto do CPN pode ser convertido para navio patrulha oceânico. Aliás, seria o ideal, um projeto nacional começar do mais básico, para depois evoluir. Pelo que eu entendi, o projeto CCT não era ainda um projeto executivo, era apenas um projeto básico, se a Fincantieri ganhasse ainda teria que evoluir muito o projeto para poder colocá-lo em condição de construir.
Ou seja, fica o ganho do aprendizado, sem o risco de construir algo que não fosse otimizado.
Na minha opinião não vejo problema no radar ser mecanico, so exige maior manutenção, mas é um radar atual e 3D, maiores detalhes abaixo.
https://www.baesystems.com/en/product/artisan-3d-medium-range-radar-type-997
Estava na torcida pelo Consórcio Villegagnon.
Que triste!
Espero que outros projetos possam vim para o Enseada Industria Naval.
Parabéns para MB que escolheu o Melhor dentro de seus critérios Técnicos.
Finalizado este processo de seleção !!!
Mas vai demorar tanto, achei que até 2024 todas entregues seriam… Agora até 2028… Vao ter de comprar escoltas usadas tb nesse meio tempo
Bardini soltando os cachorros em 3, 2, 1 … 😛
Porque ele fez vários comentários aqui dizendo que para ele esse era a melhor proposta
Pois é…
Salvo melhor juízo e memória, Bardini clamou para que se substituísse a MeKo A-100 pela MeKo A-200. E, pra falar sinceramente, acho que tá muito mal explicado: o custo se refere ao vaso sem sensores e armamentos? Alargar um projeto original de 2500 t até ele encaixar em 3500 t trará que consequências? Como será a exaustão dessa propulsão CODAD? Quais aspectos de modularidade construtiva, de compartimentalização, de sobrevivencialidade, proteções NBC, estanqueidade de climatização, zoneamento de distribuição elétrica, autonomia, velocidade, margem de crescimento em deslocamento, etc, das MeKo serão parte da CCT? Dizer que um 76mm possa servir pra bombardeio… Read more »
Que bom que já definimos, agora quais são as próximas fases até o início da construção do primeiro navio? E quanto tempo para se iniciada a construção?
O próximo passo é a contratação, no material divulgado pela Marinha há expectativa de contratação até o final de 2019. Depois da contratação haverá o refinamento do projeto e a capacitação do estaleiro/pessoal. Ou seja, há muita água para passar debaixo da ponte até iniciar a construção.
Mauricio R. deve estar se rasgando pois tem Embraer no meio!!! rsrsrsrs
Só deve…
Futuramente a MB pode “alargar” o casco do projeto e fabricar fragatas ?
Adeus Siconta, SLT nacional, Alça optrônica Atenas, SLDM, Radar Gaivota-X, do jeito investido no projeto original do CPN e soberania nacional, pois se se esqueceram a Embraer e suas subsidiárias foram vendidas para Being.
Como eu disse, projetos nacionais para viabilizar interesses internacionais.
Tem um player aqui que deve estar pulando de alegria.
Você não cansa de passar vergonha né? Pela Milésima vez a Embraer Defesa NÃO foi vendida.
Não foi vendida, está sendo absorvida por osmose.
Mas, nada impede que os projetos da Marinha sejam adicionados ao projeto, se for do interesse da marinha, e provavelmente é, os projetos nacionais podem sim integrados, o quê EU ACHO é que o radar que deveria ser adotado é o Saber.
Sei que o exercito usa esse radar mas não sabia que tinha versão naval.
Tava demorando para um Grozelhudo de Plantão vai dizer que a BOEING ganhou mais uma????
O choro é livre … e o festival de besteirol também …
Essas viúvas nacionalistas ….
Não tem, pelo menos não por enquanto.
Caro Groselha. Não foi a Boeing. Quem ganhou foi a Thyssenkrupp.
Você quer comparar o desempenho do Artisan 3D com o Saber??
O Saber é superior ao Artisan.
O radar que o EB usa é o Saber 60, o gaivota é concebido para ser utilizado em navios.
A EDS não foi vendida à Boeing e sim a divisão de aeronaves civis. Quem entrou no projeto foi a EDS.
A EDS não fez parte do acordo com a Boeing PONTO.
Já passou da hora de você parar de insistir com essa lenga, lenga…
Fox, agora que foi definido o consórcio vencedor, vamos negociar o emprego de alguns projetos da MB… abraço…
29/03/19 – sexta-feira, bdia, Sr. Fernando Conforme, pelo que acompanho como entusiasta, acredito que o Sr. seja da MB, se possível dei-me uma ajuda: vejo postagem no qual é informado que foi feita uma capitalização da Engeprom no valor de R$ 2 bilhões, durante os governos Dilma e Temmer, ao mesmo tempo ouço falar que há um financiamento de um banco Alemão para construção das corvetas, a capitalização é só para o pagamento das compras nacionais tipo aço/estaleiro, e o financiamento para todo o restante ( armas/sistemas) que devem ser pagos no exterior?? Aproveitando ainda não entendi uma frase que… Read more »
Gostei da tonelagem.. bem pesada mesmo para uma corveta.. é realmente uma mini fragata.. ou praticamente uma fragata.. e muito bem armada… esse Sea Ceptor é ótimo..
Como eu imaginava, seria a MEKO ou a Sigma. Corvetas que podem ser “esticadas” parra se tornarem as fragatas de 6.000 toneladas que a marinha tanto quer. Nesse caso, acho que a EMBRAER fez a diferença. Aguardo os próximos capítulos . . .
Parabéns a Marinha pela escolha e também por não ter permitido que ocorresse prorrogações intermináveis na licitação, como ocorreu com a FAB.
Lendo a nota, claramente a escolha foi técnica, então foi escolhido o melhor navio disponível para a MB!!!
Muito feliz.
Que o contrato seja assinado esse ano e que comecem logo a construção.
PS: não quero nem imaginar o clima nos estandes da Damen, Fincantieri e Naval na LAAD19.
Coitada da Saab kkkk Eu até vejo a empresa com bons olhos
A SAAB ainda tem o Gripen e RBS 70NG, por isso não citei ela.
As outras não tem o que mostrar.
Fico pensando se vão expor os projetos para “Tamandaré” ou se improvisarão algo de última hora.
Caraca quase 4t!
Eu estava torcendo por outra concorrente mas, agora, sou a vencedora desde criancinha.
Atitude madura e coerente.
Gostaria de saber as opinioes dos editores sobre esta escolha.
A marinha simplesmente não pode adiar mais porque quando nossas atuais escoltas derem baixa não haverá substitutas de segunda mão e muito menos tempo de iniciar construção,então a hora e agora ou nunca.
Excelente escolha. Imagina essa criança com o sonar Captas-2!
Aparentemente a MB optou por não escolher os sistemas e armas de um ou dois fornecedores(que não é o comum), creio que selecionou o que tinha de melhor pelo menor preço.
BAE, MBDA, SEA-Inglaterra;
Safra, Thales-França;
Atlas-Alemanha;
Leonardo-Itália;
Raytheon-EUA;
Indra-Espanha;
Terma-Dinamarca;
E os comentários do Bosco, do Dalton e do Bardini?/
O melhor venceu!!!
No futuro Meko 200 como um Batch 2
Que bom que ja decidiram o projeto…agora torcer para toda a burocracia ir rapido para iniciarmos as construcoes.
Se de 4 passasse pra 12 seria bom
Alexandre, prefiro dois lotes de 4 dessas fragatinhas seguido por dois lotes de 4 fragatonas de 7000 toneladas…. acho que 16 escoltas ate 2030~35 ta de bom tamanho para nossa MB.
Infelizmente não posso ler todos os comentários no momento, mas gostaria de lembrar o que escrevi no post https://www.naval.com.br/blog/2019/02/15/embaixador-alemao-visita-estaleiro-oceana-e-reforca-apoio-ao-consorcio-aguas-azuis/: Tem um aspecto que acho ser relevante, mas que me parece não estar sendo considerado é que nesse consórcio está a Embraer Defesa & Segurança. Com a parte da aviação comercial indo p/ a Boeing, a EDS precisa de encomendas dos FA’s brasileiras e como não há muitas perspectivas de novos projetos a curto prazo, nada melhor que aproveitar um caso concreto de investimento e destinar parte dele p/ garantir um sangue novo p/ a Empresa, além de ajudar a abrir… Read more »
Eu já acho que o fato da Embraer estar no projeto é motivo para preterir, não preferir. A Embraer se vende para a Boeing dizendo não ser uma empresa brasileira, falando em livre mercado e agora se acha no direito de pleitear contratos militares? A própria Embraer não garantiu que a venda da aviação comercial não afetaria a EDS em nada? A Embraer provou que não é uma empresa digna de confiança.
HAHAHAHAHAHA
Dá-lhe Embraer. Estou com peninha dos HATER´s…
Mais um Grozelhudo de Plantão vai dizer que a BOEING ganhou mais uma????
Entrou para turma do mimimi e xororo???
As viúvas de Santos Dumont e da Embraer choram e piram …
Comentário bem lúcido. Só que alguns já estão esperneando sobre a Boeing/Embraer e esquecem que a EDS não entrou no negócio. Enfim…
Não entrou no negócio não porque não queriam que entrasse, pois se dependesse do vendedor/CEO da Embraer e da própria Boeing, a EDS estaria no pacote (a Boeing quer o KC-390, lembra?!)
A Embraer sabe fazer aviões e nisso é muito boa. Vão colocá-la em algo que não domina e, de repente, lá na frente, não vai querer continuar e lá se vai anos perdidos de investimento. “Porque a Embraer é uma empresa global e privada”.
Mas vamos ver no que vai dar isto.
Pela foto sera apenas 12 misseis sea ceptor mesmo.
Também acho 12 mísseis superfície-ar pouco hoje em dia. Espero estar enganado e serem 4 lançadores triplos do tipo ExlS, que cabem nesta arte apresentada. Daí seriam 48 mísseis, uma capacidade mais que adequada!
https://www.naval.com.br/blog/2018/04/05/mbda-conclui-testes-com-camm-no-lancador-exls-de-3-celulas/
pelo que parece na foto, são aqueles em formatos de cogumelos, onde so cabem 1.
Concepção artística pode mostrar qualquer coisa, por motivos os mais diversos.
As células individuais de Sea Ceptor, até onde sei, são exclusividade das Type 23, porque têm concepção mais antiga e foram adaptadas para o novo míssil (antes lançavam o Sea Wolf).
Não faz o menor sentido num navio novo, e acho que não será esse modelo de lançador.
As Type 26 também usarão células individuais, porém não a de cogumelo das Type 23.
Eu acredito que serão células individuais, do modelo mais novo, igual das Type 26.
Para uma corveta, 48 misseis é muito peso na proa, não se espera que uma corveta atue como escolta de grandes belonaves, se for usada como escolta 24 misseis seriam razoaveis, mas acrescentaria o dobro do peso, além de maior custo. Entretanto é o melhor que teremos, incomparavelmente melhor do que a Marinha tem atualmente.
Surge o novo modelo MEKO entre A100 e A200
As Tamandaré são praticamente uma MEKO “A-199”.
Agora que saiu é pressionar os governantes por um segundo lote.
Ficar esperando (e arrastando) uma negociação de anos por uma fragata com uma tonelagem só um pouco superior não dá. Que haja uma CONTINUIDADE do projeto.
Mas hoje é um dia para se comemorar. FINALMENTE saiu.
Estou profundamente desapontado.
Espera pela DAMEM que pelo projeto e tudo mais apresentado me parecia o melhor para nossa Briosa!
Como um velho SONAZEIRO, resta-me torcer pelos CHUCRUTIS!
Nunca gostei dos escoltas alemães, mais fazer o guê?
Paciência……
Enquanto isso, vamos tapando o buraco co as velhas OHP viram por aí……..
Aguardem senas dos próximos capítulos!!!
Hummm. OHP, sério? Que venham. Se valerem a pena para um stop gap, tranquilo.
Nem brinca, acho que vc bebeu muita jacuba no seu tempo de briosa 🙂 OHP por favor não….
Agora, o que me assustou no anúncio e passou desapercebido até agora é que o texto fala em “para a obtenção de até 4 navios”. “Até” é dose! Ou seja, se ficar por 2 ou 3 corvetas (que pelo visto vão ser chamadas de fragatas) tá tudo certo…
Não é uma questão de querer campanha, é o que temos. O Trump vai nos safar 4 navios 0800.
Conhece a máxima:
Cavalo dado não olha os dentes?
Sou praça de 1977, tive oportunidade de buscar navio na América duas vezes.
Um classe Fletcher
Um classe Garcia.
Os americanos tem bons navios!
India, não tem como “rodar, formar doutrina e empurrar água com três FCN e Barros que é o que vai restar….
Realmente não tem, por isso que eu fico com ainda mais medo quando puxam essa história de OHP…
Prefiro que a MB compre uns NaPas 500/250 para rodar o pessoal do que compre OHP.
E pode diminuir um pouco o quadro de pessoal, até porque a Tamandaré não levará 200 tripulantes como os navios atuais.
NPa 500 não serve pra muita coisa, mas concordaria que um lote extra de NPaOc seria muito mais útil do que as tranqueiras de OHP — elas até foram bons navios, mas agora estão muito cansadas, desatualiadas e desdentadas. Além de caras de operar e manter.
Rafael, e a MB vai treinar operador de radar, de sonar e de EW em Mururu de que jeito?
Uma das coisas que acho que entendi da Marinha foi o porque essa fixação no Sea-Ceptor (alcance 25 Km). Acredito que foi pelo pouco peso e pela precisão (efetividade – mas não teve oportunidade de testar, provavel que por informações da Royal Navy), pela facilidade de colocar nos “canister” pelo pouco peso (99 Kg), na realidade não tive uma conclusão certa mesmo, pois existem misseis no mercado considerados melhores em alcance, o Barak 8 por exemplo tem alcance de 100 Km porém pesa 275 Kg, o Aster 30 alcança 130 Km mas pesa 450 Kg, o Aster 15 alcança 30… Read more »
Esquece o peso, o que atraiu a MB para o SeaCeptor foi a cabeça de busca ativa, que facilita e barateia muito a integração com o navio, que não precisa de radares de iluminação dedicados. Os Aster também possuem cabeça de guiamento por radar ativo, mas são caríssimos. Os ESSM, SM-1, SM-2 e Barak 8 precisam de radar de iluminação dedicado. E os MICA-VL, apesar de serem auto-guiados, tem alcance bem inferior. Ajuda ainda na defesa do Seaceptor o fato de ele ser o único míssil superfície-ar ocidental com lançamento à frio, o que facilita muito na integração das células… Read more »
Almeida, o colega esta fazendo confusão. Os misseis de grande alcance geralmente tem duas formas de direção, primeiro por direcionamento do radar da belonave e a partir da distancia que o seu buscador detecta o objetivo, o missil tem guiado próprio. Os SM-1, SM-2 e Barak 8 que você menciona assim como o Sea Ceptor tem guiado inicial por radar e depois por buscador (seeker). O buscador do Sea Ceptor (dois data link) é por RF (Radio frequencia ativa desde o inicio devido a distancia de 25 Km, quando localiza o alvo o direcionamento por radar da belonave se desconecta).… Read more »
O lançamento a frio faz que não se dê nenhum dano ao casco do navio, um booster o lança para fora e o motor inicia a combustão.
Tem suas muitas vantagens, mas em nenhum navio sem lançamento a frio causou dano ao casco, são mais complexos e caros e desviam as chamas para cima, ou seja o excesso de joules não causa ou causou dano nenhum aos cascos
na verdade 25, 50 ou 100 km pouso importa, sera para abater misses e drones mesmo, talvez um heli… pq um avião, só se estiver com bombas burras, qualquer míssil anti navio atual da mais de 100 km então não faz sentido comprar um sistema mais caro, o que seira interessante é um sistema complementar com alcance de uns 200km.
Motivos para comemorar: 1) o resultado não foi adiado, engavetado e esquecido, e ainda está andando rápido, só isto já é motivo para aplaudir em pé, ainda mais quando se considera a atual situação fiscal do país; 2) são navios de escolta de 3.400 T, mais próximo em porte das Niterói (3.900 T) do que das Inhaúma (2.000 T) e da Barroso (2.400 T), que se traduz em maior autonomia, entre outros aspectos positivos; 3) O armamento é completo (canhão médio, canhões de autodefesa, mísseis mar- ar e mar-mar, torpedos) e marinha, em geral, escolheu armamento com o qual já… Read more »
Análise perfeita.
Agora é pressionar pela continuidade do projeto. Que venha um segundo lote! Que a MB não invente de gastar mais tempo em looongas licitações e já lance um segundo lote depois desse.
E você não cansa de ficar de joelhos não Gabriel Nery ?
Ou acha essa posição confortável ?
Não era o que eu estava torcendo, mas de ante o tamanho da belonave, nos resta torcer para que tenha sido a melhor escolha e que os problemas enfrentados pela Thyssenkrupp nos projetos das T125, não se repitam neste.
Inês é morta!!!
Sobre os mísseis Sea Ceptor serem possivelmente apenas 12 por navio, não considero pouco pelos seguintes motivos: 1- Não se espera que esses navios enfrentem ameaças de média/alta intensidade atuando sozinhos. Eles atuariam em um grupo, e apenas 3 navios deste já levariam pelo menos 36 mísseis Sea Ceptor. É provável que a maioria dos países não possua mais de trinta mísseis anti-navio disponíveis, tampouco meios para lança-los. 2- Além dos mísseis Sea Ceptor, a defesa aérea conta também com um canhão de 40 e outro de 76 mm que podem utilizar munições especiais (3P ou Dart no caso do… Read more »
Apenas para efeito de comparação: as fragatas Fremm francesas, com deslocamento de 6 mil toneladas, pensadas para atuarem em cenários de alta intensidade, levam apenas 4 mísseis antiaéreos mais que os supostos 12 que a Tamandaré poderá levar. Além disso, a defesa de ponto é bem fraca, já que, apesar do canhão de 76 mm, não há nenhum radar de direção de tiro instalado.
A única coisa que eu senti falta até agora pelo que foi divulgado foi de um sonar rebocado. A ameaça submarina é um dos maiores desafios na guerra naval, e com um agravante: submarinos são armas acessíveis mesmo à marinhas mais modestas, como as da América do Sul.
Acredito, e espero, que a MB vai adquirir em uma licitação a parte, pelo menos as futuras Tamandarés tem a capacidade de recebe-los facilmente.
Não entendi direito. Essas também teriam sonar rebocado futuramente ou um outro lote?
Ou vai ter um ou vai ter outro. Numa Marinha onde falta muito, não se pode se dar ao luxo de ter sonar de casco e sonar rebocável no mesmo navio.
Venceu o projeto do estaleiro que fica em um estado governado pelo partido do Presidente. Ta aí o que está por trás da “melhor escolha”.
Mas enfim, que agora vá pra o papel e que saia do papel!
Meu pai, que comentário ridículo. Vocês precisam de tratamento, quanto recalque.
Vamos ver como a MB vai organizar isto. Já temos diversos equipamentos nacionais, desenvolvidos pela própria MB, que não estão nessa proposta, como se dará isto, vai colocar a CONSUB com o SICONTA MK IV ou V?! E os despistadores SLDM que a MB bancou para desenvolver, vão descartar também?! E os sistemas óticos/optrônicos que a ARES tem, desenvolvidos à MB, também não serão aproveitados?! E os lançadores de torpedos, também serão estrangeiros?! Desculpa, ainda não entendi onde este navio teria mais componentes nacionais do que as outras propostas?! As únicas coisas que a MB já tinha pré selecionado e… Read more »