Meko A100 - Classe Tamandaré

Meko A100 – Classe Tamandaré

Por Roberto Lopes
Especial para o Poder Naval

A companhia alemã ThyssenKrupp Marine Systems (TKMS) deu início à singradura que a levaria à vitória no Programa das Corvetas Classe Tamandaré perto do Natal de 2016, quando fez chegar às mãos do então diretor-geral do Pessoal da Marinha, almirante de esquadra Ilques Barbosa Júnior, e do oficial recém designado para a Diretoria-Geral do Material da Força, almirante de esquadra Luiz Henrique Caroli, um memorando sobre a ideia que tivera para disputar o contrato de renovação da flotilha de escoltas brasileiros.

O plano era, no papel, relativamente simples: reprojetar o navio MEKO (sigla de MEhrzweck-KOmbination, Combinação de Múltiplos Propósitos) 100, de deslocamento em torno das 2.000 toneladas (já vendido à Malásia e à Polônia), de forma que ele chegasse até umas 3.200 toneladas (ou até um pouco mais), e, dessa forma, ganhasse musculatura para cumprir travessias oceânicas no tempestuoso Atlântico Sul – tudo isso, claro, levando uma pletora de mísseis e bocas de fogo que lhe garantissem a polivalência.

Caroli recebeu o cargo de Diretor-Geral do Material na manhã de 10 de janeiro de 2017 – uma terça-feira luminosa no Arsenal de Marinha do Rio de Janeiro (AMRJ) –, das mãos de seu colega Luiz Guilherme Sá de Gusmão, oficial de estilo introspectivo, que simpatizava com a alternativa de as corvetas da série Tamandaré ficarem a cargo do conceituado grupo italiano Fincantieri.

Caroli, por sua vez, conhecia bem as embarcações da família MEKO.

Ao assumir o comando da Força-Tarefa Marítima da Força Interina das Nações Unidas no Líbano, na metade inicial dos anos de 2010, pudera operar com algumas delas, que representavam a Marinha Alemã na flotilha da ONU.

Também Ilques lembrava bem das MEKO.

Ex-oficial do contratorpedeiro Pernambuco (um classe Fletcher comissionado pelos americanos em 1943), ele era um jovem capitão de corveta quando, ainda na primeira metade da década de 1980 – logo depois da Guerra das Malvinas – seus orgulhosos colegas argentinos começaram a receber os destructores MEKO 360 H2 (Classe Almirante Brown), de deslocamento parecido com as fragatas classe Niterói brasileiras, mas muito (muito mesmo) mais modernas do que elas.

Bons ventos, então, sopraram as velas do navio da TKMS na Marinha do Brasil (MB).

O almirante Ilques escalou uma carreira sólida, que o levaria ao Comando da Força, e Caroli consolidou-se na chefia do Material, cargo estratégico para qualquer força armada – que, por sinal, ele só irá deixar em novembro próximo, ao final de seu tempo na ativa da Marinha.

Sistema de construção modular da Meko
Sistema de construção modular da MEKO

Offsets – De seu lado, a TKMS ampliou o esforço no sentido de oferecer à MB os planos de um autêntico “navio de águas azuis”, com os equipamentos (sensores/armamentos) desejados pela oficialidade do cliente e – ainda mais importante do que isso – porte superior a 3.400 toneladas, que aproximava essa MEKO das icônicas Niterói (o navio proposto pela TKMS terá calado quase igual ao dessas fragatas, e boca 2,45 m maior).

E não era só isso.

A concepção geral da MEKO A-100 brasileira lembra muito a MEKO A-200, de sucesso reconhecido em marinhas tão diversas quanto a australiana, a turca, a portuguesa e a sul-africana. O passadiço, por exemplo, é praticamente o mesmo.

“O navio ofertado pela TKMS é uma evolução da Meko A-100 com características da Meko A-200”, observou ao Poder Naval um engenheiro da Marinha que trabalhou na análise das propostas enviadas ao Programa Tamandaré. “Assim como o submarino U214 é uma evolução do U209, com características do U212”. Para então arrematar: “os offsets beneficiam os submarinos da Classe Tupi e o Tikuna, dentre outros”.

As compensações disponibilizadas pela TKMS para a MB constituem, efetivamente, um capítulo à parte da vitória alemã.

Ainda que a empresa germânica não tenha oferecido muito para a modernização do Arsenal de Marinha do Rio, ela se propôs a ajudar de forma decisiva na recuperação das capacidades da flotilha de submarinos Tipo IKL-209 sediada na Base Almirante Castro e Silva (RJ).

Meko A-200 da Argélia
SAS Amatola
SAS Amatola, MEKO A-200 da África do Sul

Esses cinco navios – quatro Classe Tupi e o Tikuna (Tupi modificado) – apresentam problemas, principalmente nos periscópios e na motorização. De acordo com uma fonte da Esquadra, um dos submersíveis tem o seu kit de periscópios completamente inoperante.

Para esse oficial amigo do Poder Naval, a simples possibilidade de, no âmbito dos contratos de offset do Programa Tamandaré, o Comando da Força de Submarinos obter a substituição dos motores MTU 12V493 TY60 de dois dos quatro navios Tupi já representará um ganho simplesmente extraordinário para a Arma Submarina da MB (leia o texto intitulado EXCLUSIVO: MB quer remotorizar submarinos classe Tupi para permitir travessia da década de 2020, publicado no PN a 28 de fevereiro).

Nesse caso serão instalados propulsores MTU 396, de desempenho consideravelmente superior ao do MTU 12V396 acomodado, na metade inicial da década de 2000, no Tikuna.

Submarino Tupi
Submarino Tupi – S30

O conjunto de offsets ofertado pela TKMS à MB ainda não é totalmente conhecido, mas oficiais que acompanharam a concorrência das Tamandarés admitem que ele possa incluir equipamentos da conceituada fábrica alemã Atlas Elektronik, da cidade de Bremen – sistemas que seriam instalados nas três fragatas Classe Niterói que serão revitalizadas, com o objetivo de aguentar a faina durante os anos de 2020.

O engenheiro naval amigo do PN retoma: para ele, a vitória da TKMS justifica-se “pelo off-set apresentado, pelas garantias apresentadas, pela qualidade e confiabilidade das empresas que compõe o consórcio e pelo longo relacionamento da MB com estas empresas”.

Pesou evidentemente, neste item, a presença da Embraer Defesa & Segurança no consórcio liderado pela TKMS.

As MEKO A-200 da Argélia e da África do Sul com diferentes configurações de armas e sensores

Estaleiros – Aliás, os alemães estiveram muito atentos, nos últimos anos, às parcerias de qualidade que poderiam encontrar para fabricar no Brasil os quatro navios do Programa Tamandaré.

Na questão da seleção de uma indústria naval em território nacional, eles investigaram ao menos quatro estaleiros: o Wilson Sons, do Guarujá (SP) – que já havia sido contratado pelo consórcio Damen-SAAB –; o Navship Ltda., da cidade de Navegantes (SC); o Detroit Brasil, de Itajaí (SC), e o Oceana, também de Itajaí, que resultou ser o escolhido.

Como era de se esperar, a questão da confiabilidade permeou todas as fases da disputa pelas Tamandarés.

“Navio de guerra para mim ou é italiano ou é alemão”, comentou, semanas atrás, com este articulista, o ex-ministro da Marinha – e Decano dos Submarinistas da MB – Alfredo Karam (que precisamente na semana da vitória da TKMS completou o seu 94º aniversário).

E os franceses?

O Poder Naval apurou que, durante todo o processo licitatório, o único projeto que rivalizou com o da TKMS foi o do navio Sigma 10514, proposto pelas empresas Damen e SAAB.

O navio francês, baseado na corveta Gowind 2500 (adquirida pela Marinha do Egito), foi considerado um bom candidato, mas uma plataforma relativamente pequena para afrontar as exigências que surgiriam nas travessias pelo Atlântico.

Além disso, havia a circunstância de os franceses já estarem faturando uma fábula no PROSUB (Programa de Desenvolvimento de Submarinos), em Itaguaí – parceria que envolve nada desprezíveis 32 bilhões de Reais.

“Não se coloca todos os ovos numa mesma cesta”, resume Karam, do alto dos seus 70 anos de experiência militar (que, para os que não sabem, têm a admiração pessoal do vice-presidente da República, general Hamilton Mourão).

E o papel do ex-Comandante da Marinha, almirante de esquadra Eduardo Leal Ferreira, nessa reta final da disputa pelas Tamandarés?

“Nenhum”, resume o ex-ministro ouvido pelo PN.

Logo depois de deixar o cargo de chefe da Força Naval, Leal Ferreira dedicou seu tempo ao estudo da papelada referente ao seu novo cargo, de presidente do Conselho de Administração da Petrobras, e também a um cuidado médico: operar ambas as pernas de varizes.

Nesta quinta-feira 28, enquanto os representantes da TKMS comemoravam a vitória da MEKO 100 brasileira, ele embarcou com a esposa para o Canadá, onde foi visitar a filha.

MEKO A-400

MEKO A-400 – A vitória da TKMS no Brasil foi, antes de tudo, um alento para o setor de navios de superfície desse grupo industrial – que, segundo algumas versões, poderá ser repassado a uma outra indústria naval da Alemanha.

Mas não um alento circunscrito aos valores da encomenda dos quatro navios Tamandaré, superiores – levando-se em conta todos os contratos envolvidos (de manutenção integrada, treinamento, etc.) – a 2 bilhões de Euros.

Os dirigentes da TKMS sonham, especialmente, com o que virá depois das corvetas/fragatas leves da nova série de corvetas brasileiras.

Um militar amigo do Poder Naval arrisca dizer: ainda na primeira metade da próxima década, a MB pode, sim, contratar um segundo lote de escoltas, por meio do esquema 2+2 (isto é: encomenda duas unidades novas com opção para mais duas).

Só que, na opinião desse oficial, a intenção da Marinha não seria passar da MEKO 100 para a MEKO 200 – 500 ou 600 toneladas mais pesada –, e sim saltar para o novíssimo projeto MEKO A-400, uma variante (bem aperfeiçoada) da fragata alemã Classe F-125, de 149,52 m de comprimento e 7.200 toneladas de deslocamento.

De acordo com um estudo do respeitado Instituto Naval Australiano, publicado no fim de 2016, os designs da MEKO A-400 e da fragata tipo F-125 “compartilham mais de 80% de comunalidade, o que implica dizer: o MEKO A-400 é um projeto relativamente maduro”.

A análise ressalta: “O que torna o A-400 único são as suas características de sobrevivência excepcionais. Estas incluem duas seções de navio capazes de operar de forma independente, mesmo se uma estiver incapacitada por danos de batalha. Isso fornece um nível de redundância que outros projetos terão enorme dificuldade para igualar (como as duas ilhas de radar com varredura de 360 ​​graus)”.

A disputa pelo contrato das quatro corvetas Classe Tamandaré produziu, como se vê, a encomenda de uma flotilha de quatro fragatas leves polivalentes, de 3.455 toneladas. E, no seio das marinhas, esse não é um truque novo.

Conversando com a reportagem do Poder Naval esta semana, um oficial que serviu na Capitania dos Portos de Recife no fim da década de 1970 lembrou-se de uma história famosa na MB: a da chegada à capital pernambucana de um destroyer Classe Spruance, da Marinha dos Estados Unidos.

O navio aparecera na costa nordestina durante a fase de preparação para uma Operação Unitas.

Com os seus 172 m de comprimento de casco, e 8,8 m de calado, o navio, de 8.000 toneladas, tinha o tamanho de um cruzador da 2ª Guerra Mundial. Era tão grande que o porto de Recife mostrou-se incapaz de recebê-lo. Restou ao navio fundear ao largo.

No dia em que o comandante do Spruance apareceu sorridente na Capitania recifense, um modesto oficial brasileiro (ex-comandante de corveta da classe Imperial Marinheiro), perguntou-lhe como um navio tão imponente recebera apenas a classificação de destroyer.

O militar visitante abriu um sorriso e explicou: “é que o dinheiro que a Marinha americana tinha, estava reservado à construção de destróieres. Então nós construímos o navio que julgávamos necessário e batizamos de destróier…”

MEKO A-400 com sistema de srmas proposto para a Austrália
MEKO A-400 com sistema de srmas proposto à Austrália
Navios de guerra entregues pela ThyssenKrupp Marine Systems desde 1960
Navios de guerra entregues pela ThyssenKrupp Marine Systems desde 1960

Nota do Editor: Os grifos em negrito no texto são de responsabilidade do articulista.

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Nelson

12 MEKO A100/200 e 6 Meko A400, teremos uma marinha de primeiro escalão.

Almeida

Sonhar não custa nada, não é mesmo?

Joao Moita Jr
Leandro Costa

Beat me to it! 😛

Joao Moita Jr

Hehe!!! Finally!!! ?

Carlos Campos

não acredito em nada hj é primeiro de abril.

Flávio Henrique

Já se saia que ele vinha desde novembro de 2018 inclusive foi noticiado aqui:

https://www.naval.com.br/blog/2018/11/29/marinha-do-brasil-devera-receber-o-navio-patrulha-hms-clyde-em-2019/

Paulo costa

Joao 1 de abril mas valeu a tentativa kkkk

Foragido da KGB

Se fosse negocio de governo a governo, eu até acreditava. Mas, ele pertence a BAE então não vem mesmo. Acho mais fácil a Marinha fazer um RFI no mercado para novos patrulha.

paulop

Ai divide esta força em dois esquadrões de escoltas (cada qual com 6 Meko A/100-200 e 3 Meko A 400), um no sudeste e um no Nordeste e teremos cobertura total do Atlântico Sul.

Enes

A estrutura de apoio logístico fica no RJ, seria muito complicado financeiramente criar estrutura no Nordeste.

Jadson Cabral

Complicado financeiramente para quem operaria 18 escoltas novos???
Não faz o mínimo sentido concertar TODOS os meios navais em um único estado.

Patta

Na verdade tem sim uma estrutura no nordeste. Uma doca seca no porto de Aratu em Salvador.

Vicente Roberto De Luca

Sr. Jornalista Roberto Lopes: Permita-me pontuar acerca de diversos aspectos inoportunos de vossa matéria, no meu respeitável entendimento. Primeiro- Correlacionar supostas preferências pelas MEKO, por parte dos Almirantes Carolli e Ilques, em razão de meros encontros casuais ao longo da careira, é fazer pouco caso da inteligência desses Oficiais. Com certeza, caso sejam verdadeira as citadas preferências, elas decorrem de aspectos muito mais profissionais do que simples circunstâncias. Segundo- Há uma séria contradição no seu texto, no que tange à oferta de off-sets. V. Sa. anuncia a remotorização dos Sb Classe Tupi, para, no parágrafo seguinte, enunciar ” O conjunto… Read more »

Ruy Capetti

De Luca, parabéns pelo texto. Tirou-me as palavras da boca. Principalmente pela descortesia com o ex_CM, inclusive citando detalhes da sua vida particular que não são do interesse desse público.

Nelson

12 MEKO e passa a régua.

filipe

Então serão 4 MEKO A-100 (3455T) + 4 MEKO A-400 (7200T)? A MB vai ter uma força de respeito, para mim 4 MEKO A-100 + 2 MEKO A-400 já esta de bom tamanho para a gente.

Willber Rodrigues

E, se Deus quiser:
1 Wave Ruller + 4 Tupis/1 Tikuna recém modernizados + 4 Riachuos + 1 sub nuclear.
Amém?

Lemes

Aí você deixa o Wave+4 tupis + 1 Tikuna + as 4 Riachuelos encostadas no cais, e assim talvez consiga fazer navegar essa jabuticaba nuclear. Talvez.

Marcelo

Tudo isso mais 2 FMV suecos novos. Aí sim. Amém.

Caique

Sem sombra de duvidas uma excelente escolha, esse negocio de ficar falado sobre encomendas adicionais e variantes superiores(A-400) me deixa muito ansioso, a MB sempre foi minha força favorita, desde que eu comecei nesse mundo de espectador militar eu sempre sonhei que a MB recebesse equipamento no estado da arte. Eu fico muito feliz por essa escolha e eu espero ansiosamente pela primeira visita dela aqui em Salvador, vai ser muito bom ver de perto. Isso me lembra a vez que eu vi aqueles navios da marinha alemã aqui em Salvador, momento único.

Carlos Campos

pois pra mim a FAB é a melhor, a mais pé no chão, mas pragmática, talvez pq entrei nesse mundo na Era Saito

Yluss

Quero parebenizar o Roberto Lopes e o PN pela excelente reportagem. Muito mais do que ficarmos acompanhando as notícias, nós civis entusiastas, gostamos muito de entender ocmo nossas FAs pensam e como articulam as suas capacidades de combate. Essa conversa com o pessoal da MB sobre o processo nos dá muita informação sobre o futuro, e de um certo modo, é um alento!

Morri de rir da narrativa sobre a explicação do comandante americano sobre o porque da nomenclatura… e tem jeitinho pra tudo em todo lugar do mundo! 😀

Saudações o/

filipe

Mas essas F-125 foram devolvidas pela Marinha da Alemanha á TKMS por problemas de desempenho ou tonelagem (7200T), acho que seria melhor a MB sonhar mesmo as Type-26, campeã de vendas 32 unidades (9 Austrália + 15 Canada + 8 Reino Unido), motor Rolls Royce MT30 – CODLOG, 8000 T, 149.9 metros de cumprimento e 20.8 metros de largura… o sonho da MB.

FighterBR

A F-125 envergava para o lado. A MEKO A200 sul africana tbm teve problemas.

Junior

Pelo visto o senhor ainda não aceitou a derrota daquele frankenstein oferecido pela proposta italiana que cruzava o desenho da Tamandaré feito pelo CPN com o projeto ultrapassado das Abu Dhabi não é verdade? As mekos 200 estão navegando até hoje tanto no Atlântico sul como no oceano Indico e a marinha sul africana está muito satisfeita com elas

Hélio

O problema da F-125 foi a má gestão no projeto fabril, o governo alemão obrigou a TKMS a contratar várias pequenas empresas, para gerar mais empregos, o que prejudica o controle de qualidade e a gestão de projeto.

Mercenário

Perfeito, Filipe.

Sonhar com um projeto problemático, que sequer foi recebido pela Marinha alemã, demonstra um equívoco.

A Meko A-400, no programa australiano, sequer foi para a shortlist.

Carlos Campos

também lembro disso, se for para partir para um “navio bichado” aí entraria na disputa a Navantia.

kornet

Será que o pulo do gato é Meko 400? Se for a MB vai ser muito bem servida. Uma pergunta pros mais entendidos esses mastros da nossa vão ser esses meio simples ou serão parecidos com os dados 200?

Lucas Senna

O pacote final parece que será anunciado na LAAD, com a assinatura do contrato.

Renan

Amigo o pulo do gato foi segundo a matéria as promessas de modernização dos submarinos e ajuda nas fragatas antigas. Isso é tudo o que a marinha precisava

Gabriel Oliveira Batista

Prefiro-me manter com pés no chão,conheço essa história…
O final dela é bem melancólico,por hora estou satisfeito se as 4 Meko A-100 forem entregues.

Roberto Bozzo

Desculpem, mas esta Meko A-400 é muito….as F124 atenderiam melhor a MB…num mesmo casco pode -se ter uma fragata dedicada a ASW e a AAW, basta mudar a configuração de cada versão.

Eu acharia maravilhoso uma versão desta A-400 dedicada a AAW, com vários 64 vls, canhão Leonardo de 127 mm, radar Thales seafire 500 ou Seja Girafe AMB..mas nossa realidade é outra. Infelizmente.

Carlos Campos

eu tenho medo é de sair igual as fragatas da Marinha Alemã, acho que temos que olhar para os lados, ainda tem as FREMM, Zeven Provinvien/SIGMA/OMEGA da Damen, TYPE26 da BAE e NAVANTIA e suas fragatas. ale que o Japão e Coréia do Sul podem ter navios interessantes até lá

Theo Gatos

Tirando o porte ligeiramente maior, qual a principal diferença da A100 para a A200 então? Aumentamos o tamanho da A100, mas o que faltaria para a A200 em termos de armamentos e sensores?
.
Sds.

Flávio Henrique

O sistema de propulsão é bem diferente sendo que também é um sistema mais silencioso o que garante certa vantagem em ASW.. é um dos candatos para as Type 31e…

https://www.savetheroyalnavy.org/in-focus-the-meko-a-200-type-31e-frigate-candidate/

Cristiano

Outra diferença é que a A100 brasileira chegou a tonelagem máxima do projeto e a A200 pode ser estendida até 5000 toneladas.

Roberto Bozzo

Prezado Cristiano, poderia informar a fonte desta informação ??? Estive procurando na internet mas não ainda não achei nada…… Agradeço.

MARCOV

O Flávio Henrique já respondeu, mas é bom acrescentar que a MEKO A200 alcança 30 nós de velocidade máxima e tem uma autonomia, em velocidade de 16 nós, de 7.200 milhas náuticas. A propulsão CODAG WARP é um grande diferencial para levar as suas 3.700 toneladas para os 30 nós, mas é óbvio que é um navio mais sofisticado e mais caro de se manter. Os armamentos, aeronaves, sensores e contra-medidas como descritos no próprio site da TKMS: Weapons 127 or 76 mm Main Gun 1 30 – 40 mm Secondary Guns 2 12.7 – 20 mm Cannons 2 Surface… Read more »

Theo Gatos

Obrigado pelas respostas caros!! =)
.
Sds

Marcos

4 mísseis é muito pouco, ridículo.

É melhor colocar um lançador 4×2 e mesclar Mansup com Exocet Block III

Victor Filipe

A nossa corveta tem VLS são pelo menos 12 Silos. dizem que cada silo pode abrigar 4 misseis

Vicente Jr.

Pessoal, porque escolheram esse sonar da Altas?
Nós temos o Kingklip da Thales nacionalizado, a princípio com a mesma característica e desempenho do da Atlas…

Não é o caso de privilegiar a indústria nacional?

Um caso semelhante à esse é o dos tubos lança torpedos… temos empresa brasileira fornecendo esse material…

Roberto Bozzo

Isto já foi explicado pelo Almirante Monteiro em outra postagem….o projeto Meko A-100 foi aprovado com os equipamentos originais e que deverão ser garantidos pela TKMS…nas negociações que começarão a MB pode selecionar outros fornecedores, como a Ominysis e o kingklip, substituindo o original mas, provavelmente, pagando a integração do mesmo.

FighterBR

Sem falar dos despistadores de chaff nacional

Diego

Adaptação nunca funciona direito …
É sempre melhor comprar o pacote.
É o mesmo que vc ter um carro VW e querer adaptar uma peça da Renault…
Furada, a marinha fez bem em comprar o pacote.

Daniel

Já fizeram isso nos gols quadrados eram vw no emblema mais tudo nele é Renault inclusive o famoso motor AP

Thallys

Tá confundindo tudo… De origem Renault apenas o motor CHT que tem origem no ventoux que após a compra da Willys pela Ford acabou nas mãos da Ford e posteriormente na vw com a Autolatina

Hélio

Se for assim pode jogar o navio todo fora, afinal, ele é uma adaptação, além que, jogue fora todo o padrão OTAN e o conceito plug-in-play.

Flávio Henrique

“[..] Atlas Elektronik, da cidade de Bremen – sistemas que seriam instalados nas três fragatas Classe Niterói que serão revitalizadas, com o objetivo de aguentar a faina durante os anos de 2020.”

FighterBR

Engraçado a Sigma sendo um navio com menor tonelagem rivalizar com o projeto da TKMS e chamar a Gowind 2500 de “relativamente pequena”. Sendo que a Gowind é mais pesada que a Sigma.

Almeida

Engraçado não, tendencioso mesmo. A proposta do Naval Group era pra uma fragata leve de 3200t.

Filipe

Seria uma Mini-FREMM ?

Flávio Henrique

Essa MEKO A-100 tá mais pra “MEKO A-150” já que parece ser um Híbrido da A-100 com A-200… Creio que a Gowind seja pequena na capacidade de crescimento (line-up?). Fora que o line-up da Sigma está “livre” entre 2660t e 5000t, não há combatentes dentro desse intervalo. O cresimento da A-100 pode indicar que a A-200 vá também crescer e/ou se especializar em um tipo de vetor e considerando o ti´pode propulsão talvez ASuW/ASW….

Esteves

Boa análise do Roberto Lopes. Ótima postagem do Poder Naval.

Estamos entalados com os ovos franceses. Ok
O único projeto que rivalizou com os alemães foi o da Damen/Saab. Ok
Não diz nada sobre a Ficantieri. A MB não acreditava no próprio projeto?

Entendo a visão marinheira sobre a construção naval e a indústria pesada alemã. Até o Esteves que nada entende escolheria quem é capaz de construir uma F125. Navio parrudo.

Boa sorte, marinheiros.

ps. salvamos os IKL

Francisco Braz

O que não gostei do desenho da MEKO-400… A localização do lançador VLS. Muito perto do passadiço. Em um acidente recente com a F-125, um SM-2 teve problemas no lançamento e ficou preso no lançador, causando incêndio e explosão. Nenhum outro míssil foi afetado pelo incidente, mas o passadiço foi incendiado pela combustão do propelente do míssil próximo a ele. Para quem não sabe, passadiço é a sala de comando do navio, sua direção e posto do oficial comandante. Uma outra coisa que ainda me deixa cético com esta escolha. A MB pode fazer a seleção e apontar um projeto… Read more »

Fábio Figueiredo

Parabéns Sr. Roberto Lopes pela matéria e pelo site Poder Naval na divulgação.

Que venham mais boas notícias e novidades!

Paulo Costa

vou dar meu palpite:

A Marinha do Brasil em 2025 vai encomendar mais 02 corvetas Meko100 e depois em 2030 vai comprar direto 06 fragatas F125 sem licitação e assim teríamos no futuro 2 escoltas e ja estaria ótimo assim para o cenário sul americano,

Mas fica a pergunta :

O que vai acontecer com a CV-34 Barroso ? não foi dito que ela seria modernizada no padrão das tamandarés com o offsets desse programa ?

Alessandro Vargas

Também senti falta da Cv Barroso nos off sets listados no artigo…
Uma pena, se recebesse alguns dos sensores previstos na CCT seria mais uma belonave com efeito multiplicador, em que pese com armamento aquém das CCT. Um casco relativamente jovem que deve singrar por muitas décadas ao lado das CCT.
Força V34!!!

Roberto Bozzo

Prezado Alessandro, a modernização da Barroso não foi explicitamente descrita, mas esta lá…

“os offsets beneficiam os submarinos da Classe Tupi e o Tikuna, dentre outros”.

Este “dentre outros” esta incluindo a Barroso…lembro que houve uma reportagem aqui no PN que um dos requisitos de off-set seria a modernização da corveta Barroso com o máximo de comunalidade possível com as Tamandarés.

Paulo costa

A modernização do Tikuna não viria do offsets dos submarinos Scorpenes ?

Luís Henrique

Srs. Esqueçam CCT. Com a escolha da Meko A100 os navios serão denominados pela MB como FCT FRAGATA Classe Tamandaré.
E a designação não será V-xx será F-xxx

Gonçalo Jr.

Interessante isso. Tambem acho possível. É resumo do ultimo paragrafo do texto sobre a declaração do comandante do “Destroyer” Classe Spruance.

O militar visitante abriu um sorriso e explicou: “é que o dinheiro que a Marinha americana tinha, estava reservado à construção de destróieres. Então nós construímos o navio que julgávamos necessário e batizamos de destróier…”

MF1

Meu palpite são 8 Tamandaré, modernização da Barroso, e 5 A400 de +7000 toneladas ou até um projeto modificado em parceria com os alemães, como de fato será a Tamandaré. Totalizando 14 escoltas, número aliás que tínhamos anos atrás. Neste meio tempo ainda vamos precisar de navios usados, Type 23 é uma aposta.

Cristiano de Aquino Campos

Só se a econômia sair do buraco e começar a subir a montanha. Mais facil serem 12 meko A-100 e só.

Willber Rodrigues

Mais facil serem 12 meko A-100 e só´´

Na atual situação, não seria nem um pouco ruim.

Cinturão de Orion

“Esta” é justamente a minha percepção: 12 CCT.

Cristiano de Aquino Campos

Se a marinha comprar as meko A-400 sem licitação vai ter que explicar na justiça o motivo. Compra sem licitação só e permitida em caso de extrema necessidade(uma guerra) ou se não tiver nenhum outro fornecedor de embarcação similar.

Danilo Henrique

A lei nº8666/93 (lei das licitações) em seu art.24, inciso XX autoriza

Beserra(FN)

Errado amigo, existe a dispensa de licitação.

Vagner

Dispensa de licitação, só autorizado em valores pequenos, e não é pecado da meko A 400.

Vagner

Caso*

Paulo costa

Pensando bem depois de ler tantos comentários, vou rever meu palpite, e apostar em somente 04 meko 200 tamandaré e depois a MB compra 05 fragatas Melo 400 direto

Gilbert

Fantástica essa reportagem, resumindo o resumo, rsrs.
4 MEKO-100 BR garantidas.
Reais possibilidades de encomendas de +2 com opção para outras 2. talvez chegue a um total de 12.
Muita vontade de no futuro não muito distante de adquirir uma quantidade ainda não definida de de MEKO-400

Gostaríamos de uma reportagem que detalhe bem os sensores tipos e quantidades e armamento também , principalmente a quantia de células de de mísseis Sea-Ceptor.

Parabéns a nossa MB e todos que contribuíram para que essa encomenda se concretizasse.

Beserra(FN)

Amigo Gilbert, a MB ainda vai sentar com a TKMS e a Embraer para decidirem o que vão integrar ao navio. O pacote de armas e hardware do navio pode ser ligeiramente diferente da proposta, jamais inferior. Podem ser ligeiramente superiores.

Fábio Figueiredo

Parabéns Sr. Roberto Lopes e pelo site Poder Naval pela publicação dessa matéria.

Que venha os cronogramas da construção, validação, entrega das Corvetas e a data operacional pela Marinha do Brasil.

Top Gan Sea

De fato foi uma decisão difícil entre escolher a SAAB ou a TKMS. São dois grandes projetos. Mas detalhes extrategicos é que fizeram a diferença. Lamentavelmente o AMRJ ficou de fora mas a atualização dos Subs Tupis/ Tikuna é uma necessidade vital para os tripulantes bem como para a frota. Quanto a MEKO 400 para a MB embora, a longuíssimo praso acho precoce e uma mera especulação. Lembrando que a MEKO 400 possui 80% de comunalidade do seu projeto aproveitado da F125 e que essa até hoje não navega sendo devolvida a TKMS devido a vários defeitos estruturais e de… Read more »

Esteves

“foi, antes de tudo, um alento para o setor de navios de superfície desse grupo industrial – que, segundo algumas versões, poderá ser repassado a uma outra indústria naval da Alemanha.”

Bafo. Minha figurinha vale 10 das tuas.

Se os alemães tivessem participado com o nome de German Naval Yards, teriam vencido?

Alessandro

Já pensaram, além dessas Meko A-100/200, ainda podem vir no futuro próximo Meko A-400, não me acordem que eu quero sonhar, é bom demais para ser vdd rsrs…

Robsonmkt

Esta matéria é importante para mostrar como outros fatores além das qualidades do navio em si podem ser a diferença entre o sucesso é o fracasso de uma proposta. No caso das Tamandarés, o offset oferecido para os submarinos foi fundamental e em nenhum momento ele foi comentado ao longo desta concorrência. Parabéns aos alemães que souberam transformar em vantagem uma necessidade da MB para qual eles tem total expertise, visto serem os fabricantes dos submarinos.
Parabéns também ã MB por conseguirem transformar uma concorrência de corvetas em fragatas para recompor minimamente a capacidade de nossa esquadra.

Cinturão de Orion

” …de forma que ele chegasse até umas 3.200 toneladas (ou até um pouco mais), e, dessa forma, ganhasse musculatura para cumprir travessias oceânicas no tempestuoso Atlântico Sul – tudo isso, claro, levando uma pletora de mísseis e bocas de fogo que lhe garantissem a polivalência.”

BINGO.

Tomcat Véio

No mapa no fim da matéria está faltando a marinha da Argélia que tem 3 Meko A200.

A Meko A400 não seria areia demais pro nosso caminhão, não ?

Valter Sales

Não. Já que estão ventilando a possibilidade de Type 26

bjj

Sinceramente, acho difícil imaginar uma Meko-400 na MB. Cada uma destas deve custar de duas a três vezes uma Meko A100, sem falar nos custos de operação. Com a introdução das fragatas Tamandaré, ainda teremos pelo menos seis navios de escolta para substituir até o início de 2030. Teremos também de concluir o Prosub, encomendar novas unidades, adquirir alguns caça-minas, patrulhas, etc… Ainda acho que mais natural seria partir para uma Meko A200. Em que pese a diferença de tonelagem ser pequena em relação à versão da Meko A100 que vamos adquirir, certa vez li em um documento que a… Read more »

Juarez

Perfeita sua colocação, até porque quem aos trancos e barrancos mal conseguiu manter navio na faixa 3500/400 tons durante estes anos, dificilmente conseguiria manter e operar monstros de 8.000 tons recheadas de sensores e armas de alto grau de complexidade.

Carlos Alberto Soares

As FCT chegarão para ficar e creio que chegaremos a 12 naus.

A 100BR ou A200 como mencionado pelo Bjj.

Repotencializar os Tupi, Tijuana e 209 é muito importante.

Terminar os 4 Sub Scorpene.

Terminar todas Macaé.

Encomendar + 3 ou 4 classe Amazonas.

Caça Minas.

Naus abastecedora.

Naus Fluviais.

Etc etc etc…..

Paremos com devaneios com NPa, LHD, F de 7/8 mil Ton…. F 35….

Uma MB moderna e enxuta, é por aí…..

Material Arquivo

Se vir navio de 6 mil toneladas sem dúvidas será as FREMM, por diversos motivos a FREMM será a escolha. No entanto, não acredito em navios de 6 mil toneladas no Brasil, será até 2030 essas 4 corvetas e acabou, mais mais um lote no final.

MF1

A economia estando melhor nos próximos anos, acho que se garante pelo menos 8 Tamandaré. Os empregos gerados aqui são um atrativo, por isso bem possível, politicamente é atraente.

MF1

Para substituir todos navios, no mínimo 12 Tamandaré. Para voltar a ter a frota que já teve, seriam necessários 14-18 escoltas novas.

Almeida

O articulista parece estar puxando uma sardinha para seus contatos e amigos na MB nesta matéria. Várias informações estão equivocadas, para não dizer enganosas! “Os offsets beneficiam os submarinos da Classe Tupi e o Tikuna, dentre outros.” Desde quando offset é comprar equipamento de fora pra gente??! Isso é um novo contrato de bandeja pra eles, isso sim! Offset seriam os alemães compensarem a gente comprando algo produzido no Brasil em troca desse contrato e não a gente comprar mais coisas deles! “O navio francês, baseado na corveta Gowind 2500 (adquirida pela Marinha do Egito), foi considerado um bom candidato,… Read more »

Almeida

Doze pessoas (e contando) trocariam seu pau-brasil por miçangas kkk… Offset de índio com português!

Felipe Morais

Offset não necessariamente significa que eles devem comprar algo da gente. Significa compensações, contrapartidas, as quais podem ser dar de várias formas. Como, por exemplo, fazendo as manutenções dos tupis e tikunas. Ou atualizando a Barroso para um padrão próximo das Tamandarés.

Felipe Morais

Tupis e Tikuna*

Millenium

Gente, e a Barroso, vai ficar chupando o dedo? Achei que iria ganhar presentinho (off set) também.

Almeida

Isso não seria offset, seria um contrato extra. Offset é compensação comercial. A gente compra algo deles, eles compram algo da gente.

ALEX TIAGO

Quem sabe alguns kc390 seria muito bom

Millenium

É verdade. É que a gente acaba se entusiasmado, e aí já viu…

Felipe Morais

Errado, não é exatamente isso que significa offset.

Edson Parro
Andrigo

Ou seja, as nossas estarão mais pra MEKO A170, mais perto das fragatas A200 do que da corveta A100.

Almeida

Ou seja, as nossas serão navios completamente novos, de “papel”, que nunca viram mar. Vai ser difícil cumprir o prazo da MB com esse projeto.

Luís Henrique

E uma Gowind com 3.200 toneladas viu mar aonde?
E a corveta Tamandaré do CPN proposta pelos italianos viu mar aonde?
Pela sua lógica Somente a Sigma, sua favorita, poderia vencer, já que já viu mar….
Se 3 dos 4 finalistas ofereceram navios Modificados que nunca viram mar, os 3 erraram e a MB ainda selecionou errando mais ainda ou o senhor é o único errado nessa baboseira de ‘viu mar’ ?
Fico com a segunda opção.

Felipe Morais

Perfeito Luís. O Almeida, embora tenha sobrenome igual ao meu, estava merecendo uma enquadrada. Mas sempre haverão as viúvas dos perdedores dos certames das FA’s, como as rafaletes, hornetes e sukoyletes, no caso Gripen. Agora temos os sigmétes e os Gowindétes. Novos tempos na trilogia.

Andrigo

Segundo a sua lógica, se as nossas futuras A100 são “de papel” pq são um híbrido da A100 original e da A200, 2 navios testados e comprovados por diversas marinhas, as FCN também eram de papel lá nos anos 70, pois o projeto Vosper Mk 10 era uma novidade, derivado das Type 21 também testadas e comprovadas.

Nico 88

Pé no chão. Coloca no mar as 4 corvetas e depois a gente pensa em MEKO A-400.

Luís Henrique

Correcao: 4 Fragatas.

ALEXANDRE

10 corvetas + 4 fragatas ate 2030 ja seria otimo mas nunca sera realizado esse sonho…bora fazer vaquinha galera ? Rsrs

Almeida

Tô fazendo a vaquinha agora! Se chama declaração de imposto de renda! Kkk

Edson Parro

Penso que não é “vaquinha” não.
Parece-me participação real, imediata e adiantada!

Luís Henrique

A MB só terá 1 única Corveta até 2030, a Barroso.
As 4 Meko A100 serão classificadas como Fragatas.
FCT Fragata Classe Tamandaré.

E a Meko A400 é classificada melhor como um Destroyer.

Portanto o sonho pode ser 10 Fragatas e 4 Destroyers.

Marujo

Fico satisfeito com mais quatro Meko-100 No meio da próxima década. Parece que acenar com Meko-400 em espaço tão curto de tempo pode atestar que a viajacao continua. O processo recém encerrado mostra que a MB Não é assim.

MF1

Entendi que a MB bem possivelmente antes de 2025 já poderá garantir um segundo lote de 4 Tamandaré (Meko A100BR anabolizada). Que os alemães vão nos ajudar a deixar em operação os 5 submarinos U209 que temos durante a próxima década. E por fim que as fragatas pesadas futuras da MB poderão ser a Meko A400. Então fica a torcida para o segundo lote de Gripen E/F até 2022 e o segundo lote da Tamandaré até 2025. Já sabemos que metade das Niterói será desativada, e a outra metade revitalizada para aguentarem o tranco. As 4 Tamandaré vão demorar, 2024-2028.… Read more »

MF1

E a Barroso? Será modernizada?

Filipe

Na prática já se encontrou o vencedor do PROSUPER (5 Fragatas + 5 Navios Oceanicos + 1 Navio Logistico) será que a TKMS atenderá a essa necessidade, no caso ( 5 MEKO-A400 + 5 K-135 Oceanicos + 1 LSS classe Berlin ou o MHD-50 o LHD de 22000t da TKMS), vamos ver, se fossemos de DAMEN teriamos 5 OMEGAS + 5 Mini-Sigmas + 1 LHD Holandês, são as várias combinações possíveis.

MF1

Se a MB padronizar a esquadra com a Tamandaré, com certeza serão 12 navios. Devido ao risco de não haver recursos no futuro para manter 3 programas caros ao mesmo tempo ( corvetas, subs, fragatas pesadas) já se buscou com a Tamandaré um meio termo, podem chamar de corvetas mas de fato é uma fragata leve. 12 Tamandaré, 7 Scorpene ( 4 convencional, 3 nucleares) , já seria bem razoável regionalmente. Se conseguirem 4 fragatas pesadas
ótimo, mas não será fácil $$$

Bavarian Lion

Foram aproximadamente 2 bilhões de euros por 4 corvetas/fragatas leves de primeira linha versus 8 bilhões de euros por submarinos absolutamente contestáveis.

Depois dizem que sou chato. Mas estou abismado por não ter dado a gowind (que é uma porcaria). Agora é aguardar.

Almeida

A Gowind de 3200t era o melhor navio do certame. A mais moderna, mais furtiva, com melhores sensores, mas provavelmente a mais cara. Venceu a melhor oferta e não o melhor navio.

Daonde você tirou que as Gowind são uma porcaria?

Mercenário

Almeida,

Aonde obteve a informação sobre os sensores que foram indicados na proposta do Naval Group?

Ou é uma suposição de acordo com os sensores da corveta operada pelo Egito?

Junior

Com a Odebrecht como parceira e o estaleiro Enseada indicado como lugar que ia ser construído as tamandarés, a chance da naval group ganhar eram quase nulas

Bavarian Lion

Os problemas que as Gowind enfrentam são de conhecimento geral, assim como sua irmã menor, a L’adroit. Corrosão prematura do casco, desempenho inferior a premissa e manutenção cara e lenta por parte do naval group. Elas quando vendidas, fazem parte de outro acordo vantajoso em âmbito geral (no Egito, a partida total foi de 2 FREMM que a frança não podia manter apesar de serem ótimos barcos, dois porta-helicopterios Mistral que iam pra Rússia e os Rafales) negociados diretamente entre os governos. A MEKO 100 inicial era inferior nas especificações técnicas de supertrunfo, porem, desta MEKO A-100, que é praticamente… Read more »

Vovozao

01/04/19 – segunda-feira, bdia, uma jogada de mestre ( famoso check-mate) nos outros concorrentes, foi aonde a MB está muito carentes no momento, oferecendo um off-set de um produto construído por eles, não há quem poderia supera-los. Só continuo com.uma pergunta: está escrito: ATE 4 CORVETAS…. Quer dizer que podem ser.menos, ou pode ser cancelado a qualquer momento.

Beserra(FN)

Apenas força de expressão meu caro, qualquer coisa diferente do contrato é meta especulação, para não dizer, oportunismo do articulista para tenta gerar assunto.

Vovozao

Obrigado, fico mais tranquilo

Wilson Junior

Só acho estranho dizerem que “navio de guerra ou é Italiano ou é Alemão” se, na marinha Brasileira, quem carrega o piano a mais de 30 anos é um projeto Inglês.

Almeida

Fora as Type 22 batch I!

Mercenário

O projeto britânico não estava na shortlist. Na minha opinião, fundamentalmente pelo estaleiro nacional indicado como parceiro, que representava risco.

Mauricio R.

Os britânicos agora estão mais ocupados que os espanhóis e somente atrás dos chineses, tem 15 navios no Canadá e 8 na Austrália pra construir.
Fora os deles próprios.

Haroldo A Fiocco

O Hoje no mundo Militar, falou sobre um. Navio Alemão “Que Não Funciona” Espero que não seja da TysenKrupp.
Quantas? Vamos lá.
1 patrulhando a costa do RGS, SC e PR
1 patrulhando a costa de SP, RJ e ES
1 patrulhando a BA
1 de SE ao RGN
1 do RGN ao MA
1 do MA ao PA
1 do PA ao AP
1 de escolta ao A140
1 de escolta ao NDM Bahia
1 em missões a serviço da ONU no Atlântico e Mediterrâneo
1 em missões da ONU no Indico (metendo chumbo em pirata.

Dalton

É preciso incluir os que estarão em manutenção…seja de curta, média ou longa duração, não há como escapar. . Para se ter um navio “sempre” no mar é necessário um sistema de rodízio… nas missões ao Líbano por exemplo, no início 3 navios davam conta, inclusive por conta do trânsito, um retornando e outro que recém chegou, mas, com o tempo foi necessário incluir um quarto navio, a corveta Barroso e quanto mais se usa, mais manutenção eventualmente será necessária. . Há uma “máxima” que diz que para manter um navio no mar outros dois são necessários, um em manutenção… Read more »

Renan

Concordo
Para atender o Haroldo seria necessário 44 corvetas Tamandaré
Caracas por isso a necessidade de se investir em patrulhas oceânicas
Ficaria feliz se tiver alguma previsão de 24 patrulhas de 1800 toneladas
Assim seria necessário mais 20 escoltas (12 corvetas 8 fragatas.)
O sonho

Almeida

A problemática F125 é da TKMS sim. Foi rejeitada pelo cliente (a marinha alemã) e o estaleiro está proibido de participar de novos projetos enquanto não resolver essa questão.

Certamente é o maior ponto negativo na oferta vencedora, tanto Sigma quanto Gowind já estão navegando em outras marinhas mas essa MEKO A100 anabolizada nunca viu mar e a TKMS está com sérios problemas para entregar navios de qualidade.

Beserra(FN)

A Gowind nesta tonelagem jamais empurrou água. Não compreendo sua insistência?

Felipe Morais

A Gowind também seria anabolizada e, nesse caso, tbm nunca viu água. Já a Sigma sofre justamente da falta de anabolizante.

Agora você querer choramingar com um único argumento e comparando coisas diferentes não dá. Se for comparar a Gowind original com as Mekos originais (100 e 200), te garanto que a Melo já empurrou mais água.

Enfim, pare com esse chororô ridículo. Parece criança. A concorrência foi decidida. Se tudo seguir o caminho natural, os alemães assinarão o contrato.

Juarez

Ele não foi criança, ele foi profissional, apontou um fato:
Este navio com este deslocamento, assim como a Gowind com 3200 tons deveriam ter sido excluídos do certamente por um critério estabelecido pela própria MB:
Qualquer Napip proposto deveria estar plenamente operacional .
Felipe Morais tu viu ou ouviu alguma Meko 100 por ai flutuando, navegando e operando com. 3455 tons???
Felipe Morais, tu viu alguma Gowind com 4
3200 tons nas mesmas condições operacionais?
Quando tu encontrar, nos mostre, por favor.

FERNANDO

4 fragatas leve são muito pouco, levando em consideração que vão ser construidas por volta de 2022 a 2028, até lá, não vai sobrar muito da MB. Mas, fico feliz em saber que eles estão mirando as MEKO 400.
Realmente, material de defesa o preço é salgado, e põe salgado nisso.

DOUGLAS TARGINO

Na minha opinião, deveriam ficar nessas quatro unidades, quando receber a primeira unidade, comprar mais um lote de 4 navios um pouco mais equipado, porém de mesma tonelagem e quando tiver recebendo a 7 unidade, fazer um pedido de 4 unidades de 7 mil toneladas.

Kemen

Me perdoem pela sinceridade, mas declarações do tipo da de Alfredo Karam, mais parecem besteiras soltadas ao vento (FEBEAPA – Festival de Besteiras que Assolam o País), afirmar que navio de guerra para ele é alemão ou italiano é desconhecer belonaves, por acaso os navios de guerra norte americanos, franceses, ingleses ou outros são ruins? Que o digam as guerras e batalhas navais que já ocorreram por esse mundo afora! O que faz um navio de guerra bom, duravel e temivel, infelizmente é o dinheiro que se paga por ele num bom estaleiro/armador, pelo projeto do casco, pelas suas armas… Read more »

Dalton

Talvez Kemen, seja uma caso de interpretação…os “americanos” por exemplo não tinham nada à oferecer já que a espinha dorsal da US Navy é formada por
combatentes de superfície exageradamente grandes e complexos para à
marinha brasileira e os britânicos também estão atrás de navios maiores, então, dentro da realidade da marinha brasileira na opinião do Almirante Alfredo Karam, que não imaginava que já estivesse com 94 anos, tenha assim se referido e não que navios americanos, etc, não sejam “bons”.

Kemen

Dalton, assim espero que seja, em respeito ao que ele foi e a sua idade, certamente suas idéias são de outra época.

Beserra(FN)

Amigo Kemen, o Almirante utilizou de força de expressão. Como diríamos:

“Ferrari tem que ser vermelha!”

Não significa que a cor aumente a cavalaria de seu motor ou que Ferrari de outras cores sejam tecnicamente inferiores.

Flávio Henrique

Creio que é só o “gosto” dele vai ver que ele é fã da beleza italiana e da engenharia Alemã…
Momento cultural:
A cor Rosso Corsa era a cor oficial para carros de equipes italianas na década de 1920 assim como o verde era para carros britânicos….

Edson Parro

Alm. Dalton serviu com o Alm. Karam?

Dalton

Edson…meu epíteto de “Almirante” é por conta do afeto de alguns amigos aqui que sabem que tenho uma coleção de miniaturas
de navios…então, de certa forma, estão certos, sou “Almirante” dos meus navios !
.
Quanto ao Almirante Karam, tendo eu já passado dos 50, lembro dele
e também do filho o ator Guilherme Karam, que infelizmente não está mais entre nós.
.
abraços !

Edson Parro

Ó! Agradeço a resposta. Parece que somos contemporâneos, então. Também já passei do 50 e também lembro de ambos, especialmente do ator Guilherme, de saudosa memória.
Forte abraço meu caro.

Bosco

Nossa! Como vocês são velhos. Eu tô na casa dos 30 ainda.

Joaquim Nilson

Em um artigo falando sobre um possível segundo “batch” de navios escolta para à marinha eu sugeri que seriam fragatas.
Com esse novo artigo expondo as circunstâncias porque foi escolhida a TKMS é bem provável que essas MEKO 400 sejam construidas para a MB em um futuro não tão distante.

Victor Filipe

Eu só espero sinceramente que a MB não perca a oportunidade de embolsar o HMS Wave Ruler…

Atlântico
Wave Ruler
4 Barroso (talvez +4)
4 Meko A-400
Isso apenas como meios de superfície

Eita sonho…

Dalton

Victor…
.
só a título de informação mesmo, sem querer ser preciosista…mas…o
“Wave Ruler” não utiliza o prefixo “HMS” já que pertence à chamada “Frota Auxiliar Real, da mesma forma que os navios tanque da US Navy por exemplo utilizam o prefixo “USNS” ao invés de “USS” por pertenceram ao “MSC”
Military Sealift Command.

Victor Filipe

Opa Dalton, sem problema nenhum. todo conhecimento adquirido é valido. obrigado.

Mercenário

Perfeito, Dalton.

RFA Wave Ruler.

Edson Parro

Mas este tipo de distinção não existe na Marinha do Brasil, pois não?

Dalton

Organizações como o “RFA” e “MSC” são mais interessantes para marinhas que operam globalmente e os navios são tripulados por civis
muitos dos quais ex militares.

Gallito

“A disputa pelo contrato das quatro corvetas Classe Tamandaré produziu, como se vê, a encomenda de uma flotilha de quatro fragatas leves polivalentes, de 3.544 toneladas.”

Alguém pode me informar afinal qual é a tonelagem da Meko-A100 proposta para a Marinha do Brasil, é 3.455 ou 3.544 ?

Junior

Eu acho que o Roberto trocou as bolas ai, a tonelagem anunciada pela MB é de 3.455 toneladas

Frederico

Se a MB escolheu a Meko foi por que esse projeto melhor atendeu as expectativas da Força; e por óbvio, a MB é a única e real competente para escolher as questões técnicas pertinentes. Nunca eu poderia rebater de forma técnica a escolha da MB, isso é inquestionável, mas, na forma política, essa eu posso argumentar. Entendo que em qualquer concorrência a escolha técnica deve prevalecer, todavia, acredito eu que devamos ter um parceiro confiável, e em minha opinião, os alemães, nesse momento, não são esses parceiros, vejamos. A conjuntura política mundial tem se “afunilado”, dividindo os grandes players em… Read more »

EdcarlosPrudente

Então as futuras escoltas serão compostas por corvetas (com porte de fragata) e fragatas (com porte de cruzador)?!

Saudações!

Luís Henrique

Eu acredito que já na LAAD, a MB irá anunciar a nova nomenclatura das Tamandaré.
FCT FRAGATA Classe Tamandaré.

Portanto teremos Fragatas com porte de Fragatas.
E a Meko A400 é um Destroyer.

art

Acho difícil MEKO A-400, os recursos para manter um navio desse porte são grandes, seria mais natural passar para a A-200 redesenhada com comunalidade com a A-100. Deslocamento entre 4000 e 5000 tons caberia no bolso….os sensores identicos a A-100, com mais VLS. Seria o natural

Cinturão de Orion

Boa.

Victor Filipe

Na próxima década os EUA estarão incorporando suas novas fragatas dentro do programa FFG(X) sabemos a qualidade de construção naval americana e a robustez de seus navios. Eu acho extremamente valido a MB dar uma avaliada no que podem vir a se tornar esses navios. penso que eles terão em media 7 mil toneladas de deslocamento e um dos requisitos da US Navy é que ele tenha no minimo 32 VLS Mark 41 Claro, isso se a US Navy estiver a fim de exportar. de qualquer forma vai ser um ótimo ponto para comparação entre capacidades (a navy quer que… Read more »

ghutoz

acho que os estaleiros do EUA não tem tempo para construir para exportar, é muita produção!

Flávio Henrique

O programa FFG(X) é a versão atualizada do PROSUPER tendo a FREMM, Type 26 e F-110 entre os candidatos…..

Gustavo

Ajudem um leigo aqui, a oferta da tamandaré pelo consorcio está mais para A100 ou para A200?
Se confirmar a informação de possíveis 8 tamandarés, estaríamos muito bem para nosso cenário…sem mencionar as A-400 que até 5 min atrás eu nem sabia que existiam e que são de certa qualidade.

Victor Filipe

Gustavo, está mais para A-200.

Enquanto a Meko A-100 tem aproximadamente 2 mil tons as Meko A-200 tem em media 3,5 mil tons

A nossa “Corveta” é muito mais capaz que as Meko A-100 padrão

Gustavo

Que bom, no final das contas parece ter sido a melhor escolha. Tomara que os planos de mais aquisições saiam do papel. Obrigado!

Juarez

Eu fico pasmo com este tipo de afirmação.
A nossa que por enquanto s existe no CAD “e muito mais capaz que as Meko 100 padrão”, sendo que estao plenamente operacionais.
Além de advinhos, temos agora futurologos..
A diretoria de material da MB está perdendo tempo analisando projetos,devia contratar estes verdadeiros gurus do futuro.

MARCOV

A TKMS se referia à sua proposta como MEKO A100LF (Light Frigate), ou seja, em termos de projeto é uma versão da A100.

Victor Filipe

uma versão que passou 4 anos na academia tomando suplemento kkkkkkkkk

ghutoz

eles não podem dizer que é uma a200, os outros compradores da a200 ficariam, digamos, nervosos rsrsrrs